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Análise de desempenho no MMA? Comentarista do UFC, Vitor Miranda inicia novo projeto

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Vitor Miranda, ex-lutador do UFC, se transformou em uma das vozes mais respeitadas e influentes no mundo das análises de lutas após a aposentadoria, e seu sucesso nas análises não passou despercebido. Lucas Lutkus, empresário na parte de boxe do humorista Whindersson Nunes e líder da equipe All In Sports Management, contratou Vitor para analisar as lutas de nove atletas representados pela agência, todos do UFC: Andre Mascote, Luana Dread, Tamires Vidal, Ravena Oliveira, Ailin Perez, Vinicius LokDog, Francisco Prado, Luana Santos e Melissa Gatto.

Uma espécie de analista de desempenho, profissão consolidada no futebol. É importante destacar que Vitor Miranda se junta a All In Sports Management para fortalecer o bom trabalho já realizado pelos treinadores e staff desses atletas.

“Estou muito empolgado com essa parceria com a All In Sports Management. Trabalhar com esses atletas talentosos e contribuir para seu sucesso é extremamente gratificante. Minha experiência como lutador e analista me permite oferecer uma visão estratégica que pode fazer a diferença dentro do octógono”, comemora Vitor Miranda.

A relação se estreitou quando Lucas contratou o ex-striker para analisar a luta do youtuber americano My Mate Nate contra Windersson no MF & DAZN Series, evento realizado em outubro de 2023, em Manchester, na Inglaterra. Este convite representou um marco significativo na carreira de Vitor, consolidando seu reconhecimento como analista de alto nível.

Embora Whindersson tenha sido derrotado, o trabalho de Vitor Miranda foi elogiado pela equipe do humorista. “Whindersson não ganhou, mas o adversário dele fez exatamente o que o Vitor falou. Vitor mapeou tudo corretamente, não fomos surpreendidos em nada”, destacou Lucas.

Ex-parceiro de treinos de José Aldo, brasileiro assina com BKFC, evento de boxe sem luvas

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Lutador de MMA e jiu-jitsu vai se aventurar num dos esportes que mais crescem nos Estados Unidos e a superestrela do UFC, Conor McGregor, é um dos donos

Lutador de MMA com mais de 20 lutas no currículo, o capixaba Paulo “Zé Doido” Machado assinou contrato com o maior evento de boxe sem luvas do mundo, o Bare Knuckle Fighting Championships, também conhecido como BKFC.

Lutador de MMA e jiu-jitsu vai se aventurar num dos esportes que mais crescem nos Estados Unidos e a superestrela do UFC, Conor McGregor, é um dos donos

O atleta, nascido em Itapemirim e radicado na Serra, anunciou nas redes sociais o acerto com a franquia norte-americana no último fim de semana, porém ainda não tem data para estrear. O atleta de 36 anos já treinou na academia Nova União, do mestre Dedé Pederneiras, e foi companheiro de treinos de José Aldo.

Zé Doido é pai da também lutadora de wrestling Brenda Games, e não escondeu a emoção em poder participar de um grande evento internacional e poder participar dos treinos da filha.

“Contrato assinado com o evento que mais cresce no mundo, o Bare Knuckle FC. Obrigado a todos que torcem por mim”, disse o lutador nas redes sociais. No momento, Zé Doido está na Flórida, nos Estados Unidos.

O BKFC tem Conor McGregor como um dos seus co-proprietários. A franquia americana possui em seu plantel alguns lutadores com passagem pelo Ultimate, como o americano Mike Perry e o brasileiro Thiago “Pitbull” Alves.

 

Grand Slam do Rio marca os 10 anos da competição

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Competição completa 10 anos em 2024 - Divulgação/AJP

Agendado para os dias 19, 20 e 21 deste mês, a etapa do Rio de Janeiro do Abu Dhabi Grand Slam, que terá como palco a Arena Carioca, no Parque Olímpico, marcará os 10 anos da competição organizada pela da Abu Dhabi Jiu-Jitsu Pro.

Competição completa 10 anos em 2024 – Divulgação/AJP

Mais globalizada competição de jiu-jitsu do planeta e considerada a meca da modalidade o evento promove, desde 2014, seis etapas divididas por continentes ao longo da temporada, sempre com premiações generosas em dinheiro.

A tradicional etapa do Rio de Janeiro, que recebe o evento pelo oitavo ano consecutivo, vai abrigar competidores da faixa-branca à preta, adulto e master, de ambos os gêneros, além de categorias de crianças.

