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Jiu-jitsu: Professora de projeto social no Rio, policial Tácia Eloah disputa o Mundial de Master nos EUA

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Tácia Eloah vai competir no peso meio-pesado - Divulgação

Faixa-preta de jiu-jitsu e professora do projeto social Geração UPP, a sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro Tácia Eloah está em Las Vegas, nos EUA, para a disputa do Mundial de Master da Federação Internacional de Jiu-Jitsu Brasileiro (IBJJF, na sigla em inglês), que acontece de 29 a 31 de agosto.

Tácia Eloah vai competir no peso meio-pesado – Divulgação

Aos 39 anos de idade, Tácia Eloah vai competir no peso meio-pesado (até 74kg), na divisão master 4, dedicada a atletas de 35 a 40 anos de idade. Um de seus objetivos neste desafio é incentivar seus alunos da Geração UPP na comunidade Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, na Zona Sul do Rio.

“Eu vivo para instruir, não sou uma competidora de origem. Poder competir num campeonato mundial nos EUA é a realização de um sonho e é uma forma que eu tenho para incentivar meus alunos a também se desafiarem, mostrar a eles que eu, como faixa-preta, também me sinto nervosa antes de lutar”, afirma.

Além de professora e sargento da PM do Rio, Tácia Eloah também é formada em Direito, cursa Educação Física e é mãe de um faixa-marrom de jiu-jitsu, Matheus Henrique. Todas essas funções limitam suas participações em eventos como competidora. Porém, desta vez, ela conseguiu se dedicar a um camp completo.

“É um desafio que eu sempre busquei. Porém, como também tenho um filho competidor, eu sempre depositei minhas energias nele, desde tempo a financeira. Este ano as portas abriram e eu vi a possibilidade de realizar esse sonho”, explica a faixa-preta, que recebeu o apoio da Tintas Nacional para viajar aos EUA.

Copa Santa Rosa de Boxe Olímpico promove lutas e inclusão no Rio

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Evento reuniu talentos do boxe do Rio - Foto: Divulgação

Com muita ação dentro de dois ringues e diversão fora deles, aconteceu a 6ª edição da Copa Santa Rosa de Boxe Olímpico, que teve como palco a academia do mesmo nome, localizada no bairro da Gamboa, no Rio de Janeiro. Lenda do pugilismo, Santa Rosa é um dos precursores da modalidade no estado do Rio.

Evento reuniu talentos do boxe do Rio – Foto: Divulgação

Realizada pela Federação de Boxe do Estado do Rio de Janeiro, a Copa Santa Rosa tem como objetivos revelar novos talentos do cenário fluminense e oferecer a crianças e jovens o direito à prática esportiva. Presidente da entidade, Eduardo Cardoso celebrou o sucesso da edição.

“Esse tipo de competição busca contribuir para que os jovens se tornem referências, tanto na vida quanto nos ringues, promovendo valores como disciplina, respeito e superação. Além disso, tivemos estações de lanches para todas as crianças, uma área de lazer com salão de jogos e homenagens”, comentou.

Ao todo, foram promovidas 32 lutas. As personalidades homenageadas nesta edição foram ex-lutadores da família de Santa Rosa; a vice-presidente da Federação de Boxe do Estado do Rio de Janeiro, Bianca Armelin e o secretário estadual de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro, Rafael Picciani, que esteve presente.

“A presença do secretário demonstra o reconhecimento e a valorização do boxe como um esporte importante, especialmente em áreas onde as oportunidades podem ser limitadas. Isso ajuda a legitimar e elevar o status do evento, o que é crucial para o desenvolvimento de novos talentos”, destacou Cardoso.

“Ao apoiar eventos esportivos em comunidades, o secretário promove a inclusão social e oferece às crianças e jovens uma alternativa positiva, ajudando a afastá-los de situações de risco e a inseri-los em ambientes saudáveis e competitivos”, concluiu o presidente da federação.

Botafogo Judô conquista 30 medalhas no fim de semana

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Aleksander Lotto e Wagner Guimarães conquistaram o ouro - Foto: Divulgação

O Botafogo Judô ampliou seu quadro de medalhas neste fim de semana após 30 conquistas em duas competições diferentes. No Torneio Inter-Regional da Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro, no município de Casimiro de Abreu-RJ, foram 28 pódios e o 4º lugar geral. No Campeonato Brasileiro de Veteranos da Confederação Brasileira de Judô, em Anápolis-GO, foram dois ouros.

No torneio da FJERJ, foram conquistadas seis medalhas de ouro, 13 de prata e nove de bronze. O principal destaque foi Mel Araújo, que foi duplamente campeã, nas classes sub-18 e sub-21. Um dos treinadores do Botafogo Judô presentes na competição em Casimiro de Abreu, o sensei Pablo Lino exaltou a performance do glorioso.

