Finda um ciclo olímpico, inicia-se outro. Superado Paris-2024, o foco passa a ser Los Angeles-2028. Palco de desenvolvimento de novos talentos, a Copa Santa Rosa de Boxe Olímpico chega à sua 6ª edição no dia 24 de agosto, nos ringues da tradicional academia que batiza o torneio, no bairro da Gamboa, no Rio de Janeiro.

Realizada pela Federação de Boxe do Estado do Rio de Janeiro, a Copa Santa Rosa é conhecida por dar palco tanto para pugilistas aspirantes quanto para seniors. De acordo com o presidente da entidade, Eduardo Cardoso, eventos como esse exercem o papel de dirigir, difundir e incentivar o boxe olímpico no estado.

“Estamos trabalhando duro pra gente ter atletas do nosso estado na seleção brasileira para que possam ser escalados para o ciclo olímpico de 2028. Quanto mais eventos tivermos desse porte, maiores são as chances de desenvolvermos nossos atletas no geral, criando bagagem competitiva”, destaca Cardoso.

Promovida com o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do Estado do Rio de Janeiro, a 6ª Copa Santa Rosa contará com dois ringues. Um deles vai abrigar as lutas das classes infantil, cadete, juvenil e elite. O outro, aspirantes das subclasses kids/Jofrinho (7 e 8 anos), mini (9 e 10) e pré (11 e 12 anos).

“No dia do evento, todos os atletas passam pelo exame médico presencial. As lutas são realizadas com equipamentos de segurança. O trabalho de base é a nossa maior aposta, por isso o apoio do governo é fundamental para o futuro do nosso boxe olímpico estadual”, conclui Eduardo Cardoso.

O Botafogo Judô conquistou a 3ª etapa do Circuito Hajime, realizado pela Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no primeiro final de semana de agosto.

A equipe alvinegra entrou com cerca de 60 judocas da base para disputar a tradicionalíssima competição, que se caracteriza por ser um circuito de formação de novos talentos do judô do estado do Rio de Janeiro.

Eduardo Pires, professor das categorias de base do Botafogo Judô, destacou o resultado obtido. Vale ressaltar que mais de 1 mil atletas disputaram esta 3ª etapa do Circuito Hajime.

“O judô do estado tem sido renovado com o aparecimento do Hajime. Nós que temos, historicamente, uma formação da base ao alto rendimento, sabemos a importância de valorizar o processo”, frisou.

“O time do Botafogo conquistou a primeira colocação na etapa, que é sempre muito disputada pelas equipes que têm o viés da formação. Estamos muito felizes de ter obtido este resultado excepcional”, acrescentou o sensei Leandro Rafael.

“Nosso time está de parabéns, bem como nossos atletas e responsáveis que confiam no nosso trabalho“, concluiu o treinador do Botafogo Judô no polo do município de Nova Iguaçu.

O próximo compromisso do Botafogo Judô é no circuito estadual de alto rendimento da Federação do Estado do Rio de Janeiro, marcado para o próximo dia 24, no município de Casimiro de Abreu, no interior do Rio.

Em uma noite com 14 duelos de jiu jitsu e grappling do mais alto nível, o ADXC 5 coroou o norte-americano Urijah Faber e o brasileiro Rayron Gracie nesta sexta-feira, 2, na Mubadala Arena, em Abu Dhabi. Os dois brilharam nas lutas principais sem quimono e com quimono, respectivamente, e levaram o troféu de campeão da quinta edição do torneio para casa. Todas as emoções do evento foram transmitidas ao vivo para o mundo inteiro pela plataforma de transmissão online TX7.com.

No duelo que fechou a noite, Faber superou o brasileiro Bibiano Fernandes, sem quimono, por decisão unânime dos juízes. O norte-americano surpreendeu e apresentou um Jiu Jitsu bastante técnico, com boas posições de meia guarda e de crucifixo, que aliado ao seu wrestling frustrou os planos de Bibiano e o levou a vitória. Após o duelo, Faber não economizou nas palavras de respeito ao rival e aos elogios ao evento de Abu Dhabi.