Nesta terça-feira (2/7), a organização do Abu Dhabi Grand Slam divulgou alguns nomes de importantes estrelas do jiu-jitsu que estarão em ação na etapa carioca. Vale lembrar que as inscrições ainda estão abertas no link https://lnk.bio/ajp_brasil.

Entre as estrelas confirmadas na etapa estão Leonardo Mario, Natan Chueng, Uanderson Ferreira, Lucas Protasio, Felipe Bezerra, Caio Almeida, Sarah Galvão, Jessica Caroline, Julia Alves, Yara Soares, Diana Teixeira e Ingridd Alves.

CMSystem recebe visita do ex-presidente do Cruzeiro

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Cristiano Marcello, Sergio Rodrigues e Vitor Petrino no CT da CMSystem - Divulgação

O moderno centro de treinamento da CMSystem, em Curitiba, recebeu uma visita ilustre nesta terça-feira (2/7). Ex-presidente do Cruzeiro Esporte Clube e fã de artes marciais, Sérgio Santos Rodrigues acompanhou de perto o treinamento da equipe, conversou com alguns atletas e com Cristiano Marcello.

Cristiano Marcello, Sergio Rodrigues e Vitor Petrino no CT da CMSystem – Divulgação

“O Sérgio é um cara incrível, com uma visão ímpar no que tange negócios e esportes. Ficamos lisonjeados em recebê-lo aqui e notar seu interesse pelo o nosso esporte. Com a evolução do MMA e das lutas em geral, é sempre bom ter por perto referências de sucesso de outros esportes”, exaltou Cristiano Marcello.

Lutador do UFC e torcedor do Cruzeiro, o mineiro Vitor Petrino também elogiou Sérgio Santos Rodrigues e mostrou-se bastante empolgado pela presença do ex-mandatário de seu clube do coração: “Realmente foi uma visita ilustre. Ele é mais do que bem-vindo no CT da CMSystem”, destacou.

CMSystem em ação

Invicto com três vitórias em três lutas como profissional, duas delas antes do primeiro minuto do primeiro round, o cubano Vladimir Calvo Marrero representa o seu país e a CMSystem no LFA 187, marcado para este sábado (6/7), em Cajamar, na Grande São Paulo. O desafio é contra o brasileiro Leonardo Mesquita.

“O Vlad é muito bom lutador, tem uma linda história de vida e tem tudo para se tornar uma grande inspiração quando se tornar um dos melhores do mundo. Esta estreia no LFA, que é o evento que mais coloca lutadores no UFC, é mais um passo rumo à realização desse objetivo”, salientou Cristiano Marcello.

“Tenho certeza que a atuação dele no LFA deste sábado vai projetá-lo para voos ainda maiores. Vamos em busca da quarta vitória em quarta luta, em mais um evento internacional. Além disso, o Vlad também vai mostrar para o mundo a força do wrestling da CMSystem”, completou o líder da equipe.

Maior Zebra da história? A noite em que Werdum acabou com 10 anos de invencibilidade de Fedor

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Werdum tem o braço erguido após vitória

26 de junho de 2010. Há exatos 14 anos Fabricio Werdum calava o mundo ao finalizar Fedor Emelianenko em apenas 69 segundos, naquela que durante muito tempo foi considerada a maior zebra da história do MMA. 

O distanciamento temporal nos impede de mensurar com precisão o que significava Fedor Emelianenko até aquele momento.

Campeão do Pride, Rings e Strikeforce, o russo tinha feito até então um total de 33 lutas, só tendo uma derrota e um no contest no currículo por conta de cortes causados por golpe não intencionais (contra Kosaka e Minotauro) que levaram a interrupção dos combates. 

O fato é que entre Maio de 2000 e aquele junho de 2010, Fedor enfrentou os maiores nomes de sua geração e sempre saiu vencedor, na maioria das vezes de maneira dominante. A ponto de os fãs já irem para a arena ver de que maneira ele venceria.

Aliás foi exatamente esta veneração dos fãs que me impressionou quando cheguei a HP Pavillion em San Jose naquela tarde do dia 26 de junho e vi uma arena quase lotada por fãs americanos, em sua maioria vestido de vermelho. A torcida de Werdum se restringia basicamente aos brasileiros que moravam na California. 

Lembro que fiz questão de conversar com alguns americanos para tentar entender como um ícone russo podia causar tanta veneração e o depoimento de um deles resumiu bem a situação. “Sempre invejei quem pode assistir GOAT`S como Michael Jordan, Mike Tyson, quem está aqui hoje veio ver a história ser escrita pelo maior lutador de MMA de todos os tempos. Não importa se nasceu na Russia, Brasil ou EUA. Fedor e uma lenda. A curiosidade e ver como ele vai vencer” me disse o vendedor de carros Bryan Rodriguez, na fila, para comprar uma camisa do ídolo para o filho. 