“Nossa equipe tem mostrado evolução a cada etapa. É nítido o crescimento do nosso time e os resultados comprovam. Esta é uma importante etapa porque ela vale peso dois na contagem geral de pontos no ranking da FJERJ. Toda equipe técnica ficou muito feliz com o resultado”, destacou.

Aleksander Lotto e Wagner Guimarães conquistaram o ouro – Foto: Divulgação

Já entre os veteranos, em Anápolis, Aleksander Lotto e Wagner Guimarães garantiram duas medalhas de ouro para o Botafogo Judô. Quem também chamou a atenção foi Daniel Menezes, que ficou em 5º.

“Representar o Botafogo na primeira participação da equipe em um Brasileiro de Veteranos é muito especial para mim, para o Daniel e para o Wagner. Fizemos o nosso melhor em uma das competições mais disputadas do mundo para a classe de idade. Agradeço ao Botafogo e aos nossos treinadores, pois com este trabalho de excelência estamos em todos os pódios dos campeonatos do estado e do país”, celebrou Aleksander Lotto.

O próximo desafio do Botafogo Judô é a Copa Rio de Janeiro Internacional, agendada para os dias 6, 7 e 8 de setembro, na Arena da Juventude, em Deodoro.

Jungle Fight 129: André Monstro e Raimundo Marajó confirmam disputa do cinturão peso pesado

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André Monstro e Raimundo Marajó disputam o cinturão dos pesados do Jungle Fight - Foto: Bruno Limoeiro

Os estados da Bahia e do Pará são os protagonistas do Jungle Fight 129, que acontece neste sábado (24/8), no Ibirapuera, em São Paulo, com transmissão ao vivo do Sportv e do Combate, a partir das 19h, e da Globo, logo após o Altas Horas.

André Monstro e Raimundo Marajó disputam o cinturão dos pesados do Jungle Fight – Foto: Bruno Limoeiro

Atual campeão dos pesos pesados do Brasileirão do MMA, o baiano André Miranda, o Monstro, coloca o título em disputa. O desafiante é o paraense Raimundo Marajó. Juntos, eles somam oito nocautes na carreira.

A disputa do cinturão foi confirmada durante a pesagem oficial realizada na tarde desta sexta-feira (23), nas dependências do Ibirapuera. Enquanto André Monstro bateu 108,450 na balança, Raimundo Marajó bateu 111,500.

A favor do campeão, conta a experiência. Com 10 vitórias – 80% delas por via rápida – em 15 lutas, o campeão possui mais rodagem. Por outro lado, o desafiante jamais perdeu, tendo vencido todas as quatro lutas que disputou.

Também vale destacar o duelo entre os pesos-galos Rafael Nunes, o The Violent, de São Paulo, e Diego Marreiros, do Pará. Nunes está invicto, com três vitórias, todas por via rápida. Marreiros venceu sete de 11, seis delas por nocaute.

Eliminatórias Jungle

Logo após a pesagem do Jungle Fight 129, Wallid Ismail promoveu as Eliminatórias Jungle, com transmissão ao vivo pelo Sportv e pelo Combate. A iniciativa é uma seletiva para descobrir novos talentos para as próximas edições do evento.

“O Jungle Fight aproveita 100% dos atletas das equipes que trabalham com a gente. Não podemos esperar pelos eventos internacionais, pois apenas 1% de todos os lutadores do Brasil são aproveitados no exterior”, frisou Wallid.

“O intuito do Jungle Fight é trabalhar com todos os times do Brasil, gerar ainda mais oportunidade para quem deseja viver de luta. E caso algum evento internacional queira esses lutadores, que paguem o preço que eles merecem”, concluiu.

Confira abaixo o card completo do evento:

Jungle Fight 129
Ibirapuera, São Paulo-SP
Sábado, 24 de agosto de 2024

120kg: André Miranda (BA) x Raimundo Marajó (PA)

57kg: Layze Cerqueira (BA) x Brena Cardozo (RJ)

57kg: Manoel Costa “Loirinho” (AM) x João “The Future” Carvalho (BA)

61kg: Rafael Nunes (SP) x Diego Marreiros (PA)

61kg: Kauê Vaz (SP) x Marcelo Guará (SE)

70kg: Bruno Guimarães “Sarrada” (BA) x João Lukas (MG)

84kg: Djalma Alves (SP) x Jonas Alves (SP)

77kg: Henerson Nenem (RO) x Jeferson Costa “Super Choque” (SC)

66kg: Ronaldo Ferreira (RJ) x Vini Boy (BA)

66kg: Alan Adler (MG) x Edson Gonçalves de Lima Junior (SP)

77kg: Gabriel Mollotov (SP) x Clayton Ferreira Coelho (SP)

57kg: Jean Patrick (SC) x Marceu Hardt (SP)

57kg: Douglas da Silva Feitosa (SP) x Kauã Vaz (SP)

Luta no CJI é apontada como melhor da história do grappling; assista

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No último final de semana foi realizado em Las Vegas o Craig Jones Invitational, evento de grappling que Craig criou para rivalizar com o ADCC, e que pagou dois milhões de dólares em prêmios, o maior montante da história da “luta agarrada”. Além desse marco, para muitos o CJI atingiu outro: entregou a maior luta de grappling de todos os tempos, entre Kade Ruotolo e Andrew Tackett.

