Conhecida no mundo da luta por manter um site de notícias especializado em MMA voltado para o público feminino, a mineira Isabella Rocha deu início a uma campanha para arrecadar fundos para a compra de um “Rex Bionic”, uma espécie de robô que auxilia nos movimentos de pessoas com deficiência, caso da jornalista.
“Eu sentaria no robô e com o joystick ele levanta e anda”, disse Isabella, que ficou tetraplégica após um acidente de carro, ao “Jornal da Alterosa”. “Eu vou fazer o que me der vontade sem ter que pedir a ninguém.”
Para atingir o objetivo, que custa em torno de R$ 600 mil, a editora do site “Mulheres Loucas Por MMA” criou uma vakinha online, que pode ser acessada clicando neste link, e trabalha também para lançar um leilão com artigos de MMA doados por estrelas da luta.
“O Rogério Minotouro me doou a luva que ele usou no UFC Rio, o Minotauro também ficou de me doar algo, já conversei com Joinha e ele ficou de conseguir objetos do Anderson Silva e do Lyoto Machida, também estou tentando algo com José Aldo e Pedro Rizzo. Quando eu tive tudo em mãos, eu vou marco o leilão”, explicou.
Ex-lutadora do UFC, cearense busca retomar o caminho das vitórias e mira o topo da categoria – Foto: Jeff Bottari/UFC
A cearense Viviane Pereira, conhecida como Sucuri, construiu um cartel de respeito no MMA. Lutando no Brasil e batendo nomes como Duda Yankovich e Poliana Botelho, ela engatou uma sequência de 11 vitórias seguidas e foi contratada pelo UFC. Sucuri chegou vencendo as duas primeiras lutas, mas perdeu as duas seguintes e foi demitida. Não demorou muito e a lutadora foi contratada pelo Invicta FC, evento exclusivo para as mulheres e que tem parceria com o UFC. Nesta sexta-feira, dia 7 de junho, ela fará a sua segunda luta na organização. Sucuri terá pela frente a americana Alesha Zappitella, que está invicta no MMA após cinco combates.
“A Alesha é uma ótima adversária, mas busquei trabalhar o meu jogo e não focar no jogo dela. Quero, como sempre, impor o meu jogo e mostrar que estou evoluindo. Acho que todo lutador passa por um momento ruim. E eu culpo a mim por esse momento. Ninguém deve culpar o treinador. Aliás, ele também fica sem entender, pois faz tudo e um pouco mais. Mas quem sobe no cage é o lutador. E ele precisa estar com a cabeça boa”, explicou Sucuri.
Em sua primeira luta fora do UFC em novembro do ano passado, ela estreou com derrota no Invicta FC, sendo superada pela japonesa Mizuki Inoue na decisão dos juízes. Mas Sucuri já deixou a frustração para trás e está olhando para frente.
“Quero pegar o cinturão dessa categoria, por isso pedi um desafio na categoria até 52kg. E claro que voltar para o UFC. Aliás, até hoje não entendi porque sai. Venci duas e perdi duas, mas nunca fui finalizada ou nocauteada. Sempre levo as minhas lutas até o fim. Além disso, sempre peguei adversárias bem ranqueadas. Fiz a minha estreia no UFC com menos de um mês de treino contra a nona melhor do ranking e sai com a vitória. E eu ainda estava com a mão fraturada. Enfim, é difícil entender. Mas meu foco é na luta de sexta-feira. A minha expectativa é sair com a vitória”, concluiu.
Convidado do RESENHA PVT da última terça-feira, Cristiano Marcello relembrou episódios marcantes da história do Jiu-Jitsu, Vale-Tudo e MMA. O programa na íntegra, com mais de 2 horas de duração, você assiste no vídeo acima. Não deixe de acessar o canal do PVT no Youtube, se inscrever e assinar o sininho de notificação.
