Herbert Burns vê em Daniel Pineda o carimbo para entrar no ranking dos pesos-penas

0
257
Peso-pena brasileiro sucumbiu diante do experiente Daniel Pineda e vai precisar voltar algumas casas dentro da divisão - Foto: Arquivo Pessoal
Herbert Burns visa o ranking da divisão – Foto: Arquivo Pessoal

Pouco mais de dois meses após a vitória sobre o experiente Evan Dunham, Herbert Burns retorna ao octógono no próximo dia 15 para medir forças contra Daniel Pineda, pelo UFC 252, em Las Vegas. Em caso de triunfo, será o terceiro do peso-pena brasileiro apenas em 2020, o que pode alçá-lo ao almejado ranking da categoria.

“Já tinha na minha cabeça que queria voltar a lutar em breve, porque eu quero muito entrar no ranking dos penas. Para isso tenho que me manter ativo, me manter evoluindo. Sou experiente, então não quero um hiato grande entre as lutas, quero estar bem ativo. Se der para fazer mais duas lutas este ano – a próxima e mais uma – vou ficar bem feliz”, destacou Burns, que aceitou o desafio a 15 dias da luta.

Mais experiente que o brasileiro, Daniel Pineda faz sua reestreia no UFC, onde lutou entre 2012 e 2014, quando foi demitido. Desde então, teve passagens por diversos eventos, como Bellator e PFL. Neste último, até chegou à final do GP peso-pena na temporada passada, em novembro de 2019, mas perdeu a vaga após ser flagrado no antidoping, o que lhe rendeu uma suspensão de seis meses. Após cumpri-la, ele retorna ao Ultimate para tentar uma passagem melhor que a anterior.

“Pineda é um cara muito duro, experiente. Todas as vitórias dele foram por finalização ou nocaute, nunca venceu na decisão, então é um cara que vem para dentro, o que casa muito com meu estilo. É um cara completo. Tenho que ficar ligado em tudo. Ele gosta da luta agarrada, mas vamos ver se ele vai querer trocar luta agarrada comigo, o que eu acho difícil. Ele pode me oferecer perigo em qualquer área, mas estou preparado para tudo o que ele me mostrar na luta. Ele é duro, mas também tenho todas as armas: wrestling, jiu-jitsu de altíssimo nível e trocação boa. Ou seja, vai ser uma luta boa, uma guerra”, acredita o brasileiro.