“Eu amo o Bibiano. Esse cara mudou a vida de muitos atletas ao longo de sua carreira e ele também é muito difícil de finalizar”, elogiou Urijah. “Me senti bem lutando na jaula novamente. Se você está procurando algo para mudar sua vida, busque as artes marciais. Abu Dhabi está fazendo a coisa certa ao investir em algo como o Jiu-Jitsu.”, afirmou Faber.

Já na luta principal de quimono, Rayron Gracie não deu chances ao estreante Marcos Carrozzino e chegou a sua segunda vitória consecutiva no ADXC, mais uma vez, por finalização. Rayron começou a luta se defendendo bem das investidas do adversário, que não mediu esforços para oferecer um bom show ao público. No entanto, lutar contra a imprevisibilidade dos Gracie não é tarefa fácil. E, após uma tentativa de queda de Carrozzino, Rayron encaixou um estrangulamento pouco ortodoxo e obrigou o rival a desistir do combate. Após ter o braço erguido, ele dividiu os méritos com o tio Renzo, que estava no seu córner.

“Eu sei que tudo está indo bem quando Renzo está ao meu lado. Meu primeiro estrangulamento loop estava encaixado, mas Marcos escapou muito bem. A guilhotina que ele aplicou em mim estava muito apertada, mas eu sabia que ele colocaria tudo nisso, então consegui me defender e me recuperar. Cinco minutos antes da luta, Renzo me disse para usar o estrangulamento canto cerca de 40 segundos antes do final do round. Eu fiz isso porque mesmo que Renzo me pedisse para dar um salto mortal, eu faria.”, confidenciou o brasileiro.

Na segunda luta principal de grappling, outro norte-americano em destaque. Chad Mendes provou estar em excelente forma e superou o brasileiro Diego Brandão com segurança, na decisão unânime dos árbitros. Com um jogo de wrestling muito forte, Mendes esteve à frente de Brandão durante todo o combate, controlando bem a cabeça do adversário na luta em pé, aplicando boas quedas e frustrando todas as entradas do rival.

Por outro lado, no co-evento principal de quimono, o equilíbrio prevaleceu. Em uma batalha muito técnica, o português Pedro Ramalho superou o sueco Max Lindblad nos detalhes e ficou com o título por decisão dividida. Com estilos de luta semelhantes, os competidores trocaram pegadas e ataques enquanto defendiam posições perigosas. Pedro se destacou com boas raspagens e um ataque de pé especialmente perigoso, enquanto Max teve seu momento de destaque com uma tentativa de chave de pé que o colocou por cima. No fim, a consistência de Pedro foi premiada.

Além das quatro lutas principais, dez combates agitaram a noite do ADXC 5, que foi boa para os outros brasileiros. Jonnatas Gracie, Davi Vetoraci, Felipe Bezerra e Ruan Alvarenga representaram as cores verde e amarela com sucesso e venceram seus duelos. Destaque para Jonnatas, que alcançou a terceira vitória pela organização. Confira abaixo mais detalhes do card principal e do preliminar, além dos resultados completos.

Card Principal

Pouya Rahmani vs Hamdy Abdelwahab

Mais uma exibição estelar de força e técnica do iraniano Pouya Rahmani na jaula do ADXC. Desta vez, enfrentando Hamdy Abdelwahab, não demorou muito para Pouya aplicar uma queda com single-leg e ir para as costas, dominando completamente seu oponente e estendendo os braços para a plateia antes de deslizar os braços sob o pescoço e conseguir a vitória com um estrangulamento pelas costas.

Davi Vetoraci vs Amin Boudhina

Davi Vetoraci não deixou dúvidas quanto às suas habilidades no ADXC. Estreando na organização contra o tunisiano Amin Boudhina, Davi atacou desde o início com um triângulo voador muito perigoso e depois mudou para uma tentativa de chave de braço, que Amin defendeu. Mais tarde, Davi fingiu um omoplata e, quando Amin girou para escapar, trancou a chave de braço vencedora.

