Vindo de uma sequência de duas vitórias no primeiro round (sobre Alexander Romanov e Seghei Spivac), Jailton Malhadinho respondeu a uma postagem de Tom Aspinal, expressando sua frustração com as lutas sem brilho entre Sergei Pavlovich e Jairzinho Rozenstruck no UFC Arábia, no último sábado.
“As lutas de peso pesado têm sido horríveis ultimamente. Vamos trazer de volta o entretenimento e parar de segurar a categoria”, escreveu o lutador britânico em seu Instagram.
A resposta de Malhadinho veio através do ‘X’: “Eu li emoção? 22 vitórias na carreira, 21 finalizações (oito nocautes, 13 finalizações), nove vitórias no UFC, oito finalizações (três nocautes, cinco finalizações). Acho que tenho os requisitos. Campeão, se Jones não fechar um acordo com o UFC, estou aqui e estou pronto, vamos fazer isso!” escreveu o jogador do sexto colocado, marcando o próprio Aspinall, Dana White e Mick Maynard.
Logo após a postagem, entramos em contato com Malhadinho perguntando o que ele achava da possibilidade de enfrentar o russo Sergei Pavlovich.
“Seria uma luta interessante já que ele está acima de mim no ranking e já enfrentou o Aspinal, mesmo vindo de duas derrotas antes desta luta com o Jairzinho. Mas vi o empresário dele postando algo sobre Gane ser seu próximo desafio. Vamos ver o que o UFC pensa sobre isso. Estou mais que disponível”, disse Jailton, também se colocando à disposição caso o UFC oficialize Jon Jones Vs Aspinal, “Seria um privilégio ser reserva dessa luta. Se o UFC precisar de mim estou aqui”.
Malhadinho também comentou a demissão inesperada de Jairzinho. “Não consegui entender a decisão do UFC. Acho que todos ficaram surpresos. Além de ser o número 9 do ranking, Jairzinho vinha de duas vitórias e sempre fazia lutas emocionantes”.
Lany silva é a nova campeã mundial peso-palha do LFA - Foto: LFA Brasil
A noite foi de consagração para Lany Silva. Com apenas 22 anos, a baiana fez história ao conquistar o cinturão mundial peso-palha do LFA, desbancando a então campeã Rose Conceição com um nocaute cinematográfico. O palco desse espetáculo foi a 201ª edição do evento, realizada em Cajamar, São Paulo.
Lany silva é a nova campeã mundial peso-palha do LFA – Foto: LFA Brasil
Desde o primeiro round, Lany mostrou que tinha um plano bem definido. Seus chutes afiados minavam a defesa de Rose, que tentava manter a distância e evitar o pior. Mas a desafiante estava determinada. No 5º round, quando tudo indicava que a luta poderia ir para a decisão dos juízes, Lany surpreendeu: depois de enganar com chutes na linha de cintura, soltou uma perna alta fulminante que explodiu na cabeça da campeã. O impacto foi brutal! Rose desabou na lona, e a arbitragem nem precisou intervir.
Com essa performance que deve concorrer ao Oscar do MMA mundial no fim do ano, Lany Silva não apenas conquistou o cinturão, mas também mostrou que tem tudo para se tornar uma das grandes estrelas do MMA mundial. Agora, ela acumula sete vitórias em oito lutas e um futuro promissor pela frente.
Marcos Degli, o “Taliandês”, também voltou para casa em posse de um cinturão dourado. O paulista entrou no cage disposto a provar que merecia o título interino dos pesos-moscas e não decepcionou. Com um estilo agressivo e um arsenal de golpes afiados, ele precisou de apenas dois rounds para despachar Lincon Santos.
No primeiro round, Degli já mostrava superioridade, controlando o centro do cage e conectando golpes limpos. Lincon tentava responder, mas se via cada vez mais encurralado. E então, logo no início do segundo round, o paulista soltou um cruzado perfeito, que encontrou o queixo do adversário e o mandou direto para o solo! Sem perder tempo, Degli partiu para o ground and pound e obrigou o árbitro a encerrar o combate. Com este triunfo, “Taliandês” agora soma 12 vitórias em 15 lutas.
Empate no desafio Brasil x Rússia
O aguardado duelo entre Brasil e Rússia teve de tudo: nocaute rápido, dominação indiscutível e até polêmica. No fim, o confronto terminou empatado, com uma vitória para cada país e uma luta sem resultado.
Pelo lado brasileiro, José Delano brilhou. O peso-pena entrou em ação determinado a não dar espaço para Abumuslim Alikhanov. Com excelente defesa de quedas, Delano frustrou as investidas do russo e respondeu com combinações afiadas. O castigo foi tão intenso que a luta nem passou do primeiro round: um verdadeiro bombardeio de socos na linha de cintura e na cabeça levou Alikhanov ao nocaute, garantindo a vitória do brasileirlo.
A vitória da Rússia veio com o peso pesado Vladimir Daineko. O russo não deu chances para André Vieira e dominou todos os rounds, conquistando uma vitória por decisão unânime. A diferença foi tão grande que um dos juízes marcou com 30 a 24, um placar raramente visto no MMA.