(Foto: divulgação)

O duelo foi pelas semifinais da categoria até 80kg. Em ritmo alucinante, ambos foram ovacionados pelo público e Kade terminou vitorioso por decisão dividida, avançando para também vencer Levi Jones-Leary na final.

Logo ao final da luta, fãs e especialistas disseram presenciar uma luta histórica, e alguns compararam com o duelo entre Forrest Griffin e Stephan Bonnar, icônica final do The Ultimate Fighter 1.

No vídeo abaixo, confira Ruotolo vs Tackett na íntegra.

RESULTADOS CJI:

ACIMA DE 80kg

SEMIFINAIS
Nicky Rodriguez finalizou Adam Bradley com um mata-leão no 3R
Fellipe Andrew finalizou Inacio Santos com uma chave de calcanhar

FINAL
Nicky Rodriguez finalizou Fellipe Andrew com um mata-leão no 1R

ATÉ 80kg

SEMIFINAIS
Levi Jones-Leary derrotou Lucas Hulk por decisão unânime dos jurados
Kade Ruotolo derrotou Andrew Tackett por decisão dividida dos jurados

FINAL
Kade Ruotolo derrotou Levi Jones-Leary por decisão unânime dos jurados

Superlutas

Craig Jones finalizou Gabi Garcia com um mata-leão no 2R
Ffion Davies finalizou Mackenzie Dern com uma chave de braço no 2R

ADCC 2003: Grandes clássicos marcam primeira edição no Brasil

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Após vencer o absoluto em 2001, Arona vingou o mestre Sperry que havia sido derrotado por Kerr na superluta

Mark Kerr x Arona; Marcelo Garcia x Renzo; Royler x Eddie Bravo; Cacareco x Sonnen; Sperry x Roger; Jacaré x Cachorrão; Saulo x Dean Lister; Werdum x Pe de Pano; Saulo x Jacaré; Werdum x Lindland. Estes foram alguns dos clássicos que marcaram a 5º edição do ADCC. O palco desta primeira edição realizada fora de Abu Dhabi, foi o ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, nos dias 17 e 18 de maio de 2003.

FOTOS: Marcelo Alonso

 

Após vencer o absoluto em 2001, Arona vingou o mestre Sperry que havia sido derrotado por Kerr na superluta

Mais uma vez os brasileiros dominaram vencendo quatro das seis categorias disputadas. Nesta edição, porém, os locais foram surpreendidos em algumas categorias. Na leve o Tricampeão Royler Gracie foi finalizado pelo americano Eddie Bravo; na até 98kg o norueguês John Olav deu show e conquistou o primeiro título para a Europa depois de vencer os favoritos Roger Gracie e Alexandre Cacareco. Já no absoluto, o americano Dean Lister também surpreendeu vencendo a categoria mais cobiçada, garantindo presença na superluta de 2005 em Los Angelas, contra Ricardo Arona, que neste ano derrubou o campeoníssimo Mark Kerr.

Uma semana após a histórica 14º edição do ADCC realizada em Las Vegas e marcada pela coroação de mais cincos lendas do esporte ao Hall da Fama (Jean Jaques, Fabricio Werdum, Ronaldo Jacaré, Xande Ribeiro, Viny Magalhães e Orlando Sanchez) é interessante relembrar esta primeira edição fora de Abu Dhabi, que além de duelos inacreditáveis também foi marcada pela estreia de cinco campeões e membros do Hall da fama do ADCC: Roger Gracie, Ronaldo Jacaré, Marcelo Garcia, Dean Lister e Xande Ribeiro.

MARCELO GARCIA, A REVELAÇÃO DO EVENTO

Convidado às pressas para suprir a ausência do americano Dennis Hallman na categoria até 77kg, Marcelo Garcia (Brasil) empolgou o Ibirapuera e se consagrou como a maior revelação do torneio. Com excelente técnica e muita agilidade, o faixa preta de Fábio Gurgel pegou as costas de Vitor Shaolin e apagou o experiente atleta da Nova União com um mata-leão em menos de 30 segundos, na terceira participação de ambos na categoria até 77kg. “Não tenho desculpas para dar. Eu nâo conhecia o jogo dele e ele soube me surpreender. Nunca perdi dessa maneira. Foi tudo muito rápido, tentei girar para escapar e acabei apagando. Não bati porque não deu tempo”, resumiu Shaolin, que era apontado como um dos favoritos na categoria.

