O Brasil é um celeiro de estrelas nas artes marciais. Atualmente, o país é referência de lutadores de alta qualidade nas modalidades de luta e uma das grandes procuras para quem quer ingressar nesse meio é o Muay Thai. Por isso, as academias que oferecem essas aulas comemoram essa tendência. Pablo Fernandes Libardi, responsável por dar aulas de Muay Thai no CT RFA (Rangel Farias Association), em Florianópolis (SC), desde 2020 e que já treinou grandes nomes do MMA como os lutadores do UFC Paulo Borrachinha e Jean Silva, é um dos professores que tem colhido os frutos do crescimento da modalidade no Brasil.

“Acredito que hoje o Muay Thai está se tornando cada vez mais popular no Brasil, não somente pela parte fitness que desperta o interesse em muitas pessoas, mas também o lado profissional tem crescido bastante. Hoje os eventos têm mais estrutura e pagam bolsas melhores. Ao mesmo tempo novas marcas estão aparecendo no mercado e o público parece cada vez mais gostar do Muay Thai com luvas de MMA, que acabou se popularizando pelas lutas do ONE Championship”, explicou.

O profissional, que tem seu foco no desenvolvimento e treinamento de atletas de MMA, destacou que sua filosofia é trabalhar com os mais novos no esporte. Segundo Pablo, antes da popularização do Muay Thai, as crianças procuravam outras modalidades para praticar, mas que o cenário atual é diferente, com aulas para jovens com a base do Muay Thai.

“No Jiu-Jitsu a criançada começa muito cedo, desde os quatro anos de idade. Então o meu objetivo é fazer o mesmo trabalho no Muay Thai. Hoje eu tenho um grupo de meninos de 14 e 15 anos, que estão comigo há três anos, e eles já estão disputando os campeonatos de Muay Thai e Kickboxing sob a minha liderança. Eu já comecei a trabalhar os elementos do MMA com eles para que em breve eles possam disputar campeonatos de MMA amador. O Muay Thai nunca vai deixar de ser a minha base, então quero cada vez mais trabalhar os atletas profissionais, mas também permitir que os jovens a tenham acesso aos campeonatos de Muay Thai cada vez mais cedo”, afirmou.

De acordo com Pablo, um dos motivos do crescimento do Muay Thai no Brasil é pelo fato da mídia ter dado mais visibilidade ao esporte. No início de 2023, o Canal Combate começou a transmitir mais shows de Muay Thai, como o ONE Championship, WGP e Attack Fight. Por isso, atiçou a curiosidade dos amantes das artes marciais pela modalidade.

“Com a saída do UFC do Canal Combate a grade do canal passou por mudanças e as lutas de Muay Thai acabaram chamando bastante atenção do público por serem muito dinâmicas e agressivas. Na minha opinião o Muay Thai e outras modalidades de luta em pé, como o Kickboxing e o Boxe, ainda vão crescer muito. Eu ressalto aqui hoje um evento que tem trazido lutas de MMA e Muay Thai de luvinhas que é o Aspera N1. Eu acredito que eventos como esse são referência no Brasil e serão essenciais para que cada vez mais possamos ver o Muay Thai e o MMA como uma profissão financeiramente interessante para os atletas, além de permitir que novos talentos apareçam no cenário nacional”, concluiu.

Falta muito pouco para os fãs de Kickboxing viverem uma semana especial para o esporte. Neste próximo sábado, dia 17, no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília, o WGP 77 chega para abrir o K-1 Fight Week, em parceria com a Secretaria de Esportes e Lazer do Governo do Distrito Federal, que conta com mais uma edição do maior evento de trocação da América Latina, seminários especiais com lendas do esporte durante a semana e, no dia 24, com uma edição histórica do K-1 World GP com um GP Peso Absoluto de oito atletas que promete sacudir a capital federal. Para abrir os trabalhos da semana, o WGP 77 chega com as finais do Super 8 Challenger GP dos Super-Leves (até 64,5kg) para protagonizar o card e definir o próximo desafiante do campeão Tomas Chacal. Em uma semifinal, Denis Junior encara Alex Reis enquanto do outro lado Vinicius Mestrinier enfrenta Gabriel de Lima. A grande decisão será o main event da noite, que também conta com um duelo internacional recheado de expectativa entre o brasileiro Mateus Pakitoo e o paraguaio Teodoro Ruiz Dias, pelo Leves (até 60kg). A transmissão fica por conta do YouTube do WGP com o Undercard a partir de 18h20 e depois com o Canal Combate para as Super FIghts e Main Card a partir das 20h30.

