Se você é daqueles que acha que Charles Do Bronx’s não tem wrestling, ele avisou que, sim, ele tem; não só tem, como treina todos os dias com o iraniano Alireza Noei. Entretanto, o maior finalizador da história do UFC tem no chamado “jiu-jitsu de oportunidade” a sua principal confiança para contragolpear as tentativas de quedas de Islam Makhachev para a luta do UFC 280, marcada para 22 de outubro.
Indicado ao Oscar do MMA na categoria melhor treinador do ano, Diego Lima falou do momento que vem vivendo ao lado de seus atletas na Chute Boxe, da popularidade de Charles Do Bronx’s com os fãs americanos e, claro, da preparação do brasileiro para a luta contra Islam Makhachev em outubro, em Abu Dhabi. O treinador voltou a rebater as provocações de Khabib e disse que está confiante em uma vitória de seu atleta por nocaute ou finalização até o segundo round.
Organização confirma edição 66 para o dia 03 de setembro, em São Bernardo do Campo (Foto: Divulgação)
Após dois anos com eventos esporádicos, o WGP está de volta mais uma vez. Para o segundo semestre de 2022 a organização prepara um retorno com novidades. A primeira delas é o anúncio do WGP 66, que acontece no dia 03 de setembro, em São Bernardo do Campo, São Paulo. A edição conta com a revanche entre o brasileiro Cesinha Almeida e o chileno Ivan Galaz pelo título dos cruzadores (até 85,1kg) na luta principal e com um super lançamento. O evento marca o início do All-Star GP, torneio que reúne os oito melhores lutadores de cada categoria no continente para um GP, que acontece em eventos diferentes, valendo um prêmio em dinheiro e a chance de disputar o cinturão da divisão.
Organização confirma edição 66 para o dia 03 de setembro, em São Bernardo do Campo (Foto: Divulgação)
A primeira categoria será a dos Super-Médios (até 78,1kg) que terá as duas primeiras quartas de finais nesta edição 66 entre Jonas Salsicha e Junior Alpha e entre Vitor Aquino e Anderson Arcanjo. As duas outras quartas de finais acontecem na edição 67 e as semifinais e final na edição 68, ambas com datas e locais a serem anunciados. Outro duelo de peso confirmado para edição 66 é entre o brasileiro Robson Minoto e o argentino Ignacio El Fino, que fazem o co-main event da noite.
“Estamos muito felizes com esse novo retorno do WGP ao calendário. Os dois últimos anos foram difíceis, mas agora pretendemos retomar nosso cronograma de eventos já neste segundo semestre e nos próximos anos. E nada melhor que voltar logo com uma revanche desse nível na disputa de título e com um novo GP para reunir os melhores atletas da América Latina em um torneio para definir o melhor da temporada. Tenho certeza que voltaremos a fazer grandes eventos e trazer de volta o melhor do Kickboxing na América Latina para todos os fãs”, afirma Paulinho Zorello, presidente do WGP.
A luta principal do WGP 66 coloca frente a frente dois velhos conhecidos. O campeão Cesinha Almeida e o desafiante Ivan Galaz já se enfrentaram no ringue do WGP. O duelo, que aconteceu na edição 54, em maio de 2019, no Chile, terminou empatado com Cesinha mantendo o título de campeão dos cruzadores. Agora, mais de três anos depois eles voltam a se encontrar para o tira-teima final desse embate. Com 18 lutas no WGP e campeão desde outubro de 2018, Cesinha vai lutar praticamente em casa dessa vez e conta com o apoio da torcida para manter o cinturão. Já Galaz, que soma 6 participações no evento tendo enfrentado grandes nomes como Alex Pereira e Felipe Micheletti, vai atuar fora de casa dessa vez e, ao contrário do primeiro duelo, terá o peso da torcida contra. A luta principal do WGP 66 promete e a única certeza é que emoção não vai faltar.