Para completar o desafio internacional, uma cena inusitada. O duelo de pesos leves entre Vladimir Kanunnikov e Paulo Henrique Laia terminou sem resultado depois que o russo aplicou um golpe ilegal no primeiro round, levando Laia à inconsciência após estrangulá-lo com as mãos, o que é proibido, forçando a interrupção do combate.
Confira abaixo os resultados completos do evento:
LFA 201 Ginásio do Polvilho, Cajamar-SP 7 de fevereiro de 2025
Lany Silva venceu Rose Conceição por KO aos 2:54 do R5
Marcos Degli venceu Lincon Santos por KO a 0:41 do R2
José Delano venceu Abumuslim Alikhanov por KO aos 3:46 do R1
Paulo Henrique Laia e Vladimir Kanunnikov terminou sem resultado aos 2:57 do R1
Vladimir Daineko venceu André Vieira por decisão unânime (30-24, 30-27, 30-26)
Rafael Vinícius Costa venceu Janderson Correia por decisão unânime (triplo 30-27)
Cássio Barão venceu Kauê Vaz por decisão unânime (triplo 30-27)
Mackson Lee venceu Filipe Zacaron por TKO aos 2:03 do R2
Pedro Dantas venceu Gustavo Henrique por TKO aos 4:34 do R1
Rafael Coxinha vai representar o Brasil no Japão - Foto: LFA
No próximo dia 9 de março, o carateca Rafael Barbosa, o Coxinha, atleta revelado pelo projeto social Maquininha do Futuro, em Rio Preto-SP, fará sua estreia no Pancrase, tradicional evento de MMA no Japão.
Rafael Coxinha vai representar o Brasil no Japão – Foto: LFA
O confronto, que acontece no Yokohama-Budokan, será contra o japonês Yusuke Kasuya.
A luta também marca a 20ª luta na carreira profissional de Rafael dentro do MMA Vale lembrar que ele treinou por muito tempo ao lado do ex-campeão do UFC Lyoto Machida, em Los Angeles.
Rafael promete dar o máximo dentro do cage. “Será um momento marcante, podem esperar meu melhor”, afirmou.
Trabalho do Instituto Irmãos Nogueira está em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU - Foto: Divulgação
A promoção do esporte e da educação como ferramentas de transformação social tem se tornado cada vez mais essencial para comunidades carentes em todo o Brasil. Nesse cenário, projetos de lei de incentivo, tanto federais quanto estaduais, como os que utilizam renúncia fiscal via ICMS e Lei de Incentivo ao Esporte, desempenham um papel crucial ao viabilizar iniciativas que impactam diretamente a vida de milhares de jovens e famílias.
Trabalho do Instituto Irmãos Nogueira está em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU – Foto: Divulgação
Um dos grandes exemplos de sucesso nesse campo é o trabalho desenvolvido pelo Instituto Irmãos Nogueira, liderado pelas lendas do MMA Rogério Minotouro e Rodrigo Minotauro.
“Para comunidades vulneráveis, esse tipo de apoio significa acesso a oportunidades antes inexistentes. Crianças, adolescentes, jovens que antes estavam expostos à violência e à falta de perspectiva encontram no esporte uma forma de desenvolver disciplina, respeito, superação, cidadania e novos horizontes profissionais”, explica Rogério Minotouro.
Os projetos de incentivo fiscal permitem que empresas destinem parte de seus impostos devidos para apoiar iniciativas sociais, esportivas e culturais. No caso da Lei de Incentivo ao Esporte, o governo federal permite que pessoas físicas e jurídicas invistam 2% a 6% do imposto devido em programas aprovados pelo Ministério do Esporte. Já o ICMS estadual possibilita que companhias destinem parte de seus tributos de até 3% para projetos em suas regiões, fortalecendo o impacto local.
O Instituto Irmãos Nogueira é um exemplo de como os incentivos fiscais podem transformar vidas. Criado pelos irmãos Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro, o projeto tem como missão promover a inclusão social por meio do esporte, proporcionando a crianças e adolescentes a oportunidade de praticar artes marciais, educação complementar e atividades socioemocionais.
Com unidades em regiões de grande vulnerabilidade social, como Jacarezinho, Complexo da Penha, Santa Teresa, Realengo, Bangu, Freguesia e Cidade de Deus, o instituto atende centenas de crianças e jovens que, por meio do esporte e a educação, encontram um caminho mais seguro e estruturado para o futuro. O impacto é visível não apenas no desenvolvimento físico, mas também no aumento da autoestima, na melhoria do desempenho escolar e na redução dos índices de evasão escolar e violência.
O trabalho do Instituto Irmãos Nogueira está em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, em especial relacionados ao princípios fundamental da Educação de Qualidade (ODS 4), Igualdade de Gênero (ODS 5), Vida Terrestre (ODS 15). O incentivo ao esporte como ferramenta de inclusão também está diretamente ligado ao ODS 3, que trata da saúde e bem-estar.