Carioca do bairro do Méier, Cristiano relembrou seu início no Jiu-Jitsu; o tempo em que morou na casa da lenda Rickson Gracie nos EUA; seu primeiro torneio de Vale-Tudo, no qual viajou de ônibus do Rio de Janeiro ao Mato-Grosso do Sul e, no final, vencer duas lutas na mesma noite para voltar para casa como campeão.
As “boas-vindas” na Chute Boxe, as conquistas como treinador da equipe e as decepções daquela época também foram abordadas; e, claro, a famosa briga com Charles Bennett, o “Crazy Horse”, nos bastidores do Pride. Inclusive, Cristiano Marcello aventou a possibilidade de uma “revanche” no Brave CF.
Em sua participação no RESENHA PVT há cerca de três semanas, Patrício Pitbull analisou a disputa do cinturão dos pesos-galos do UFC, programado para este final de semana em Chicago.
De um lado, seu parceiro de treinos e amigo Henry Cejudo. Do outro, o compatriota Marlon Moraes. Para o campeão peso-pena e leve do Bellator, é um combate extremamente equilibrado e que deve ser decidido nos detalhes.
“Marlon é um lutador maior, mas não sei se é mais forte, porque o Cejudo é muito forte para a categoria, e toda vez que ele bate peso ele bate sofrendo. Então é uma luta que estou curioso para ver”, disse o potiguar.
Anderson "Big Bones" atropelou Steve Montgomery em menos de dois minutos de luta - Foto: Divulgação
Anderson “Big Bones” atropelou Steve Montgomery em menos de dois minutos de luta – Foto: Divulgação
O peso médio Anderson “Big Bones” Gonçalves teve uma grande atuação em sua estreia no evento Final Fight Championship. A FFC realizou a sua edição de número 37 no último dia 30 de maio em Las Vegas, e o paranaense, que foi chamado de última hora para compor o card, deu um show ao bater o ex-UFC Steve Montgomery com apenas um minuto e nove segundos de luta. Depois de conectar bons golpes em pé, ele terminou o trabalho com golpes no solo até a interrupção do árbitro.
“Apesar de aceitar a luta em cima da hora, na Astra Fight Team treinamos diariamente para estarmos sempre preparados e prontos para qualquer chamada. A luta foi um show à parte, muito dura e movimentada, pois assim que o árbitro deu o “start” meu adversário veio pra cima tentando decidir a luta. Porém, encaixei alguns golpes duríssimos e ele sentiu. E foi aí que aproveitei a oportunidade para fechar com a vitória”, contou Bones.
A vitória veio em grande momento, já que Big Bones vinha de duas derrotas seguidas na PFL (Professional Fighters League). Agora com um cartel com 12 vitórias e apenas três derrotas, ele já mira novas oportunidades.
“Quando você vem de derrotas, não tem como não se sentir pressionado. Principalmente porque eu vinha de seguidas vitórias. Você precisa, de alguma forma, ser vitorioso para voltar ao “jogo” e ter o braço levantado novamente. Por isso, é muita pressão. Mas espero que está luta proporcione boas oportunidades para a minha carreira. Já demonstrei em outros momentos da minha profissão que sou capaz de apresentar grandes performances. Não escolho adversário, então estou pronto para mostrar meu talento ao mundo”, concluiu.
Marlon Moraes pode capturar um novo cinturão do UFC para o Brasil neste final de semana, quando enfrenta Henry Cejudo valendo o título dos galos, em Chicago, EUA.
Contra o wrestler campeão olímpico, o fluminense de Nova Friburgo espera conseguiu botar em prática tudo o que aprendeu com um de seus principais parceiros de treinos.
“Com certeza Frankie Edgar foi indispensável para esta luta. Ele tem um jogo de Wrestling muito bom para o MMA e eu vou impor isso no meu jogo para sair campeão no dia 8”, afirmou em bate-papo com o PVT.
Edgar não é a única peça fundamental na engrenagem de Marlon Moraes. Anderson França, seu mentor, que hoje integra o quadro de treinadores da American Top Team, também colaborou para a preparação da luta de sábado.
