Após o cancelamento da luta entre Gabi Garcia e Bárbara Nepomuceno, devido aos trágicos acontecimentos no Rio Grande do Sul, o Centurion FC anunciou um novo confronto para ocupar o espaço da luta principal do evento deste sábado (18), em São Paulo: Rogger Souza enfrentará Eduardo Neves.
Roberto Gallo, presidente do Centurion FC, expressou entusiasmo pelo novo encontro: “Embora estejamos tristes pela situação que impede Gabi de lutar, estamos confiantes de que Rogger Souza e Eduardo Neves proporcionarão um espetáculo incrível para os fãs de MMA. Este é um momento para unir forças e oferecer ao nosso público uma experiência memorável, ao mesmo tempo em que apoiamos as vítimas da tragédia no sul do país.”
O evento continua com sua iniciativa solidária, oferecendo entrada gratuita em troca de um quilo de bens de primeira necessidade, que serão destinados às áreas afetadas pelas enchentes.
A expectativa é alta para o confronto entre Rogger Souza, conhecido por sua técnica e resistência, e Eduardo Neves, famoso por sua força e estratégia agressiva. O encontro desses dois titãs no ringue promete ser um dos pontos altos do Centurion FC este ano.
Além da transmissão ao vivo por várias plataformas, incluindo NBC Sports, Arena Fight TV, Cazé TV, Band Sports, pelo site www.centurion-fc.com, pelo aplicativo Centurion.tv e por Pay Per View, o evento espera atrair uma grande audiência online e presencial, fortalecendo a comunidade do MMA e seu compromisso com causas sociais.
Toneladas de água foram enviadas ao RS — Foto: Pedro Felipe/LBV/Rádio Brasil
A Legião da Boa Vontade, através da campanha SOS Calamidades, e a GOLLOG, unidade logística da GOL Linhas Aéreas, se uniram para uma força-tarefa de assistência humanitária para enviar água potável às vítimas das inundações que vêm afetando boa parte do estado do Rio Grande do Sul. Durante o último final de semana, voos da companhia levaram 6 toneladas de água mineral para os municípios afetados.
Toneladas de água foram enviadas ao RS — Foto: Pedro Felipe/LBV/Rádio Brasil
Somado ao que já foi enviado pela campanha SOS Calamidade durante a semana passada, a quantidade de água potável enviada do Rio de Janeiro ultrapassa a marca de 30 toneladas. Juntando as doações das unidades da LBV em todo o Brasil, já são quase 200 toneladas de suprimentos doados.
A iniciativa teve a grande colaboração do cantor Jorge Vercilo, e das empresas Tintas Nacional e Prime Esportes nas doações de água.
“É uma iniciativa muito importante”, destacou Fabiano Marinho, representante da Prime Esportes. “As águas, os mantimentos enviados são de extrema importância neste momento, e assim como as outras empresas e instituições, estamos unidos com a LBV, mais uma vez, para colaborar”.
A logística desta missão humanitária do Rio de Janeiro até a base da GOL, no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), conta com o empenho dos Supermercados Zona Sul, Mega Box e da Secretaria de Estado de Polícia Militar, que disponibilizou policiais e caminhões do Comando de Operações Especiais (COE).
A LBV está mobilizando doações com pontos de arrecadação em diversas unidades da instituição pelo país, divulgando campanhas nas redes sociais (@lbvbrasil) e também por donativos. Para fazer parte desta força-tarefa, doe qualquer valor através do pix ajude@lbv.org.br.
Confira abaixo os endereços de alguns postos de arrecadação:
Rio Grande do Sul
● Porto Alegre/RS: Av. São Paulo, 722, São Geraldo – Tel: (51) 3325-7036
Multicampeão de jiu-jitsu e dono de uma trajetória marcante no Vale Tudo, o faixa-preta Wander Braga, prestes a completar 50 anos de idade, nesta quarta-feira (15/5), segue construindo uma história vitoriosa nas artes marciais.
