A Embaixada dos Emirados Árabes Unidos no Brasil realizou na última segunda-feira, 22, uma cerimônia para celebrar o 10º aniversário do Abi Dhabi Grand Slam de Jiu-Jitsu e os 50 anos de relações diplomáticas entre o país árabe e o Brasil. A recepção aconteceu na Casa G20, em Ipanema, e contou com a presença de dignitários de alto nível dos Emirados Árabes Unidos, embaixadores de diversos países, representantes do IVSM e de grandes campeões brasileiros e emiradenses de Jiu-Jitsu.

O evento apresentou as conquistas dos Emirados Árabes Unidos no Brasil e internacionalmente através do esporte e do Jiu-Jitsu. Além disso, enfatizou a importância das relações para o desenvolvimento social no país. Jovens da Maré Top Team, importante projeto social do Complexo da Maré, estiveram presentes e foram homenageados durante a cerimônia.

Em seu discurso de abertura, a vice-embaixadora dos Emirados Árabes Unidos no Brasil, Srta. Maisoon Al-Dah, destacou a amizade profundamente enraizada entre os Emirados Árabes Unidos e o Brasil desde 1974. Ele afirmou: “A linguagem universal do jiu jitsu e o importante papel deste esporte desenvolveram fortes laços entre os Emirados Árabes Unidos e o Brasil, reforçando a estratégia bilateral relações nas áreas esportivas.”

Tariq Al Bahri, Gerente Geral do IVSM, também se dirigiu ao encontro, afirmando: “Hoje comemoramos com imenso orgulho o 10º aniversário do Campeonato Grand Slam de Abu Dhabi e cinco décadas de relações diplomáticas entre os Emirados Árabes Unidos e o Brasil. Também honramos nosso valores compartilhados e laços robustos através do Jiu-Jitsu, que uniu diversas culturas e nacionalidades em um único tatame. Em nome dos Emirados Árabes Unidos, nos dedicamos a promover e desenvolver o Jiu-Jitsu, apoiar atletas e compartilhar seus valores com nossos amigos brasileiros. melhorar vidas através do esporte.”

Ele elaborou ainda: “A International Vision Sports Management, conhecida como IVSM, supervisiona uma variedade de eventos, iniciativas e campeonatos esportivos distintos, incluindo o Abu Dhabi Jiu-Jitsu Pro (AJP) Tour, que abrange mais de 70 países em todo o mundo. Somente no Brasil , organizamos mais de 100 torneios com uma participação superior a 67.000 atletas. Também temos orgulho de sediar grandes torneios e eventos que impactaram significativamente a vida de vários atletas e fãs. Notavelmente, nosso renomado Campeonato Grand Slam de Abu Dhabi realizou com sucesso 10. edições no Rio de Janeiro, com mais de 12 mil atletas competindo em nossos tatames. Além disso, lançamos a Academia ADMA no Brasil para treinar futuros campeões, aprimorar suas habilidades e proporcionar-lhes oportunidades de levar uma vida melhor através do Jiu-Jitsu.”

Atual campeã brasileira com e sem kimono pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu (CBJJ), a faixa-preta Vitória Vieira foi vice-campeã até 62kg do Abu Dhabi Grand Slam do Rio, da Federação de Abu Dhabi (AJP), realizado neste domingo (21/7), na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra.

Para chegar à final do tradicionalíssimo Abu Dhabi Grand Slam, Vitória Vieira precisou superar três grandes concorrentes. Na finalíssima, a lutadora acabou superada por Sarah Galvão por um detalhe. Apesar do ouro não vir, a prata foi bastante celebrada.

“O objetivo era fazer quatro lutas, ou seja, chegar à final. Consegui vencer três, mas infelizmente não tive êxito na final. Perdi por apenas uma vantagem, numa raspagem, mas estou feliz com meu desempenho no campeonato”, destacou Vitória.

“Fiz boas lutas, lutei para frente, dei show, acho que a galera gostou. Esse é o objetivo principal do jiu-jitsu, lutar para frente”, complementou a atleta da GFteam em bate-papo com o podcast oficial de sua equipe, logo após a sua conquista.

