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Botafogo e LBV se unem em campanha solidária em prol de projetos de lutas

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Além de liderar o Campeonato Brasileiro de futebol e algumas competições de judô pelo Rio, o Botafogo também está liderando uma campanha solidária, em parceria com a Legião da Boa Vontade e Super Rádio Brasil, para arrecadar alimentos e distribuí-los para projetos sociais de artes marciais liderado por policiais, como o Geração UPP e o núcleo do Centro de Instrução Especializada e Pesquisa Policial (CIEsPP) entre outros.

Batizada de “Fiz um Gol pela Solidariedade”, a ação convida os torcedores botafoguenses que irão ao estádio Nilton Santos para a partida contra o Bragantino neste sábado (15/7), válida pela 15ª rodada do Brasileirão, a levarem cada um 2kg alimentos não perecíveis, que serão arrecadados logo na entrada.

A campanha também conta com o apoio logístico da Secretaria de Estado de Defesa Civil/Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, Unisuam, supermercado Megabox e Instituto Faixa Preta de Jesus. Os alimentos serão destinados à LBV e aos projetos de artes marciais apoiados pela instituição, que levam os ensinamentos das lutas a cerca de 2 mil crianças e jovens de comunidades cariocas.

Carlão Barreto e Ismael Souza garantem noite 100% Jiu-Jitsu no IVC 12

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Carlão respondeu as vaias desafiando qualquer um na torcida

Realizada no dia 26 de agosto de 1999 no esporte Clube Sírio em São Paulo, a 12º edição do International Vale Tudo Fighting de Sérgio Batarelli foi marcada por uma vitória tranquila de Carlão Barreto, campeão peso pesado do evento, sobre o wrestler Gary Myers na super luta e pela consagração de um novo representante do Jiu-Jitsu no Vale-Tudo, Ismael Souza, que foi campeão do torneio até 80kg, vencendo três oponentes.

 

Medindo 1,81 e pesando 84kg, Ismael Souza hoje estaria lutando na divisão até 77kg, mas nos tempos do Vale-Tudo, onde as oportunidades eram escassas, o jeito era estar sempre disponível. A bem da verdade o IVC 12 foi o primeiro desafio com limite de peso (até 90kg) para o representante da Alliance, que já havia lutado 18 minutos com The Pedro (102kg) no IVC 3 e também havia aceitado ser reserva de Oleg Taktarov contra o gigante Sean Alvarez no Pentagon Combat. 

*Texto e fotos: Marcelo Alonso

EZEQUIEL COM A BANDAGEM

Sete meses antes do IVC 12, Ismael havia surpreendido dois oponentes muito mais pesados num Vale-Tudo em Castanhal, no Pará, finalizando ambos rapidamente com o mesmo estrangulamento da montada (Ezequiel). “Infelizmente alguém falou para o organizador que eu usei a munhequeira pra aplicar o Ezequiel. Mesmo sem ter nenhuma regra proibindo o uso de munhequeiras ou bandagens no pulso me desclassificaram e não deixaram eu fazer a final com o Paulo Afonso, que acabou sendo campeão em cima do cara que eu havia acabado de finalizar. Foi revoltante ! ”, relatou a época Ismael. Vale observar que até os dias atuais não seria proibido na maioria dos eventos de MMA, bastando que a bandagem no pulso fosse autorizada pela comissão a atlética local. Afinal de contas o atleta pode segurar em qualquer equipamento seu, o que ele não pode é segurar no do oponente”.

Se sentindo injustiçado no Pará, Ismael chegou focado para vencer o torneio em São Paulo, pegando logo na primeira luta o americano Adrian Serrano (1,77/86kg). A quem o faixa preta não tardou a botar pra baixo, montar e finalizou com um mata-leão em apenas 2min26s. “Quando montei tentei o ezequiel, passei pro esgana galo, aí ele deu as costas pra se defender e deixou o pescoço”, narrou o atleta da Aliance, que enfrentou na semifinal o kickboxer Cleisson Fofão (1,86 / 90kg). “Ele havia nocauteado o primeiro oponente só com chutes nas pernas, então sabia que tinha que clinchar rápido”. Dito e feito. Assim que o gongo soou, Ismael clinchou, derrubou e pegou no ezequiel a 1min25s. Na grande final Ismael pegou a revelação do evento, o primo de Claudionor Fontinelli, Magno Penha (1,77m/86kg), que havia vencido Emerson Avila com um armlock (2min02s) e Marcelo Silva na semifinal com uma guilhotina aos 15 segundos.