“Para que projetos como esse continuem a crescer e beneficiar ainda mais jovens, é fundamental que empresas e indivíduos apoiem as iniciativas através das leis de incentivo. A adesão a essas políticas públicas não apenas fortalece o compromisso social das empresas, mas também gera impactos contundentes e duradouros na sociedade, ajudando a moldar uma nova geração com mais oportunidades e menos desigualdade”, destaca Renan Schineider, diretor do Instituto.
Num momento onde o Jiu-Jitsu era associado a pitboys pela grande mídia, Zé Moraes usou o evento para combater este marketing negativo
Além da luta entre o filho de Hélio Gracie e o aluno de Carlson Gracie, outros 24 atletas participaram do 2º Oscar do Jiu-Jitsu idealizado pelo Secretário de Esportes do Rio, José Moraes. O evento teve como palco a maior arena do festival Olímpico de verão na praia de Copacabana no dia 17 de dezembro de 1998. Foram sete combates na faixa preta, três na marrom, e dois na roxa.
Num momento onde o Jiu-Jitsu era associado a pitboys pela grande mídia, Zé Moraes usou o evento para combater este marketing negativo
Texto e reportagem Marcelo Alonso e Luciano Andrade
Fotos Marcelo Alonso
Antes de Carlos Gracie Jr. fundar a Confederação brasileira de Jiu-Jitsu (CBJJ) em 1994, O Jiu-Jitsu competitivo vivia graças a obstinação de alguns promotores como Silvio Pereira (presidente da LINJJI), Mauro Talman (Copa Company), Claudio França e Marcus Vinicius (Atlântico Sul) e Ricielli Santos, que além de trazer diversos patrocinadores do surf para o Jiu-Jitsu (Copa Lightining Bolt, Copa Cantão), passou a criar desafios entre academias que tinham como main event, lutas de 1 hora (Marcelo Behring Vs Cassio Cardoso e Renzo Vs Wallid).
E foi exatamente a partir do sucesso de público destes desafios nos anos 80 e 90, que o Secretário de Esportes do Rio, José Moraes, discípulo de Hélio Gracie, decidiu trazer a Arte-Suave para o Festival Olímpico de Verão na praia de Copacabana em dezembro de 1998. O evento, promovido em duas arenas gigantes e aberto gratuitamente ao público, tinha como foco principal promover esportes olímpicos.
Para encaixar o Jiu-Jitsu, tão demonizado pela mídia na época, Moraes teve a ideia de fazer uma campanha contra a violência, onde todos os atletas tinham que entrar vestindo uma camisa (Esporte não é violência, acredite !) saudando o público antes de suas lutas. Mas curiosamente, mais difícil que conseguir inserir o Jiu-Jitsu entre esportes olímpicos naquele momento, foi fechar a luta principal entre Royce e Wallid. Uma verdadeira novela.
WALLID SEM TREINOS, APÓS RACHA NA CARLSON
Tudo começou com uma proposta de Rorion Gracie ao secretário de esportes do Rio. O empresário queria promover a volta de seu irmão Royce ao Brasil, fazendo uma luta de Jiu-Jitsu sem tempo e sem pontos contra qualquer campeão mundial de Jiu-Jitsu ou Vale-Tudo, dentro das regras da Arte Suave. Desta forma, Rorion, com sua indiscutível visão comercial, pretendia matar vários coelhos com uma cajadada só: voltaria a estampar o nome de Royce na mídia, após quase 4 anos de afastamento; engordaria sua conta bancária em US$ 60 mil; comprovaria a teoria de que sem limite de tempo os Gracie são imbatíveis; iniciaria o treinamento de Royce para a tão falada luta com Mark Kerr no Pride VI e, de quebra, lançaria sua grife de roupas (Gracie Gear) no Brasil. O primeiro adversário cogitado foi Vítor Belfort, mas os compromissos com o Ultimate logo o tiraram do páreo. Foi aí que começou a polêmica.
Com a saída de Vítor, Zé Mário, que acabara de finalizar Royler no brasileiro de Jiu-Jitsu, passou a ser o nome mais cotado, seguido por Amaury Bitetti, Murilo Bustamante e Wallid. Mas enquanto os três se uniam fazendo lobby junto a Zé Moraes para melhorar a bolsa (US$ 10mil) e tentar impôr algumas regras para a luta, Wallid, o último da lista, se antecipava, aceitando a proposta inicial e ficando com a vaga. A atitude de Ismail foi repudiada pelos companheiros, que passaram a lhe negar treinos. Frente a tal situação, o manauara, que há muito não botava um quimono, acabou treinando mesmo é com os alunos menos graduados da academia. “O Wallid está com 70% de seu potencial. Mesmo assim confio na sua vitória”, me declarou Carlson um dia antes do evento.
