Destaque foi Letícia Brito, eleita a melhor lutadora até 57kg na classe juvenil - Divulgação
Com 14 medalhas, sendo quatro de ouro, a seleção do Rio de Janeiro ficou com o segundo lugar geral entre estados no Campeonato Brasileiro de Boxe, na classe cadete, e terceiro na juvenil. Organizada pela Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe), a competição foi realizada de 29/8 a 6/9, em Foz do Iguaçu-RJ.
O Campeonato Brasileiro de Boxe Cadete e Juvenil é a principal competição de categoria de base do cenário nacional e reúne os melhores talentos de cada estado. Presidente da Federação de Boxe do Estado do Rio de Janeiro (FBERJ), Eduardo Cardoso celebrou a performance do time fluminense.
“Estar entre os melhores estados no desenvolvimento da base é um dos grandes objetivos da federação desde o início da nossa gestão, e ficou muito feliz por cada resultado alcançado nas competições, que mostra que estamos no caminho certo”, destacou o dirigente.
Destaque foi Letícia Brito, eleita a melhor lutadora até 57kg na classe juvenil – Divulgação
Um dos destaques da competição foi a carioca Letícia Brito, de 17 anos. Campeã na categoria até 57kg da classe juvenil, ela foi eleita a melhor lutadora juvenil feminino deste Campeonato Brasileiro. Aluna do Instituto Todos na Luta e moradora do Vidigal, Letícia é uma das promessas do boxe fluminense oriunda de projeto social.
“O apoio da Secretaria Estadual de Esporte e Lazer, que nos ajuda com a parte logística, é fundamental para manter os jovens talentos se dedicando. Isso estimula não só os nossos campeões, mas também aqueles que não medalharam e os que sequer viajaram, a seguir se dedicando por resultados melhores”, frisa Cardoso.
Ex-campeão peso-galo de MMA do ONE Championship, John Lineker fará a sua estreia no Muay Thai nesta sexta-feira (6), quando enfrentará Asa “The American Ninja” Ten Pow – um dos melhores lutadores de Muay Thai dos Estados Unidos – no ONE 168, que será realizado no Ball Arena, em Denver, no Colorado. Com 18 nocautes em seu currículo, Lineker se estabeleceu como um dos strikers mais eletrizantes a competir no MMA, mas contra “The American Ninja” ele sabe que enfrentará um desafio totalmente novo.
Linekerluta nesta sexta (Foto: Divulgação)
“O Asa Ten Pow é um cara de trocação, especialista nessa área e que já está acostumado a lutar sob as regras do Muay Thai. Ele é um atleta muito duro e técnico, e que se movimenta muito. Ele usa chutes e ataques frontais muito bem. Ele também trabalha bem com socos diretos e usa muito os cotovelos. Ele é um cara rápido, técnico e versátil. Vai ser uma luta muito dura, mas vou fazer tudo que puder para neutralizar seus pontos fortes e acertar o meu jogo. Tenho certeza de que faremos uma excelente luta”, disse Lineker.
Apesar de estrear em um nova modalidade contra um verdadeiro especialista na área, Lineker pretende seguir o mesmo plano de jogo que ele usou ao longo de sua incrível carreira no MMA – partir para cima com tudo até que o homem à sua frente não esteja mais de pé.
“Eu sempre procuro o nocaute, e não será diferente desta vez. Vou procurar o nocaute o tempo todo, round por round, e espero conseguir. Eu me vejo nocauteando Asa Ten Pow, porque é disso que eu gosto e é isso que eu faço quando entro no cage”, garantiu.
Foco no MMA
Por mais animado que esteja para a sua estreia no Muay Thai, John Lineker garante que ainda tem muito o que fazer no MMA. Ele diz que está aberto a outras superlutas na organização asiática, mas como desafiante número 1 do MMA no peso-galo, Lineker continua focado em recuperar o cinturão da categoria.
“Não pretendo mudar para o Muay Thai, mas quero continuar fazendo essas lutas especiais do ONE. Agora eu vou lutar no Muay Thai, mas quem sabe eu também não lute na divisão de Submission Grappling ou faça uma superluta com regras especiais? Tudo está na mesa. Quero me testar cada vez mais. Mas meu foco é o MMA. É onde quero continuar trabalhando”, concluiu.