Nos dois confrontos anteriores, Marcelinho derrotara o japonês Kiumo Kunioko e vencera nada mais nada menos do que um de seus ídolos, o bicampeão do evento Renzo Gracie, em um contundente 12 a 0. Na final do peso, o mineiro não deu chance para o americano Otto Oslon. Depois de um ataque ao pé de Oslon, Marcelinho raspou, pegou as costas e finalizou-o com um mata-leão, levando os US10 mil de prêmio da categoria. A excelente participação no peso fez com que a organização selecionasse Marcelo Garcia para a disputa do absoluto e ele, mais uma vez, empolgou a galera.

No lado mais difícil da chave Marcelinho pegou de cara o wrestler americano  Mike Van Arsdale (20kg mais pesado) e só precisou de dois minutos para pegar suas costas e obriga-lo a desistir com um mata-leão. Na segunda luta Garcia acabou sendo vencido pelo favorito  Márcio Pé-de-Pano (30kg mais pesado) por 6 a 0. 

O estreante Marcelo Garcia surpreendendo seu ídolo Renzo Gracie

HÉLIO GRACIE ASSISTE DERROTAS DE RENZO, ROYLER, RYAN E ROGER

E não foi apenas a derrota de Renzo Gracie para Marcelo Garcia que surpreendeu o público que compareceu ao Ibirapuera no sábado, primeiro dia de disputas do torneio. Logo na primeira rodada da categoria até 99kg, o tricampeão de Abu-Dhabi Zé Mário Sperry foi eliminado por Roger Gracie, campeão mundial de Jiu-Jitsu em 2002, na faixa marrom. O mais novo dos Gracie na competição não deu bola para a maior experiência de Sperry, atacando o tempo inteiro, o que acabou lhe dando uma vantagem de 5 a 0 no placar, com uma montada e uma passagem de guarda. 

Invicto nas edições anteriores e considerado o maior nome das quatro edições anteriores do torneio, Royler Gracie entrou neste ADCC 2003 como um dos favoritos da categoria até 66kg. 

O dia até que começou bem para o Gracie, que estreou finalizando com um mata-leão, o americano Charles Pearson, após tentar um arm-lock e pegar as costas de Pearson. Só que ninguém contava com o jogo eficiente do campeão da seletiva americana, Eddie Bravo. Aluno de Jean Jacques Machado, Bravo procurou jogar sempre por baixo, com Royler buscando passar a guarda do americano. Em um bote certeiro, Eddie, na sua única tentativa, conseguiu encaixar um triângulo e acabou com a invencibilidade do Gracie, sob os olhares do pai de Royler, Hélio Gracie, que estava na Tribuna de Honra do ginásio e foi embora após a luta. 

Aluno de Jean Jaques, o americano Eddie Bravo surpreendeu o tricampeão Royler Gracie com um triangulo

Outro Gracie que foi eliminado na primeira fase foi Ryan. Primo de Royler e irmão de Renzo, Ryan pegou logo de cara a fera Ronaldo Jacaré, campeão da seletiva brasileira. Procurando intimidar o adversário, o Gracie chegou a empurrar Jacaré para cima da mesa de juízes, mas isso não tirou a concentração do manauara, que partiu para o ataque e após passar a guarda de Ryan, colocou o joelho na barriga, fazendo 5 a 0, tirando o irmão mais novo de Renzo da competição.

Após a derrota dos primos, Roger Gracie ficou com a responsabilidade de representar sozinho a família no evento, repetindo o que já havia ocorrido no último Mundial de Jiu-Jitsu. Com a vitória sobre Zé Mário, Roger enfrentou o renomado Rigan Machado a quem venceu por 3 a 0. Entretanto, na semifinal do peso, Roger foi parado pelo norueguês John Olav Einemo, que começou nas costas do brasileiro e atacou a luta toda, chegando aos 2 a 0 com uma raspagem.

Lister vence absoluto e pega Arona nos EUA

O segundo dia de competições foi marcado pela disputa das finais das categorias e pela convocação dos 16 atletas (que se destacaram nas cinco categorias) escolhidos pela organização do torneio para voltarem ao tatame e mostrar quem era melhor, independente do peso. De um lado do absoluto, o no1 da Luta-Livre, Alexandre Cacareco (Brasil) finalizou o campeão mundial de Jiu-Jitsu Rodrigo Comprido (Brasil) e Andy Reese (USA) com uma guilhotina e venceu, na semi-final, Fabrício Werdun (Espanha) por 9×0. Do outro, o americano Dean Lister, que perdeu para Alexandre Ribeiro (Brasil) na Segunda luta do peso,  também ia dando o seu show, finalizando o conterrâneo Nathan Marquardt com uma Kimura, depois pegando o campeão da categoria até88kg, Saulo Ribeiro (Brasil) com uma chave de pé e, então, vencendo Márcio Pé-de-Pano, campeão da categoria acima de 99kg. 