Duas revanches nas semifinais do Super 8 Challenger GP

Principal atração do card do WGP 77, as finais do Super 8 Challenger GP dos Super-Leves tem um gostinho especial. Ambos os dois duelos das semifinais são revanches e a expectativa é de dois confrontos muito equilibrados. De um lado estão Vinicius Mestrinier e Gabriel de Lima, que se enfrentaram na edição 57, em 2019, com vitória de Gabriel por decisão unânime. Agora, cinco anos depois, e com muito mais bagagem no evento dos dois lados eles se enfrentam novamente. Para avançar às semifinais, Vinicius despachou o paraguaio Braian Ortega por nocaute, enquanto Gabriel venceu o argentino Niko Veja por decisão unânime. Ambos na edição 73, em março deste ano.

Com 24 anos, a trajetória de Vinicius mudou muito depois do primeiro embate entre os dois. Foram mais sete duelos no WGP, com apenas um revés, justamente na disputa de cinturão diante de Tomas Chacal, em que teve direito após vencer um Challenger GP. E na luta com o campeão ele vendeu muito caro a derrota e bateu na trave do cinturão. Agora, o objetivo é vencer o Super 8 e ter uma nova chance pelo título. E segundo ele, todos vão ver sua melhor versão. “Hoje eu me encontro no melhor momento da minha carreira. Eu evoluí muito desde o primeiro encontro com o Gabriel, ganhei GP, disputei cinturão, então sinto que agora é a minha hora e não importa quem vai estar pela frente”, afirma o atleta de Maringá, no Paraná.

Do outro lado, aos 26 anos, está o também paranaense Gabriel de Lima. Desde o primeiro encontro com Vinicius, ele fez menos duelos no evento, mas também chega muito confiante. Foram três lutas com duas vitórias e um revés por desclassificação em uma luta que teria levado a melhor. Mesmo com a certeza que o adversário vai vir com tudo, o curitibano mantém a tranquilidade e exala confiança em faturar o troféu do Super 8. “Eu imagino que ele vai vir com vontade por conta do resultado da primeira luta, mas eu estou tranquilo e confiante. Também evoluí muito desde o nosso primeiro encontro e estou seguro que vou ganhar mais uma vez, ir para a final e garantir essa disputa de cinturão”, afirma Gabriel.

Do outro lado da chave, mais uma revanche. Denis Jr e Alex Reis também se encaram pela segunda vez. No primeiro encontro, em abril de 2023, melhor para Denis, que venceu por decisão dividida em duelo muito equilibrado. Para avançar às semifinais, Denis despachou Hiago Pereira por nocaute e Alex venceu Diego Piovesan por decisão unânime. Ambos na edição 75, também em Brasíila, em maio deste ano.

Aos 26 anos, Denis Jr sempre foi um dos grandes nomes da categoria. Com cinco lutas e quatro vitórias no evento, ele aposta no Super 8 para conseguir a sonhada chance pelo cinturão. E garante que chegou a sua hora. “Sempre foi um sonho ser campeão do WGP. E acho que chegou a minha hora. Já venci o Alex e sinto que não atuei na minha melhor forma naquela ocasião. Agora vai ser diferente, sem desrespeitar ninguém, mas podem esperar a melhor versão de Denis Jr que ninguém nunca viu”, afirma o capixaba.

Frente a frente com Denis está Alex Reis, de 28 anos e um dos principais nomes de Brasília no cenário nacional. Com quatro vitórias e dois reveses no WGP, ele também afirma chegar na sua melhor versão para esse duelo e acredita que dessa vez não vai deixar para os juízes decidirem o seu destino. “Eu estou muito melhor do que antes, mais inteligente, com mais noção de combate, na minha melhor fase. Vou buscar o nocaute o tempo todo e sinto que essa é a minha hora. Vou vencer a semifinal, a final e chegar até o cinturão”, confia o baiano radicado no Distrito Federal.

