Leo Castello Branco recebe faixa coral de Jiu-Jitsu e relembra jornada até nova graduação

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Campeão Mundial foi graduado ao sétimo grau na arte suave pelo seu mestre Fernando Pinduka (Foto: arquivo pessoal)

Campeão Brasileiro e Mundial de Jiu-Jitsu, fundador de duas equipes de sucesso na arte suave e ex-lutador de MMA, Leonardo Castello Branco foi graduado na última quarta-feira (17), no Rio de Janeiro, a faixa coral de Jiu-Jitsu, que corresponde ao sétimo grau. Com 31 anos como faixa-preta, ele recebeu a nova graduação das mãos de seu mestre Fernando Pinduka, aluno do saudoso mestre Carlson Gracie. Após ter a nova faixa amarrada na cintura, Castello Branco falou sobre a sensação de conquistar a honraria.

Campeão Mundial foi graduado ao sétimo grau na arte suave pelo seu mestre Fernando Pinduka (Foto: arquivo pessoal)

“A sensação é de um trabalho muito bem realizado como atleta, professor, organizador de eventos, promotor do Jiu-Jitsu e criador de equipes. Eu passei por todas as etapas dentro do Jiu-Jitsu. O Jiu-Jitsu cresceu bastante e para quem, como eu, ajudou a pavimentar essa estrada lá atrás, essa faixa coral homenageia isso. Então, é uma sensação de trabalho realizado. Não pelo tempo passado, mas pela intensidade do tempo passado dentro do Jiu-Jitsu e do que temos como meta de vida, conceitos e valores”, disse Castello Branco.

Em sua longa jornada na arte suave, Castello formou dezenas de faixas-pretas. Além disso, ele foi um dos fundadores da equipe Alliance, onde foi presidente e conquistou dois títulos mundiais pela equipe. Em 2004 ele fundou a equipe Brasa, onde também foi presidente e campeão Mundial em um time que contava com nomes como Demian Maia, Leozinho Vieira, Ronaldo Jacaré, André Galvão, Leo Leite, Muzio de Angelis, Robert Drysdale, Rafael e Guilherme Mendes, e Rodrigo Comprido. Castello, que chegou a lutar MMA contra o lendário Igor Vovchanchyn, falou sobre o desenvolvimento do Jiu-Jitsu e ressaltou a importância de receber a graduação das mãos do seu mestre.

“Demos, literalmente, a vida pelo Jiu-Jitsu, lutando para provar que a nossa arte era eficiente. E isso fez com que o Jiu-Jitsu crescesse no mundo inteiro como arte marcial e um meio de defesa pessoal e equilíbrio emocional, pois conseguimos construir uma autoconfiança muito grande nas pessoas. Isso tudo me dá uma satisfação muito grande em receber essa faixa. E foi gratificante receber das mãos do meu mestre Fernando Pinduka, que me graduou a faixa-preta, me preparou como lutador e me mostrou um caminho mais didático em relação a aulas e a ser profissional como professor. Foi muito gratificante e importante receber das mãos dele”, concluiu Castello.

Além das conquistas no Jiu-Jitsu, Castello Branco passou a ser um dos mais respeitados representantes da arte suave no Vale tudo quando em 1998 fez sua estreia travando uma guerra de 30 minutos contra o bem mais experiente Igor Vovchanchyn, que além do apoio da torcida já tinha 21 lutas, tendo vencido 3 grand prix de 3 lutas numa noite. O brasileiro dominou a luta, mesmo lutando os últimos minutos com a clavícula quebrada. Vale relembrar esta história clicando neste link.