Jonnatas Gracie vs Burak Sarman

Muita movimentação no duelo entre o representante brasileiro Jonnatas Gracie e o australiano Burak Sarman. Enquanto Burak mostrou muita agilidade na jaula ao aplicar tentativas de triângulo voador e chave de braço, além de algumas chaves de perna perigosas, o experiente Jonnatas usou sua pressão de cima e controlou a luta, pegando as costas e até montando. Quando o relógio zerou, os árbitros deram a vitória unânime a Jonnatas, sua terceira na organização.

Felipe Bezerra vs Vladimir Blium

Em um duelo de pesos pesados, Felipe Bezerra mostrou aos fãs do ADXC por que ele consistentemente conquista o ouro nos principais torneios da AJP. Com Vladimir Blium jogando de meia-guarda, Felipe colocou sua pressão para trabalhar de cima, passando a guarda várias vezes e até montando para vencer por decisão unânime.

Ruan Alvarenga vs AJ Agazarm

Uma grande luta para Ruan Alvarenga, que conquistou a vitória sobre o experiente AJ Agazarm. A luta começou com AJP fazendo entradas de single-leg enquanto Ruan usava um arm drag para conseguir o single. Em uma das tentativas de AJ, Ruan defendeu e atacou com uma guilhotina, destacando sua natureza estratégica no duelo. Enquanto evitava as tentativas de queda de seu oponente, Ruan trabalhou bem de cima, montando duas vezes no segundo e terceiro rounds, e tentando finalizar com um kata-gatame e um triângulo na reta final. Quando chegou aos árbitros, Ruan venceu por decisão unânime.

Card Preliminar

Omar Al Suwaidi vs Samuel Marquez

Em uma luta de alta octanagem do começo ao fim, o emiradense Omar Al Suwaidi conquistou uma vitória poderosa em sua terra natal. Com Samuel Marquez trabalhando da guarda, Omar manteve um ritmo alto durante todo o duelo, pegando as costas e tentando um estrangulamento no primeiro round, saltando para atacar o braço no segundo round e uma tentativa de estrangulamento seguida por um belo tomoe nage nos momentos finais do terceiro round. No final de tudo, não foi surpresa que Omar venceu por decisão unânime.

Seilkhan Bolatbek vs Emad Ahmedin

Uma vitória rápida para Seilkhan Bolatbek em sua segunda luta no ADXC. Enfrentando Emad Ahmedin, Seilkhan recusou deixar seu oponente trabalhar da guarda e se levantou após ser puxado, rapidamente pulando para as costas, trancando suas pernas e encerrando a luta com um cross face.

Zaifeiria Panagiotarakou vs Yara Kakish

A representante grega Zaifeiria Panagiotarakou mostrou suas habilidades com uma finalização no primeiro round no ADXC. A luta começou com muita ação, pois ambas as competidoras se recusaram a cair, mas após a luta ser reiniciada do centro da jaula, Zaifeiria aplicou um single-leg e rapidamente foi para as costas, usando sua pegada firme na gola para estrangular e conquistar o título em Abu Dhabi.

Abe Alsaghir vs Xiaosong Shi

Usando completamente a jaula a seu favor, Abe Alsaghir venceu Xiaosong Shi, com este último tentando trabalhar da guarda enquanto o primeiro usava estrategicamente as paredes da jaula para exercer uma incrível pressão sobre seu oponente. Xiaosong teve alguns bons momentos na luta, como uma tentativa de guilhotina particularmente perigosa no segundo round, mas Abe evitou qualquer movimento perigoso e manteve a pressão para sair vitorioso por decisão unânime.

Balqees Al Hashmi vs Maria Odintsova

Abrindo a noite de competição, a emiradense Balqees Al Hashmi dominou sua luta contra Maria Odintsova. Fazendo pleno uso de sua guarda, Balqees manteve o controle o tempo todo, aplicando alguns ataques promissores e usando seu controle posicional para manter sua oponente sob pressão o tempo todo. Quando o duelo chegou ao fim, Balqees venceu por decisão unânime.