Na final entre Cacareco e Lister, o brasileiro começou tentando encaixar uma guilhotina em Lister, que escapou. A luta voltou em pé, mas rapidamente foi para o chão, com Cacareco bobeando na guarda e deixando o pé. Lister aproveitou e encaixou uma chave de pé, que lhe deu a vitória e o direito de fazer a super-luta em 2005 contra o brasileiro Ricardo Arona (BTT), vencedor da super-luta deste ano.

“O Arona é o meu melhor amigo brasileiro, tenho certeza que faremos uma grande super luta” declarou Lister comemorando o prêmio de US$ 40 mil dado ao campeão do absoluto. Durante a comemoração de Dean Lister, o campeão da superluta, Ricardo Arona, apareceu para cumprimentar o seu futuro oponente, e comentou: “. Este ano vinguei meu mestre e em 2005 pretendo vingar o meu amigo Cacareco”, anunciou o atleta do Brazilian Top Team.

Após vingar o mestre Sperry vencendo Kerr na superluta, Arona prometeu vingar o amigo Cacareco vencendo Lister na superluta de 2005 em Los Angeles

AS NOVAS POTÊNCIAS DA EUROPA 

Mas não foram só os representantes americanos (Eddie Bravo e Dean Lister) que surpreenderam os brasileiros, o norueguês John Olav Einemo e o único representante da Espanha na competição, Fabrício Werdum, também deram show de técnica mostrando que a Europa também já é uma potência no submission. 

Olav, aluno do brasileiro Marcelo Yogui (faixa preta de Carlos Gracie) já havia mostrado seu valor na última edição do evento (ADCC2001) quando com apenas 2 anos treinando Jiu-Jitsu venceu Rigan Machado e Rolles Gracie Jr., perdendo nas semifinais para o grande nome do evento, Ricardo Arona (campeão do peso e absoluto) e para Alexandre Cacareco que o finalizou com uma guilhotina na disputa de terceiro lugar. 

Muito mais experiente, já tendo inclusive participado de alguns eventos de Vale-Tudo, Olav veio este ano como um dos favoritos da categoria até 99kg. Depois de finalizar com tranquilidade o americano Brandon Vera (armlock) e o australiano Larry Papadopulos (estrangulamento), Einemo superou Roger Gracie, que havia passado por Mário Sperry e Rigan Machado.

Mesmo sendo faixa roxa de Jiu-Jitsu, Einemo deu show de técnica em cima da mais nova revelação da família Gracie que é campeão mundial de Jiu-Jitsu, pegando as costas do faixa preta em três oportunidades. 

Na final contra Alexandre Cacareco, Einemo mais uma vez surpreendeu com sua excelente técnica de pegada pelas costas e devolveu aquela derrota de 2001 (na disputa do 3o lugar) finalizando o brasileiro com um mata-leão. “Sonhava com esta revanche há muito tempo. Estou tão feliz que não tenho nem motivação de lutar no absoluto”, nos revelou o simpático norueguês que faturou US$ 10mil pelo título e acabou cedendo sua vaga para o campeão Dean Lister.  

O brasileiro Fabrício Werdum, que hoje mora na Espanha, onde dá aulas de Jiu-Jitsu foi outro que representou bem a Europa. Convidado as pressas para substituir o americano Rico Rodrigues, o faixa preta de Sílvio Behring foi um dos grandes nomes do evento, fazendo um total de oito lutas e conquistando o segundo lugar na categoria até 99kg e o terceiro no absoluto.

Werdum nas costas do medalhista de prata olímpico de Wrestling Matt Lindland

Fazendo lutas bonitas, sempre em busca da finalização Werdun conquistou a torcida ao finalizar nomes como Tsuoshi Kohsaka (Japão), Mike Van Arsdale (USA), Akira Shoji (Japão), Márcio Pé de Pano (Brasil), se consagrando junto com Marcelo Garcia, como grande revelação do evento. 

Curiosamente a chance de lutar no maior evento de grapplers do mundo caiu do céu para Werdun. Em viagem a Los Angeles onde disputou o panamericano de Jiu-Jitsu, conquistando uma medalha de prata e outra de bronze, o brasileiro foi convidado pelo amigo Marcus Vinicius de Lucia para trienar Mark Kerr e aceitou prontamente. ” Se não fosse o Kerr nada disto seria possível foi ele que pediu aos organizadores que me dessem uma chance, eles deram, e eu aproveitei o maximo!”, me contou Werdum a época. Curiosamente, depois desta participação no ADCC 2003, o gaúcho conseguiria uma vaga no 1o Jungle Fight cinco meses depois. Na sequência seria convidado por Cro Cop para treiná-lo na Croácia. Graças a esta parceria com o Croata, Werdum estreou no Pride 29 em 2005 finalizando Tom Erikson, Iniciando sua consagradora carreira no MMA. Werdum é o único peso pesado que finalizou três dois maiores da história do MMA, Fedor, em 2010; Minotauro em 2013 e Cain Velasquez em 2015. Luta que lhe garantiu o cinturão do UFC.