“O Anderson é um grande amigo meu, meu mestre, a gente treina junto há muito tempo e, sempre que eu não estiver lutando contra caras da American Top Team, ele vai estar sempre me ajudando. A gente troca muita ideia sobre luta e isso é muito importante no meu jogo”, exaltou.
UFC 238
Chiago, EUA
Sábado, 08 de junho de 2019
CARD PRINCIPAL (22h, horário de Brasília):
Peso-galo: Henry Cejudo x Marlon Moraes
Peso-mosca: Valentina Shevchenko x Jessica Eye
Peso-leve: Tony Ferguson x Donald Cerrone
Peso-galo: Jimmie Rivera x Petr Yan
Peso-pesado: Tai Tuivasa x Blagoy Ivanov
CARD PRELIMINAR (18h15, horário de Brasília):
Peso-palha: Tatiana Suarez x Nina Ansaroff
Peso-galo: Aljamain Sterling x Pedro Munhoz
Peso-palha: Karolina Kowalkiewicz x Alexa Grasso
Peso-pena: Ricardo Lamas x Calvin Kattar
Peso-palha: Yan Xiaonan x Angela Hill
Peso-médio: Bevon Lewis x Darren Stewart
Peso-galo: Eddie Wineland x Grigory Popov
Peso-mosca: Katlyn Chookagian x Joanne Calderwood
Cristiano Marcello afiava o Jiu-Jitsu ds Chute Boxe no auge do Pride - Foto: Marcelo Alonso
Cristiano Marcello afiava o Jiu-Jitsu ds Chute Boxe no auge do Pride – Foto: Marcelo Alonso
O RESENHA PVT desta semana reserva muitas histórias de bastidores contadas por quem viveu episódios marcantes tanto no Jiu-Jitsu quanto no MMA: Cristiano Marcello.
Faixa-preta Jiu-Jitsu de Royler Gracie, Cristiano Marcello viveu nos EUA com Rickson Gracie, integrou a Chute Boxe no auge da rivalidade com a BTT e hoje lidera sua própria equipe.
Como lutador de MMA, participou dos maiores eventos, como UFC, Pride e Meca, além de ter participado de uma edição do reality show The Ultimate Fighter (TUF).
Com uma cotovelada de encontro o jovem peso-pena brasileiro Rafael Coxinha mandou o americano Nate Jennerman para a lona ainda no primeiro round na luta principal do LFA 68, em Minnesota, EUA, e emplacou a segunda vitória seguida na organização. Assista no vídeo acima.
Aos 21 anos de idade, o representante do Karatê Shotokan chegou à sétima vitória consecutiva, a 12ª em 13 lutas disputadas na carreira. Em dois meses de LFA, ele venceu os dois combates que fez. Agora, espera a disputa de cinturão ou um contrato com o UFC.
Outro representante do Brasil que lutou no card, e também venceu, foi o peso leve Maicon Mendonça. Ele superou Bobby Lee por decisão unânime e anotou a segunda vitória seguida na organização.
Os quase três anos afastado do octógono não foram suficientes para tirar Leo Santos da forma. O faixa preta de Jiu-Jitsu mandou Steven Ray para a lona como um pugilista de origem ainda no primeiro round no UFC desse final de semana realizado em Estocolmo, na Suécia.
“O meu plano era levá-lo para o chão no primeiro round e trabalhar meu Jiu-Jitsu, mas eu não encontrei a distância para derrubá-lo. Então busquei meu Boxe, meu Muay Thai… e quando vi, a minha mão direita foi nele”, revelou o peso leve brasileiro.
Aos 39 anos de idade, Leo Santos não sabe o que é derrota desde maio de 2009. No UFC desde 2013, o campeão do TUF Brasil 2 venceu seis das sete lutas que disputou, e empatou uma.