Nascida e criada na Cidade de Deus, Vitória Vieira é oriunda do projeto social Geração UPP, que há 15 anos leva os ensinamentos do jiu-jitsu a moradores de comunidades cariocas, por meio de policiais militares graduados na arte marcial, como o faixa-preta Chagas Bola, um dos precursores.

“Projetos sociais voltados ao jiu-jitsu têm uma gama de benefícios, com impactos positivos na educação e na saúde. A disciplina passada pela doutrina da arte marcial reflete no crescimento desses alunos como cidadãos. Costumo dizer que as aulas são de jiu-jitsu, mas os ensinamentos são para a vida”, enfatizou Chagas Bola.

“A vitória é um grande exemplo. Começou criança no projeto, se dedicou, se tornou uma atleta de alto nível, conquistou títulos na Europa e nos EUA. Hoje, além de competir, ela é uma professora de jiu-jitsu, tem uma profissão e transmite tudo o que aprendeu às novas gerações. É uma verdadeira inspiração”, concluiu o faixa-preta.

A selva tem uma nova rainha, com direito a coroa na cabeça. A paulista Laura Vasconcelos desbancou a então campeã Faelly Vitória na luta principal deste sábado (20/7), em São Paulo, manteve a sua invencibilidade e garantiu o cinturão dos pesos-palhas feminino para seu estado.

Laura Vasconcelos dominou a maior parte da luta, conectando os melhores golpes em Faelly Vitória e também tendo sucesso em algumas quedas. Quando parecia que a vitória da paulista viria na decisão, ela imprimiu um ritmo intenso sobre a amapaense e obrigou o árbitro a interromper o duelo na metade do 5º round.

Já nos pesos médios, nada mudou. Vitor Costa defendeu com sucesso o cinturão da divisão e manteve o título no Espírito Santo. O capixaba aplicou um verdadeiro monólogo sobre o paranaense Eduardo Garvon, definindo com um nocaute ainda no primeiro round e ampliando sua sequência de vitórias para sete.

Na luta internacional do card, o brasileiro Murilo Bento suou para bater o sul coreano Dong Yu Min, que se mostrou bastante resiliente. Bento encaixou uma guilhotina, um mata-leão e até um armlock, mas o coreano resistiu ao máximo, cedendo após uma nova tentativa de mata-leão no terceiro round.

Nenhuma das 14 lutas do card do Jungle Fight 128 foi para a decisão dos jurados. Foram nove nocautes e cinco finalizações. Vale destacar o nocaute brutal do amazonense Modestino Rodrigues sobre o paulista Nathan Shogun, que caiu apagado após um cruzado de direita.

Marcada por reviravoltas, a luta entre o sul-matogrossense Erick Bebezão e o paulista Jeferson Capone levantou o público que lotou o ginásio do Pelezão. Foram quase 10 minutos de disputa intensa, com direito a muito sangue e suor. No final, melhor para Bebezão, que venceu por nocaute técnico no 2º round.

Presidente do Jungle Fight Wallid Ismail exaltou a edição e destacou a consagração de Laura Vasconcelos, que se tornou a primeira revelação da seletiva Jungle a conquistar o cinturão do maior evento de MMA da América Latina.

“É incrível, porque ela estreou no Jungle numa ideia incentivada pelo prefeito Ricardo Nunes e o vereador George Hato, que pediram para que eu desse oportunidade a estreantes, especialmente os que vêm de projetos sociais. E hoje ela se tornou campeã”, destacou Wallid.

“O Jungle Fight gera oportunidade no mercado de trabalho e traz visibilidade para o MMA brasileiro. O trabalho em prol do esporte desenvolvido por São Paulo é um exemplo a ser seguido. Também parabenizo o secretário de esportes Felipe Becari, a deputada federal Renata Abreu e o Gabriel Abreu”, complementou.

Entusiasta do esporte como ferramenta de inclusão social, o vereador George Hato também celebrou o momento histórico.

“Parabéns ao Jungle, ao Wallid e a todos os lutadores por mais um grande evento. São Paulo mais uma vez mostrando que é a capital do esporte”, disse Hato.

Secretário Municipal de Esportes de São Paulo, Felipe Becari também comentou o sucesso de mais uma edição em solo paulistano.

