
O ator Felipe Roque estará no tatame do MOVE Grappling, no próximo dia 30 de agosto, em uma luta especial de inclusão social. Apaixonado por artes marciais desde a infância, Roque encara o desafio não apenas como competidor, mas como porta-voz de uma causa que valoriza a diversidade, a empatia e o poder transformador do esporte.

O convite partiu de uma pessoa especial: seu mestre Miltinho Vieira, referência no grappling e nas artes marciais brasileiras. “Sou fã dele há muito tempo e, além de ídolo, tenho a sorte de chamá-lo de amigo. Quando ele me ligou falando do MOVE Grappling e da ideia de uma luta de inclusão, não tinha como recusar. A gente sempre foi aliado nessa questão de dar visibilidade a quem merece e mostrar como o esporte transforma vidas”, contou o ator.
Felipe começou a praticar Jiu-Jitsu ainda criança, aos quatro anos de idade, e chegou a ser campeão Brasileiro e Estadual na categoria infanto-juvenil. A carreira artística o afastou das competições, mas ele nunca deixou de se sentir ligado ao tatame. Agora, o retorno ganha um novo significado.
“Para mim, representa muito. É um contato com a minha criança, com a minha competitividade. Participei de competições de Jiu-Jitsu – foi campeão Estadual e Brasileiro em 1996 na faixa-amarela -, e também de Taekwondo – foi campeão Estadual em 2003 -, mas nunca mais havia lutado depois da adolescência. Estar de volta nesse ambiente, ainda mais em uma luta que envolve inclusão social, é muito especial. Estou animadíssimo e muito grato pela oportunidade”, afirmou Roque.
A ligação com o tatame também foi reacendida recentemente em sua carreira artística. “Eu voltei a me aproximar do Jiu-Jitsu no meu último papel, quando fiz o Mauro Ferrari, que era um campeão olímpico de Judô. Durante esse trabalho, resolvi voltar a praticar Jiu-Jitsu por afinidade. Estava morando em São Paulo, gravando no SBT e na Amazon Prime, e como o personagem tinha uma academia de Judô e Jiu-Jitsu, esse reencontro com as artes marciais aconteceu de forma muito natural”, contou.
Para ele, a luta vai além do espetáculo esportivo. “O mundo vive um momento de tanta polarização que a empatia acaba ficando de lado. Eventos como esse geram empatia e espalham amor. O esporte é um catalisador que aproxima as diferenças, diminui barreiras e ajuda no desenvolvimento humano. É um serviço terapêutico enorme. Estou muito feliz e honrado com esse momento.”
Um recado para os jovens
Inspirando não só fãs de televisão e cinema, mas também praticantes de artes marciais, Felipe deixa uma mensagem clara para os jovens que o acompanham: “Se tem algo para se inspirar em mim, que seja isso: tudo é possível se você se dedicar. Você é do tamanho dos seus sonhos. Não espere nada cair do céu — alinhe-se com o seu propósito, trabalhe e mereça. Acredite, porque vai chegar.”
Para ele, o MOVE Grappling será um marco no esporte. “Tenho certeza de que esse movimento vai ajudar a transformar a forma como a sociedade enxerga o esporte e a inclusão. O esporte salva vidas, abre caminhos e abraça a diversidade em busca de equidade de direitos para todos. O esporte transcende essas barreiras econômicas e sociais. É uma honra estar nesse projeto, e espero que inspire muitas pessoas.”