Trio da CMSystem triunfou em agosto - Foto: Divulgação
Agosto foi um mês positivo para a CMSystem. Liderada por Cristiano Marcello, a equipe conquistou três grandes vitórias em grandes eventos internacionais.
Trio da CMSystem triunfou em agosto – Foto: Divulgação
No polonês KSW, maior evento de MMA da Europa, o peso pesado Matheus Buffa venceu Szymon Bajor por decisão unânime.
“Foi uma vitória dominante que o alçou ao segundo lugar do ranking dos pesos pesados”, celebrou Cristiano Marcello.
No último fim de semana, foi a vez de Mackson Lee e Rafael Miniman terem os braços levantados, no norte-americano LFA.
O peso-galo Mackson Lee finalizou Mateus Soares no segundo round, emendando a oitava vitória em oito lutas, todas por via rápida.
“O Mackson mostrou, com seus 1,84m de altura e 61kg, que chegou forte ao LFA, finalizando outro prospecto nacional e botando o pé na porta”, enfatizou Cristiano.
Por fim, o também peso-galo Rafael Miniman superou João Lucas Costa por decisão unânime e anotou a sétima vitória consecutiva, a 12ª em 16 lutas.
“O Miniman mostrou que é o número um do Brasil até 61kg. Venceu mais um oponente duríssimo, mostrando muita versatilidade”, exaltou o líder da CMSystem.
Agendada para os dias 6 e 7 de setembro, na Arena da Juventude, no bairro de Deodoro, no Rio de Janeiro, a 17ª edição da Copa Rio Internacional de Judô prevê a participação de cerca de 1.300 atletas de 20 estados diferentes e também de outras nacionalidades, divididos em mais de 130 agremiações.
Jucinei Costa é presidente da FJERJ – Divulgação
Promovido pela Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro (FJERJ), a competição é uma das mais importantes do calendário da modalidade no país e tem o intuito de promover o intercâmbio entre judocas fluminenses e de outros estados.
“É um evento de sucesso que visa contemplar os atletas do Rio proporcionando esse intercâmbio. Vale lembrar que nem todos os atletas têm acesso ao Campeonato Brasileiro, então, trazendo uma competição desse nível para o Rio, só faz o nosso judô crescer”, destaca o presidente da FJERJ, Jucinei Costa.
Isso explica o fato de o judô do Rio de Janeiro atualmente ser um dos protagonistas do cenário nacional.
“O judô do Rio vem crescendo a cada ano. Tradicionalmente sempre fomos fortes, mas houve um período antes de assumirmos a gestão que nem no top 5 do Brasil a gente figurava, e hoje a gente briga pelas primeiras posições em todas as classes do Campeonato Brasileiro, do sub-13 ao adulto”, celebra o presidente da FJERJ.
Grande parte dos judocas do Rio de Janeiro são oriundos de projetos sociais, que ganharam força a partir do apoio pela Secretaria Estadual de Esporte e Lazer via contrapartida social, o que abriu portas para que empresas privadas investissem nos esportes amadores. No caso da FJERJ, a parceria é com a Light.
“O apoio é fundamental para o crescimento dos esportes. A nossa parceria com a Secretaria de Esportes do Estado é essencial para que a gente ajude essa garotada a prosperar no judô e chegar a algum lugar. Arrisco a dizer que 80% das agremiações filiadas à nossa Federação são projetos sociais”, explica Costa.
“Professores que se dedicam ao judô para atender em comunidade, com o processo inicial educacional que o judô propicia. Não é fácil, financeiramente, manter um jovem com potencial se dedicando ao judô. Essa parceria ajuda para, entre outras coisas, facilitar o acesso dessa garotada às competições”, completa.
Problema espera avançar no torneio do PFL e encarar brasileiro (Foto: Cooper Neill/PFL)
Em preparação para a grande luta contra Francis Ngannou na PFL, marcada para 19 de outubro, na Arábia Saudita, Renan Problema conversou com Marcelo Alonso nesta edição do CONEXÃO PVT.
Além de analisar tecnicamente o duelo, o atual campeão peso pesado da organização também falou do encontro com o adversário nos bastidores e do mal entendido sobre sua declaração na coletiva de imprensa.
O brasileiro também relembrou sua história, desde o assentamento de terra onde morou no interior de Goiás; passando pelos perrengues no Rio de Janeiro, onde comia uma vez por dia e dormia em cima do kimono; até a consagração que lhe rendeu o milhão de dólares.