O card também tem outros duelos em destaque, como o embate entre dois prospectos do cenário latino americano. O brasileiro Mateus Pakitoo e o paraguaio Teodoro Rui Diaz se encaram pela divisão dos leves (até 60kg). O card conta ainda com outras 11 lutas entre Super Fights e Undercard.

Evento abre K-1 Fight Week em grande estilo

O WGP 77 abre o K-1 Fight Week que conta com outras atrações de muito peso. A principal atração é uma edição especial do K-1 Brazil, no dia 24 de agosto, que contará com um GP Peso Absoluto com oito lutadores: Guto Inocente, Ariel Machado, Anderson Braddock, Haime Morais, Wesley Cottas, Abner Ferreira, Johnny Klever e Jefferson Salviano, disputando uma vaga no K-1 World Grand Prix, em dezembro, no Japão. O evento também terá o campeão Petros Cabelinho defendendo seu título dos Meio-Médios contra André Martins, como um dos destaques, além de muitos outros duelos de peso. O K-1 Fight Week também vai oferecer seminários com Cesinha Almeida, Peter Aerts e Pedro Rizzo, e Semmy Schilt entre os dias 20 e 22 de agosto. Todas as atrações acontecem no ginásio Nilson Nelson, dentro do complexo Mané Garrincha, em Brasília.

WGP 77: Super 8 Challenger GP Finals

Data: 17/08/2024
Local: Ginásio Nilson Nelson – Brasília, Distrito Federal, Brasil
Horário: a partir das 18h20
Transmissão: YouTube.com/WGPKickboxing (Somente Undercard a partir das 18h20) e Canal Combate para todo Brasil e DirecTV para América Latina e Caribe (a partir 20h30)

Seminários

20/08 – Cesinha Almeida
21/08 – Peter Aerts e Pedro Rizzo
22/08 – Semmy Schilt
Local: Ginásio Nilson Nelson – Brasília, Distrito Federal, Brasil
Horários: 19h30 às 22h
Credenciamento: 19h
Inscrições: www.linktr.ee/k1fightweek

K-1 Brazil

Data: 24/08/2024
Local: Ginásio Nilson Nelson – Brasília, Distrito Federal, Brasil
Data: 23/08/2024 (pesagem/coletiva de imprensa) e 24/08/2024 (evento)
Horários e transmissão a confirmar

WGP 77 – Main Card

Main Event: Super 8 Challenger GP – Final

Super Lightweight (64,5 kg)

Vencedor da Semifinal 1 vs Vencedor da Semifinal 2

Special Fight

Lightweight (60 kg)

Mateus Pakitoo (Apocalypse Fight Team / DMST – BRA) vs Teodoro Ruiz (Gibbor Combat / Escuadrón Clase A – PAR)

Special Fight

Super Middleweight (78,1 kg)

Uziel Castro (Cerrado Kickboxing) vs Icaro Martins (Chute Kombat)

Super 8 Challenger GP – Semifinal 2

Super Lightweight (64,5 kg)

Vinicius Mestrinier (Ponto 1 Fight) vs Gabriel de Lima (Santa Fé Team)

Super 8 Challenger GP – Semifinal 1

Super Lightweight (64,5 kg)

Alex Reis (Team Alex Reis) vs Denis Junior (Coliseu Fight Club)

WGP 77 – Super Fights

Super Fight

Super Lightweight (64,5 kg)

Julio Assunção (Cerrado Kickboxing) vs Augusto Almeida (Fight House)

Super Fight

Lightweight (60 kg)

Nichollas Pestilli (Corinthians Gaviões da Fiel) vs Edgar Boca (Kiai Dojo)

Super Fight

Super Middleweight (78,1 kg)

Rafael Sonak (R8 Centro de Lutas) vs Iury Souza (Coliseu Fight Club)

Super Fight

Lightweight (60 kg)

Paulo Sergipe (WGP Fight Gym/Santiago Team/Top Striker Team – BRA) vs Sebastian Rojel (Brutal Striker – CHI)

Super Fight

Light Middleweight (71,8 kg)

Evandro Taipan (Team Pantera) vs Heliazir Estefani (Ponto 1 Fight)

WGP 77 – Undercard

Fight

Lightweight (60 kg)