ADXC 5 Abu Dhabi, EAU
2 de agosto de 2024

Main Event

Urijah Faber derrotou Bibiano Fernandes por decisão unânime
Rayron Gracie derrotou Marcos Carrozzino por estrangulamento (R2 2:58)

Co-Main Event

Chad Mendes derrotou Diego Brandão por decisão unânime
Pedro Ramalho derrotou Max Lindblad por decisão dividida

Card Principal

Pouya Rahmani derrotou Hamdy Abdelwahab por estrangulamento pelas costas (R1 2:03)
Davi Vetoraci derrotou Amin Boudhina por chave de braço (R1 2:31)
Jonnatas Gracie derrotou Burak Sarman por decisão unânime
Felipe Bezerra derrotou Vladimir Blium por decisão unânime
Ruan Alvarenga derrotou AJ Agazarm por decisão unânime

Card Preliminar

Omar Al Suwaidi derrotou Samuel Marquez por decisão unânime
Seilkhan Bolatbek derrotou Emad Ahmedin por cross face (R1 1:03)
Zaifeiria Panagiotarakou derrotou Yara Kakish por estrangulamento (R1 1:13)
Abe Alsaghir derrotou Xiaosong Shi por decisão unânime
Balqees Al Hashmi derrotou Maria Odintsova por decisão unânime

Após uma sequência de duas vitórias na nova divisão dos galos, o ex-campeão dos moscas Deiveson Figueiredo revelou ao PVT, em uma entrevista exclusiva, seus planos para derrotar o 4º colocado no ranking do UFC, Marlon “Chito” Vera, neste sábado em Abu Dhabi.

“Eu saí totalmente da minha zona de conforto neste camp. Passei quase três meses em Natal fazendo meu camp com Patricio e Patricky Pitbull, que me ajudaram muito a construir minha estratégia para esta luta e também a melhorar minhas habilidades no kickboxing para surpreender Chito. Ele nunca foi nocauteado, assim como Garbrandt nunca foi finalizado. Fazer história, realizar algo inédito, só me motiva”, revelou Deiveson, confiante de que um nocaute impressionante o levará diretamente à disputa pelo título.

“Chito vem de uma luta de 5 rounds contra o campeão, onde ele perdeu por decisão. Sou um ex-campeão, se eu vencer de maneira impressionante, tenho certeza de que o UFC me dará a chance pelo título”, disse o brasileiro, que chegou em Abu Dhabi 15 dias antes da luta.

“Sei o quão difícil é se adaptar tanto ao fuso horário local quanto à temperatura, então decidi chegar aqui duas semanas antes. Essa luta é muito importante para minha carreira e estou fazendo o melhor que posso para conseguir a vitória e finalmente ter a chance de disputar meu segundo cinturão do UFC”, concluiu “Deus da Guerra.

O Botafogo Judô classificou sete atletas para representarem o estado do Rio de Janeiro no Campeonato Brasileiro, marcado para o fim deste mês, em Curitiba. Dos classificados, cinco são da classe sub-13 e dois, da sub-15. As vagas vieram por meio da seletiva disputada no último fim de semana, na Arena Carioca 1 do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro.

No sub-13, os classificados foram: Sophia Tavares (na categoria até 28 kg), Hugo Amaral (até 31 kg), Bernardo Belloti (até 31 kg), Bernardo Lotto (até 60 kg) e Rafael Barruin (até 47 kg). No sub-15: Thauanny Souza (até 36kg) e Felipe Barros (até 73 kg).

Um dos técnicos do Botafogo Judô e que tem participação direta na formação de diversos atletas nas divisões de base, sensei Jomar Carneiro destacou o resultado obtido pela equipe.

“Tenho cerca de 40 anos trabalhando para colocar atletas nas seleções. Conseguimos mais uma vez este ano e é sempre uma emoção diferente. Esse é o combustível para uma carreira longa que pretendo continuar por muito tempo, pois os atletas sempre nos trazem estas alegrias”, exaltou.

Também técnico do alvinegro e escalado para ser chefe da delegação do estado do Rio de Janeiro na competição nacional em Curitiba, Gabriel Cardozo apontou para a força do judô carioca no cenário nacional.