“O esporte proporciona oportunidade, melhora a vida das pessoas, cria exemplos, incentiva a superação. Uma sociedade evoluída tem pessoas que praticam esportes, então a gente tem certeza que o esporte é uma ferramenta de molde da sociedade. Quanto mais trabalho a gente tiver na Secretaria de Esporte, menos trabalho as secretarias de Saúde e Segurança terão”, frisou Becari.

Jungle Fight 129

O Jungle Fight retorna ao ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, em sua próxima edição, a de número 129, marcada para 24 de agosto. Na luta principal, o campeão linear dos meio-médios, o sergipano Anderson Astro da Maldade, faz uma revanche valendo a unificação dos títulos contra o campeão interino, o paulista Vanderlei Soul Glo. No primeiro encontro entre eles, em outubro do ano passado, o sergipano finalizou com um armlock no primeiro round após sofrer um knockdown.

Jungle Fight 128
Ibirapuera, São Paulo, SP
20 de julho de 2024

Laura Vasconcelos venceu Faelly Vitória por nocaute técnico aos 2min34s do R5

Vitor Costa venceu Eduardo Garvon por nocaute aos 3min18s do R1

Willian “Badboy” Batista venceu Gustavo “Cabeça” Chagas por nocaute técnico a 1min10s do R1

Modestino Rodrigues venceu Nathan “Shogun” Oliveira por nocaute aos 32s do R2

Antônio Bambam venceu Jorge Marreta por nocaute técnico aos 3min04s do R1

Murilo Bento venceu Hong Yu Min por finalização aos 2min24s do R3

Antônio Marcos Souza venceu Davidson Silva por finalização aos 31s do R2

Kaysson Pereira venceu Alessandro Cobra por nocaute técnico aos 3min29s do R1

Erick “Bebezão” Cardoso venceu Jeferson Capone por nocaute técnico aos 4min32s do R2

Matheus Terra venceu Rodrigo Shinobi por finalização aos 4min22s do R1

Alan Adler venceu Leonardo Silva por finalização aos 3min51s do R2

Hector Santiago venceu Pedro “The Immortal” Freitas por nocaute técnico a 1min38s do R2

Carlos Oliveira venceu Carlos Gud por finalização aos 4min21s do R2

Gabriel Mollotov venceu Diego Ferreira por nocaute técnico aos 5min00s do R2

O atleta Luan Carvalho brilhou no segundo dia do Abu Dhabi Grand Slam, realizado neste sábado, 20, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. O lutador, que representou a Commando Group, dos Emirados Árabes Unidos, precisou vencer quatro adversários até chegar ao título. Na final, ele desbancou Lucas Barros, com uma atuação segura, e garantiu o ouro e a premiação.

“Estou muito feliz, foram três anos batendo na trave, às vezes por alguns erros bobos, outros por algumas decisões constatáveis da arbitragem. Mas hoje foi o meu dia, estava muito confiante desde cedo e graças a Deus deu tudo certo. Sou merecedor disso, estava com esse pensamento de buscar o que é meu e deu certo”, vibrou o atleta de Macaé.

Luan Carvalho, que é cria da equipe Nova União, do Rio de Janeiro, e embaixador da Brazil Combat, tentará repetir o feito neste domingo. Ele retornará ao tatame no último dia de evento para lutar também entre os profissionais, desta vez, na categoria até 85kg.

Quem também se destacou foi o atleta Thiago Macedo, representante da Rodrigo Pinheiro Jiu Jitsu. O atleta, que reside nos Estados Unidos, finalizou suas três lutas e conquistou o lugar mais alto do pódio.

Já entre os pesadíssimos, outro atleta da Commando Group no topo. O potiguar Felipe Bezerra ditou o ritmo da categoria e ficou com o ouro. O atleta, que será uma das estrelas da próxima edição do ADXC, em agosto, venceu três adversários e reforçou ainda mais a boa fase vivida na carreira.