Organização lança All-Star GP
Principal novidade para esse segundo semestre, o All-Star GP promete sacudir as divisões de peso do WGP. O GP reúne os oito melhores de cada categoria no continente para um embate em diferentes eventos em busca do prêmio final. Além da premiação em dinheiro, o vencedor ganha a chance de disputar o cinturão da divisão, exceto, claro, em caso de vitória do atual detentor do título linear do WGP Kickboxing. O All-Star GP terá um campeão por temporada em cada categoria, não sendo assim um título acumulativo de um ano para o outro. Para esse segundo semestre de 2022, a categoria dos Super-Médios foi a escolhida para a primeira edição. Em 2023 outras categorias entram em disputa.
Para essa primeira edição, a organização escolheu os oito melhores atletas dos Super-Médios. São eles o atual detentor do cinturão Jonas Salsicha, Junior Alpha, Vitor Aquino, Anderson Arcanjo, Victor Valenzuela, Matheus Nogueira, Lucas Paredes e Gustavo Jones. Nesta edição 66 acontecem os dois primeiros duelos das quartas de finais entre Jonas Salsicha e Junior Alpha e entre Vitor Aquino e Anderson Arcanjo. Na edição 67, acontecem os duelos entre Victor Valenzuela e Matheus Nogueira e entre Gustavo Jones e Lucas Paredes. Os vencedores se classificam para as semifinais que acontecem na edição 68, junto com a grande final.
O WGP 66 conta ainda com outras quatro lutas confirmadas, com destaque para o embate entre o brasileiro e anfitrião Robson Minoto e o argentino Ignacio El Fino, que fazem o co-main event da noite. O card também conta com três Super Fights entre Jones Coliseu e Lucas Caldas, entre Mateus Machado e Vinicius Barros e também entre Daniel Dias e Marcos Alves.
WGP 66: Cesinha Almeida vs Ivan Galaz II
Data: 03/09/2022
Local: Ginásio Adib Moysés Dib – São Bernardo do Campo, São Paulo
Marco Ruas, Helio Gracie e Wanderlei Silva foram alguns dos homenageados por Toti (Fotos: Instagram)
Marco Ruas, Helio Gracie e Wanderlei Silva foram alguns dos homenageados por Toti (Fotos: Instagram)
Há várias formas de se homenagear um ídolo, e um tatuador de Balneário Camboriú escolheu eternizar na pele. No caso, não em sua pele, pois segundo ele “não há mais espaço”, mas na dos “modelos” escolhidos. E “modelos” que nem sequer eram fãs de luta, como contou Cristóvão “Toti” dos Santos ao PVT.
“No início, fiz essas tatuagens de graça, até para divulgar o trabalho. Então apareceram pessoas querendo tatuar, que nem fãs de luta eram, mal sabiam quem eu estava tatuando, só fizeram porque gostaram e porque era sem custos”, diverte-se Toti, completando: “Não sei se viraram fãs depois, mas consegui o que queria: reverenciar meus ídolos”, disse o tatuador.
A exemplo dos seus “modelos”, a relação de Toti com as artes marciais começou sem nem ele mesmo saber. Natural do Rio de Janeiro, trabalhou numa fábrica de gelo, realizando entregas. O dono do empreendimento? Ebenezer Braga, lenda e pioneiro do vale-tudo, tendo lutador no PRIDE e no UFC.
“Eu via um monte de pôsteres dele na loja e não entendia nada, não sabia quem era. Só fui me informar depois. Mas só entrei mesmo para o mundo da luta quando um amigo me levou para algumas aulas de jiu-jitsu. Fui uma, duas vezes, fiquei viciado em jiu-jitsu e em MMA”, contou o carioca.
Para quem se interessar no trabalho de Toti, ele avisa que não é fácil realizar tal procedimento: “Algumas tatuagens, como a do Wanderlei, foram dez horas fazendo. Demora, tem muitos detalhes, tem o rosto… E tem a dor também. Mas o pessoal que fez ficou feliz com o resultado”, ameniza Toti, que já pensa nos próximos homenageados: “Vou fazer a do Carlson nesta semana ainda”, adiantou.
