
O MOVE Grappling começou sua trajetória em grande estilo. A primeira edição do torneio, que aconteceu no dia 30 de agosto na Casa de Espanha, no Rio de Janeiro, reuniu grandes nomes do grappling sem kimono e coroou dois campeões nos GP’s principais: Dedé Baeta, no peso-pesado (até 100kg), e Eduardo Roque, no peso-leve (até 76kg).

Dono de duas finalizações na noite — incluindo a chave de braço que garantiu o título sobre Danilo Souza na final — Dedé Baeta foi um dos grandes destaques do MOVE Grappling. O jovem faixa-preta revelou que chegou ao torneio sem a preparação ideal, mas conseguiu impor seu jogo agressivo.
“Na verdade eu treinei muito pouco, pois vim de uma semana não muito boa, fiquei doente, tomei antibiótico e não consegui treinar muito como eu queria. Mas na hora da luta parece que liga um botão e aciona esse meu lado. Achei que poderia ter ido bem melhor… Mas acho que a galera gostou e isso que importa”, disse o campeão dos pesados.
Com um estilo ofensivo que empolgou o público, Dedé reforçou sua filosofia de sempre buscar a finalização. “Estou na luta desde os 4 anos de idade e é isso que sei fazer. Já é minha marca registrada… vou sempre pra finalizar. Quem faz ponto é costureira”, brincou Dedé.
No GP dos leves, Eduardo Roque mostrou consistência para vencer duas lutas equilibradas e conquistar o cinturão inaugural. O atleta revelou que o maior desafio não foi apenas no tatame, mas na preparação diária.
“Acho que o maior desafio é feito todos os dias. A gente acorda cedo e dá o melhor nos treinos, às vezes com o corpo machucado, mas sem errar. Essa constância é essencial. Foi isso que me fez chegar preparado. Eu sabia que podia ser campeão e queria mostrar para os organizadores que acertaram em me colocar no GP. Foi muito bacana transformar essa chance em título, ainda mais por ser no Rio”, concluiu Roque.