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Seleção Brasileira de Boxe faz preparação na Itália antes do Mundial de Liverpool

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Delegação já está na Europa - Foto: Divulgação

A Seleção Brasileira de Boxe já está em solo italiano para a fase final de preparação antes do Mundial de Liverpool, que começa no dia 4 de setembro. Segundo o coordenador técnico Mateus Alves, a escolha da Itália segue a tradição de reunir equipes de ponta antes de grandes competições, o que aumenta a exigência dos treinos.

Delegação já está na Europa – Foto: Divulgação

“Quando treinamos apenas entre nós, o nível de exigência já é conhecido. Aqui, enfrentamos atletas de outros países e isso eleva muito o padrão dos sparrings, que simulam o combate real”, explicou Alves. A delegação brasileira divide treinos com a equipe principal e reserva da Itália, além da sub-23, o que garante grande variedade de estilos e adversários.

De acordo com o coordenador, o objetivo mínimo estabelecido é conquistar pelo menos uma medalha no masculino e uma no feminino. “Esse Mundial é o primeiro grande evento pós-Paris e serve também como termômetro para medir nossa equipe em relação às outras potências. Temos um time masculino renovado e um feminino mais experiente, que já vem rodando há alguns ciclos”, destacou.

Entre os favoritos da equipe estão os atletas Luiz “Bolinha”Oliveira e Yuri Falcão, que acumulam títulos recentes no circuito internacional, além de Kayan Reis e Isaías Ribeiro, que também subiram ao pódio em competições importantes. No feminino, Jucielen Romeu é o nome de maior experiência, mas Carol Naka e Bárbara Santos, ambas medalhistas de bronze em Mundiais, reforçam o grupo.

Mateus Alves lembra, no entanto, que o boxe olímpico é imprevisível. “Não consideramos nenhuma categoria nossa como favorita absoluta. Temos uma equipe consistente e chances reais de superar a meta mínima, mas tudo depende também do sorteio das chaves.”

Sobre os principais rivais, o coordenador aponta o Uzbequistão como referência no masculino – país que conquistou cinco ouros nos Jogos de Paris -, além de Cuba, Cazaquistão, Inglaterra e França. No feminino, as potências são China, Índia, Estados Unidos e, mais recentemente, Polônia, Cazaquistão e Uzbequistão.

O clima dentro da seleção, segundo Alves, é um ponto positivo. Ele destacou a união dos atletas e a chegada do novo head coach, Paco Garcia, que já trabalhou na equipe nacional em décadas anteriores. “Ele tem um perfil mais carinhoso, de paizão, e isso tem deixado o ambiente muito leve. Estamos confiantes para buscar grandes resultados em Liverpool.”