Neste domingo, 21, será a vez dos atletas profissionais, faixas marrons e pretas abaixo de 30 anos, entrarem em ação no Abu Dhabi Grand Slam Rio de Janeiro. Entre as estrelas aguardadas no tatame estão Uanderson Ferreira, Diego Sodré, Sarah Galvão, entre outros. As lutas estão previstas para começar às 10h, no Parque Olímpico, com entrada grátis. Já as finais acontecem a partir das 16h, com transmissão ao vivo da TX7. Confira abaixo os resultados do dia.

PÓDIO

Faixa Preta Master 1 masculino

Até 56kg
Kleber Silva
Deeysson Cardoso
Marko Oikarainen

Até 62kg
Leo Alves
Nicolas Ponce
Andre Moura

69kg
Thiago Macedo
Thiago Marques
João Ribeiro

77kg
Luan Carvalho
Lucas Barros
Felipe Ribas

85kg
Lucas Moutinho
Manoel Junior
Darlan Pinheiro

94kg
Leandro Santos
Jackson Souza
Matheus Felipe Xavier

120kg
Felipe Bezerra
Juan Bittencourt
Wallace Costa

Faixa Marrom e Preta Master 1 feminino

55kg
Alexa Yanes
Lina Grosset
Clarissa Lacerda

62kg
Andreia Cavalcante
Melise Cavenaghi
Lenihayme Silveira

70kg
Elen Tito
Barbara Brito
Magda Souza

95kg
Carla Leal
Karla Albuquerque
Leandra Pimenta

Um amor de infância e uma mudança de cidade foram decisivas para Pablo Fernandes Libardi não deixar mais as artes marciais fora da sua vida. Atualmente professor de Muay Thai da CT RFA (Rangel Farias Association), o profissional, que já lapidou grandes nomes do esporte, deu seus primeiros passos na modalidade sob a bandeira de uma das maiores equipes das artes marciais mistas.

Após praticar Capoeira e Kickboxing desde a infância, Pablo foi obrigado a mudar de cidade, quando deixou Brasília e foi para Florianópolis. Desta maneira, para se manter ativo nas lutas, contou com a ajuda de dois amigos de colégio para conhecer a filial da Chute Boxe, onde deu seus primeiros passos em competições.

“Foi amor logo no primeiro treino. Sem saber da história eu tinha acabado de entrar na Chute Boxe aqui de Florianópolis, e desde o primeiro dia eu nunca mais parei de treinar. Meu primeiro professor na Chute Boxe foi o Gabriel Gigante, hoje um dos mestres aqui da equipe no Estado. Dentro da academia acabei ficando muito próximo do Marcel Adur, que na época já era atleta profissional de MMA e ele acabou me “adotando” como um irmão. Nós estávamos sempre treinando juntos e representando a equipe nos campeonatos de Muay Thai e MMA”, explicou.

Com a experiência adquirida na Chute Boxe, Pablo entendeu que precisava de novos ares. Foi assim que o lutador conheceu a CM System, equipe liderada pelo ex-lutador do Pride e do UFC Cristiano Marcello. Com a bagagem no time e títulos de competições de Muay Thai em Santa Catarina e São Paulo, além de dois brasileiros na modalidade, ele decidiu aceitar uma missão ainda maior: preparar os competidores do CT RFA.

“Não conseguia ir com tanta frequência quanto gostaria para Curitiba, então resolvi falar com o Mestre Rangel Farias para saber se eu poderia fazer parte da equipe de MMA profissional dele aqui em Florianópolis, e ele me recebeu muito bem. Eu recebi o meu nível preto de Muay Thai das mãos do mestre Rangel Farias e acabei conquistando a confiança do mestre e dos atletas pela minha visão de treinos e conhecimento técnico. Acabei me tornando um dos treinadores que auxilia os atletas profissionais da equipe de MMA e Muay Thai do mestre Rangel. E hoje, como faixa-roxa de Jiu-Jitsu do mestre Luciano Bernert, eu consigo ajudar também atletas de grappling que querem tentar uma carreira no MMA ou competir em campeonatos de NO GI”, afirmou.

Na CT RFA, Pablo conseguiu atingir um nível de qualidade e respeito com seus alunos. Tanto que teve a chance de ajudar em treinamentos de grandes nomes do MMA como Paulo Borrachinha e Jean Silva, atletas que estão se destacando no UFC.