 Arona surpreende um irreconhecível Kerr

Como em todas as cinco edições do ADCC, um dos momentos mais esperados pelos fãs do Submission era a superluta entre o campeão do absoluto em 2001, Ricardo Arona, e Mark Kerr, que derrotou Zé Mário Sperry na superluta de 2001. Entretanto, na véspera do torneio, durante a coletiva de imprensa, todos pressentiram que havia algo de estranho com o wrestler americano, que simplesmente não se fez presente. Kerr ainda ignorou vários convites de entrevista e não saiu do quarto do hotel, arrancando de Ricardo Arona um comentário irônico: “Só espero que ele também não suma na hora da luta”, provocou. 

Ele não sumiu, mas, assim que entrou no ginásio do Ibirapuera para fechar o primeiro dia de competições, todos perceberam porque ele vinha se escondendo. Kerr estava irreconhecível, bem acima do peso. A falta de motivação do americano era tamanha que ele interrompeu a luta por algumas vezes, chegando a pedir calma para Arona e reclamando do seu excesso de “agressividade”.  Quando o sinal de pontuação liberada foi dado, Kerr mostrou que, mesmo fora de sua melhor forma, ainda é um grande Wrestler,  bloquendo todas as quedas tentadas por Arona durante o tempo normal. Porém, no tempo extra, Arona mostrou o seu jogo, derrubando o americano e chegando no seu lado, fazendo os quatro pontos que lhe garantiram a vitória e a presença na próxima edição do torneio, em 2005, no Japão.

— Realizei meu sonho, dei um quedão no Kerr — declarou ao final do combate o campeão Ricardo Arona, prometendo vingar o amigo Cacareco na superluta de 2005, quando enfrentará o campeão do absoluto deste ano, Dean Lister. Já Mark Kerr, admitiu ter sentido o peso de um período de longa inatividade. “Fiquei dois anos sem lutar, por isso estive sem ritmo e sem o melhor condicionamento físico. Além disso, o Arona foi muito bem”, comentou o norte-americano.

Na prorrogação Arona conseguiu realizar seu sonho de aplicar uma queda em Mark Kerr, vencendo a superluta

Leozinho vinga Royler

As finais começaram com Leonardo Vieira (Master) e o havaiano Barret Yoshida pela categoria até 66kg. Leozinho não tomou conhecimento de seus adversários para chegar à final. O atleta da Master finalizou o americano Allan Teo na estréia do torneio, depois venceu o brasiliense Rany Yahrya, campeão da seletiva brasileira, por 9 a 0 e passou o carro no campeão da seletiva americana, Eddie Bravo, fazendo 15 a 0. Já Yoshida, que declarara antes que viera a São Paulo para derrotar os Gracie e os seus alunos, passou por Katsuya Toida, por Mike Mrkulic, até cumprir a sua promessa ao derrotar Alexandre Soca, faixa preta de Carlinhos Gracie, nas semifinais.

Procurando trabalhar com a regra, Leozinho passou os primeiros dez minutos apenas estudando o o jogo de Yoshida, esgrimando bastante enquanto ainda não havia pontuação (nas finais, as lutas duraram 20 minutos). A torcida, sem entender a estratégia, passou a vaiar os dois lutadores, mas, quando começou a valer ponto, todos no ginásio perceberam a tática do brasileiro, que derrubou o adversário por duas vezes e garantiu os quatro pontos da vitória. O passeio foi tão grande que em uma tentativa de double-leg por parte de Yoshida, Leozinho chegou a simular uma tourada, pulando por cima do adversário enquanto este atacava suas pernas, arrancando aplausos da sua torcida. 

SAULO VENCE JACARÉ E FATURA BI

Hexacampeão mundial de Jiu-Jitsu e campeão do ADCC 2000, Saulo Ribeiro vingou a velha guarda que participou do torneio ganhando o peso até 88kg e se sagrando bicampeão da competição. Mas o título não veio fácil, com Saulo travando uma verdadeira batalha na final, contra o vencedor da seletiva brasileira, Ronaldo Jacaré. Para chegar à decisão, o aluno de Royler passou pelo tricampeão do Shooto Yuki Sasaki, venceu Rodrigo Comprido (Master) com uma queda e derrotou, na semifinal, o campeão da seletiva americana, David Terrel. Do outro lado, Jacaré só encarou pedreira. Primeiro venceu Ryan Gracie com uma queda, depois finalizou o medalhista olímpico Matt Lindland, com um arm-lock, para então, fazer a melhor luta da competição contra Ricardo Cachorrão, que foi apontada por todos os presentes como a melhor luta já realizada nas quatro edições do evento.

