Em comemoração aos 100 anos de fundação da primeira Academia Gracie no Rio de Janeiro(1925-2025), Rorion Gracie, o criador do UFC, reuniu na última segunda feira mais de 100 pessoas no auditório da Universidade Uni Rio, a poucos quilômetros da primeira academia Gracie fundada por seu tio Carlos no bairro do flamengo, na Rua Marques de Abrantes 106.

O encontro começou com a exibição de um documentário sobre a saga de Rorion e a criação do UFC 1 e terminou com um Q&A de quase uma hora, onde todos puderam tirar suas dúvidas e bater um papo descontraído com o criador do UFC.

Estiveram presentes ao evento grandes ícones da luta de várias gerações como os mestres João Alberto Barreto, Carlos Rosado, Fernando Rosental, Leonardo Castello Branco, Royler Gracie, Rolker Gracie, Zé Eduardo Vieira, Bebeo Duarte, Marcelo Molina, Carlos Alberto, além de dezenas de familiares e vinte crianças do projeto social ECOAR liderado pelo comentarista do Combate e ex-campeão do Bellator Eduardo Dantas, que hoje tem 81 polos espalhados em áreas de vulnerabilidade do evento.

“Foi no Rio de Janeiro que tudo começou há exatos 100 anos com o tio Carlos e o papai. Foi muito emocionante pra mim poder lotar este auditório com tantos amigos, alunos e familiares pra celebrar o inicio desta história, que revolucionou as artes marciais”, disse Rorion ao PVT no final do evento.

A segunda edição do MFC 81 Combat já tem data marcada: 28 de junho, no Ginásio da Lúdica Sindilegis, na Asa Sul, em Brasília. O evento, que se consolida como o principal torneio de MMA da capital federal, é organizado pelos empresários Claudinei Klaus Nascimento e Roger Vieira, com o objetivo de fomentar o cenário local e abrir portas para atletas de todo o Brasil. O card ainda será divulgado.

Criado dentro da academia Martial 81 Fight Center, o MFC 81 Combat nasceu da percepção da carência de eventos profissionais em Brasília. “Queríamos criar uma vitrine real para os atletas do Distrito Federal e do entorno, que muitas vezes são esquecidos, mas têm um talento imenso”, explica Klaus, que é ex-lutador de boxe e jiu-jitsu e proprietário da Martial 81.

Já Roger, matchmaker e líder da equipe RPLAYTHAI, destaca a intenção de profissionalizar a cena local. “O MFC 81 veio para elevar o nível do MMA em Brasília, trazendo estrutura, visibilidade e, principalmente, justiça nas lutas. É um evento feito por quem entende a realidade dos atletas.”

Apesar de ser sediado na capital federal, o MFC já nasceu com vocação nacional. A primeira edição, realizada no início do ano, contou com atletas de diversos estados e teve repercussão acima das expectativas. “Recebemos lutadores de fora e o retorno foi incrível. Muitos divulgaram o evento em suas cidades e isso já nos trouxe uma demanda ainda maior para a próxima edição”, afirma Roger.

E os resultados práticos da estreia não demoraram a aparecer. Três atletas que brilharam no card inaugural foram catapultados para grandes oportunidades. Dois campeões do MFC 81 estão no seleto grupo do “Fight do Milhão” do Jungle Fight, em parceria com a TV Globo, que premiará os vencedores com R$ 1 milhão, enquanto outros dois já assinaram contratos com eventos internacionais. Entre eles, a peso-mosca Carol Foro, que conquistou o cinturão do Jungle Fight e agora se prepara para lutar o Contender Series em busca de um contrato com o UFC.

O card da segunda edição deve ultrapassar 40 lutas, misturando MMA profissional e amador, com foco em talentos emergentes. Uma das marcas do evento é o incentivo direto aos atletas: 50% da renda da venda de ingressos vai para os próprios lutadores, contribuindo com seus projetos e trajetórias esportivas. “A maioria vem de uma realidade socioeconômica difícil. O que fazemos é dar condições reais de crescer no esporte”, reforça Klaus.

Mesmo sendo idealizado dentro da Martial 81 Fight Center, o evento preza pela imparcialidade e equidade entre equipes, incluindo rivais históricas da cidade. “Fizemos um trabalho corpo a corpo com todas as academias. Mostramos que o MFC 81 é um espaço neutro, onde todos são tratados com respeito, desde o atendimento aos atletas até a atuação da arbitragem”, garante Roger.

A boa repercussão e o comprometimento com a qualidade das lutas garantiram que a primeira edição quebrasse um tabu antigo no Distrito Federal: o de que eventos locais favorecem sempre a academia organizadora. “Conseguimos mudar essa percepção e, agora, todos querem lutar no MFC 81 Combat”, comemora Klaus.

A transmissão do evento será feita pelas redes sociais oficiais, com destaque para YouTube e Instagram. A expectativa é de casa cheia e visibilidade ampliada.