VETO DE RORION PREJUDICOU ROYCE
Do lado de Royce o problema foi em família. Royler Gracie, que estava lançando a marca Gracie Brothers em sociedade com seu irmão Relson, tentou, junto a Zé Moraes, entrar no evento, fazendo uma das preliminares. O secretário de esportes até que gostou da ideia, mas a pedido de Rorion, barrou Royler. “Só pode ter um Gracie neste evento”, teria dito o filho mais velho de Hélio Gracie. Afinal de contas, se Rorion estava usando o evento para lançar sua marca no Brasil, a presença de outra grife Gracie não seria bem vinda. A decisão do criador do Ultimate levou a um grande desentendimento em família e quem pagou o pato foi Royce, que ao chegar no Brasil acabou não podendo treinar na academia de Royler, onde certamente estão alguns dos maiores nomes do Jiu-Jitsu na atualidade. O tricampeão do Ultimate acabou indo para Itaipava treinar com seu pai Hélio Gracie e seus irmãos Rorion e Rolker.
Como a luta não tinha ponto nem tempo, a expectativa era que avançasse pela madrugada
A LUTA
Depois de toda esta novela, ficou claro que Royce e Wallid não chegaram na arena em suas melhores condições físicas e técnicas. E a julgar pela conhecida raça dos protagonistas e por outras lutas de uma hora que haviam acontecido em desafios anteriores (como Marcelo Behring e Cassio Cardoso e Renzo x Wallid), a expectativa era de uma luta muito longa, podendo inclusive adentrar aquela madrugada de 17 de dezembro na Arena Olímpica de Copacabana. Tanto que o próprio Wallid declarou para na conferência de imprensa na noite anterior. “Aconselho a levarem um livro para ler na arquibancada”, disse o amazonense, que nunca foi conhecido por ser um atleta finalizador, mas sim grande pontuador. Já Royce, nunca teve destaque nas competições de kimono antes de ir para o EUA há mais de 10 anos. Além de estar desatualizado iria esbarrar na raça e determinação do amazonense. Mas algumas opiniões começaram a mudar logo que os lutadores entraram na arena. Wallid era a imagem da confiança e da certeza da vitória. Já Royce, parecia abatido, desconcentrado, nada a ver com o lutador determinado de tantos Ultimates.
“AGORA SÓ FALTA O RICKSON”
O Gracie começa melhor, dá uma queda em Wallid e encaixa um bonito crucifixo, defendido na base da raça pelo manauara. Na sequência, o atleta da Carlson consegue botar Royce para baixo e começa a atacar sua guarda. Passam-se alguns instantes e Wallid consegue forçar seu adversário a virar de quatro. Royce estranhamente não demonstra ímpeto para se defender quando Wallid começa a entrar com a mão na gola buscando o relógio. Era o fim. Pouco depois o Gracie apagava frente a um público de aproximadamente 7 mil pessoas, ainda ficando um bom tempo desacordado pois, ao desfalecer, continuara na mesma posição em que apagara: de quatro. O árbitro Hélio Vígio só percebeu o que estava acontecendo quando Rorion invadiu o tatame preocupado com o estado de seu irmão. A surpresa da derrota por finalização do homem que levou a eficiência do Jiu-Jitsu ao mundo mereceu capa nos principais veículos do mundo: Da Black Belt nos EUA a Kakutougi Tsushin que estampou na capa uma foto impactante de Royce apagado registrada pelo fotografo brasileiro, Alexandre Vidal. No Brasil, as revistas Gracie e Tatame também colocaram Wallid em suas capas.
“Qualquer um que ganhasse dava no mesmo, é tudo Gracie” contemporizou Carlson ao microfone
12 CLÁSSICOS
Antes da luta principal aconteceram alguns desafios entre destaques das principais agremiações do Jiu-Jitsu brasileiro. Os vencedores ganhavam 1000 reais e uma passagem para o Panamericano de 1999
António “Nino” Shembri (Gracie Barra) x Pedro Duarte (Carlson Gracie)
No melhor embate deste Il Oscar do Jiu-Jitsu, “Nino”, em noite inspiradíssima, Nino demonstrou superioridade incontestável, executando uma série de raspagens, passagens e montadas sobre Pedro. Depois de abrir um elástico 24×2, Shembri ainda conseguiu finalizar o atleta de Murilo Bustamante com um lindo arm-lock quando faltavam apenas 10 segundos para o final da luta.
Fabio Gurgel (Alliance) x Saulo Ribeiro (Gracie Humaitá)
Na primeira vez em que se enfrentaram, no Mundial de 97, Saulo se deu melhor: aplicou uma bonita queda e acabou vencendo por 2×0. Desta vez, confiante que rasparia o adversário, Gurgel não quis saber e, pouco depois do início, puxou para a guarda. Só que Saulo foi mais rápido e fez logo uma vantagem de meia-guarda. Gurgel esperneou, esperneou, conseguiu repor, se ajeitou e, quando tudo levava a crer que conseguiria raspar e fazer 2×0, Saulo novamente se antecipou e conseguiu chegar novamente na meia-guarda, fazendo 2×0 em vantagens. Mesmo com apoio maciço do público, Gurgel não conseguiu reverter o resultado e teve que amargar uma nova derrota para o aluno de Royler Gracie.