A tranquilidade da esmagadora maioria dos torcedores que lotaram a HP Pavillion naquela tarde era motivada ainda pelo momento que o brasileiro passava. 

Após ser nocauteado por Junior Cigano (derrota que lhe valeu a demissão do UFC em 2008), Fabricio tinha 19 vitórias e 4 derrotas e começava um lento processo de recuperação no Strikeforce, tendo finalizado Mike Kyle no 1º round e vencido Antônio Pezão por pontos. 

Mas não fui o único jornalista brasileiro a se despencar pra Califórnia cobrir este evento por acaso. Por ter acompanhado toda a trajetória de Werdum desde a faixa roxa, sempre reconheci nele três características de um campeão: talento, dedicação e estrela. Seja se internando sozinho na Croácia por um ano para aprender Kickboxer com Mirko ou morando nos fundos da academia Chute Boxe, nocauteando o temido Ebenezer num péssimo casamento em sua segunda luta no Jungle ou conquistando dois pódios quando chegou no ADCC em 2003 como corner de Mark Kerr e foi chamado para substituir Rico Rodrigues. Algo me dizia que este gaúcho chegaria longe. “Sei que muita gente acha que sou zebra, mas estou na melhor forma da minha vida e vou ganhar. Pode anotar, Alonso”, me disse Werdum ao me ver chegando ao hotel no dia anterior a luta. E O clima de confiança era compartilhado pelos treinadores Rafael Cordeiro, Octávio Couto e Renato Babalú. Só me chamava atenção a quantidade de gente no backstage de Werdum. Para se ter ideia, na noite anterior à luta, cheguei a contar 11 pessoas no quarto em que o gaúcho deveria estar se concentrando. “Odeio silêncio, a melhor concentração para mim é estar conversando e rindo com os amigos”, me explicou Werdum, apresentando, um a um, todos do time. Para meu espanto, entre treinadores, amigos de Porto Alegre, parentes e um massagista, estava o ator americano Forest Whitaker (vencedor do Oscar de melhor ator em 2006 pelo filme Último Rei da Escócia), segundo Werdum, o melhor amigo de seu massagista. 

Assim que a luta começou, Fedor aplicou um knock down no brasileiro e partiu para definir o combate com seu temido ground n´ pound de dentro da guarda. Werdum aproveitou que o corpo do campeão ainda estava seco e aplicou um triângulo indefensável. Fedor tentou escapar e acabou cedendo o braço, batendo num ataque duplo a 1min09s. Enquanto a arena silenciava, o brasileiro promovia um verdadeiro carnaval, que se estenderia noite afora pelas ruas de San José, numa das mais divertidas comemorações que já vi. Ciente do tamanho de seu feito, Werdum dançou, cantou, desfilou com os amigos e se deu ao luxo até de tomar o maior porre de sua vida, deixando para mim e seu treinador de Jiu-Jitsu Octávio Couto, ambos medindo 1,70m, a árdua tarefa de desovar aquele gigante no quarto, segurando um balde à beira da cama enquanto ele vomitava. No dia seguinte voltei para Los Angeles com Werdum e ainda passei 24 horas come ele em sua casa, onde fiz a reportagem que seria capa da oitava edição da PVT Mag. A qual republicamos abaixo.  

Werdum na capa da PVT Mag, que era publicada em português e inglês

Werdum, e o triângulo que mudou a história do MMA 

Faixa-preta formado por Sylvio Behring e com uma coleção de títulos importantes como o Mundial de Jiu-Jitsu e o ADCC, Fabricio Werdum conseguiu no dia 26 de junho um feito até então considerado impossível: finalizar Fedor Emelianenko. O combate durou apenas 69 segundos, e o brasileiro usou uma de suas armas favoritas para desbancar o até então imbatível russo, o triângulo. Depois de brilhar em competições de Jiu-Jitsu e Submission, Werdum já lutou no Pride e no UFC, onde saiu após uma derrota para o então estreante Junior Cigano. “Nesta hora que aparecem os verdadeiros campeões. Com tudo que aconteceu ele ainda era o primeiro a chegar nos treinos. Venceu duas pedreiras e conquistou o direito de enfrentar o Fedor. O Fabrício é hoje um exemplo para mim e todos os brasileiros”, definiu o amigo Wanderlei Silva.   