No encontro dos amazonenses Saulo e Ronaldo, o respeito prevaleceu nos primeiros dez minutos, com muito estudo de ambos os lados. Quando passou a valer ponto, Saulo partiu logo para o ataque e, depois de uma tentativa de single-leg, defendida por Jacaré, Saulo foi nas costas do conterrâneo e colocou os ganchos, arrancando os três pontos da vitória. O mais premiado aluno de Royler ainda teve fôlego de lutar e fazer bonito no absoluto, enfrentando Jeff Monsen e Dean Lister.  “Fui até o limite de minha energia…depois de vencer a maior revelação dos últimos tempos na minha categoria, lutei mais 20 minutos com o Jeff Monsen e me livrei de uma espinha que eu tinha na garganta”, desabafou Saulo, que no ADCC de 1999 havia sido eliminado pelo mesmo Monsen na final do superpesado. Na semifinal Saulo cansou e acabou perdendo para o campeão Dean Lister em luta muito disputada.

No duelo amazonense que definiu o campeão até 88kg Saulo pegou as costas de Jacaré e ficou com o ouro

PÉ DE PANO CONSEGUE TÍTULO INÉDITO

A categoria acima de 99kg é a única que nunca foi vencida por brasileiros, com Ricco Rodriguez (USA )vencendo em 98, Mark Kerr (USA) levando em 99 e 2000 e o gigante Mark Robinson (Africa do Sul) ganhando em 2001. Sabendo de todas as dificuldades, o campeão da seletiva brasileira Márcio Pé-de-Pano entrou neste ADCC com o intuito de acabar com a hegemonia estrangeira. Logo de cara, o atleta da Barra Gracie derrotou o campeão da seletiva americana, Mike Whitehead, e finalizou, com um mata-leão, o campeão até 98kg do ADCC 99, Jeff Monsen. Depois, com certa tranqüilidade, finalizou Alex Negão (BTT), com um Katagatami.

Chamado às pressas para o lugar de Ricco Rodriguez, Fabrício Werdun (Espanha) no outro lado da chave, deu show e conquistou seu lugar na elite do submission mundial. Werdun procurou atacar sempre os seus adversários, empolgando a galera paulista, que viu o brasileiro finalizar Mike Van Arsdale, na semifinal, com um triângulo. Azarão, Fabrício manteve na final com Pé-de-Pano o mesmo jogo que vinha dando certo.

Muito movimentada, a luta começou com Werdun partindo para o braço do atleta da Barra Gracie, que defendeu. No contra-golpe, Pé-de-Pano girou e foi nas costas de Fabrício, que conseguiu escapar. Werdun depois quase definiu a luta a seu favor, quando atacou o campeão da seletiva brasileira com um arm-lock e, na seqüência, com uma mão-de-vaca. Porém, a vitória ficou com Pé-de-Pano, que, no segundo final fez 3 a 0. Para Fabrício, restou o prêmio de US$5 mil dado ao vice-campeão e o convite para lutar o absoluto onde devolveu a derrota para Pé de pano, ficando com a terceira colocação.  

RESULTADOS ADCC 2003

Até 66kg

Campeão – Leonardo Vieira (Brasil)

Vice – Barret Yoshida (USA)

Terceiro – Royler Gracie (Brasil)

 

Até 77kg

Campeão – Marcelo Garcia (Brasil)

Vice – Otto Oslon (USA)

Terceiro – Vítor Shaolin (Brasil)

 

Até 88kg

Campeão – Saulo Ribeiro (Brasil)

Vice – Ronaldo Jacaré (Brasil)

Terceiro – David Terrel (USA)

 

Até 99kg

Campeão – John Olav Einemo (Noruega)

Vice – Alexandre Cacareco (Brasil)

Terceiro – Roger Gracie (Brasil)

 

Acima de 99kg

Campeão – Márcio Pé-de-Pano (Brasil)

Vice – Fabrício Werdun (Espanha)

Terceiro – Alex Negão (Brasil)

 

Absoluto 

 

Campeão – Dean Lister (USA)

Vice- Alexandre Cacareco (Brasil)

Terceiro – Fabrício Werdun (Espanha)

 

Superluta

Campeão – Ricardo Arona (Brasil)

Carlos Prates projeta próximos passos no UFC e lembra treino com Khalil Rountree na Tailândia

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Uma das sensações da Fighting Nerds no UFC, o meio-médio Carlos Prates bateu um papo com Marcelo Alonso nesta edição do CONEXÃO PVT, contou sobre sua trajetória, revelou de onde vem sua calma durante as lutas, da experiência que teve ao morar na Tailândia e sobre o que planeja para a sequência no UFC. O brasileiro também revelou que treinou com Khalil Rountree e que, apesar da qualidade técnica do norte-americano, não o vê vencendo Alex Poatan, quem ele aponta como o melhor striker do MMA na atualidade.