Vitor “Shaolin” Ribeiro (Nova União) x Márcio Feitosa (Gracie Barra)
Mal se iniciou o combate e Feitosa, consistente como sempre, fez uma vantagem ao ganhar a meia-guarda, fato que se repetiria por mais duas vezes ao longo do combate. Shaolin esperneava o quanto podia tentando raspar e por diversas vezes, incomodou Feitosa, que no final ainda conseguiu uma queda fechando o placar em 2×0.
Em um dos maiores clássicos entre Barra Gracie e Nova União, Marcio Feitosa venceu Shaolin por 2×0
João Roque (Nova União) x Fredson Alves (Gracie Humaitá)
Logo no começo da luta, Fredson puxou João para a guarda tentando raspar. Apesar da disposição, não conseguiu executar seu plano de luta à risca. João equilibrou-se bem, iniciou uma série de ataques à guarda de Fredson e, numa dessas oportunidades, conseguiu a vantagem de que precisava para ganhar este duro combate.
Roberto Traven (Alliance) x Daniel Simões (Gracie Barra)
Traven puxou para a guarda confiante no seu forte trabalho de pernas, só que, ao invés de tentar desequilibrar seu oponente e conseguir os dois pontos, parecia mais preocupado em defender os ataques do mesmo, que tampouco ameaçou passar sua guarda. Daniel acabou conseguindo uma vantagem, segurou o resultado o quanto pode e Traven, que deixou para correr atrás do prejuízo apenas no finalzinho, acabou saindo com a derrota.
Marcos “Parrumpinha” (Carlson Gracie) x Vinícius “Draculino” (Gracie Barra)
Luta muito disputada e semelhante a anterior (João e Fredson). Parrumpinha conseguiu manter-se por cima o tempo todo, atacando a forte guarda de seu adversário que, mostrando grande flexibilidade, conseguia sempre repor. Após alguns minutos, Parrumpinha acabou vendo seu ímpeto premiado com uma vantagem de desequilíbrio e venceu a luta.
No clássico entre Barra e Carlson, Parrumpinha venceu Draculino por uma vantagem
Fredson Paixão (Oswaldo Alves) x David Camarillo (Ralph Gracie)
Franco favorito, o faixa roxa amazonense Fredson Paixão começou com tudo, dando mostras de que iria liquidar rápido a fatura quando pegou as costas do americano aluno de Ralph Gracie e começou a botar pressão no pescoço. David, por sua vez, surpreendeu e, com um acrobático movimento, saiu da posição difícil em que se encontrava, já caindo praticamente na lateral do manauara. A luta seguiu lá e cá e acabou sendo decidida pelo americano com uma bonita raspagem.
Marcel Ferreira (Carlson Gracie) x Cláudio Moreno (Alliance)
No duelo de campeões mundiais na faixa marrom, Marcel começou bem e rapidamente abriu dois pontos de vantagem com uma bonita inversão. A partir daí passou a segurar o combate. Cláudio tentou correr atrás do prejuízo, fez cinco vantagens em cima do adversário mas não conseguiu virar: o atleta da Carlson manteve-se firme por cima e ganhou mesmo por 2×0.
Alexandre Frota (Rede Record) x André Segatti (Rede Globo)
A despeito da força e da divulgação que os dois atores estavam dando para melhorar a imagem do Jiu-Jitsu, os espectadores não perderam a chance e provocaram os dois chegando a ameaçar uma vaia. Até que o locutor do evento Mauricio Saddam entrou em cena, ressaltando a importância naquele momento de duas pessoas famosas defenderem o Jiu-Jitsu numa época em que a modalidade era execrada pela grande mídia e totalmente associada a violência. O discurso de Saddam levou o público a aplaudir os dois. Na luta, André Segatti abriu o marcador com uma baiana. Frota não se abalou e mostrou que sabe Jiu-Jitsu: inverteu, botou joelho na barriga, montou, deu queda, montou novamente (14×2) e ainda finalizou seu adversário com um bonito arm-lock. Ao fim da luta, parecendo bastante cansado, foi comemorar com seu técnico “Carlão” Barreto.
Segatti começou derrubando, mas Frota virou, fez 14×2 e finalizou com uma chave de braço
Renato Miragaia (Gracie Barra) x Daniel Christoph (Saporito)
Uma das melhores lutas da noite, marcada pelo Jiu-Jitsu solto e bonito mostrado pelos dois excelentes atletas da faixa marrom. O combate foi um show de inversões e raspagens. A partir da metade da luta Renato começou a dominar completamente o aluno de Saporito. Christoph não conseguiu evitar uma série de passagens aplicada com muito ajuste pelo atleta da Gracie Barra, que acabou vencendo por 13×6.
Pedro Brandão (Gracie Barra) x Daniel Moraes (Gracie late)
Na faixa roxa o campeão mundial juvenil Daniel Moraes começou a luta demonstrando maior ímpeto e por pouco não finaliza o campeão brasileiro Pedro Brandão com um estrangulamento, logo após abrir dois pontos de vantagem. A partir daí, Pedro conseguiu trazer a luta para o seu ritmo, empatou (2×2) e aos poucos foi abrindo as vantagens necessárias para a vitória final (6×3 nas vantagens).