Kauan Lee (Medley Top Team) vs Kleber Augusto (Gorillas Fight Team)

Fight

Catchweight (75 kg)

Junio Terere (Team Terere Fight) vs Gilberto Frossard (Kickboxing da Serra – ASEC)

Fight

Lightweight (60 kg)

Nathan Silva (R8 Centro de Lutas) vs Breno Rock (Indio Fight)

Fight

Super Lightweight (64,5 kg)

Ryan Formaio (Vendrame Team) vs Diego Striker (Striker PB)

Fight

Light Middleweight (71,8 kg)

Felipe Furia (Furia Fight Team/TRKB) vs Thiago Idalgo (On Fight/Kick Fight Team)

O PFL anunciou nesta quarta-feira duas das lutas mais aguardadas da história da competição. No dia 19 de outubro, em local ainda a definir, o ex-UFC Francis Ngannou (17-3) faz seu aguardado retorno ao MMA contra Renan Problema (13-3, 3 NC) em duelo pelo recém-criado cinturão do PFL Super Fights Championship. O francês vem de duas lutas de boxe, contra Tyson Fury e Anthony Joshua. Já o brasileiro de 2,03m lutou oito vezes desde a última luta de Ngannou no MMA, e finalizou de forma brutal seus últimos quatro oponentes, incluindo o nocaute em 21 segundos sobre o ex-campeão do Bellator, Ryan Bader, em fevereiro passado.

O co-evento principal apresentará outra luta por título. Campeã do peso pena do Bellator e com sete vitórias consecutivas, Cris “Cyborg” (27-2, 1 NC) encara Larissa Pacheco (23-4), que vem de dez vitórias consecutivas. Pacheco é campeã de duas divisões do PFL, e o cinturão em disputa será o do peso pena.

“O Professional Fighters League está empolgado em anunciar o aguardado retorno do astro, campeão indiscutível dos pesos-pesados, Francis Ngannou, ao MMA na Batalha dos Gigantes contra o mais temido peso-pesado, o campeão dos pesos-pesados do PFL 2023, Renan Ferreira, na maior luta pelo título mundial do ano”, disse o CEO do PFL, Peter Murray. “No dia 19 de outubro, os fãs de MMA ao redor do mundo testemunharão uma verdadeira batalha dos maiores lutadores do planeta competindo pelos cinturões do PFL Super Fights.”

“Renan é um grande lutador; tenho o acompanhado por anos, já dizia às pessoas para ficarem de olho nele”, disse Ngannou: “Ele é bastante único, é atlético, rápido, seu tamanho não me impressiona tanto quanto suas habilidades”.

PFL: Batalha de gigantes
Sábado, 19 de outubro de 2024
Card até o momento:

Card Principal:
Peso-Pesado: Francis Ngannou (17-3) vs Renan Ferreira (13-3, 3 NC)
Peso-Pena feminino: Cris Cyborg (27-2) vs Larissa Pacheco (23-4)

Candidato ao prêmio de treinador do ano no Oscar do MMA, Marcos “Parrumpinha” foi o convidado do Conexão PVT desta quarta-feira. O brasileiro falou sobre os desafios de Alexandre Pantoja, Renato Moicano, Arman Tsarukyan e outros lutadores da American Top Team, equipe pela qual o treinador recebeu ou Oscar do MMA em 2023.

Confira abaixo o papo do faixa-preta de Carlson Gracie com Marcelo Alonso.

O Papo de Luta desta semana teve como destaque o futuro da divisão dos meio pesados do UFC. Com o anúncio da luta entre Aleksandr Rakic e Magomed Ankalaev para uma edição do evento em Abu Dhabi, o próximo desafiante de Alex Poatan deve ser Jan Blachowicz? Carlão Barreto e Marcelo Alonso comentam essa possibilidade e o que pode acontecer de diferente em um novo confronto entre eles.

O programa teve ainda uma análise do último UFC, da vitória de Taila Santos na PFL, além do Pitacos do Carlão, e muito mais.

Confira no player abaixo.

Nesta terça, o World MMA Awards, popularmente chamado Oscar do MMA, divulgou a lista dos nomeados ao prêmio. As indicações são baseadas no desempenho entre 1 de julho de 2023 e 30 de junho de 2024. Os compatriotas Alex Poatan e Alexandre Pantoja estão na disputa do troféu de “Lutador do Ano”. Já para “Lutadora do Ano”, Larissa Pacheco representa o Brasil.