Wander Bragaa defendeu o jiu-jitsu na época do vale tudo – Marcelo Alonso
O início dessa caminhada, porém, começou quando ele ainda tinha 12 anos, sob as orientações de Jorge Pereira – seu professor da faixa-branca até a preta – e Rickson Gracie. Natural do Rio de Janeiro, Wander Braga primeiro brilhou nos tatames e cages brasileiros, até que em 2000 se mudou para os EUA em busca do sonho de viver do MMA – na época Vale Tudo.
“Depois do Jiu-Jitsu, eu comecei a lutar Vale Tudo e me apaixonei. Um dia estava na arquibancada acompanhando um evento, o Jorge chegou, me chamou, aquelas coisas todas… Entrei e ganhei três lutas. Após isso, eu pensei: ‘agora minha ideia de morar nos EUA vai ficar ainda mais forte’. Por volta de 2000 pintou uma proposta para eu dar aulas e fui, na cara e na coragem”, relembrou o faixa-preta 6º grau, que completou:
“No começo foi difícil, passei por maus bocados… Comendo e descansando pouco, treinando muito, lutando vários campeonatos locais, mas foi assim que eu cheguei nos EUA. Dava aula na LA Boxing Club, que era uma academia no Centro, mas só de Boxe né. Eu nem pensava em dinheiro, em ter muitos alunos, na época eu só queria treinar, crescer meu nome do MMA e foi dando certo”.
Campeão brasileiro, europeu e mundial de Jiu-Jitsu, além de Vale Tudo, Wander atualmente lidera a equipe Wander Braga BJJ, que carrega o seu nome em Cornelius, na Carolina do Norte (EUA). Ele também é casado com Maga e pai de Kayan e Luanna, e além de se dedicar a transmitir suas habilidades e paixão pelo jiu-jitsu em aulas e seminários, agora trabalha no lançamento do seu primeiro livro, batizado de Wander Braga: Mais Forte a Cada Golpe.
Vitória marcante em 2016 segue na memória
No MMA, Wander Braga ostenta um cartel de 16 vitórias e apenas uma derrota. Seu último grande triunfo, entretanto, veio no dia 5 de novembro de 2016, quando pelo evento WOCS 44, no Rio de Janeiro, ele enfrentou – e finalizou – o também lendário Johil de Oliveira em um desafio de submission. Para o carioca, esse foi um dos maiores combates da sua carreira.
“Essa luta foi muito importante porque o Johil é um dos melhores da luta-livre esportiva. Era para a gente ter lutado no Circuito de Lutas Freestyle, na final do Brasileiro, mas eu tive uma labirintite muito forte e acabamos não lutando. Então, na época ficou essa incógnita: quem é o melhor?”, relembrou.
“A gente sempre se encontrava nas finais, eu ficava em segundo e ele em primeiro, eu em primeiro e ele sem segundo. Tinha até o ranking da revista Tatame na época. E aí, infelizmente, nunca conseguimos fazer essa luta no MMA. Porém, anos depois resolvemos duelar no submission. Eram 10 minutos, sem ponto, valendo apenas finalização e me consagrei campeão com um mata-leão”, encerrou.
Nathiely enfrenta Elizabeth Mitrovic no ADXC 4 - Divulgação/ADXC
Paris, conhecida como a Cidade Luz, será iluminada por uma faísca única no próximo dia 18 de maio, quando a brasileira Nathiely De Jesus retornará às competições para enfrentar a norte-americana Elizabeth Mitrovic, em uma das lutas de grappling do card principal da quarta edição do Abu Dhabi Extreme Championship (ADXC 4). Considerada por muitos, umas das maiores competidoras da história do Jiu Jitsu, Nathi será testada pela primeira vez dentro de um octógono, em um duelo de três rounds, sem quimono. Nada que preocupe a lutadora.