Treinador de MMA iniciou sua trajetória como escritor e já tem grande aceitação do público com a publicação "Path to The Cage: A Guide to Building your MMA Career" - Divulgação
Um dos grandes nomes formados pela tradicional equipe Chute Boxe e ex-companheiro de nomes como Wanderlei Silva, Anderson Silva e Maurício Shogun, Michael Costa agora inicia sua trajetória em uma outra área, mas sem abandonar suas origens. O ex-lutador de MMA lançou um livro com o título “Path to The Cage: A Guide to Building your MMA Career”, que já caiu nas graças do público, alcançando o topo em três diferentes categorias na Amazon nos Estados Unidos: MMA, Arte Marcial e Sociologia do esporte.
Treinador de MMA iniciou sua trajetória como escritor e já tem grande aceitação do público com a publicação “Path to The Cage: A Guide to Building your MMA Career” – Divulgação
Treinador na academia Wand Fight Team há 14 anos, em Las Vegas (EUA), Michael tem vasta experiência nas artes marciais e formação de atletas, incluindo quatro participações no programa The Ultimate Fighter (TUF) como um dos técnicos auxiliares. Dessa maneira, o profissional lançou o livro que tem como meta ajudar na construção de um lutador de MMA. A publicação chega ao Brasil em setembro.
“Espero que o livro contribua para o esporte através das abordagens, que são todas direcionadas a ajudar o atleta a adquirir a consciência sobre questões que prometem garantir uma melhor segurança de sua saúde física e mental. O livro também tem o intuito de ampliar a visão do atleta de modo a fazê-lo enxergar o MMA não somente como um esporte, mas também como uma profissão”, afirmou Costa.
Michael Costa tem a bagagem de já ter treinado grandes nomes no esporte, como o próximo rival de Alex Poatan e desafiante ao cinturão dos meio-pesados do UFC, Khalil Rountree Jr. Além da experiência como ex-lutador profissional e hoje treinador, ele ampliou o seu conhecimento através de muito estudo, e transmite todo esse aprendizado aos futuros lutadores em sua publicação.
“Há sete anos eu comecei a estudar sobre liderança esportiva, empresarial e também sobre comportamento humano, com o intuito de também poder ajudar o atleta em áreas de sua vida das quais são as maiores responsáveis por seus resultados de performance profissional e também na qualidade de sua saúde mental”, explicou, antes de complementar.
“O meu principal objetivo como professor de artes marciais é de ajudar os atletas a terem uma vida digna através do esporte, e para que isso seja possível o atleta precisa se desenvolver nessas três áreas: desenvolvimento profissional, pessoal e interpessoal, pois são essas três áreas que irão lhe garantir o conhecimento daquilo que mais irá contribuir para o seu sucesso; o conhecimento de sua profissão, de si mesmo e o de pessoas, o que irá lhe garantir um bom relacionamento nesses campos. Isso é o que eu considero ser um verdadeiro profissional de alta performance”.
Além de treinador e agora escritor, Michael também tem tempo para se dedicar a uma causa nobre. O brasileiro faz trabalho voluntário em escolas e também em algumas instituições para crianças especiais como a escola Opportunity Village, localizada em Las Vegas.
“As ferramentas que eu apresento para as crianças as ajudam a construir uma boa autoimagem. Eu ensino as crianças a terem consciência das recompensas que estão disponíveis na vida para aqueles que tratam bem o seu próximo. As crianças são fáceis de trabalhar, pois diferente dos adultos, elas não carecem de capacidade, apenas carecem de bons professores”, finalizou.
Keweny Lopes nocauteou Wellington Prado após blitz - Foto: LFA Brasil
Keweny Lopes, o Leão, não deu chances para Wellington Prado, o Predador, na luta principal do LFA 191, realizado nesta sexta-feira (30/8), em Cajamar, na Grande São Paulo. No duelo válido pelos pesos-penas, o mineiro de Pirapora precisou de menos de 2 minutos para mandar o oponente para a lona após uma sequência inapelável.