No mesmo card, Duda Cowboyzinha estreou no UFC com derrota. A peso-galo brasileira até teve um primeiro round bom, mas acabou finalizada com um mata-leão pela sueca Bea Malecki.
Na luta principal, o anfitrião Alexander Gustafsson foi finalizado por Anthony Smith com um mata-leão e anunciou a aposentadoria, aos 32 anos de idade.
UFC Suécia
Estocolmo
1º de junho de 2019
Anthony Smith finalizou Alexander Gustafsson com um mata-leão no R4
Aleksandar Rakic venceu Jimi Manuwa por nocaute no R1
Makwan Amirkhani finalizou Chris Fishgold com um triângulo de mão no R2
Christos Giagos venceu Damir Hadzovic por decisão unânime
Daniel Teymur venceu Sung Bin Jo por decisão unânime
Sergey Khandozhko venceu Rostem Akman por decisão unânime
Lina Lansberg venceu Tonya Evinger por decisão unânime
Léo Santos venceu Stevie Ray por nocaute no R1
Frank Camacho venceu Nick Hein por nocaute técnico no R2
Bea Malecki finalizou Duda Cowboyzinha com um mata-leão no R2
Devin Clark venceu Darko Stosic por decisão unânime
Joel Alvarez venceu Danilo Belluardo por nocaute técnico no R2
Sorriso vem de vitória no Future MMA - Foto: Julio Bonfim
https://www.youtube.com/watch?v=WqrX8CP7ObI
Muitos que acompanham o MMA nacional com afinco consideram a peso-palha Ariane Sorriso a melhor lutadora peso por peso em atividade no país. No último final de semana, a paulista de Presidente Prudente fez uma das melhores lutas do ano na 5ª edição do Future FC, nocauteou a duríssima Ketlen Esquentadinha com um chute na linha de cintura e arrancou aplausos, inclusive, do embaixador do UFC Rodrigo Minotauro, que assistiu tudo na beira do decágono.
“Fiquei muito feliz com a presença dessa lenda, que é o Minotauro. E quando fiquei sabendo que ele estava lá para assistir a minha luta, me deu uma motivação maior. Conversei com ele no final do evento, e acredito muito que logo a oportunidade de lutar o UFC vai aparecer, esse é meu sonho e esse é meu objetivo! E acredito que chegou meu momento, né (risos)”, acredita a lutadora.
Em relação à guerra contra Ketlen Esquentadinha, que surpreendeu a todos que não a conheciam ao sobreviver a uma blitz insana imposta no início da luta, Ariane Sorriso disse que ocorreu conforme o script preparado por sua comissão técnica.
“Não me surpreendi (com a atuação de Esquentadinha). Eu estava treinando para uma luta como essa. Sabia que era uma adversaria dura, com oito vitórias, então eu fiz todo meu camp preparada para tudo. Mas estava pronta para isso, queria nocautear, meu jogo é esse e nunca vou fugir da minha origem. Fiquei muito satisfeita com minha luta, em todos os aspectos”, comentou.
Sorriso chegou ao nocaute no terceiro round- Foto: Julio Bonfim
Agora a atleta da Inside possui um expressivo cartel de 12 vitórias em 13 lutas, sendo oito por nocaute. Invicta desde a estreia, em 2014, quando foi finalizada pela lutadora do UFC Amanda Ribas, Sorriso, que conquistou o troféu de melhor lutadora de 2018 no Prêmio Osvaldo Paquetá, acredita que não tem mais o que provar no cenário nacional.
“Já estamos em negociação com um evento internacional. Meu empresário sabe que meu objetivo é o UFC, e é até estranho nunca ter pintado nada através dele pensando no cenário internacional. Respeito muito todo mundo do MMA nacional, mas acredito que já provei o meu valor e conquistei o meu espaço, acho que está na hora de novos ares. Trabalhei muito por isso, quero o UFC, já falei anteriormente que mereço minha chance, então vou pensar com calma sobre as propostas futuras… mas posso garantir que vêm novidades por ai…”