“Tenho dentro da equipe uma responsabilidade, que na verdade pra mim é uma honra, de ajudar o mestre Rangel Farias na preparação dos atletas do CT RFA em lutas de MMA e Muay Thai. Atualmente ajudo na preparação de grandes atletas de MMA como Willian Lima, Bruno Coelho, Marcelo Hulk e vários outros atletas que hoje estão no circuito de Muay Thai aqui do Brasil. É uma honra ser faixa preta do mestre Rangel Farias e ter a confiança dele para ajudar seus principais atletas. Acredito de verdade que o CT RFA será em breve um dos maiores centros de treinamento não apenas do Brasil, mas do mundo inteiro. Por aqui já passaram lendas do MMA como Fabrício Werdum, Alex Poatan, Jailton Malhadinho, Paulo Borrachinha e outros lutadores do UFC que buscam treinar com a nossa equipe quando estão aqui no Brasil”, completou.

O Brothers Fight Championship (BFC) chega à sua décima edição em 3 de agosto. Organizado pelo mestre Claudio Vaz, o evento promete grandes duelos para os fãs de MMA, no estado de São Paulo.

Desta vez, os irmãos Predador são o centro das atenções. Na luta principal da noite, Wellington Predador enfrentará Helio Nunes.

“Estou bastante confiante no treino na melhor equipe do mundo, a Chute Boxe Diego Lima. Meu adversário ainda não enfrentou nomes de destaque como eu. Entro focado e tranquilo, buscando encerrar a luta o mais rápido possível”, promete.

Irmão de Wellington, Willian Predador encara Thiago Pirada.

“Estou muito otimista para essa luta. Meu camp foi excelente. Treino com a melhor equipe do mundo, a Chute Boxe Diego Lima, ao lado de atletas de alto nível, o que me deixa muito confiante. Lutar no mesmo dia que meu irmão é uma inspiração. Vou proporcionar um grande espetáculo e vencer no primeiro round”, destaca.

Marcado para este sábado, 27 de julho, o SFT 49, que acontece no clube Juventus, em São Paulo, terá como luta principal a disputa de título peso meio-médio da modalidade XTREME, espécie de kickboxing com luvas de MMA, entre Rodrigo Aparecido e João Carvoeiro.

Aparecido, atual campeão da categoria com um histórico de 29 vitórias e apenas 7 derrotas, defenderá seu cinturão pela primeira vez. Carvoeiro, conhecido pelo seu domínio no muay thai e um registro de 18 vitórias em 19 lutas, promete se entregar ao máximo para tomar a coroa.

Horários e transmissões:

SFT 49 – Pereira x Carvoeiro

São Paulo, SP

Sábado, 27 de julho

18h – GP Semi-Pro: MMA & Xtreme

19h20 – CARD PRELIMINAR

23h – CARD PRINCIPAL

Transmissão ao vivo: Samsung TV Plus & YouTube/SFTcombat •  Evento completo

TV BAND •  Card principal

Os quatro postulantes aos dois cinturões que estarão em disputa no Jungle Fight 128, que acontece no ginásio do Pelezão, em São Paulo, venceram a árdua batalha contra a balança nesta sexta-feira (19/7) e confirmaram os duelos deste sábado.

Na luta principal da noite, a atual campeã peso-palha, Faelly Vitória, do Amapá, defende o cinturão da categoria contra a paulista Laura Vasconcelos, que terá a seu favor a energia do público de São Paulo.

Na penúltima luta, o representante do estado do Espírito Santo Vítor Costa, que detém o cinturão peso médio do Brasileirão do MMA, defende o título contra o lutador do Paraná Eduardo Garvon.

Esta edição também abriga o duelo internacional entre o brasileiro Murilo Bento e o sul coeano Hong Yu Min. Vale lembrar que o Jungle Fight vai promover o World League, o campeonato mundial da selva, no dia 19 de outubro, em Brasília.

O Sportv e o canal Combate transmitem todas as emoções do Jungle Fight 128 ao vivo, a partir das 19h, no horário de Brasília, e a Globo, depois do Altas Horas. Wallid Ismail comentou sobre a expectativa para o evento.