Keweny Lopes nocauteou Wellington Prado após blitz – Foto: LFA Brasil
Este foi o 11º triunfo da carreira de Keweny Lopes, de forma consecutiva, e o nono nocaute, comprovando seu poder de fogo e ratificando seu lugar entre os melhores pesos-penas do cenário nacional. Com a performance dominante, o Leão se aproximou da disputa do cinturão e de um possível contrato com o UFC.
O card do LFA 191 ainda teve outros grandes destaques, como o chute rodado de Luan Pedroso, que acertou em cheio Demison Rodrigues, o mandando para a lona aos 34 segundos de luta. Com um overhand de direita, Marcos Aurelio, o Peruano, abateu Andrey Silva com um nocaute no primeiro round.
Quem também chamou a atenção, mais uma vez, foi Gabriela Fujimoto. A paulista de Mogi das Cruzes superou Maria Luiza de Abreu com um nocaute técnico no terceiro round, ampliando seu cartel invicto para seis vitórias em seis lutas como profissional e se solidificando como uma das melhores pesos-palhas do Brasil.
Além de nocautes, o evento também teve combates sendo definidos por meio de finalizações. Primeiro, Mackson Lee obrigou Mateus Soares a bater em um d’arce choke no segundo round; logo depois, Lincon Santos fez Kleberson Souza gritar com uma inapelável chave de calcanhar no primeiro round.
Confira abaixo os resultados do evento:
LFA 191 Ginásio do Polvilho, Cajamar, São Paulo Sexta-feira, 30 de agosto de 2024
Keweny Lopes venceu Wellington Prado por nocaute no R1
Lucas Fernando venceu Pedro Oliveira por decisão unânime
Michel Lima venceu Luan Matheus por nocaute técnico no R1
Lincon Santos finalizou Kleberson Souza com uma chave de calcanhar no R1
Gabriela Fujimoto venceu Maria Luiza de Abreu por nocaute técnico no R3
Rafael Pereira venceu João Lucas da Costa por decisão unânime
Mackson Lee finalizou Mateus Soares com um d’arce choke no R2
Luan Pedroso venceu Demison Rodrigues por nocaute no R1
Marcos Aurelio venceu Andrey Silva por nocaute no R2
Guilherme Pat venceu Maurício Queiroz por nocaute técnico no R3
Giovanni Garcia venceu Jenilto Matos por nocaute técnico no R1
Ruth Pereira venceu Amanda Vargas por decisão unânime
Felipe Guidani venceu John Bryan por decisão unânime
Hector Santiago venceu Pedro Sousa por nocaute técnico
Novos talentos do boxe participaram de programa de treinamento no CT da seleção permanente - Foto: Divulgaçao
Chegou ao fim, na última terça-feira (27), a 6ª etapa do Núcleo de Esportes de Base e Alto Rendimento (NEBAR) de boxe. Ao todo, 22 jovens pugilistas aspirantes a atletas de alto rendimento participaram do treinamento realizado no Centro de Treinamento da Seleção Brasileira permanente, na capital paulista.
Novos talentos do boxe participaram de programa de treinamento no CT da seleção permanente – Foto: Divulgaçao
Realizado numa parceria entre Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe) e Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, o NEBAR tem como principal objetivo garantir uma transição suave dos atletas da categoria de base para o alto rendimento.
Ao todo, 22 atletas, entre homens e mulheres, participaram desta última base. Responsável pelos treinamentos e convocações, o treinador assistente da equipe olímpica permanente Vladson Soares, o Dídio, destacou o aproveitamento do programa e mostrou-se empolgado quanto à futura geração do boxe brasileiro.
“Foi perceptível a evolução de todos os participantes em relação às questões que englobam um atleta de alto rendimento, como técnica, tática, físico e psicológico. Absolutamente todos os 22 jovens atletas tiveram um ótimo desempenho e confirmaram a projeção do desenvolvimento que fizemos lá no início”, apontou.
Além dos atletas de base, o projeto NEBAR também inclui treinadores da nova geração em seus treinamentos. Nesta base, participaram cinco treinadores dos estados de Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro, os três primeiros colocados nos Campeonatos Brasileiros dos anos anteriores.
O programa conta com treinamentos físicos, táticos e técnicos, sparrings; palestras de especialistas em saúde física e mental – como fisiologistas, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos -, atletas, dirigentes e treinadores da atual seleção brasileira permanente de boxe.