Os brasileiros ainda concorrem a “Treinador do Ano”, com Marcos Parrumpinha e Plínio Cruz, “Equipe do Ano” com a Fighting Nerds, “Revelação do Ano” com Diego Lopes, entre outros prêmios.

Confira abaixo a lista completa. A votação, aberta nesta terça, dia 6, acontece até o dia 30 de setembro. Vote em https://www.worldmmaawards.com/votenow/

Lutador do Ano: Alex Poatan, Alexandre Pantoja, Dricus Du Plessis, Islam Makhachev e Renan ‘Problema’.

Lutadora do Ano: Kayla Harrison, Larissa Pacheco, Liz Carmouche, Raquel Pennington e Zhang Weili.

Revelação do Ano: Anatoly Malykhin, Benoit Saint-Denis, Diego Lopes, Ian Machado Garry e Tom Aspinall.

Lutador Internacional do Ano: Chihiro Suzuki, Dricus du Plessis, Ilia Topuria, Jack Della Maddalena e Zhang Weili.

Luta do Ano: Alexandre Pantoja vs Brandon Moreno, Clay Collard vs Shane Burgos, Dan Hooker vs Jalin Turner, Dustin Poirier vs Benoit Saint-Denis e Max Holloway vs Justin Gaethje.

Nocaute do Ano: Josh Emmett em Bryce Mitchell, Justin Gaethje em Dustin Poirier, Levy Carriel em Mathieu Rakotondrazanany, Max Holloway em Justin Gaethje e Vinicius ‘Lok Dog’ em Bernardo Sopaj.

Finalização do Ano: Alexander Volkov em Tai Tuivasa, Brian Ortega em Yair Rodriguez, Da’Mon Blackshear em Jose Johnson, Diego Lopes em Gavin Tucker e Islam Makhachev em Dustin Poirier.

Virada do Ano: Brian Ortega contra Yair Rodriguez, Elves Brener contra Guram Kutateladze, José Aldo (carreira), Rodolfo Bellato contra Ihor Potieria e Tom Aspinall (carreira).

Zebra do Ano: Dricus du Plessis vs Robert Whittaker, Jason Jackson vs Yaroslav Amosov, Neil Magny vs Mike Malott, Ovince Saint Preux vs Kennedy Nzechukwu e Sean Strickland vs Israel Adsenaya.

Comentarista do Ano: Brendan Fitzgerald, John Gooden, Jon Anik, Laura Sanko e Sean O’Connell.

Analista do Ano: Dan Hardy, Din Thomas, Michael Bisping, Paul Felder e Sayif Saud.

O fenômeno manauara Mica Galvão fez valer o seu favoritismo e adicionou ao seu currículo mais uma conquista de prestígio ao derrotar o campeão do ADCC Davi Ramos no BJJ Stars 13, que aconteceu no último sábado (3) na Arena Mercado Livre Pacaembu, em São Paulo. Com uma performance consistente, o faixa-preta de Jiu-Jitsu venceu por 4 a 0 e, apesar de não conseguir finalizar seu adversário, disse que seu desempenho saiu como o planejado.

“Utilizei uma estratégia para manter a luta movimentada e ativa. Porém, no meio do combate, consegui chegar na montada, onde acho que poderia ter forçado um pouco mais o katagatame, mas eu quis arriscar e me soltar um pouco mais. Mas acho que a minha performance estava nos planos. Óbvio que sempre tem algumas coisas a melhorar, mas planejo me manter dessa maneira até o fim da temporada”, analisou Mica.

O triunfo de Mica Galvão no BJJ Stars 13 aumentou o seu domínio na categoria em uma temporada até aqui irretocável. Só no primeiro semestre deste ano ele já havia conquistado o Brasileiro, o Europeu, o Pan-Americano e o Mundial de Jiu-Jitsu da IBJJF. Mas o jovem de 20 anos quer mais, e agora vai atrás do ouro inédito no ADCC.