Confira abaixo fotos do instagram do tatuador com as artes de Fabricio Werdum e Mike Tyson. Na foto no início da nota, os homenageados Helio Gracie, Marco Ruas e Wanderlei Silva.
Autoridade no wrestling para MMA, Eric Albarracin analisou os desafios de Charles Do Bronx’s contra Islam Makhachev e, possivelmente, Patricky Pitbull contra Usman Nurmagomedov, dois Brasil x Daguestão, e falou o que pode ser feito para os brasileiros não sucumbirem ao jogo característico deles. Segundo o norte-americano, que comparou o tamanho do Daguestão ao bairro carioca de Copacabana, as equipes brasileiras deveriam importar wrestlers do mesmo estilo, mas de outros países, como Cazaquistão, Quirguistão e Uzbequistão.
Deiveson Figueiredo participou do CONEXÃO PVT nesta terça-feira e trouxe as novidades dos bastidores da confirmação de sua quarta luta contra Brandon Moreno, do desejo que esta aconteça no Brasil, em janeiro, projetou o camp e ainda revelou que, por ele, a próxima luta seria contra Alexandre Pantoja.
Thiago Marreta está empolgado com o casamento de jogo da luta deste sábado, contra Jamahal Hill. Devido ao estilo ofensivo do oponente, o brasileiro acredita que poderá se soltar mais, o que acaba não acontecendo contra adversários mais conservadores.
O PAPO DE LUTA desta semana analisou as vitórias de Amanda Nunes sobre Julianna Peña na revanche; o título interino de Brandon Moreno, após nocaute técnico contra Kai Kara-France; a finalização de Alexandre Pantoja para cima de Alex Perez; e o cenário da divisão dos moscas. O UFC do próximo sábado, com Thiago Marreta, Vicente Luque, Augusto Sakai e o duelo brasileiro entre Ariane Lipski e Priscila Pedrita também foi o assunto do PITACOS DO CARLÃO.
John Snake faturou o título dos galos (Foto: Leonardo Fabri)
O Jungle Fight 109, realizado neste domingo na capital paulista, coroou dois novos campeões: Kelly Ottoni conquistou o cinturão dos galos feminino, que estava vago; e John “Snake”, o título dos pesos leves ao destronar Henerson “Nenem”.
Kelly Ottoni, agora sim, campeã
A luta principal, entre a paulista Kelly Ottoni e a baiana Layze Cerqueira, se estendeu por cinco rounds. Poucos momentos foram disputados em pé. A maioria das ações foram no solo, com a busca por finalização de ambas as partes.
Kelly Ottoni conquistou o cinturão dos galos (Foto: Leonardo Fabri)
Apesar do equilíbrio, Kelly Ottoni não deixou dúvidas de sua superioridade sobre Layze Cerqueira, que até teve bons momentos nos primeiros assaltos, mas não o suficiente para mudar o resultado final da luta: decisão unânime a favor de Kelly Ottoni.
Vale lembrar que Kelly Ottoni já poderia ter entrado no cage do Jungle nessa edição como campeã, porém, por ter excedido em 500 gramas o peso em sua luta anterior, ficou inelegível ao título, mesmo tendo vencido o combate contra Yana Gadelha.
John “Snake”: da derrota ao título
Henerson “Nenem” entrou para tentar defender pela primeira vez o cinturão dos leves, mas pegou pela frente um John “Snake” mordido pela derrota em sua última luta e disposto a morrer dentro do cage para fazer jus à oportunidade da disputa do título.
John Snake faturou o título dos leves (Foto: Leonardo Fabri)
E o alagoano da cidade de Palestina mostrou desde o começo que não abriria mão de sair do cage em posse do cinturão. Mesmo sendo bem mais baixo que o oponente, “Snake” se lançou ao ataque desde o começo, buscando sempre a trocação.