“Esta 6ª base teve uma característica diferente, porque foi realizada uma semana antes do Campeonato Brasileiro, que é a principal competição de base do Brasil. Então aproveitamos essa proximidade de datas já para prepará-los para o evento, destacando os aspectos, físicos, táticos, técnicos e psicológicos”, disse Didio.
CBBoxe aprova
Presidente da CBBoxe, Marcos Brito celebrou o sucesso do programa e frisou a importância do apoio do Governo Federal para que o projeto saísse do papel.
“Graças a esse apoio, conseguimos desenvolver um projeto que, apesar de não constituir uma seleção brasileira permanente cadete e juvenil, permitiu a jovens promissores a convivência no ambiente seleção brasileira de boxe, junto com treinadores da seleção e sentindo essa pressão que é a busca incessante pela capacidade máxima de desenvolvimento”, destacou.
O dirigente também atentou para a importância do intercâmbio entre treinadores de federações dos estados para a disseminação da experiência.
“O projeto foi excepcionalmente bem sucedido, podemos experimentar diversos atletas durante esse convívio e também técnicos formadores que têm a possibilidade de levarem o conhecimento que aprendem aqui e aplicar em suas regiões, formando futuros atletas de elite que, mais à frente, poderão disputar mundiais e formar a seleção dos futuros Jogos Olímpicos”, projetou.
Marcos Brito também revelou que já existe uma negociação junto ao Ministério do Esporte para manter o NEBAR fixado no calendário esportivo do país.
Poliana Botelho é uma vencedora dos tatames e da vida - Foto: Yago Rédua
Segundo o dicionário Oxford, lutar significa enfrentar corpo a corpo (um adversário) visando obter uma vitória. Os atletas dos esportes de combate sabem e fazem isso na prática diariamente, se preparando para cada disputa buscando estratégias para derrotar os seus rivais.
No entanto, a lutadora de MMA Poliana Botelho enfrentou e venceu a maior luta ao longo de sua trajetória, a luta pela vida. A atleta, que foi diagnosticada com câncer de mama há dois anos, superou a enfermidade e voltou a competir.
Poliana Botelho é uma vencedora dos tatames e da vida – Foto: Yago Rédua
Emocionada, Poliana Botelho celebrou o momento após conquistar o o segundo lugar no Brasileiro Master de Jiu-Jitsu da CBJJD na faixa-marrom. A lutadora da PFL/Bellator revelou o desejo de competir mais vezes em outras modalidades até que volte a entrar em ação no MMA, sendo esse o seu foco para o futuro.
“Eu acho que não tenho palavras para expressar o que eu estou sentindo hoje. Eu venho de uma doença que as pessoas sabem que é uma das piores do mundo, mas eu conquistei, eu sou vitoriosa. Eu ainda tomo medicamento, mas estar aqui hoje lutando, não pela vida, mas por um título, é muito especial para mim. Estar entrando ali, estar num pódio e estar representando a minha equipe e todas as mulheres que passaram pelo câncer, para mim, é gratificante esse momento, poder voltar depois de dois anos a fazer o que mais amo”, declarou Poliana Botelho, que seguiu:
“Mais do que a vitória na luta, a vitória para mim é estar aqui dentro, estar lutando, estar voltando. Lógico que o principal é que eu sou lutadora de MMA, mas isso é o início de competições que eu vou voltar a participar. Quero lutar Wrestling, tudo o que eu puder agora para quando eu chegar no octógono, estar mais preparada do que nunca. O obstáculo que eu passei na minha vida, eu acho que nada será maior. Eu vou sempre estar forte, firme e determinada. Independente do resultado, eu vou voltar sempre mais forte”, finalizou a mineira.
Poliana Botelho tem atualmente 35 anos e 14 lutas profissionais de MMA, tendo vencido nove e sendo superada cinco vezes. A mineira tem passagens pelo UFC, Invicta FC e pelo XFC International, onde foi campeão peso-mosca. A última luta de Poliana foi em 2022, contra Helen Peralta, e terminou com a vitória da brasileira por unanimidade.
O PAPO DE LUTA destacou a vitória de Caio Borralho e o que o futuro próximo reserva para o peso médio brasileiro no UFC; e o incrível feito de Marion Santos, que conquistou o TUF 32 com um nocaute brutal. Além desses assuntos, Carlão e Alonso também comentaram os resultados da PFL, falaram sobre Alex Poatan x Khalil Rountree e muito mais.