“Meu foco agora será o ADCC (Mica foi prata em 2022). Sei que ainda há alguns meses antes do ADCC, mas quero focar primeiro no que está à minha frente”, concluiu Mica, que está invicto na temporada, tanto de kimono quanto sem kimono, somando um total de 18 vitórias, sendo 14 delas por finalização.

RESULTADOS COMPLETOS:

CARD COMPLETO:

BJJ Stars 13: Vikings
Arena Mercado Livre Pacaembu, São Paulo (SP)
Sábado, dia 3 de agosto

Luta principal:
Mica Galvão derrotou Davi Ramos por pontos (4×0);

Co-luta principal:
Diogo Reis derrotou Felipe Machado por pontos (2×0);

Outras lutas:
Fellipe Andrew finalizou Anderson Munis com um katagatame;
Andy Murasaki derrotou Pedro Maia por pontos (2×0);
Isaque Bahiense finalizou Alexandre Jesus com uma guilhotina;
Gabriel Costa derrotou Wellington Alemão no critério de desempate após empate (2×2 nos pontos);
Fábio Caloi derrotou Servio Túlio por decisão dos árbitros após empate (0x0);
Gabriel Galvão derrotou Francisco Lo no critério de desempate após empate (2×2 nos pontos);
Ingridd Alves derrotou Thalyta Silva por decisão dos árbitros;
Cleber “Clandestino” Sousa finalizou Felipe Nacib com um estrangulamento;
Leonardo “Botinha” Gonçalves derrotou Lucas Bernardes por decisão dos árbitros;
Kaike Righetti derrotou Erik Hudson nos pontos (4×0).

A sétima edição do Abu Dhabi Extreme Championship (ADXC) será realizada no Rio de Janeiro, em novembro. A informação foi anunciada durante coletiva de imprensa promovida pela organização, na última semana. Embora a data e o local específicos ainda estejam em processo de oficialização, a confirmação já gera grande expectativa entre os fãs de grappling e jiu-jitsu. O evento tem se notabilizado no cenário internacional por atrair os principais atletas com quimono e sem quimono da modalidade, além de colocar lutadores renomados do MMA para se desafiar exclusivamente na luta agarrada.

Essa será a segunda vez que o ADXC desembarca no Brasil. A primeira foi em março deste ano, quando a terceira edição do evento aconteceu em Balneário Camboriú, Santa Catarina, e foi um grande sucesso, atraindo atletas de alto nível e um público apaixonado pelo esporte. Na ocasião, Jansen Gomes e Bia Mesquita brilharam nas lutas principais, enquanto Henrique Ceconi e Rayron Gracie nos duelos contra Roberto Cyborg e Felipe Andrew, respectivamente, deram um show no co-evento.

Antes de aportar na Cidade Maravilhosa, o ADXC promoverá mais uma etapa em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, em outubro. Este evento promete ser um preparativo para a edição carioca, que promete reunir grandes nomes do esporte e solidificar ainda mais a presença do evento no cenário internacional de grappling e jiu-jitsu.

Mais informações sobre o evento e os atletas participantes serão divulgadas em breve. Acompanhe todas as novidades pelo perfil oficial do ADXC no Instagram (@adxcofficial).

Juscelino Pantoja não tomou conhecimento no desafio principal da noite contra o atleta Leonardo Hudson no Shooto 124, realizado nesta sexta-feira (5/8), na Upper Arena, Rio de Janeiro. Todos os combates entregaram o máximo de emoção ao público, com apenas três lutas sendo encerradas pelas mãos dos árbitros.

Na luta principal, Juscelino Pantoja derrotou o manauara Leonardo Hudson por nocaute técnico aos 38 segundos do terceiro round, chegando à definição após castigar o oponente com uma série de golpes no ground and pound.

A paraibana Fabíola Nascimento, em uma luta muito dura, precisou de quatro rounds para superar a paranaense Shirley Fontana. A atleta, em uma luta muito disputada, chegou à vitória após 4 rounds por um katagatame, após levar a luta ao solo. A lutadora venceu, porém, não levou o tão cobiçado cinturão dos palhas por não ter batido o peso da categoria de 52 kg na manhã anterior, deixando a conquista para uma próxima oportunidade.

Caionã Blade venceu mais uma. O adversário desta vez foi o campeão do Open Extreme Manaus, Lucas Ananias. Em uma luta muito dura e disputada, os dois atletas deram um show de combate intenso, levando todo o público presente à loucura. Ao fim dos 3 rounds, Caionã teve seu braço levantado por decisão unânime.