“Leca” Vieira (Dojô) x Daniela Paiva (Alliance)
Leca e Daniela, duas precursoras da primeira geração do Jiu-Jitsu competitivo feminino, abriram o evento com uma luta muito técnica onde ambas mostraram grande variação de golpes. A faixa marrom da academia Dojo foi mais ofensiva e, apesar do resultado apertado (6×6 nos pontos e 5×3 nas vantagens), foi realmente superior durante todo o combate, no qual conseguiu impor seu jogo tanto por cima como por baixo e quase finalizou Daniela com uma chave de joelho reta.
Carlson, Wallid, Zé Moraes e Royce na conferência de imprensa
Num momento onde o Jiu-Jitsu era associado a pitboys pela grande mídia, Zé Moraes usou o evento para combater este marketing negativo
Polemicas internas de ambos os lado levaram Royce e Wallid a terem problemas para conseguir sparrings
Como a luta não tinha ponto nem tempo, a expectativa era que avançasse pela madrugada
Wallid não lutava de quimono há dois anos enquanto Royce não competia esportivamente há mais de 10, desde de sua ida para os EUA
Royce começou aplicando um uchi mata em Wallid que conseguiu inverter caindo por cima na sequencia
allid encaixa o relógio, mesmo estrangulamento com que Zé Mario havia finalizado Royler (Irmão de Royce) no brasileiro, dois meses antes
o arbitro Hélio Vigio não percebe que Royce apagou e seus irmãos Rorion e Relson invadem o dojo para acudir o irmão
Wallid cumprimenta Royce
Carlson sendo erguido pelos alunos Libório e Carlão ovacionado pelo publico
“Qualquer um que ganhasse dava no mesmo, é tudo Gracie” contemporizou Carlson ao microfone
Já Wallid aproveitou o momento para desafiar o No1 da família. “Agora só falta o Rickson”
Wallid na capa da Tatame
Wallid na capa da Gracie Mag
Já a Kakutougi Tsushin usou a foto do tricampeão do UFC apagado na capa
numa reportagem de oito páginas
que termina com uma entrevista com Royce e Rorion já na Gracie Torrance em Los Angeles
Até a Black Belt, principal revista de artes marciais dos EUA, estampou a vitória de Wallid em sua capa
Antes da luta principal Hélio Gracie foi aplaudido de pé por toda a arena em homenagem feita por seu aluno e promotor do evento Zé Moares
Oswaldo Paqueta também recebeu uma placa por seus serviços prestados ao Jiu-Jitsu
vista da arena lotada durante a luta de Daniel Moraes e Roberto Traven
No único confronto feminino, Leca venceu Daniela em uma das melhores lutas do evento (6×6 nos pontos e 5×3 nas vantagens)
Depois de abrir 24 x 2 nos pontos em cima de Pedro Duarte, Nino finalizou o aluno de Bustamante com um armlock
Depois de abrir 24 x 2 nos pontos em cima de Pedro Duarte, Nino finalizou o aluno de Bustamante com um armlock
Na faixa roxa, o amazonense Fredson Paixão começou melhor, mas acabou sendo surpreendido pelo aluno de Ralph Gracie, David Camarillo com uma raspagem ao final
No clássico entre Barra e Carlson, Parrumpinha venceu Draculino por uma vantagem
No clássico entre Barra e Carlson, Parrumpinha venceu Draculino por uma vantagem
Na faixa marrom Marcel Ferreira venceu Claudio Moreno por 2×0
Em um dos maiores clássicos entre Barra Gracie e Nova União, Marcio Feitosa venceu Shaolin por 2×0
João Roque venceu Fredson Alves por uma vantagem
Os atores lutadores Alexandre Frota e Andre Segatti participaram contribuindo muito com o marketing anti-violência
Segatti começou derrubando, mas Frota virou, fez 14×2 e finalizou com uma chave de braço
Atleta da BTT disputa título interino do peso-mosca no dia 7 de fevereiro em São Paulo (Fotos: divulgação LFA)
Após quatro vitórias expressivas no Legacy Fighting Alliance (LFA), Lincon Santos finalmente terá a oportunidade de disputar o título do peso-mosca da organização americana. No próximo dia 7 de fevereiro, pela LFA 201, que será realizada na cidade de Cajamar, em São Paulo, o atleta da Brazilian Top Team vai duelar contra o paulista Marcos Degli pela coroa da divisão. O jovem talento de 26 anos disse que já aguardava uma chance pelo cinturão e garantiu que está pronto para fazer um grande combate.
Atleta da BTT disputa título interino do peso-mosca no dia 7 de fevereiro em São Paulo (Fotos: divulgação LFA)
“Eu aguardava essa oportunidade. Após o resultado da minha última luta (vitória por finalização em agosto do ano passado), fiz o pedido aos promotores para lutar pelo título. Agora estou recebendo essa chance e a minha expectativa agora é ter uma grande performance e conquistar o título de campeão interino da minha categoria”, disse Lincon.