“Será mais um grande evento. Essa visibilidade que o Jungle Fight dá é importante para lembrar ao mundo o celeiro que nós somos. Aqui sempre tivemos os melhores lutadores e isso não mudou. Vamos mostrar a força do nosso MMA. Não tinha palco melhor para esse aquecimento para o mundial do que São Paulo”, disse Wallid.

“São Paulo é hoje a capital do MMA, graças aos trabalhos incansáveis do prefeito Ricardo Nunes, do vereador George Hato, do secretário de Esportes de São Paulo Felipe Becari, da deputada federal Renata Abreu e do Gabriel Abreu, da Secretaria de Esportes. O esporte é a melhor ferramenta de inclusão social”, concluiu.

“Mais um Jungle Fight em São Paulo, reafirmando a nossa cidade como capital do MMA, dando oportunidade para novos talentos daqui e de outros estados do Brasil e, agora, também para atletas de outros países”, destacou o vereador George Hato.

Jungle Fight 128
Ibirapuera, São Paulo, SP
20 de julho de 2024

Peso-palha: Faelly Vitória (AP) x Laura Vasconcelos (SP)
Peso-médio: Vitor Costa (ES) x Eduardo Garvon (PR)
Peso-leve: Willian Batista da Silva (SP) x Gustavo “Cabeça” Chagas (SE)
Peso-médio: Nathan “Shogun” Oliveira (SP) x Modestino Rodrigues (AM)
Peso-meio-pesado: Antônio Marco Jr. (SP) x George Luis Silva (RR)
Peso-pena: Murilo Bento (SP) x Hong Yu Min (Coreia do Sul)
Peso-pena: Davidson Silva (SP) x Antônio Marcos Souza (RJ)
Peso-mosca: Alessandro Pantoja (AP) x Kaysson Pereira (AM)
Peso-meio-médio: Erick Felipe (MS) x Jeferson Capone (SP)
Peso-leve: Matheus Terra (MG) x Hadson Rodrigo (SP)
Peso combinado (69kg): Leonardo Silva (SP) x Alan Adler Rodrigues (MG)
Peso-galo: Hector Santiago (SP) x Pedro Freitas (SP)
Peso combinado (73kg): Carlos Gabriel (SP) x Carlos Henrique Feitoza (SP)
Peso combinado (79kg): Gabriel Mollotov (SP) x Diego Ferreira (PR)

Recentemente incluído no Hall da Fama do UFC, Wanderlei Silva participou esta semana do Mundo da Luta, podcast do Combate, e falou sobre o desejo de fazer um desafio “de verdade” no boxe. Silva expressou decepção com o recente duelo entre Anderson Silva e Chael Sonnen, uma exibição que terminou empatada.

“É uma nova forma de entretenimento que está se abrindo. O que posso dizer é o seguinte: quando Wanderlei Silva tiver uma luta de exibição, vocês verão o que é uma exibição de verdade. Tem que ser real. Se eu tivesse a oportunidade de bater no Chael Sonnen, o que vocês acham que eu faria? Eu ia bater no Sonnen, os caras tinham que me dar essa oportunidade (risos). Não sou amigo dele, sou apenas um conhecido”, disse Wand.

Embora o veterano do Pride tenha tido alguns momentos intensos com Sonnen na terceira temporada do “The Ultimate Fighter: Brasil” em 2014, ele deixa claro que agora tem uma boa relação com o americano: “Ele é um cara legal. Gosto dele, a rivalidade acabou”, disse Silva.

Ainda considerando a ideia de sair da aposentadoria do MMA para lutar sob as regras do boxe, Silva sugeriu dois antigos rivais que ele gostaria de enfrentar.

“Eu gostaria de pegar um atleta que eu já enfrentei, uma revanche. Quinton Jackson, por exemplo, seria legal. Está 2-2 e poderíamos fazer uma luta de desempate no boxe. Ricardo Arona também. Ele não luta há um tempo. Já lutei com Arona no jiu-jitsu (querendo dizer que lutou na especialidade do rival – o chão – nos dois duelos no Pride), mas ele ainda não lutou boxe comigo. Por que não? Estou treinando, mas não tenho pressa. Vamos promover primeiro. Seria legal fazer isso no Brasil. Não luto aqui há um tempo. Seria bom lutar para o meu público.”