A luta destaque da noite foi o duelo entre Willker Lemos e José Zezão Trator, onde Willker levou a vitória sobre uma lenda do MMA com quase 60 lutas em seu cartel, na decisão unânime após 3 rounds de domínio.

Confira abaixo todos os resultados do evento:

Shooto Brasil 124
Upper Arena, Rio de Janeiro-RJ
02 de agosto de 2024

Juscelino Pantoja venceu Leonardo Hudson por TKO
Fabíola Nascimento finalizou Shirley Maria por katagatame
Wilker Lemos venceu José “Zezão Trator” por decisão unânime
Caionã Batista venceu Lucas Ananias por decisão unânime
Joshuah Magalhães venceu Breno Marinho por decisão unânime
Taigro Maia finalizou Wiverton Carvalho por katagatame
Leonardo Felício venceu Charllys Andrade por TKO
Ayrton Pinheiro finalizou Francisco Lafaete por mata-leão
Lucas Caldas venceu Alexandre Guerra por nocaute
Vinicius Lima finalizou Claudiomar da Cruz por mata-leão
Pedro Henrique Araújo finalizou Bruno Júnior por katagatame
Bruno Fernando venceu Arthur Mota por TKO

Léo Jason voltou a se destacar no cenário do MMA ao protagonizar uma das lutas mais empolgantes e agressivas da última edição do Shooto Brasil, realizada no Rio de Janeiro, no último dia 2 de agosto. Com uma performance que levantou o público, ele nocauteou Charllys Andrade, no terceiro round, utilizando uma sequência devastadora de cotoveladas, e confirmou sua terceira vitória consecutiva.

Após a luta, Léo compartilhou suas reflexões sobre o desempenho no octógono e a importância da conexão com o público. “Sempre que eu tenho um retorno positivo do público, sinto que meu dever foi cumprido. Ver a galera em êxtase e fazer valer a pena o dinheiro que cada um investiu para ver um show é o que de fato me realiza como atleta e me estimula a continuar”, afirmou. Apesar do triunfo, ele manteve o foco na autocrítica: “Sempre depois das minhas lutas eu avalio os pontos positivos e, principalmente, os negativos para que não voltem a se repetir. Tenho muita coisa para consertar depois dessa última performance.”

Léo Jason não escondeu que seu caminho no MMA tem sido marcado por desafios. A única derrota em 2019 foi um ponto de virada em sua carreira. “Depois dessa minha derrota, potencializei os treinos na parte em pé com o meu treinador Alexandre Baixinho e passei a competir bastante em Muay Thai e Boxe. Me tornei um lutador completo, estudando como me beneficiar do meu biotipo para a minha modalidade e categoria”, explicou. Foi essa evolução que o levou a incorporar golpes devastadores, como cotovelos e joelhos, inspirados em lendas do MMA como Jon Jones e Anderson Silva. Além disso, Léo carrega em seu currículo a faixa preta de Jiu Jitsu do mestre Ari Galo e de luta livre do mestre Edu Simões.

O retorno ao cage não foi fácil. Léo enfrentou problemas de saúde e dificuldades para encontrar lutas, chegando a competir em uma categoria de peso acima da sua habitual, enfrentando adversários mais experientes. Agora, ele já tem um novo compromisso marcado: em setembro, lutará na reestreia do International Vale Tudo Championship (IVC), um torneio que revelou grandes nomes como Wanderlei Silva, Chuck Lidell, Pelé Landi, Alexandre Baixinho entre outros e já foi considerado o mais violento do mundo, rivalizando com o Pride e o UFC nos anos 90.

Léo encara essa nova oportunidade com entusiasmo, enxergando-a como mais um passo em sua jornada rumo ao UFC. “Estou no período do plantio, colecionando vitórias, todas por via rápida. Em setembro, luto sem luvas, à moda antiga, no IVC. Mais uma chance de mostrar meu trabalho e comprovar que sou o mais agressivo da categoria dos pesos galos, justificando meu apelido “Jason”. Quem sabe no ano que vem não pinta a oportunidade no Dana White’s Contender Series?”, refletiu.