“O Rio de Janeiro sempre vai muito forte para as disputas nacionais nestas classes de idade e isso já é tradição. Tem se tornado tradição também a equipe do Botafogo ter atletas na seleção do estado, se firmando como uma das principais bases de atletas no Rio de Janeiro e do Brasil”, salientou.

Nesta quarta, o Momento Bravo voltou em grande estilo. Após participar do encontro da ABC (Association of Boxing Commissions), que definiu novas regras do MMA, Guilherme Bravo as explica no programa. A comissão tornou legal a cotovelada 12-6 – ou céu-inferno, ou teto-solo – que resultou na derrota da Jon Jones para Matt Hamill em 2009.

Além de liberar esse novo golpe, a ABC deu uma nova definição para golpes em oponente caído (em “down position”), que Bravo mostra didaticamente com o uso de um boneco.

Confira o Momento Bravo completo no vídeo abaixo.

A luta principal do BJJ Stars 13 coloca, frente a frente, dois atletas de gerações diferentes. Porém, em comum, Mica Galvão, 20 anos, e Davi Ramos, 37 anos, têm no currículo conquistas de peso na arte suave e tentam adicionar um novo capítulo de sucesso do dia 3 de agosto na Arena Mercado Livre Pacaembu, em São Paulo, quando fazem uma da superlutas sem kimono do evento. Dezessete anos mais novo, Mica acredita que a sua juventude e a sua maior dedicação às competições de grappling podem ser um diferencial neste combate.

“Com certeza o tempo que eu dedico para me aperfeiçoar no sem kimono poderá ser uma vantagem se eu aplicar de forma correta. Acredito que a minha idade será um fator a se considerar caso a luta tome um ritmo mais acelerado. Mas estamos falando de um campeão do maior evento de Grappling no mundo e de um atleta veterano na maior organização de MMA do planeta. Estarei em vantagem em relação à quantidade de competições ao longo deste ano, porém, em termos de experiência, sei que ele tem bem mais. Portanto, não posso me desconcentrar nem por um segundo”, analisou Mica.

Atual campeão Mundial, Pan-Americano, Europeu e Brasileiro de Jiu-Jitsu, Mica Galvão vive o melhor momento de sua carreira na arte suave. Para o manauara, enfrentar um oponente renomado como o Davi Ramos adiciona ainda mais prestígio ao seu currículo. Diante deste cenário, Mica analisou os pontos fortes e fracos do seu adversário e fez uma previsão de como o combate vai terminar.

“Os pontos que acho positivos e negativos no jogo dele se entrelaçam de uma maneira muito interessante, já que o que o faz dele um cara perigoso também o torna suscetível ao perigo, que são os tiros para ataques. Creio que, assim como ele, eu seja um sniper. Então, a luta não tem outra maneira de acabar que não seja em finalização. Os dois lados são dinâmicos e caçadores, então só saberemos como a luta vai se desenrolar na noite do evento (risos)”, concluiu.

E para apimentar ainda mais este duelo, os dois atletas toparam apostar suas respectivas bolsas. Com ambos prometendo vencer por finalização, um fã sugeriu em uma live realizada pelo evento esta semana que o vencedor do duelo leve a bolsa do adversário. Os dois toparam a aposta na hora.

A 13ª edição do BJJ Stars será realizada no espaço de tênis (Rua Capivari – portão 23) na Arena Mercado Livre Pacaembu. Para outras informações como ingressos e pay-per-view, basta acessar o site www.bjjstars.tv.

CARD COMPLETO:

BJJ Stars 13: Vikings
Arena Mercado Livre Pacaembu, São Paulo (SP)
Sábado, dia 3 de agosto

Luta principal:
Mica Galvão x Davi Ramos (No Gi);

Co-luta principal:
Diogo Reis x Felipe Machado (No Gi);

Outras lutas:
Gabriel Galvão x Francisco Lo (kimono);
Fellipe Andrew x Anderson Munis (kimono);
Andy Murasaki x Pedro Maia (kimono);
Isaque Bahiense x Lucas “Hulk” Barbosa (No Gi);
Servio Túlio x Fábio Caloi (No Gi);
Ingridd Alves x Thalyta Silva (No Gi);
Cleber “Clandestino” Sousa x Felipe Nacib (No Gi);
Gabriel Costa x Wellington “Alemão” Sebastião (kimono);
Leonardo “Botinha” Gonçalves x Lucas Bernardes (No Gi);
Kaike Righetti x Erik Hudson (kimono).