Logo após escrever um dos mais importantes capítulos da história do MMA, Werdum nos recebeu em sua casa em Marina Del Rei para um longo bate-papo 

O sonho de enfrentar Fedor

Desde a época do Pride, meu irmão me falou que eu iria ganhar do Fedor, mas naquele tempo eu pensava que não era possível. Eu estou treinando com o Rafael Cordeiro há três anos e isso já fez muita diferença. Qual lutador peso pesado ou até de outro peso que não queria lutar com o Fedor e ganhar?

A tranquilidade de Fedor

A tranqüilidade que eu estava foi ele quem me passou. Não foi aquela tensão de antes, de ficarmos nos olhando de cara feia. Se fosse com o Overeem de repente fosse acontecer isso, pois nós não nos damos muito bem.

A aposta de Wand 

Ele disse que acreditava na minha vitória num vídeo antes da luta. Até me emocionei, sabe quando a garganta chega a secar? O Wanderlei é o ídolo de todo brasileiro. E hoje é um grande amigo. Vindo dele, do jeito que ele falou, e eu vi que foi uma coisa verdadeira, deixou-me extremamente feliz.

A união da equipe

O lutador sozinho não faz nada. Não tem como fazer uma luta de uma importância como essa e não ter uma equipe e uma estrutura por trás. Tem que ter o professor de jiu-jitsu (Ratinho), de wrestling (Eugênio) e o coach que organiza o treino de MMA (Rafael Cordeiro). Todo mundo tem de estar em sincronia nos treinamentos.  Agora eu me encontrei 100% com a nossa equipe. Antigamente era cada uma com sua equipe e se olhasse para o lado era expulso da academia. Hoje em dia a palavra Creonte não existe mais. Se você não treinar com caras de outras academias acaba ficando para trás. 

O melhor treinador do mundo

Eu sei do potencial que o Rafael tem e que ele é o melhor do mundo. Todo mundo que já treinou com ele gostaria que ele também fosse reconhecido. Em três anos que eu estou treinando com ele, eu nunca vi um treino igual ao outro. Ele não é aquele mestre que impõe respeito, ele conquista. Ele é impressionante, não só como mestre, mas como amigo também. Hoje ele e Babalú são meus melhores amigos.

 Octavio Ratinho

O Ratinho me pegou agora, estou com ele há somente dois meses. Então, ele não ia ter tempo de mudar meu jogo. Por isso, ele chegou para mim e disse “eu vou ajustar as posições que você já tem. Me mostra o que você gosta de fazer que eu vou te ajustar”. Além de ajustar ele fez um trabalho de tanta repetição que as posições estavam saindo automaticamente. 

Carnaval da equipe nos bastidores

A descontração nos bastidores

Meus amigos que vieram fizeram muita diferença. O tempo que a gente passava junto estávamos sempre rindo e deixávamos alegria por onde passávamos. Comigo não tem aquele negócio de deixar o lutador sozinho no quarto se concentrando. Isso já ocorreu quando lutei no Pride, mas eu não gostei. Eu gosto de ficar ali brincando, a galera se divertindo e um rindo do outro. Isso é legal, pois me deixa tranqüilo e não pensando o tempo todo na luta. No final a gente fez tanta festa que até o Forrest Whitaker, que veio me cumprimentar no vestiário, entrou na dança.

O resgate do Jiu-Jitsu

Treinei tudo que é finalização, mas o triângulo não era nossa primeira opção. Nossa maior preocupação era não perder posição e oportunidade. Eu fui naquela ali de uma maneira que eu não podia perder, ainda mais que eu estava seco, o que me ajudou muito também. Aquele momento onde todos pensaram que eu caí, de repente, no meu subconsciente, eu já queria ir para o chão e então não fiz muito esforço de ficar em pé. Eu me desequilibrei e caí naturalmente. Se você ver a luta, o soco pegou no peito e eu caí consciente.

Realizações no esporte

Eu sempre tive o objetivo de ser campeão mundial de Jiu-Jitsu, consegui isso duas vezes. O ADCC eu ganhei duas. Agora, eu consegui realizar outro sonho que era ser campeão em cima do cara que era o cara, o Fedor. Faltou o cinturão na cintura, mas pra mim é como se valesse muito mais. O Fedor vale por um monte de cinturões, ou um grandão (risos).