Assim como Lincon, seu adversário, que possui 11 vitórias no MMA e apenas três derrotas, também vem embalado na LFA. São três vitórias seguidas no evento, sendo uma por nocaute, uma por finalização e outra na decisão. Lincon está ciente das qualidades do seu oponente, mas garante que está preparado para todas as situações e aposta em uma vitória antes dos cinco rounds. Além disso, ele espera que uma vitória possa render um convite para lutar no UFC.
“Ele é um atleta completo, assim como eu. O Degli tem os méritos dele, mas em época de luta o meu foco é sempre em mim e em como aprimorar tudo aquilo que eu faço no cage. Estou pronto para qualquer situação, e o que acredito é que a luta acabe antes dos cinco rounds. E, confirmando a vitória, eu acredito que esse título possa me dar mais visibilidade e, dentre as consequências dessa visibilidade, pode haver uma oportunidade (de lutar no UFC). Mas tudo é no tempo de Deus”, concluiu.
O UFC Arábia Saudita: Adesanya x Imavov acontece neste sábado em Riad, na Arábia Saudita, e vai ter Israel Adesanya enfrentando Nassourdine Imavov se enfrentando na luta principal do evento. Shara Magomedov e Michael “Venum” Page” farão o co-main event da noite. Os dois combates são válidos pelo peso médio.
O Brasil será representado por Vinícius “Lok Dog” Oliveira, que luta contra Said Nurmagomedov, Mayra “Sheetara” Bueno, que enfrenta Jasmine Jasudavicius, e Lucas Alexander, que encara Bogdan Grad.
Veja abaixo mais detalhes do evento:
Onde assistir:
UFC Fight Pass
Horários:
Card preliminar: 11h (horário de Brasília)
Card principal: 14h (horário de Brasília)
Card completo:
Card principal
Israel Adesanya vs. Nassourdine Imavov
Shara Magomedov vs. Michael Page
Sergei Pavlovich vs. Jairzinho Rozenstruik
Said Nurmagomedov vs. Vinicius Oliveira
Muhammad Naimov vs. Kaan Ofli
Card Preliminar
Shamil Gaziev vs. Thomas Petersen
Terrance McKinney vs. Damir Hadzovic
Fares Ziam vs. Mike Davis
Jasmine Jasudavicius vs. Mayra Bueno Silva
Bogdan Grad vs. Lucas Alexander
Hamdy Abdelwahab vs. Jamal Pogues
Na próxima sexta-feira (7/2), o LFA volta ao Brasil para realizar mais um evento no em Cajamar, na Grande São Paulo. A noite será marcada um embate entre duas das melhores pesos-palhas do mundo: Rose Conceição, atual campeã dos da categoria, defenderá seu cinturão contra a desafiante Lany Silva em uma batalha que pode definir o futuro das duas atletas no cenário mundial do esporte.
Conhecido como a principal vitrine para o UFC, o LFA consolida-se cada vez mais como o palco onde futuras estrelas do MMA são reveladas. Com um histórico de lutadores que ascenderam ao maior palco da modalidade no mundo, o evento é uma oportunidade para os atletas mostrarem seu valor. E, no caso de Rose e Lany, a disputa pelo cinturão dos pesos-palhas pode ser o passaporte para uma carreira ainda mais promissora.
Rose Conceição, a atual campeã, chega para a luta com a tranquilidade de quem já provou seu valor. “Estou ansiosa, porém, tranquila. Essa luta não vai durar os cinco rounds. Eu estou pronta para manter esse cinturão e apresentar uma excelente performance”, afirma a lutadora, que carrega consigo a responsabilidade de defender seu posto e consolidar seu nome no MMA.
Com um estilo agressivo e técnico, Rose sabe que uma vitória no LFA 201 pode ser decisiva para seu futuro. “O LFA está sendo a principal vitrine pro UFC. Me manter como campeã vai tornar minha entrada no UFC inevitável, seja de forma direta ou pelo Contender”, destaca a atleta, que já vislumbra os holofotes da maior organização do mundo.
Do outro lado do cage, Lany Silva chega com sede de conquista. A desafiante não esconde a ansiedade e a confiança em sua capacidade de superar a campeã. “Eu estou muito ansiosa e animada pra sentir e estar logo com esse cinturão comigo. E muito confiante na minha mão, eu acho que ela vai sentir. Acredito que pode ser nocaute ou até mesmo finalização, mas sinto que não vai durar os cinco rounds”, projeta Lany.
Assim como Rose, Lany enxerga no LFA uma grande oportunidade para alcançar o UFC. “Eu tenho certeza disso (que a vitória irá aproximá-la de um contrato com o UFC)! Atualmente disputando a cinta da maior vitrine pro UFC, depois da vitória só esperar que o contrato venha, tanto do Contender ou até mesmo do UFC direito!”, afirma a lutadora.
As trocas de ingressos para ao LFA 201 já estão disponíveis. É possível garantir um ingresso para a arquibancada ao doar 1kg de alimento não perecível. Os pontos de troca oficiais, que funcionam das 8h às 18h, são o Fundo Social de Solidariedade de Cajamar e o Ginásio de Esportes do Polvilho, ambos em Cajamar-SP. Realizado em parceria com a Prefeitura de Cajamar e do Fundo Social de Cajamar, 100% da arrecadação de bilheteria será destinado às comunidades vulneráveis da região.