Cinco vezes campeã mundial pela IBJJF na faixa-preta, Mayssa Bastos quer adicionar uma grande conquista ao seu vitorioso currículo. Nesta sexta-feira (2), quando acontece o ONE Fight Night 24 no histórico Estádio Lumpinee, em Bangkok, na Tailândia, a brasileira enfrentará a atual campeã peso-átomo Danielle Kelly em um combate de 10 minutos pelo cinturão de Submission Grappling da organização asiática.

Mayssa é amplamente reconhecida como a maior competidora do esporte nas divisões mais leves. Ela construiu essa reputação com base na força de seu jogo de guarda e no seu berimbolo. Mas, ao mesmo tempo, a jovem de 26 anos reconhece que Kelly é igualmente perigosa em seu jogo de guarda, embora a americana prefira atacar as chaves de pé. Considerando o conjunto de habilidades de cada lutadora, Bastos diz que precisa estar preparada para toda e qualquer situação neste confronto pelo título.

“Nossos estilos são muito diferentes, o que torna a luta muito interessante. Nós duas fazemos guarda, mas nossos estilos de guarda são diferentes. Eu faço muito berimbolo e gosto de atacar as costas. Ela gosta de atacar mais as pernas. Mas acho que tenho um bom jogo por cima. Eu faço guarda e também consigo passar bem a guarda. Tenho que estar afiada em todas as áreas”, analisou Mayssa.

Apesar de seu currículo impressionante, Bastos competiu apenas uma vez no ONE – uma vitória por decisão sobre Kanae Yamada em março no ONE Fight Night 20. Ela admite que Kelly, invicta na organização após quatro lutas, tem a vantagem da experiência quando se trata do conjunto de regras do ONE, que prioriza a agressividade e as tentativas de finalização. Embora Mayssa esteja preparando um plano de jogo específico para derrotar a detentora do título, ela diz que seu foco principal continua sendo o seu próprio Jiu-Jitsu.

“Ela é muito ativa no ONE e sabe usar as regras a seu favor, então isso a torna muito perigosa. Estudei o jogo dela, mas as fraquezas que eu vi no jogo dela vou guardar para mim. Tento não focar tanto nela. Sei o que ela faz, mas o foco está em mim, o foco é melhorar o meu jiu-jitsu para que eu possa mostrar um jiu-jitsu de alto nível”, disse a faixa-preta, que pretende vencer a luta por finalização.

“Acho que a luta terminará em finalização – pelo menos esse será meu objetivo do início ao fim. Não sei de onde virá a finalização, mas dou a vocês a certeza de buscar o controle da luta até a finalização. E ganhar este título traria muito reconhecimento ao meu trabalho. Como o ONE é uma plataforma com alcance global, vai me ajudar muito. Será ótimo mostrar ao mundo o que eu amo fazer e inspirar as pessoas”, concluiu.

Antes de pisar no octógono do ADXC 5, nesta sexta-feira, 2, na Mubadala Arena, em Abu Dhabi, os lutadores precisaram subir na balança oficial do evento nesta quinta-feira, 1, para confirmar seus respectivos pesos. A cerimônia oficial aconteceu no mesmo local onde os duelos ocorrerão, e todos os atletas demonstraram profissionalismo, mantendo-se dentro do limite da categoria. Após o ritual, foram realizadas as tradicionais encaradas.

As estrelas das duas lutas principais também aproveitaram o momento para se expressarem pela última vez antes do combate. Urijah Faber, adversário do brasileiro Bibiano Fernandes, no duelo sem quimono, se demonstrou confiança no seu Jiu Jitsu e falou sobre sua relação atual com a arte suave.