O duelo de Grapplers na final acabou definido na trocação

Ismael começou derrubando Magno mas não conseguiu estabilizar. Muito explosivo, o maranhense voltou em pé trazendo emoção ao combate com os dois lutadores passando a buscar o nocaute. E na disputa em pé Ismael acabou levando a melhor conectando um cruzado que cortou o supercilio de Magno e obrigou os médicos a interromperam a luta aos 7min43s. Enquanto Batarelli colocava o cinturão em Ismael seus parceiros de equipe, Leonardo Vieira, Castello Branco e Alexandre Paiva, faziam a festa puxando o coro da torcida. “Ah Uh Uh ! Uh é Alliance ! “ “Agora que ganhei o torneio espero ser convidado para as superlutas, chega de torneio, é cansativo demais”, reclamou Ismael. Infelizmente no ano seguinte o casca-grossa, que já começava a ser sondado pelo Pride, sofreu um grave acidente numa exibição de Jiu-Jitsu, onde prendeu o pé no tatame e acabou rompendo 4 ligamentos e o nervo fibular. Ismael chegou a fazer 4 cirurgias (2000,2001 , 2003 e 2008), mas infelizmente teve que se afastar das competições de Kimono e Vale-Tudo, mas não do esporte. Hoje Ismael é faixa coral de Jiu-Jitsu e presidente da CBJJP e IPJJF.     

Carlão vence e desafia Plateia 

Na superluta do evento o campeão pesado do IVC Carlão Barreto (1,94m – 108kg) enfrentou o wrestler americano Gary Myers (1,76m – 100kg), que havia perdido para Wallid no IVC 5. E a luta deixou a desejar. Carlão passou todo o primeiro round cinchado a Myers nas cordas, acertando tostões em sua perna. Até que aos 8 minutos o americano não aguentou mais e pediu pra parar, desmoronando no chão. Diante do desapontamento do público, refletido em vaias, Carlão pediu o microfone e bradou. “Não tenho culpa se o meu adversário não quis lutar. Esse cinturão é meu e se alguém aí quiser terá que subir aqui e tirá-lo de mim”. Um desafio pra lá de apimentado numa plateia que tinha, entre outras feras, Pedro Rizzo, Ebenezer, Marco Ruas e Renato Babalú. 

Quem não gostou nada das vaias do publico foi o promotor Sérgio Batarelli. Esse tipo de atitude só me faz ter certeza que a capital do Vale-Tudo é o nordeste. Lá as pessoas reconhecem um evento deste porte. Aqui em São Paulo as pessoas jogam latas nas câmeras e vaiam os lutadores só porque a luta não foi como elas esperavam. Isto me magoa muito”, disse o promotor do IVC.  

Após conquistar o cinturão dos pesados finalizando The Pedro no IVC 10, Carlão fez a primeira defesa contra Gary Myers

CONSELHO MUNDIAL DE VALE-TUDO

Neste IVC 12 Batarelli lançou o conselho mundial de Vale-Tudo (International Vale-Tudo Council) apresentando oficialmente os representantes da nova entidade no mundo todo. Koichi Kawasaki (Japão), Stephane Cabrera (Europa), Miguel Iturrate e Stephen Quadros (EUA). Segundo me revelou em entrevista ao após o evento Batarelli queria começar a fazer um IVC em cada continente. “Após definirmos os campeões asiático, europeu e americano, unificaremos o título mundial, como no Boxe”. Em 2001 Batarelli chegou a realizar a 14º edição do evento promovendo um torneio sem limite de peso em Caracas na Venezuela, mas sem o apoio da TV a realização do evento passou a ser inviável.

Organizador da liga que mais promoveu clássicos do jiu-jitsu nos anos 80, Silvio Pereira relembra histórias

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Nesta edição do RESENHA PVT, o faixa coral e criador da Liga Niteroiense de Jiu-Jitsu (atual FERJJI), Silvio Pereira, lembrou os primórdios do jiu-jitsu nos anos 80, quando os principais confrontos ocorriam em sua entidade. O mestre trouxe relíquias que guarda em seus arquivos como fotos das fichas de inscrições dos pequeninos Renzo e Royce; além de relembrar os maiores clássicos realizados nos seus eventos e histórias curiosas com os mestres Hélio e Carlson Gracie.