15 mil por mês

Tu imaginas como estava sendo pra mim há um ano, quando eu perdi aquela luta para o Cigano e mudou tudo. Eu tinha um contrato com o UFC e o perdi porque não aceitei que eles baixassem minha bolsa e não teve acordo. Eu resolvi vir para cá pelo fato também de o Rafael ter vindo. Lá estava ruim para mim, pelo fato de a Karine e a Júlia estarem em Porto Alegre e eu em Curitiba a semana inteira. Todo final de semana eu tinha de pegar avião, era cansativo, além de eu gastar muito dinheiro. Eu gastava em torno de uns 15 mil por mês, era casa Porto Alegre, casa em Curitiba, além de ter de bancar dois carros pelo menos. 

O lado bom da derrota

Depois eu decidi vir para cá sem contrato, cheguei aqui sem nada certo. E então fechei com o Strikeforce. O Richard fez um contrato razoável, mas nada que eu estivesse esperando, mas eu pensei em aceitar, para no futuro colher os frutos. Eu fui na insistência mesmo, treinei muito e o Rafael junto comigo ficamos oito meses só nessa, sem contrato. Só depois que eu consegui o contrato que eu fui lutar com o Mike Kyle. A partir daí foi 100%, já que eu consegui manter os treinamentos com o Rafael. Eu morava numa casa que ficava a cinco minutos da academia dele e isso facilitou bastante. Deu tudo certo. Para você ver como são as coisas, agora que passou um ano, eu já lutei com o melhor do mundo e ganhei do cara. Foi uma reviravolta muito grande na minha vida. Isso em somente um ano.

Mágoa com o UFC

Eles meio que me usaram e jogaram fora. É complicado esse esquema do UFC. É difícil de entender que os caras terminem seu contrato depois de vencer bem duas lutas, mesmo que seja porque você perdeu uma e não importa como foi. Eu penso que o negócio é business mesmo e não tem essa de frescura. O negócio funciona assim, não agradou está fora. É claro que ficou um pouco de mágoa, mas como tem de ser profissional com todo mundo, eu não posso partir para o lado pessoal. Se você for para esse lado, você pode acabar se dando mal, então é melhor manter o profissionalismo. 

Momento mais marcante

O momento mais irado, tirando essa vitória sobre o Fedor, porque essa não tem comparação com nenhuma, foi o ADCC em Barcelona. Tinha uma galera, com mais de 60 alunos, todos eles com camiseta e fazendo uma grande torcida organizada por mim. Eu lutava, pulava o alambrado e puxava a torcida da galera pelos meus amigos. Vencer assim foi demais.

Momento mais difícil

Foi a derrota para o Cigano. Essa foi a parte mais difícil da minha carreira, até porque nunca tinha acontecido comigo. Eu nunca tinha sido nocauteado na vida. Foi uma porrada que eu não vi nada depois, então foi muito forte. Com certeza foi a pancada mais forte que eu já tomei na minha vida. Foi uma crise, mas que bom que ela passou rápido. Até porque eu me recuperei rápido, pois se fosse um cara mal de cabeça ou meio fraco, deixaria cair a peteca. 

Aposentadoria

Eu não tenho uma previsão. Se for pensar nos treinamentos e em todo esse tempo de dedicação, dá vontade de parar toda hora. Por ser esse treinamento intenso, de ter de ficar insistindo o tempo todo, cancelar luta, o dia-a-dia que é muito cansativo, aquela coisa de você estar exausto, mas ter de treinar, é isso que mata. A luta em si, eu tenho certeza que todo mundo, lutador mesmo, lutaria até quatro lutas numa noite. Tenho certeza que todos têm condições de lutar isso. O mais difícil mesmo é o dia-a-dia. Às vezes as pessoas não sabem e só vêem na internet e nos vídeos, mas não tem idéia de como é o cotidiano de um lutador. 

O melhor peso por peso

O Fedor é o cara. Um lutador incrível. Se eu fui melhor que ele, foi naquela noite. Apesar disso, eu continuo o considerando o melhor e não tem como não ser assim. Não dá para apagar toda história dele por uma derrota. Ele ficou dez anos sem perder. O cara é muito bom e tem muita noção de luta. Agora as pessoas podem querer encontrar todos os defeitos no cara, dizer que era barbada e que sabia, mas não é bem assim. Todo mundo sabia o jogo do cara o tempo inteiro, mas ninguém conseguia ganhá-lo. Todos sabem que o Fedor dá o direto e depois o cruzado ou o cruzado direto. O melhor dele é a mão, ele não chuta, tem um ótimo chão e todos sabiam disso. Foram dez anos fazendo a mesma coisa e ninguém conseguia parar o cara. Também gosto muito do King Mo

O futuro

Agora é aproveitar bastante e buscar ser inteligente para utilizar essa situação com intuito de promover o meu nome. Existem algumas prioridades, por exemplo, que é operar o meu braço, já que eu estou com uma epicondilite. Isso atrapalha muito nos meus treinos e se de repente um cara pega meu braço em um arm-lock, ia ficar complicado, porque me dói muito. Agora eu vou operar, porque já adiei diversas vezes. Estou assim a dois por dois anos, dizendo que ia operar depois das lutas e nada. Acho que agora é o momento. Irei fazer uma série de seminários na Europa para aproveitar o momento, e depois opero, já pensando na próxima luta.