Nathiely enfrenta Elizabeth Mitrovic no ADXC 4 – Divulgação/ADXC
“Vão ser algumas estreias na realidade. Vai ser minha primeira vez em Paris, minha primeira vez lutando em um octógono e também com um tempo de luta tão curto. Mas no fim das contas é Jiu Jitsu, então não é nada que me preocupe. Estou fazendo um treino específico para as grades, um trabalho intervalado também. Por mais que nunca tenha lutado em um octógono, sou muito experiente e não acho que isso vá ser um problema”, acredita Nathi.
A adversária de Nathiely será a norte-americana Elizabeth Mitrovic, de 33 anos. Lyzz, como é carinhosamente conhecida no mundo do Jiu Jitsu, é campeã mundial com e sem quimono, e recentemente conquistou a seletiva para o ADCC.
“Sei que minha adversária é muito boa, já a vi lutar contra uma companheira minha duas vezes. Mas estou treinando muito sem pano, praticamente não tenho colocado o quimono nos últimos meses. Prefiro focar no meu jogo, na minha estratégia do que nela especificamente. Estou muito feliz por ter essa oportunidade de estrear em um evento grande como o ADXC. Sinto que estou pronta para uma grande performance e para sair com essa vitória independente de qualquer coisa”, afirma a atleta.
Natural de São Paulo, Nathiely se consolidou no jiu jitsu através do projeto social Lutando pelo Bem, do mestre Cicero Costha. Já na faixa preta, mudou-se para os Estados Unidos onde abriu sua própria academia e reside até os dias atuais. Com um sobrenome que evoca a conexão divina, Nathy traz consigo não apenas vigor físico e qualidade técnica invejável, mas também uma alma enraizada na fé. Com um currículo repleto de conquistas, incluindo o cobiçado título do Abu Dhabi World Pro, Nathiely luta hoje com o propósito de inspirar jovens de comunidades que sonham em viver do esporte.
“Me sinto realizada como atleta, conquistei todos os títulos que eu poderia na faixa preta e nas coloridas também. Hoje meu foco são os grandes eventos, mas o meu grande propósito é outro. Gosto de competir porque é uma ferramenta para que eu possa falar sobre minha fé, mostrar no que eu acredito, gerar esperança no coração de outras pessoas, especialmente para as que vieram de comunidades e projetos sociais como eu vim. Mostrar que é possível crescer no esporte e conquistar coisas grandes”, explica Nathi.
Apesar de ainda ser uma atleta jovem, de 28 anos, Nathiely acredita já ter alcançado seus principais objetivos como lutadora. Suas grandes ambições atualmente são do lado de fora do tatame, como mãe, esposa, professora e empreendedora. Nathi é casada com o também lutador Manuel Ribamar e, juntos, tiveram a pequena Laura, de 2 anos. Eles dão aula e administram em conjunto uma filial da academia Rodrigo Pinheiro, no Texas, EUA.
“Hoje, não consigo ter a rotina que eu tinha só de atleta. Tenho a Laura, que está com dois anos e meio, e está naquela fase sapeca. Tenho uma casa para gerenciar, um marido e uma academia para cuidar, alunos para acompanhar. Então são outras prioridades. Ainda me mantenho em alto nível, mas preciso administrar meu tempo melhor. Por isso, hoje priorizo os eventos de lutas casadas, não tenho pretensão de lutar nenhuma competição normal, de federação. Financeiramente falando não é interessante, e é tão sacrificante quanto”.
O ADXC 4 acontece no próximo dia 18 de maio, em Paris, na França. Além de Nathiely, os brasileiros Leonardo Mário e Cássio Silva também estarão em ação. Estrelas internacionais do Jiu Jitsu e do Grappling também se apresentam na mesma noite. Entre elas, Espen Mathiesen, Benoit Saint Denis, Marc Diakiese, Ffion Davies, Morgan Black e Khaled Al Shehhi. Todas as emoções do evento poderão ser acompanhadas ao vivo pela plataforma de transmissão online TX7.