“Nenem” teve seus melhores momentos no solo, chegando a quase encaixar um mata-leão, no segundo round. “Snake” resistiu, o round acabou e “Nenem” não conseguiu voltar para o terceiro, deixando a vitória e o título para o alagoano.
Demais destaques
Os outros destaques foram João Dantas, que venceu Edson “Gladiador” por nocaute técnico na melhor luta da noite; Matheus Severino, que finalizou Renan Goiás com uma guilhotina; e Alexsandro Cangaty, que venceu João “The Future” por decisão unânime.
Confira abaixo os resultados completos:
Jungle Fight 109
São Paulo, SP
31 de julho de 2022
Kelly Ottoni venceu Layze Cerqueira por decisão unânime (49-46, 48-47 e 48-47)
John Snake venceu Henerson Nenem por desistência aos 0:05 do R3
João Dantas venceu Edson Gladiador por nocaute técnico aos 3:52 do R2
Matheus da Silva Severino finalizou Renan Goiás com uma guilhotina aos 3:44 do R1
Alexsandro Cangaty venceu João “The Future” por decisão unânime (triplo 30-27)
Vitor Costa finalizou Juliano Damaceno com uma guilhotina aos 4:28 do R2
Kaynan Kruschewsky venceu Vitor Morais da Silva por nocaute técnico aos 3:27 do R2
Lucas Escobar venceu Rodrigo Almeida por decisão dividida (29-28, 28-29 e 29-28)
Carlos Viniboy finalizou Murilo Bento por finalização aos 4:30 do R1
Kauê Vaz venceu Fábio Marcelino por decisão unânime (triplo 28-27)
Vinicius Noturno venceu Bruno Brazil por decisão unânime (29-26, 28-27 e 29-26)
Em entrevista ao “Depois do Gongo” do PVT no último sábado, Renato Moicano, entre outros assuntos, especulou seu próximo adversário no UFC. O peso pena tem alguns nomes em mente, mas quem ele realmente gostaria de enfrentar ainda parece distante. O brasileiro aceitaria o “queridinho” Paddy Pimblett como rival, mas que acredita que esta não é uma luta que estaria nos planos do UFC por agora, pois poderia frear o “hype” do jovem inglês, que vem de três vitórias seguidas na organização, enquanto Moicano vem de derrota, mas possui 13 lutas no evento e 8 vitórias.
“Como lutador devemos entender nosso ‘papel no filme’. Estou vindo de uma derrota e esperando que o UFC me ofereça algum cara invicto fazendo sua estreia no UFC, ou algum russo duro, mas isso não é problema, estou acostumado a matar dois leões por dia e é isso que preciso fazer para voltar ao ranking, mas se quiserem me dar um presente surpresa, Paddy Pimblet será muito bem-vindo, seria como ganhar na loteria. Sem dúvida, ele tem qualidades. É capaz de absorver socos e tem uma habilidade de solo razoável. Mas seu wrestling não é bom, ele não é forte fisicamente e sua trocação também está abaixo da média. Temos que entender o negócio, os números dele nas redes sociais são incríveis e também o hype dele com os fãs, então entendo perfeitamente que o UFC ‘cuide’ dele. Dar um cara como o Moicano não faria sentido agora”, reconheceu o lutador da ATT, apontando três oponentes como possíveis adversários.
“Drew Dobber, Jallin Turner ou Brad Ridel. Dobber provou mais uma vez o quão duro é vencendo o Rafael Alves no último sábado, mas com certeza tenho técnica para vencê-lo. Um cara alto como Jalin Turner também seria uma luta muito interessante para mim, mas uma vez que ele vem de vitórias, provavelmente seria mais fácil se o UFC me desse seu último oponente, o Brad Ridel, que seria interessante para mim também”, enumerou Moicano.