O “Cachorro Louco” também falou da emoção de receber o troféu do Hall da Fama das mãos de seu filho ao lado de seu amigo e parceiro de treino da Chute Boxe, Mauricio Shogun.

“Tudo acontece na hora certa. Se eu tivesse recebido esse prêmio antes, não teria sido apresentado pelo meu filho. Foi uma emoção única ser apresentado por ele e ao lado do Shogun, que é um cara que admiro muito e acompanho desde o começo. Ele diz que em algum momento se inspirou em mim, mas eu também me inspirei nele. Antes daquela luta contra ‘Rampage’ Jackson no Pride, eu disse que ele só precisava de uma grande luta para mostrar seu poder. Ele superou ‘Rampage’ e, depois disso, venceu o Pride 2005 e teve grandes vitórias que o levaram ao Hall da Fama.”

Campeão Brasileiro e Mundial de Jiu-Jitsu, fundador de duas equipes de sucesso na arte suave e ex-lutador de MMA, Leonardo Castello Branco foi graduado na última quarta-feira (17), no Rio de Janeiro, a faixa coral de Jiu-Jitsu, que corresponde ao sétimo grau. Com 31 anos como faixa-preta, ele recebeu a nova graduação das mãos de seu mestre Fernando Pinduka, aluno do saudoso mestre Carlson Gracie. Após ter a nova faixa amarrada na cintura, Castello Branco falou sobre a sensação de conquistar a honraria.

“A sensação é de um trabalho muito bem realizado como atleta, professor, organizador de eventos, promotor do Jiu-Jitsu e criador de equipes. Eu passei por todas as etapas dentro do Jiu-Jitsu. O Jiu-Jitsu cresceu bastante e para quem, como eu, ajudou a pavimentar essa estrada lá atrás, essa faixa coral homenageia isso. Então, é uma sensação de trabalho realizado. Não pelo tempo passado, mas pela intensidade do tempo passado dentro do Jiu-Jitsu e do que temos como meta de vida, conceitos e valores”, disse Castello Branco.

Em sua longa jornada na arte suave, Castello formou dezenas de faixas-pretas. Além disso, ele foi um dos fundadores da equipe Alliance, onde foi presidente e conquistou dois títulos mundiais pela equipe. Em 2004 ele fundou a equipe Brasa, onde também foi presidente e campeão Mundial em um time que contava com nomes como Demian Maia, Leozinho Vieira, Ronaldo Jacaré, André Galvão, Leo Leite, Muzio de Angelis, Robert Drysdale, Rafael e Guilherme Mendes, e Rodrigo Comprido. Castello, que chegou a lutar MMA contra o lendário Igor Vovchanchyn, falou sobre o desenvolvimento do Jiu-Jitsu e ressaltou a importância de receber a graduação das mãos do seu mestre.

“Demos, literalmente, a vida pelo Jiu-Jitsu, lutando para provar que a nossa arte era eficiente. E isso fez com que o Jiu-Jitsu crescesse no mundo inteiro como arte marcial e um meio de defesa pessoal e equilíbrio emocional, pois conseguimos construir uma autoconfiança muito grande nas pessoas. Isso tudo me dá uma satisfação muito grande em receber essa faixa. E foi gratificante receber das mãos do meu mestre Fernando Pinduka, que me graduou a faixa-preta, me preparou como lutador e me mostrou um caminho mais didático em relação a aulas e a ser profissional como professor. Foi muito gratificante e importante receber das mãos dele”, concluiu Castello.

Além das conquistas no Jiu-Jitsu, Castello Branco passou a ser um dos mais respeitados representantes da arte suave no Vale tudo quando em 1998 fez sua estreia travando uma guerra de 30 minutos contra o bem mais experiente Igor Vovchanchyn, que além do apoio da torcida já tinha 21 lutas, tendo vencido 3 grand prix de 3 lutas numa noite. O brasileiro dominou a luta, mesmo lutando os últimos minutos com a clavícula quebrada. Vale relembrar esta história clicando neste link.