Aron Roichman leva as lições do Jiu-Jitsu para transformar comunidades

0
Aron Roichman é faixa-preta de Sergio Bolão - Foto: Divulgação

O Jiu-Jitsu moldou não apenas a trajetória esportiva de Aron Roichman, mas também sua forma de enxergar o mundo e de se conectar com as pessoas. Para ele, os valores aprendidos no tatame são ferramentas poderosas para transformar realidades, e é exatamente isso que ele se dedica a fazer através de diversas ações comunitárias.

Aron Roichman é faixa-preta de Sergio Bolão – Foto: Divulgação

“O tatame é um microcosmo da vida. Tudo o que aprendemos ali pode e deve ser levado para fora, seja para a família, para o trabalho ou para a comunidade”, afirma Aron, que se define como “um eterno aprendiz”.

Entre os princípios que carrega consigo, a resiliência ocupa lugar central. O faixa-preta formado por Sérgio Bolão explica que, assim como nos treinos, com quedas, erros e ajustes constantes, as iniciativas sociais também exigem persistência. “A capacidade de se levantar após um revés é crucial, tanto em uma luta quanto em projetos comunitários”, destaca.

O respeito é outro valor que guia seu trabalho. No Jiu-Jitsu, respeitar o parceiro de treino, independentemente do nível, é regra básica. Ele leva isso para suas ações sociais. “A diversidade é uma riqueza. Quando respeitamos experiências diferentes, construímos ambientes mais colaborativos”, reforça.

A disciplina, tão presente na rotina de qualquer atleta, também aparece como pilar. Assim como o treino diário molda o lutador, o compromisso constante fortalece os projetos comunitários. “Disciplina mantém o foco e inspira outros a participarem. É assim que criamos responsabilidade coletiva”, diz.

E, claro, o trabalho em equipe, algo que Aron vê como essencial tanto no tatame quanto na vida. “No Jiu-Jitsu ninguém cresce sozinho. Nas ações comunitárias não é diferente: quando as pessoas se unem, superam desafios que seriam impossíveis individualmente”, explica.

Esses valores não ficam apenas no discurso. Aron coloca tudo em prática em ações que vêm impactando diversas pessoas ao longo de sua jornada. Ele participa ativamente da construção de casas populares, distribuição de alimentos, projetos sociais promovidos pela Igreja, seminários gratuitos de defesa pessoal para agentes federais americanos, além de atividades voluntárias em aulas para crianças com necessidades especiais.

Para Aron Roichman, o Jiu-Jitsu não é apenas um esporte: é uma filosofia de vida que pode fortalecer comunidades e inspirar pessoas. “Procuro ensinar essas lições onde quer que eu esteja, através de atitudes respeitosas e colaborativas”, concluiu.