“Vou buscar uma luta técnica e de ritmo acelerado”, disse The California Kid. “Desde que me aposentei, só tenho praticado Jiu-Jitsu, dia após dia. Estou animado para mostrar meu estilo. Depois do MMA, estou mais focado no Jiu-Jitsu e quero mostrar isso ao público.”

Já Bibiano se mostrou empolgado com a chance de ter uma revanche contra o norte-americano. Ambos se enfrentaram em 2006, na segunda luta oficial da carreira do brasileiro. Na época, Faber já tinha 17 lutas oficiais e mais experiência na bagagem.

“Enfrentar Faber novamente é incrível”, comemorou o brasileiro. “Quando lutamos no passado, eu estava apenas começando no MMA e só conhecia Jiu-Jitsu. Nunca me seguro e minha mentalidade hoje é diferente. Minha mente é forte e minha técnica está no ponto. Estou pronto.”, afirmou.

Para Rayron Gracie, que enfrentará Marcos Carrozzino no Evento Principal de Jiu-Jitsu, estar de volta ao ADXC atua como um combustível poderoso para correr em direção a outra vitória de alto nível, especialmente com o apoio impressionante que terá em seu corner.

“É incrível estar de volta ao ADXC. Estar aqui duas vezes é melhor do que lutar apenas uma vez. É bom ter um Gracie no seu corner, mas ter o Renzo vale por dez Gracies.”

Do outro lado da próxima luta, Carrozzino está bem ciente dos perigos de enfrentar Rayron dentro do cage do ADXC, mas estará pronto para se armar com as técnicas e a confiança que ganhou competindo na AJP para buscar mais um título para sua coleção.

“Espero 100% ganhar esta luta. Amanhã veremos quem é o melhor, mas acredito na minha vitória. Estou me sentindo ótimo e vou derrubá-lo amanhã.”

Outro destaque das pesagens foi o duelo entre os pesos pesados Pouya Rahmani e Hamdy Abdelwahab. Representando o Irã, o homem forte Rahmani pesou 116kg na balança, mas enfrentará o ainda mais pesado Hamdy, que pesou 119kg e usará todas as ferramentas à sua disposição para levar o título de volta para o Egito.

Confira abaixo o card completo e o peso de cada atleta antes das lutas de amanhã, quando o ADXC 5 começa oficialmente em Abu Dhabi, transmitido ao vivo e exclusivamente no TX7.com.

Evento principal

Urijah Faber x Bibiano Fernandes (luta de grappling)

Rayron Gracie x Marcos Carrozzino (luta de Jiu-Jitsu)

Co-Evento Principal

Chad Mendes x Diego Brandão (luta de grappling)

Pedro Ramalho x Max Lindblad (luta de Jiu-Jitsu)

Card Principal

Pouya Rahmani x Martin Buday (luta de grappling)

Felipe Bezerra x Vladimir Blium (luta de Jiu-Jitsu)

AJ Agazarm x Ruan Alvarenga (luta de grappling)

Davi Vetoraci x Amin Boudhina (luta de Jiu-Jitsu)

Jonnatas Gracie x Burak Sarman (luta de Jiu-Jitsu)

Cartão Preliminar

Omar Al Suwaidi x Samuel Márquez (luta de Jiu-Jitsu)

Seilkhan Bolatbek x Emad Ahmedin (luta de grappling)

Yara Kakish x Zaifeiria Panagiotarakou (luta de Jiu-Jitsu)

Xiaosong Shi x Abe Alsaghir (luta de grappling)

Balqees Al Hashmi x Maria Odintsova (luta de Jiu-Jitsu)

O Papo de Luta desta semana analisou os principais combates do UFC 304 e fez uma prévia da próxima edição do evento, que acontece no próximo sábado em Abu Dhabi.

Carlão Barreto e Marcelo Alonso analisaram ainda o desafio que Tom Aspinall propôs: um torneio de duas lutas na mesma noite envolvendo ele, Jon Jones, Alex Poatan e Stipe Miocic. Apesar de improvável, quem levaria a melhor?

O programa apontou também o poderoso e o casca-grossa da semana, falou sobre a luta de Taila Santos na PFL, e muito mais. 

Assista abaixo na íntegra.