Com presença do “embaixador” Thiago Marreta, Volta do Mundo leva capoeira ao Pão de Açúcar

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O Pão de Açúcar, localizado no Rio de Janeiro e considerado um dos principais cartões postais do mundo, será palco do Volta do Mundo – Bambas no dia 22 de julho. Thiago Marreta, embaixador do evento de capoeira, confirmou presença no evento e entregará o cinturão para o vencedor.

“Estou extremamente animado por ter conseguido agendar minha viagem para o Rio de Janeiro e ter a oportunidade de prestigiar o VMB 50K. Tendo participado da primeira edição, conheço o impacto significativo que o Volta do Mundo tem na capoeira, tornando-se hoje a maior competição do mundo. Nada poderia ser melhor do que testemunhar pessoalmente esse evento maravilhoso no emblemático cenário do Pão de Açúcar. Como capoeirista e embaixador do VMB, sinto uma emoção indescritível ao ver o que essa competição construiu em um ano. Estar no Pão de Açúcar representa uma conquista extraordinária para esse esporte”, disse o lutador do PFL.

A edição contará com disputas de cinturão masculino e feminina, desafio internacional, atletas PCDs e uma premiação inédita de 50 mil reais, além de uma novidade: o protetor bucal.

“Eu acho super importante implantarmos o protetor bucal em uma competição de capoeira como o VMB, pois estamos mostrando que o profissionalismo e a preocupação com o atleta estão cada vez maiores, e também queremos tirar a mística de que usar protetor bucal é sinônimo de briga. Então vejo com muito bons olhos esse momento”, observa o diretor-técnico Felipe Tropeço.

Campeões mundiais de jiu-jítsu, Lucas Pinheiro e Thalison Soares assinam com o ONE

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Campeões de jiu-jitsu foram anunciados pelo ONE - Divulgação/ONE Championship

Uma das maiores organizações de artes marciais do mundo, o ONE Championship adicionou mais dois grandes nomes da arte suave ao seu cast de lutadores. A organização asiática anunciou a contratação dos campeões mundiais de Jiu-Jitsu Thalison Soares e Lucas Pinheiro.

Campeões de jiu-jitsu foram anunciados pelo ONE – Divulgação/ONE Championship

Os dois atletas, que assinaram um acordo de várias lutas para atuar na divisão de Submission Grappling, se juntam a nomes como Mikey Musumeci, Matheus Gabriel, os irmãos Kade e Tye Ruotolo, entre outros grandes nomes do grappling. Seus respectivos adversários e a data de suas estreias ainda não foram anunciadas.

Thalison Soares, de 25 anos, é faixa-preta de Jiu-Jitsu de Cícero Costha, mas atualmente treina com os irmão Guilherme e Rafael Mendes na academia Art Of Jiu-Jitsu (AOJ). Thalison foi campeão Mundial da IBJJF em 2022. Ele também se sagrou campeão Pan-Americano e Europeu, além do título Mundial No Gi em 2022.

Já Lucas Pinheiro, de 29 anos, é faixa-preta de Jiu-Jitsu e atualmente treina na Atos, equipe do multicampeão André Galvão. Ele é o atual campeão Mundial da IBJJF, título que conquistou no início de junho ao derrotar Thalison Soares na final. Além disso, ele também é campeão Mundial No Gi, Pan-Americano, Europeu e Brasileiro.

Atletas e treinadores de base da seleção de boxe passam pela segunda etapa do NEBAR

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Programa encerrou sua segunda etapa esta semana - Divulgação/CBBoxe

O Centro de Treinamento da Seleção Brasileira de Boxe foi palco, entre os dias 4 e 11 de julho, da segunda base do Núcleo de Esportes de Base e Alto Rendimento (NEBAR), programa apoiado pelo Ministério do Esporte e Governo Federal que tem como objetivo primário capacitar jovens atletas e treinadores para o alto rendimento.

Programa encerrou sua segunda etapa esta semana – Divulgação/CBBoxe

“O objetivo primário do NEBAR é promover a interação dos atletas e uma avaliação prévia daqueles que podem se adequar às necessidades da seleção para poderem representar o Brasil no Mundial Juvenil do ano que vem”, explicou Marcos Brito, presidente da Confederação Brasileira de Boxe.