ADXC 4 Paris, França 18 de maio de 2024
Evento principal
Benoit Saint Denis vs Marc Diakiese (Grappilng)
Espen Mathiesen vs Leon Larman (Jiu-Jitsu)
Co-evento principal
Ffion Davies vs Morgan Black (Grappling)
Leonardo Mario vs Khaled Al Shehhi (Jiu-Jitsu)
Card Principal
Abdul-Kareem Al Sewady vs Amin Ayoub (Grappling)
Cassio Silva vs Marko Oikarainen (Jiu-Jitsu)
Narhiely de Jesus vs Elizabeth Mitrovic (Grappling)
Magdalena Loska vs Nia Blackman (Jiu-Jitsu)
Steven Ray vs Ibrahima Mane (Grappling)
Card Preliminar
Florian Bayili vs Youness Bennouali (Jiu-Jitsu)
Geo Martinez vs Nicolas Renier (Grappling)
Luca Anacoreta vs Kalim Mastouri (Jiu-Jitsu)
Alexander Alexandrov vs Kasper Larsen (Grappling)
Shamma Al Kalbani vs Lina Grosset (Jiu-Jitsu)
Treinador já afiou as mãos de Wanderlei Silva - Arquivo Pessoal
Uma frustração e uma busca por se defender do seu irmão foram a grande motivação para Dennys Dzalaby ingressar nas artes marciais. O profissional, que já afiou a trocação de nomes como Wanderlei Silva, Johnny Walker e Francisco Massaranduba, relembrou a sua ligação com a modalidade antes de se tornar treinador de grandes estrelas do MMA. O curitibano destacou a importância do esporte em sua vida e como ele o fez esquecer um antigo objetivo.
Treinador já afiou as mãos de Wanderlei Silva – Arquivo Pessoal
“O meu sonho era entrar na aeronáutica de Curitiba. Mas foi também a minha primeira grande frustração, pois eu não fui aceito. Então eu comecei a me dedicar mais ao Muay Thai. Mas o meu principal objetivo, quando ingressei na arte marcial, era aprender uma defesa pessoal, apenas para me defender do meu irmão. Sempre fui bem magrinho, então sempre sofri muito bullying com isso, mas aos poucos eu fui me destacando e ganhando respeito dos meus colegas de treino”, explicou.
Depois de tanto aprendizado e competições em eventos amadores, Dennys se achou na arte de ensinar. Foi aí que o profissional encontrou uma pessoa que mudaria sua vida dali em diante: André Dida. Dida era líder da Evolução Thai, uma das grandes equipes de MMA do país e que tinha nomes de peso em seu elenco. Durante a sua passagem pela Evolução Thai, a maneira de treinar de Dennys foi o que chamou mais a atenção dos lutadores presentes. Dessa maneira, iniciou trabalhos com Francisco Massaranduba e Joaquim Netto, que na época eram lutadores do UFC.
“O meu trabalho em grandes equipes foi com a Evolução Thai, em Curitiba. O Massaranduba me procurou porque ele ia fazer uma luta com um cara canhoto e eu tinha um jogo meio parecido com o do cara. E aí acabou que a gente começou a fazer manopla também. Depois eu comecei a ajudar o Joaquim Silva. O meu ex-treinador, o André Dida, começou a ver que eu puxava uma manopla um pouco diferente. Ele gostava da forma que eu conduzia o cardio dos atletas durante a manopla, com combinações voltadas para situações reais de luta. Eu ajudava sempre que podia. Assistia a luta dos adversários dos atletas com quem eu trabalhava e tentava sempre fazer algum ajuste que pudesse ajudar o meu atleta a buscar a vitória”, explicou o treinador, antes de completar.
“Com isso, dentro da equipe mesmo, outros atletas começaram a ver isso e começaram a se interessar pelo meu trabalho. Foi tudo consequência do bom trabalho que eu vinha desempenhando com os atletas. Eu não tinha preguiça e estava sempre disposto a ajudar. Acredito que isso foi um dos grandes diferenciais para que esses lutadores trabalhassem comigo”, analisou Dzalay.