WERDUNCIONÁRIO

Conhecido por seu bom humor, Fabrício Werdum costuma falar um dialeto próprio misturando seu gauches com gírias produzidas em casa. Segue abaixo uma lista das mais usadas pelo figuraço 

DOS DEZ MAIS TRI – Muito bom

DOS NOSSOS – amigo, parceiro

GRANDÃO – Ta metido convencido.

CÚ DE CACHORRO – Puxa saco

SEVEN – 171, Mentira  

ROSCÃO – Homossexual

QUERIDO – Órgão sexual masculino

LARGAR UM QUERIDO – defecar

Fedor não escondeu o abatimento na press conference

Fedor lamenta: “Confiei demais em mim”

Abatido após ser finalizado por Werdum, Fedor mostrou que não é admirado por fãs de todas as nacionalidades por acaso. Na entrevista coletiva após o evento o russo deu show de humildade e em nenhum momento tentou diminuir a conquista do brasileiro. “No começo do round, eu acertei o Fabrício e tentei acabar com a luta o mais rápido possível, mas naquele exato momento eu cometi um erro”, relembra, “Com certeza houve momentos em que eu poderia ter escapado, mas eu confiei demais em mim mesmo e paguei por isso. No  exato momento que eu tinha pra escapar, eu parei. Não escapei e esse foi o momento usado pelo Fabrício para finalizar”.

Fedor lamentou ainda ter desapontado sua torcida, mas promete voltar melhor em sua próxima luta.

“Todo mundo perde, isso acontece”, disse, “Eu sinto muito e é uma pena eu ter desapontado as pessoas que realmente acreditavam e confiavam em mim, mas tudo nessa vida acontece por alguma razão. Eu tentei trabalhar motivado para vir para essa luta na melhor forma possível e a luta hoje me mostrou que eu talvez não tenha trabalhado o suficiente. Não fui capaz de fazer toda minha técnica se tornar automática, e isso significa que tenho que trabalhar mais. Vou treinar e voltar melhor seja com o Werdum ou com quem me colocarem”, prometeu o russo.

Nos anos susequentes, Werdum voltaria ao UFC mostrando em diversas lutas que o papel de zebra não lhe cabia mais. Foi assim quando finalizou o ídolo Minotauro, em 2013, quando nocauteou o campeão do K-1 Mark Hunt em 2014 e quando finalizou o campeão Cain Velásquez em 2015, faturando o título de campeão peso-pesado do maior evento do mundo, sendo o único peso pesado a conquistar a chamada tríplice coroa: UFC, ADCC e Mundial de Jiu-Jitsu.

 

 

Jungle Fight 128 coloca dois cinturões em disputa em São Paulo

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O Jungle Fight 128, agendado para o dia 20 de julho, no ginásio Mauro Pinheiro, na cidade de São Paulo, vai promover duas disputas de cinturão. Na luta principal, um confronto entre São Paulo e Amapá; na coprincipal, Paraná e Espírito Santo.

Atual campeã peso-palha, Faelly Vitória vai para a sua primeira defesa de cinturão. Pela frente, além da desafiante, a paulista Laura Vasconcelos, a amapaense também vai ter toda a pressão do público local.

Faelly Vitória possui um cartel de sete vitórias, uma derrota e uma luta sem resultado. Invicta, Laura Vasconcelos venceu todas as três lutas que disputou como profissional, todas no Jungle Fight. No MMA amador, ela possui cinco triunfos.

Uma luta antes, a disputa é pelo cinturão dos pesos médios. Atual campeão, o capixaba Vitor Costa também vai para a sua primeira defesa de título. O desafiante é o paranaense Eduardo Garvon.

Vitor Costa venceu seis das sete lutas que disputou como profissional. Seu único revés foi na estreia; de lá para cá, só triunfo. O cartel de Eduardo Garvon é mais robusto. Experiente, ele venceu 16 lutas, perdeu quatro e empatou uma.