“Mas o projeto vai muito além. Ele tem a intenção de trazer para perto os atletas de vários em formação para terem o conhecimento do que é a seleção, tanto do nível de preparo quanto das privações que os atletas de alto rendimento têm, da dedicação aos treinos extremamente puxados”, complementou.

Além de promover treinamentos físicos e técnicos, com corrida, musculação, saco, sombra e escola de combate dirigida, a segunda base do programa ofereceu palestras com abordagens sobre táticas, estratégias, controle sobre respiração e divulgação esportiva em redes sociais.

“O programa também serve para atualizar os técnicos que acompanham essa garotada com as experiências que a seleção naturalmente tem por desenvolver esses projetos de alto rendimento, preparação de atletas, planejamentos de micro e macro ciclos, relatórios de equipes multidisciplinares”, destacou Brito.

A primeira base foi realizada em maio deste ano, e contou com a abordagem de temas como cuidados com automedicação e a relação com o doping, treinamento usados na olímpica, importância da alimentação, técnicas de visualização, métodos de prevenção e recuperação de lesões e alinhamento de carreira.

Parrumpinha fala dos bastidores da conquista de Alexandre Pantoja e manda recado para Deiveson Figueiredo

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Um dos treinadores da American Top Team, Parrumpinha falou da emoção da conquista de seu pupilo Alexandre Pantoja no UFC 290, relembrou a trajetória do novo campeão desde que chegou aos EUA, passando pelos perrengues (precisou fazer bico de uber uma semana antes de uma luta) até a consagração. O treinador também analisou a lista de nomes de onde pode sair o primeiro desafiante do reinado. Parrumpinha também falou dos confrontos entre seus atletas na PFL, de Mayra Sheetara e Holly Holm e também de Askerov, que treina com ele, contra Paulo Borrachinha.

Gilbert Durinho projeta retorno para dezembro, vislumbra luta contra GSP e cita inspiração em Alexandre Pantoja

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Gilbert Durinho falou da recuperação das diversas lesões que sofreu no primeiro round contra Belal Muhammad e que pretende voltar ao octógono – ou ao tatame – somente quando estiver 100%, o que ele projeta para dezembro. Uma das opções que o agrada é uma luta de grappling contra Georges St-Pierre no UFC Invitational.

O meio-médio também falou da sua relação de amizade de sua família com a de Alexandre Pantoja e da emoção que sentiu ao ver o amigo se tornar campeão peso-mosca do UFC no último final de semana. Durinho revelou que a conquista o deu uma injeção de gás para a sequência da carreira.

Promessa do jiu-jítsu chega à faixa-preta com título

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Tropeço faturou o ouro - Arquivo pessoal

Com chave de ouro! Foi assim que o mais novo faixa-preta Helder Tropeço encerrou seu clico nas faixas coloridas de Jiu-Jitsu, ao conquistar o primeiro título mundial pela IBJJF este ano, como faixa-marrom. Logo depois, o jovem atleta da Fratres JJ acabou graduado, fazendo a sua estreia na elite do esporte em junho, quando disputou o Abu Dhabi Grand Slam do Rio de Janeiro.

Tropeço faturou o ouro – Arquivo pessoal

Na ocasião, Helder Tropeço fechou a divisão até 120kg com Luis Fernando Cantareira e Yatan Bueno, seus companheiros de equipe. A primeira medalha de ouro como faixa-preta, porém, viria semanas depois, quando ele venceu o absoluto no Betim Open da IBJJF, em Minas Gerais. Animado para os próximos desafios, o atleta – que tem apoio da Brazil Combat – relembrou sua trajetória até esse momento especial.

“O título mundial foi a realização de um objetivo pessoal, provar para mim mesmo que sou capaz. Foram cinco anos batendo na trave, perdendo nas finais, mas neste ano cheguei com o objetivo de mudar isso. Sinto que foi a maneira perfeita de encerrar meu ciclo nas faixas coloridas. Fiz quatro lutas e venci todas por finalização”, disse o campeão pesadíssimo, que completou sobre a graduação:

“Não esperava (receber a faixa preta), não foi algo planejado, mas com certeza uma sensação ótima. Me sinto motivado e acho que o que muda é o fato de que na preta cada erro custa muito caro. É o nível mais alto, então preciso ser o mais certeiro possível. Comecei com o pé direito, já consegui meu primeiro título como preta e vão me ver lutando muito esse ano. Quero chegar em um ritmo bem acelerado no Europeu de Jiu-Jitsu (em janeiro)”.