Além de treinador, Dennys Dzalay contribuiu com o universo das lutas de outras maneiras. Ele foi árbitro de diversos campeonatos de Muay Thai, o que exige muita responsabilidade e um alto conhecimento técnico da modalidade, e também participou como professor do projeto social do Instituto Bom Kombat, que fica em São Lourenço, em Curitiba.
“O melhor das artes marciais é você poder retribuir tudo o que o esporte fez por você. Arbitrar me ajudou muito a ter uma entendimento ainda maior sobre a luta. Ao mesmo tempo mostrou que o meu nível de conhecimento era alto, pois ser árbitro é uma responsabilidade muito grande. E tudo isso me levou a ser convidado para participar do projeto social do Instituto Bom Kombat. Além de poder passar um pouco de tudo o que aprendi na luta, é gratificante saber que, assim como aconteceu comigo, eu estava mudando a vida e dando um futuro para outras pessoas”, concluiu Dennys.
Organização planeja montar entre 12 e 16 áreas de competição - Divulgação
A primeira edição do São Paulo Cup de Jiu-Jitsu chega com o objetivo de unir inclusão social ao alto rendimento. Idealizado pela G13BJJ, equipe fundada pelo campeão mundial Roberto Godoi, uma das grandes referências do Jiu-Jitsu paulista, o evento está programado para o dia 1º de junho nas dependências do ginásio Mauro Pinheiro, no complexo do Ibirapuera, em São Paulo. As inscrições (que eram gratuitas) já estão encerradas e cerca de 2300 atletas estão confirmados na competição.
Organização planeja montar entre 12 e 16 áreas de competição – Divulgação
“Estamos fomentando a inclusão social através do esporte, para ajudar esses jovens que estão começando e enfrentam dificuldade em conseguir acessar os grandes campeonatos em virtude do valor alto de inscrição. Junto ao deputado Felipe Franco conseguimos esse suporte para realizar este evento com inscrição gratuita e dar a essas pessoas a oportunidade de competir em um evento de alto nível”, explicou Roberto Godoi.
A São Paulo Cup de Jiu-Jitsu contará com disputas nas categorias kids, adultos e masters, tanto feminino quanto masculino. A organização planeja montar entre 12 e 16 áreas de competição. Além de medalhas, a competição contará com ótimas premiações. Os atletas precisam levar um quilo de alimento não perecível. A entrada para assistir o evento também será um quilo de alimento não perecível. Todos esses alimentos serão doados para ajudar as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul.
A próxima etapa do Circuito Mormaii de Jiu-Jitsu está programada para acontecer no dia 26 de maio no ginásio Galegão, na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, e promete ser a maior e a mais importante do ano no calendário catarinense da arte suave. Além da expectativa de que mais de 1200 atletas participem da competição, a organização, que já realiza ações sociais em todos os seus eventos ao longo do ano, dessa vez irá recolher doações para ajudar as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul.
Evento acontece no próximo dia 26 – Divulgação
“Essa etapa é sempre uma das melhores do ano. Além do número expressivo de atletas, esperamos uma arrecadação recorde para ajudar o Rio Grande do Sul. Normalmente arrecadamos 1,5 toneladas de doações que são destinadas a algumas instituições parceiras. Dessa vez, além do quilo de alimento obrigatório, também estaremos coletando doações e a expectativa é arrecadar mais de duas toneladas”, disse Ricardo Tirloni, responsável pela licença de lutas da Mormaii.
Além da arrecadação de alimentos, água e material de limpeza, a equipe de atletas patrocinados pela Mormaii está engajada em promover rifas, seminários e afins para arrecadar dinheiro e ajudar o povo do Rio Grande do Sul.
“Disponibilizamos kimonos e kits No Gi para sortearem. Nosso parceiro do projeto Futuro Suave, no Rio Grande do Sul, irá receber toda a arrecadação e destinar aos atingidos por essa tragédia. Eles já fazem um trabalho excelente com o Jiu-Jitsu no Estado e estão de frente nesta “guerra” salvando gente todos os dias. São pessoas admiráveis! A comunidade da luta está unida para ajudar nossos irmãos gaúchos. Vamos continuar ajudando de todas as formas e mostrar a força do Jiu-Jitsu nesse momento tão delicado”, concluiu Tirloni.