“São Paulo é a capital do MMA e merece um card com duas disputas de cinturão. Inclusive, a desafiante da luta principal faz parte desse projeto liderado pelo prefeito Ricardo Nunes e do vereador George Hato de descobrir talentos do esporte”, destaca Wallid Ismail.

“Lembro que o vereador George Hato sugeriu que a gente colocasse atletas novatos para estrearem, atletas de projetos sociais e os incluísse no mercado de trabalho. Agora, a Laura vai ser a primeira desta safra a ter a oportunidade de ser campeã do Brasileirão do MMA”, completa.

Brasileirão do MMA equilibrado

Atualmente o ranking de estados com cinturões do Brasileirão do MMA está bem equilibrado. Na ponta estão Amazonas e Sergipe, com dois títulos cada.

Na sequência, seis estados empatados com uma conquista no momento: Amapá, Espírito Santo, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Confira abaixo o card completo da próxima edição:

Jungle Fight 128
Ibirapuera, São Paulo, SP
20 de julho de 2024

52kg: Faelly Vitória (Amapá) x Laura Vasconcelos (São Paulo)
84kg: Vitor Costa (Espírito Santo) x Eduardo Garvon (Paraná)
57kg: Layze Cerqueira (Bahia) x Sofia Esquer (Argentina)
70kg: Marcelo Medeiros (São Paulo) x Gustavo “Cabeça” Chagas (Sergipe)
84kg: Nathan “Shogun” (São Paulo) x Modestino Rodrigues (Amazonas)
93kg: Rodolfo Guimarães (Paraná) x Antonio Marco Jr. (São Paulo)
66kg: Murilo Bento (São Paulo) x Davidson Silva (São Paulo)
52kg: Caroline Foro (Distrito Federal) x Macarena Aragon (Argentina)
57kg; Willian Nogueira (São Paulo) x Kaysson Pereira (Amazonas)
77kg: Erick Felipe (Mato Grosso do Sul) x Jeferson Capone (São Paulo)
61kg: Antonio Ferreira (Pará) x Mateus Mendonça (Maranhão)
77kg: Lucas Rafael (São Paulo) x Luis Gabriel das Neves (São Paulo)
70kg; Matheus Terra (Minas Gerais) x Hadson Rodrigo (São Paulo)
61kg: Hector Santiago (São Paulo) x Pedro Freitas (São Paulo)
77kg: Gabriel Mollotov (São Paulo) x Michael “Alemão” Bersan (São Paulo)

Rudimar Fedrigo recebe homenagem como ‘Lenda do MMA’

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Rudimar será homenageado neste domingo - Foto: Divulgação

Considerado um dos principais nomes do MMA mundial, o curitibano Rudimar Fedrigo será honrado com o prêmio Lendas, concedido pelo Sindilutas, no próximo dia 30, no Rio de Janeiro. A premiação homenageia os grandes nomes do esporte e reforça a importância do curitibano e da capital paranaense no cenário mundial.

Rudimar será homenageado neste domingo – Foto: Divulgação

Fundador da renomada academia Chute Boxe, Rudimar Fedrigo é uma figura icônica nas artes marciais mistas. Sua jornada como treinador começou há décadas, moldada pela paixão pelo esporte e pela determinação em elevar o nível técnico dos lutadores. Sob sua tutela, a Chute Boxe se tornou um celeiro de talentos, revelando nomes que marcaram época no MMA.

Ao longo dos anos, Rudimar Fedrigo foi responsável por lapidar e guiar carreiras de lutadores que se tornaram verdadeiras lendas do esporte. Atletas como Wanderlei Silva, Maurício Shogun, Anderson Silva e Cris Cyborg são exemplos do legado deixado por Fedrigo, cujo método de treinamento intensivo e disciplina se tornaram marcas registradas da Chute Boxe.

“É um dos prêmios mais importantes que eu recebo. É uma homenagem também para as artes marciais de Curitiba. Por conta deste trabalho que fizemos, Curitiba entrou na rota das grandes capitais do mundo com campeões no esporte. Tenho o privilégio de ter formado três atletas que são Hall da Fama no MMA. Me orgulho por ser o único técnico do planeta a ter três lutadores que chegaram a esse patamar, além da Cris Cyborg, campeã de todos os eventos que disputou”, destaca Rudimar.

O prêmio Lendas do Sindilutas não apenas reconhece a trajetória extraordinária de Rudimar Fedrigo, mas também celebra sua influência duradoura no MMA. No evento no Rio de Janeiro, figuras destacadas do mundo das lutas se reunirão para celebrar não apenas um ícone do esporte, mas um visionário que continua a inspirar gerações de lutadores e fãs ao redor do mundo.