Dono de um jogo finalizador e agressivo, com apreço pelos ataques de pé e joelho, Helder Tropeço vem se desenvolvendo ainda mais desde que ingressou na equipe Fratres JJ, liderada por Daniel Affini e companhia, e que hoje conta com uma verdadeira tropa de elite.

“A Fratres veio para profissionalizar o esporte trazendo uma estrutura que não havia antes. Sem sombra de dúvidas, eles elevaram o nível dentro e fora dos tatames. Quero aproveitar esse apoio e mostrar que cheguei pra ficar (na faixa-preta). Este ano ainda quero lutar alguns eventos, mas o principal é o Sul Americano, em setembro, mais um teste para o Europeu no ano que vem”, encerrou o jovem.

Vitor Petrino usa finalização no UFC para mandar recado à divisão

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Felipe Silva, Cristiano Marcello, Vitor Petrino e Fabrício Morango após a vitória no UFC 290 - UFC

Assim como em suas oito lutas anteriores, Vitor Petrino teve o braço levantado ao final de seu combate contra o experiente Marcin Prachnio, realizado no último final de semana pelo UFC 290, em Las Vegas. A diferença é que dessa vez o atleta da CMSystem venceu com uma finalização, a primeira de sua invicta carreira. O golpe derradeiro foi um katagatame aos 3 minutos e 42 segundos do terceiro round.

“Era essa a estratégia. Todo mundo esperava um nocaute, porque acham que eu só tenho a trocação. Como o Marcin é um cara previsível, que tem um estilo que em toda luta faz as mesmas coisas, a gente decidiu uma estratégia para mostrar trabalho. A ideia era justamente não me expor na trocação e mostrar que sou um lutador completo, que sei derrubar e finalizar. Por isso busquei esse jogo de grade, porque a gente sabia que uma hora a brecha iria aparecer”, destacou.

Felipe Silva, Cristiano Marcello, Vitor Petrino e Fabrício Morango após a vitória no UFC 290 – UFC

“Nunca lutei tão tranquilo na minha vida. A cada luta que acontece eu fico ainda mais tranquilo, me divirto demais. Entrei sem pressa para terminar, até porque eu não precisava me expor, pois eu já mostrei que sei nocautear. Essa luta foi para colocar a estratégia em dia e mostrar que sou calmo, calculista e que sabe fazer um jogo estratégico”, complementou o meio-pesado brasileiro.

Agora Vitor Petrino soma duas vitórias no UFC, além do triunfo no Contender que garantiu o contrato com a organização, em setembro do ano passado. Apesar do início consistente no maior evento de MMA do mundo, o atleta de apenas 25 anos de idade prega calma em relação ao futuro.

“Estamos negociando com o UFC. Primeiro vamos buscar uma boa renovação de contrato para buscar voos maiores, e depois enfrentar todo mundo do top 15 e logo chegar à disputa de cinturão. Mas é um passo de cada vez. A gente não tem pressa. Tenho só 25 anos, ainda tenho muita coisa pela frente e sei que as oportunidades vão aparecer, porque o trabalho está sendo feito. É manter a calma e fazer o que tem que ser feito”, sugere.

A sobriedade nas declarações vai no mesmo curso que seu head coach, Cristiano Marcello, que entende que o pupilo é uma joia a ser lapidada e que, apesar de ter chamado a atenção nesse início no UFC, está longe de seu auge como atleta.

“Não temos pressa. O Vitor é muito novo, tem 25 anos, é o atleta mais novo da categoria dele, o que mostra que ele chegou ao objetivo de chegar ao UFC muito novo. Ele é um espécime em amadurecimento. A gente não tem pressa nenhuma em pular etapas. Como atleta, ele ainda está em evolução, em amadurecimento. E se agora ele já está mostrando essa capacidade, imagina depois”, reflete.

“Mostrou que é um atleta completo, tem derrubado os adversários, tem uma trocação monstra. É um diamante sendo lapidado na maior pressão do mundo. Ainda vai dar muita alegria para o Brasil”, projeta Cristiano Marcello.

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