A proposta da organização é realizar cinco edições por ano, sendo três abertas ao público e duas em formato fechado, batizada de “In The House”. Com planejamento, transparência e profissionalismo, o MFC 81 Combat caminha para se tornar uma referência nacional no cenário do MMA.

“Temos talento, temos estrutura e temos vontade. O Brasil vai ouvir falar muito do que está nascendo aqui em Brasília”, finaliza Roger.

O PAPO DE LUTA de hoje trouxe análises sobre o abaixo-assinado de fãs pedindo que o UFC retire o cinturão de Jon Jones, os destaques do Jungle Fight 136 e do LFA 209, realizados no último sábado, além de informações sobre o início do camp de Charles Do Bronx para a luta contra. O programa também contou com os tradicionais pitacos MMABet para o card do próximo UFC.

Não foi só o ginásio Pelezão lotado e com muita gente do lado de fora que comprovou o sucesso do Jungle Fight 136, realizado no último sábado (24) em São Paulo. A transmissão ao vivo do evento na TV Globo marcou a maior audiência de uma estreia de temporada do maior evento de MMA da América Latina na emissora.

O projeto do Jungle Fight na TV Globo é uma aposta pessoal do diretor da emissora e dos Estúdios Globo, Amauri Soares

De acordo com dados consolidados, a edição alcançou 8,3 pontos de audiência no Rio de Janeiro e 7,4 em São Paulo, liderando entre as TVs abertas nas duas praças. Na média nacional, o programa também garantiu o topo da audiência, consolidando o crescimento do Jungle Fight em rede nacional.

Com duas disputas de cinturão e o anúncio do Fight do Milhão, que irá pagar R$ 1 milhão de reais (R$ 500 mil para cada campeão), a noite foi histórica dentro e fora do cage, com o público abraçando o evento tanto no ginásio quanto nas telinhas.

Com apenas 13 anos, Daniel “220v” Barbosa está confirmado no card do ADXC 10, que acontece no próximo dia 31 de maio, em Moscou, na Voleybol’Naya Arena Dinamo. Representando a equipe White House Jiu Jitsu, de Manaus, o jovem enfrentará o russo Mukhammad Akaev em uma das lutas de abertura do evento, reforçando a presença brasileira em um dos maiores palcos de Jiu Jitsu e Grappling do mundo.

Mais do que um simples confronto entre jovens talentos, a luta simboliza um novo momento para o esporte: crianças já competindo em alto nível, em eventos com estrutura profissional, transmissão internacional e projeção global. O ADXC tem sido pioneiro ao abrir espaço para as categorias infantis e juvenis dentro de um formato consagrado entre os profissionais, e Daniel é um dos nomes que têm se destacado nesse cenário.

“Ver jovens como o Daniel competindo em um palco internacional como o ADXC é um reflexo da nossa missão: desenvolver o esporte desde a base e proporcionar oportunidades reais para os talentos do futuro. Não se trata apenas de entretenimento, mas de formação, inclusão e visibilidade para atletas que já demonstram alto nível técnico desde cedo”, afirma Tareq Al Bahri, diretor geral da IVSM, grupo responsável pelo ADXC.

Esta será a terceira vez que o jovem faixa laranja pisa no octógono da organização, onde acumula duas vitórias impressionantes. Com um estilo agressivo, repleto de quedas e tentativas de finalização, o brasileiro vem chamando atenção do público e dos organizadores. Mais recentemente, no último fim de semana, conquistou o título de campeão Europeu Kids em Roma, chegando a Moscou em grande fase.

Do outro lado da jaula estará Mukhammad Akaev, também faixa laranja, com sólida experiência nos torneios juvenis da Rússia. Será sua estreia na organização, e ele chega com a missão de conter o ritmo explosivo do brasileiro.

A luta entre Daniel e Akaev promete ser um dos momentos mais simbólicos do ADXC 10, não apenas pelo duelo técnico, mas por mostrar que o futuro do Grappling já está em ação — e com alto nível competitivo.

Além de Daniel, outros brasileiros estão confirmados no card do ADXC 10. Patricky “Pitbull” Freire, de Mossoró (RN), estreia na organização enfrentando o russo Arman Tsarukyan em uma superluta de Grappling.

O cearense Wesley Felix, uma das revelações do jiu-jitsu nacional, mede forças com Vladimir Blium em uma disputa de Jiu-Jitsu até 120kg.

Já Felipe Machado, referência no grappling brasileiro, enfrenta Mukhammad Shakhbanov, enquanto Rogério Bontorin volta ao ADXC para encarar o duro Askar Askarov.

O experiente Ronny Markes também foi confirmado no card e terá pela frente o russo Viktor Nemkov, em um duelo que promete muita intensidade.

O ADXC 10 será transmitido ao vivo e com exclusividade pela plataforma TX7.com. Para acompanhar todas as novidades e bastidores do evento, siga @adxcofficial nas redes sociais.