Rudimar Fedrigo: Uma carreira de sucesso no esporte

Na década de 1970, Rudimar Fedrigo fundou a academia de muay thai Chute Boxe. Já no início da década de 90, a equipe passou ter mais modalidades, como wrestling e jiu-jitsu. Neste período, a academia já se tornou referência para lutadores de vale-tudo.

No começo dos anos 2000, a Chute Boxe se tornou uma das maiores e mais renomadas academias de MMA (artes marciais mistas) do mundo.

Entre 2009 e 2012, Rudimar Fedrigo foi Secretário de Esportes e Lazer de Curitiba, tendo criado projetos importantes para a capital paranaense, como a implantação de 140 academias ao ar livre.

Karate Combat: ex-UFC, brasileiro vence com nocaute brutal em noite marcada por confusão

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Nocaute foi brutal - Divulgação/Karate Combat

O Karate Combat realizou a edição 47 no final de semana, no Universal Studios, em Orlando, Estados Unidos. No duelo de ex-UFCs da luta principal, o brasiliero Rafael Alves venceu o norte-americano James Vick com um nocaute avassalador no primeiro round.

A noite ainda ficou marcada por uma invasão do pit (arena de luta), que causou tumulto generalizado e colocou até o presidente da organização em ação para conter os ânimos.

Nocaute foi brutal – Divulgação/Karate Combat

Com diferença de mais de 10cm de altura, Rafael Alves começou cauteloso contra o ‘gigante’ James Vick. Com muitas fintas, o paraense tentava se aproximar do adversário com cautela.

Vick mantinha a distância com chutes frontais e laterais. Alves então aplicou um ‘chute duplo’ (golpe em que salta troca de pernas no ar, como um voleio) que explodiu no queixo do norte-americano. Este literalmente desabou e permaneceu desacordado até ser retirado de maca pelos médicos. Brutal.

Treta pura

A luta entre Will Esparza (EUA) e Luis Melendez (Porto Rico) foi repleta de emoção, e facilmente a melhor da noite. No final, Melendez venceu por decisão unânime, foi até o córner do adversário e mostrou o dedo do meio para um dos treinadores.

Ambos já haviam trocado farpas durante a semana de luta. O treinador então resolveu invadir o pit para tirar satisfações e a confusão começou. A equipe de segurança rapidamente interveio. Até o presidente do Karate Combat Asim Zaidi entrou no pit e aplicou um mata-leão no valentão.

Mais um

O outro brasileiro que lutou no card foi o paulista Gabriel Stankunas. Ele enfrentou o norte-americano Gustavo Genao e o combate teve momentos de vantagens claras para ambos os lados. No último round, Stankunas cansou em demasia, o que claramente pesou para que os juízes decretassem a vitória do adversário, por decisão unânime.

Atletas da CMSystem entram em ação neste sábado no PFC 3

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Atletas da CMSystem lutam neste fim de semana - Divulgação

A CMSystem terá quatro representantes na 3ª edição do PFC, que acontece neste sábado (29/6), em Curitiba. Eles são Jeanderson Bigode, Ricardinho Monteiro, Saimon Lobinho e Keize Tamara.

Atletas da CMSystem lutam neste fim de semana – Divulgação

Líder da equipe, o veterano Cristiano Marcello exaltou a preparação de seus atletas, destacou o comprometimento em dar show e mostrou-se confiante quanto ao que eles devem apresentar dentro do cage.

“Nossos atletas são preparados para darem o melhor, seja no UFC ou em qualquer outro evento. Mesmo aqueles que estão dando o primeiro passo na carreira, no amador, a gente exige que lutem como se fosse disputa de título mundial”, afirma.

As lutas que envolvem atletas da CMSystem têm como hábito estar entre as melhores dos eventos, dado o nível de entrega dos lutadores. Não à toa, representantes da equipe acumulam diversos bônus de performance no UFC.

“Seja no UFC, seja em evento nacional, no profissional ou no amador, o lutador da CMSystem é treinado para dar show. É vencer e convencer. E neste sábado não será diferente”, complementa Cristiano Marcello.

PAPO DE LUTA destrincha Poatan x Prochazka e repercute os resultados do fim de semana no UFC e na PFL

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O PAPO DE LUTA desta edição teve o retorno de Carlão Barreto, que, ao lado de Marcelo Alonso, destrinchar e apontou os favoritos para o UFC 303, com destaque para Poatan x Prochazka, além de repercutir os resultados do último fim de semana no UFC e na PFL.

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