O card principal do evento será transmitido ao vivo para todo o Brasil e o restante do mundo pelo UFC Fight Pass, a partir das 21h, no horário de Brasília, com comentários em português e inglês.
Confira abaixo o card completo do evento:
LFA 201 Ginásio do Polvilho, Cajamar-SP 7 de fevereiro de 2025
Card principal
Peso-palha: Rose Conceição x Lany Silva
Peso-pena: Marcos Degli x Lincon Santos
Peso-pena: José Delano x Abumuslim Alikhanov
Peso-leve: Paulo Henrique Laia x Vladimir Kanunnikov
Peso pesado: André Vieira x Vladimir Daineko
Peso-galo: Rafael Vinícius Costa x Janderson Correia
Card preliminar
Peso-galo: Mackson Lee x Filipe Zacaron
Peso-pena: Cássio Barão x Kauê Vaz
Peso-pena: Gustavo Henrique x Pedro Dantas
Peso-palha: Natália Alves x Nawira Ferreira
Peso pesado: Mostafa Salehizadeh x Welerson Oliveira
Peso-galo: Victor Gabriel x Marcos Aurélio
Peso pesado: Guilherme Uriel x Hyago Silva
Peso-mosca: Ruth Pereira x Leidiane Fernandes
Peso-pena: Eduardo Dutra x Sérgio Murilo
Maurício Ruffy vai enfrentar King Green no UFC 313 no dia 8 de março, em Las Vegas.
No UFC 309, Ruffy derrotou James Llontop por pontos em sua segunda aparição no octógono. Foi a primeira vez que o brasileiro chegou à decisão em 11 vitórias profissionais. O atleta da Fighting Nerds espera que desta vez o desfecho seja diferente.
“Não é segredo pra ninguém que todas as vezes que subo ali vou pra acabar minhas lutas. Tentei fazer isso na minha última luta, na segurança, por causa da diferença de peso, pois ele estava com 20kg a mais do que eu, mas eu fui pra terminar a luta, cheguei perto algumas vezes, e com o Bobby Green não vai ser diferente. Acredito que a minha envergadura, e o estilo dele de caçar e jogar os golpes na longa distância, vai ser a brecha perfeita pra eu finalizar essa luta. Então quero muito construir ali no momento certo, com paciência, chegar ao nocaute”, disse Ruffy ao PVT.
Maurício Ruffy – Foto: UFC
No entanto, Ruffy deixa claro que vencer de qualquer maneira — não apenas por nocaute — é sua principal prioridade.
“Ele é um cara muito duro. Não entro lá só pensando em nocautear, como eu mostrei na minha última luta, estou ali pra fazer três rounds também. Faço isso na academia sempre, não me prendo ao nocaute. Vou lá pra ganhar essa luta, que é o mais importante, trazer mais uma vitória. Estou muito animado, ele é um cara que respeito muito, sempre assisti as lutas dele e sonhava com esse momento de lutar contra ele, então é só agradecer a Deus pela oportunidade de se apresentar contra um cara que admiro muito. É um cara da trocação e que gosta de sair na mão. Estou muito feliz com a oportunidade e vamos lá, espero muito trazer a vitória e mais um show pra galera”.
Academia Delfim será palco do evento - Foto: Divulgação
No coração da Tijuca, no Rio de Janeiro, a icônica Academia Delfim se prepara para sediar a primeira edição da Copa Delfim de Boxe Amador, no dia 22 de fevereiro. O evento, organizado por Gabriel Ribeiro, proprietário da academia e um dos principais incentivadores do boxe carioca, tem como objetivos abrir espaço para novos talentos e fortalecer o cenário local da nobre arte.
Academia Delfim será palco do evento – Foto: Divulgação
Com 18 anos de história, a Academia Delfim é reconhecida por sua dedicação ao boxe cubano e por seu papel como agente de transformação social. Gabriel Ribeiro, que sempre enxergou no esporte uma ferramenta de inclusão e desenvolvimento, reforça que a Copa Delfim é mais um passo nessa missão.
“Nosso objetivo é promover edições mensais do evento, fomentando o boxe no Rio de Janeiro e dando visibilidade a atletas que merecem ser vistos”, afirma Ribeiro, destacando o compromisso com a formação de novos lutadores e a integração da comunidade.
Ainda para Gabriel Ribeiro, o evento é uma oportunidade de mostrar que o esporte vai além dos ringues: “O boxe é uma ferramenta de igualdade, desenvolvimento pessoal e físico. Queremos que a Copa Delfim inspire mais pessoas a se envolverem com essa prática e acreditarem no seu potencial”, conclui.
A entrada para assistir às lutas in loco custa R$ 25. As inscrições para quem deseja lutar estão abertas no valor de R$ 60. Para mais informações, entre em contato por meio do whatsapp (21) 997596263.