Fabrício Werdum fala dos bastidores do ADCC, encontro com Kerr, conversa com Jon Jones e treino com Rountree

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Introduzido no hall da fama do ADCC, Fabrício Werdum bateu um papo com Marcelo Alonso no CONEXÃO PVT, falou dos bastidores, dos destaques e da surpresa desta edição, revelou ter se impressionado com Mica Galvão e Gabriel Baby Shark, falou sobre a derrota de Nicholas Meregali, de Gordon Ryan e dos reencontros com Mark Kerr e Jon Jones nos bastidores. Além disso, o ex-campeão do UFC também relembrou de suas participações na competição, falou de seu treino com Khalil Rountree e o que espera da luta dele contra o Alex Poatan e também de Francis Ngannou e Renan Problema.

De promessas a veteranos, diferentes gerações do Botafogo Judô lutam neste fim de semana

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Botafogo Judô terá fim de semana cheio - Foto: Divulgação

Gerações diferentes do Botafogo Judô entram em ação no shiai jô (área de competição) neste final de semana, no Rio de Janeiro e em Goiás.

No sábado (24/8), no município de Casimiro de Abreu-RJ, competidores do sub-13 ao sênior (adultos) disputam o Torneio Inter Regional da Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro (FJERJ)

Botafogo Judô terá fim de semana cheio – Foto: Divulgação

Vale destacar que competições no interior do estado têm peso diferenciado no ranking da FJERJ para agremiações com endereço na capital fluminense, o que incentiva as equipes a utilizarem sua força máxima.

“Este é um dos poucos eventos de competição da FJERJ que ocorre fora da cidade do Rio de Janeiro. É bastante desgastante para nossa equipe, mas entendemos que não temos como deixar de participar, visto que atletas e treinadores do interior se deslocam o ano inteiro para a capital. Agora é nossa vez”, reconhece Gabriel Cardozo, um dos treinadores do Botafogo Judô.

No sábado e no domingo, os veteranos alvinegros disputam o Campeonato Brasileiro de Judô da Confederação Brasileira da modalidade (CBJ), na cidade de Anápolis-GO.

O Botafogo será representado por Alekxander Lotto, na classe M4 na categoria acima de 100kg; Daniel Menezes, também no M4, mas no peso até 90kg; e Wagner Guimarães, no M5, no peso até 73kg.

Treinador do alvinegro, o sensei Jomar Carneiro mostrou-se confiante quanto ao preparo dos judocas de sua equipe.

“Nossos veteranos são bastante experientes e estão se preparando para este momento durante toda temporada, e temos a certeza de que todos estarão prontos para este grande desafio”, enfatizou.

Dojo Recuperação é inaugurado pelo faixa-preta Rafael Carino no Rio de Janeiro

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Inauguração contou com personalidades da luta - Foto: Divulgação

Na última terça-feira, dia 13 de agosto, na Clínica da Gávea, Rio de Janeiro, ocorreu a inauguração do Dojo Recuperação, um projeto de Jiu-Jitsu terapêutico liderado por Rafael Carino.

Inauguração contou com personalidades da luta – Foto: Divulgação

Faixa-preta 6º grau, formado em Educação Física e terapeuta em dependência química, Rafael Carino já conviveu com as drogas e, hoje um exemplo positivo, tenta transformar vidas através da sua experiência. E no Dojo Recuperação, ele encontra o espaço perfeito para isso.

“É um sonho realizado, juntar num só lugar de quase 40m2 tudo o que eu me profissionalizei: Jiu-Jitsu, Educação Física e terapia em dependência química. Através das artes marciais, do Jiu-Jitsu em si, mostraremos que ele pode salvar pessoas das drogas, outros vícios e mais. Atuando ao lado de uma equipe multidisciplincar, focada em ajudar, esperamos mudar vidas para melhor”, disse o faixa-preta, que completou:

“Já estamos tendo uma adesão muito grande de pacientes, e junto a isso, estou fazendo a minha pós-graduação no PUC usando o Dojo Recuperação como laboratório e na expectativa de aprender, para ajudar ainda mais no futuro”.

A inauguração do Dojo Recuperação contou com a presença da família de Rafael Carino, outros grandes nomes das lutas, entre eles Daniel D’dane, presidente da Federação Internacional de Luta Livre e Submission, e um em especial, o lendário Dedé Pederneiras, um dos fundadores da Nova União, faixa-coral de Jiu-Jitsu e responsável por formar Carino.

“Estar aqui hoje vendo mais uma vitória do Rafael, um projeto que ele criou, é incrível, Tenho certeza que logo ele vai explodir pelo Brasil inteiro, mostrando a verdadeira essência de que o Jiu-Jitsu salva”, afirmou Dedé.

Localizada na Estr. da Gávea, nº 151, a Clínica da Gávea – Grupo VIV Saúde Mental e Emocional – atende psiquiatria e dependência química, com o Dojo Recuperação funcionando de terça a sexta-feira, às 16h.

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