As inscrições para o evento, que contará com disputas nas categorias com e sem kimono, já estão abertas e podem ser feitas através do site: https://fjj-sc.smoothcomp.com.
Judocas se reuniram no dojô do colégio — Foto: Divulgação
Entre os cerca de 200 jovens judocas que foram ao tradicional Encontro de Judô do Colégio Andrews, no último final de semana, no Rio de Janeiro, estiveram presentes representantes da equipe do Botafogo na modalidade.
O Encontro de Judô do Colégio Andrews possui mais de trinta anos e tem como principal objetivo iniciar a participação de promessas da modalidade em eventos de competição pedagógica.
Judocas se reuniram no dojô do colégio — Foto: Divulgação
“Muitos de nossos atletas saíram de eventos como esse”, destaca o gestor de judô do Botafogo, sensei João de Deus. “Crianças a partir de 4 anos de idade em um ambiente acolhedor, que é a escola que tem por objetivo apresentar o projeto esportivo para crianças em tenra idade e transformar essas competições pedagógicas em uma redoma para que futuros atletas possam aflorar”.
O sensei Marcelo Almeida, também integrante do judô alvinegro, também esteve presente e conduziu, junto à professora Thaty Carvalho, o festival de chupetas, destinado a crianças entre 4 e 6 anos.
“Essas iniciativas são anteriores ao Circuito Hajime da FJERJ, que é a porta de entrada para os eventos da federação; mas, mesmo para um evento inicial, precisamos preparar nossos alunos, e o modelo de competição pedagógica é ideal para esta construção de jovens e futuros atletas”, frisou.
De acordo com a equipe técnica do Botafogo Judô, formar os atletas em casa é uma premissa. Sendo assim, a base das escolinhas e pré-equipe são muito incentivadas a participarem de eventos dessa natureza.
O próximo compromisso do Botafogo Judô com as equipes é o Campeonato Carioca da Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro (FJERJ), que acontece nos dias 18 e 19 de maio, na Arena de Juventude, em Deodoro.
Art Jimmerson, pioneiro do UFC e que participou da primeira edição, morreu na última quarta aos 61 anos. Conhecido como “One Glove” (“uma luva”), o americano foi o primeiro oponente de Royce Gracie no Ultimate.
Foto: Susumu Nagao
Jimmerson foi um boxeador profissional de sucesso em três divisões diferentes e deixou sua marca na história do esporte naquele dia 12 de novembro de 1993, quando decidiu entrar para lutar com Royce usando apenas uma luva.
Sem nunca ter treinado chão, o boxer foi rapidamente derrubado por Royce. Sem saber o que fazer com o faixa-preta montado, Jimmerson pediu para parar a dois minutos e 18 segundos. Foi a primeira finalização da história do UFC.
Anos depois, Jimmerson treinou lutadores, desde iniciantes até profissionais, na área de Los Angeles. Art é o terceiro lutador do UFC 1 a falecer, após Kevin Rosier e Pat Smith.
O UFC, em ação relacionada aos 30 anos da organização, promoveu em 2023 um encontro entre personagens que marcaram aquela primeira edição onde Art Jimmerson, Royce, Gerard Gordeau e Shamrock se reencontraram. Vale a pena assistir no vídeo abaixo (em inglês, mas está disponível legenda gerada automaticamente).
Vitor Belfort relembrou sua atuação no primeiro UFC no Brasil; falou sobre os destaques do UFC Rio no último final de semana; fez uma análise técnica sobre Alex Poatan x Jon Jones; disse que não chegou a um acordo financeiro para encarar Popó no Fight Music Show e listou alguns nomes de seu interesse para um desafio, como Wanderlei Silva, Anderson Silva, Lyoto Machida, irmãos Diaz, Fedor Emelianenko e Darren Till.