
Rafael Coxinha tem luta marcada no Pancrase

Investindo no futuro: projetos sociais que levam lutas a jovens de comunidades são alavancados por leis de incentivo

A promoção do esporte e da educação como ferramentas de transformação social tem se tornado cada vez mais essencial para comunidades carentes em todo o Brasil. Nesse cenário, projetos de lei de incentivo, tanto federais quanto estaduais, como os que utilizam renúncia fiscal via ICMS e Lei de Incentivo ao Esporte, desempenham um papel crucial ao viabilizar iniciativas que impactam diretamente a vida de milhares de jovens e famílias.
Um dos grandes exemplos de sucesso nesse campo é o trabalho desenvolvido pelo Instituto Irmãos Nogueira, liderado pelas lendas do MMA Rogério Minotouro e Rodrigo Minotauro.
“Para comunidades vulneráveis, esse tipo de apoio significa acesso a oportunidades antes inexistentes. Crianças, adolescentes, jovens que antes estavam expostos à violência e à falta de perspectiva encontram no esporte uma forma de desenvolver disciplina, respeito, superação, cidadania e novos horizontes profissionais”, explica Rogério Minotouro.
Os projetos de incentivo fiscal permitem que empresas destinem parte de seus impostos devidos para apoiar iniciativas sociais, esportivas e culturais. No caso da Lei de Incentivo ao Esporte, o governo federal permite que pessoas físicas e jurídicas invistam 2% a 6% do imposto devido em programas aprovados pelo Ministério do Esporte. Já o ICMS estadual possibilita que companhias destinem parte de seus tributos de até 3% para projetos em suas regiões, fortalecendo o impacto local.
O Instituto Irmãos Nogueira é um exemplo de como os incentivos fiscais podem transformar vidas. Criado pelos irmãos Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro, o projeto tem como missão promover a inclusão social por meio do esporte, proporcionando a crianças e adolescentes a oportunidade de praticar artes marciais, educação complementar e atividades socioemocionais.
Com unidades em regiões de grande vulnerabilidade social, como Jacarezinho, Complexo da Penha, Santa Teresa, Realengo, Bangu, Freguesia e Cidade de Deus, o instituto atende centenas de crianças e jovens que, por meio do esporte e a educação, encontram um caminho mais seguro e estruturado para o futuro. O impacto é visível não apenas no desenvolvimento físico, mas também no aumento da autoestima, na melhoria do desempenho escolar e na redução dos índices de evasão escolar e violência.
O trabalho do Instituto Irmãos Nogueira está em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, em especial relacionados ao princípios fundamental da Educação de Qualidade (ODS 4), Igualdade de Gênero (ODS 5), Vida Terrestre (ODS 15). O incentivo ao esporte como ferramenta de inclusão também está diretamente ligado ao ODS 3, que trata da saúde e bem-estar.
“Para que projetos como esse continuem a crescer e beneficiar ainda mais jovens, é fundamental que empresas e indivíduos apoiem as iniciativas através das leis de incentivo. A adesão a essas políticas públicas não apenas fortalece o compromisso social das empresas, mas também gera impactos contundentes e duradouros na sociedade, ajudando a moldar uma nova geração com mais oportunidades e menos desigualdade”, destaca Renan Schineider, diretor do Instituto.
O dia em que Wallid finalizou Royce em Copacabana e desafiou Rickson

Além da luta entre o filho de Hélio Gracie e o aluno de Carlson Gracie, outros 24 atletas participaram do 2º Oscar do Jiu-Jitsu idealizado pelo Secretário de Esportes do Rio, José Moraes. O evento teve como palco a maior arena do festival Olímpico de verão na praia de Copacabana no dia 17 de dezembro de 1998. Foram sete combates na faixa preta, três na marrom, e dois na roxa.
Texto e reportagem Marcelo Alonso e Luciano Andrade
Fotos Marcelo Alonso
Antes de Carlos Gracie Jr. fundar a Confederação brasileira de Jiu-Jitsu (CBJJ) em 1994, O Jiu-Jitsu competitivo vivia graças a obstinação de alguns promotores como Silvio Pereira (presidente da LINJJI), Mauro Talman (Copa Company), Claudio França e Marcus Vinicius (Atlântico Sul) e Ricielli Santos, que além de trazer diversos patrocinadores do surf para o Jiu-Jitsu (Copa Lightining Bolt, Copa Cantão), passou a criar desafios entre academias que tinham como main event, lutas de 1 hora (Marcelo Behring Vs Cassio Cardoso e Renzo Vs Wallid).
E foi exatamente a partir do sucesso de público destes desafios nos anos 80 e 90, que o Secretário de Esportes do Rio, José Moraes, discípulo de Hélio Gracie, decidiu trazer a Arte-Suave para o Festival Olímpico de Verão na praia de Copacabana em dezembro de 1998. O evento, promovido em duas arenas gigantes e aberto gratuitamente ao público, tinha como foco principal promover esportes olímpicos.
Para encaixar o Jiu-Jitsu, tão demonizado pela mídia na época, Moraes teve a ideia de fazer uma campanha contra a violência, onde todos os atletas tinham que entrar vestindo uma camisa (Esporte não é violência, acredite !) saudando o público antes de suas lutas. Mas curiosamente, mais difícil que conseguir inserir o Jiu-Jitsu entre esportes olímpicos naquele momento, foi fechar a luta principal entre Royce e Wallid. Uma verdadeira novela.
WALLID SEM TREINOS, APÓS RACHA NA CARLSON
Tudo começou com uma proposta de Rorion Gracie ao secretário de esportes do Rio. O empresário queria promover a volta de seu irmão Royce ao Brasil, fazendo uma luta de Jiu-Jitsu sem tempo e sem pontos contra qualquer campeão mundial de Jiu-Jitsu ou Vale-Tudo, dentro das regras da Arte Suave. Desta forma, Rorion, com sua indiscutível visão comercial, pretendia matar vários coelhos com uma cajadada só: voltaria a estampar o nome de Royce na mídia, após quase 4 anos de afastamento; engordaria sua conta bancária em US$ 60 mil; comprovaria a teoria de que sem limite de tempo os Gracie são imbatíveis; iniciaria o treinamento de Royce para a tão falada luta com Mark Kerr no Pride VI e, de quebra, lançaria sua grife de roupas (Gracie Gear) no Brasil. O primeiro adversário cogitado foi Vítor Belfort, mas os compromissos com o Ultimate logo o tiraram do páreo. Foi aí que começou a polêmica.
Com a saída de Vítor, Zé Mário, que acabara de finalizar Royler no brasileiro de Jiu-Jitsu, passou a ser o nome mais cotado, seguido por Amaury Bitetti, Murilo Bustamante e Wallid. Mas enquanto os três se uniam fazendo lobby junto a Zé Moraes para melhorar a bolsa (US$ 10mil) e tentar impôr algumas regras para a luta, Wallid, o último da lista, se antecipava, aceitando a proposta inicial e ficando com a vaga. A atitude de Ismail foi repudiada pelos companheiros, que passaram a lhe negar treinos. Frente a tal situação, o manauara, que há muito não botava um quimono, acabou treinando mesmo é com os alunos menos graduados da academia. “O Wallid está com 70% de seu potencial. Mesmo assim confio na sua vitória”, me declarou Carlson um dia antes do evento.
VETO DE RORION PREJUDICOU ROYCE
Do lado de Royce o problema foi em família. Royler Gracie, que estava lançando a marca Gracie Brothers em sociedade com seu irmão Relson, tentou, junto a Zé Moraes, entrar no evento, fazendo uma das preliminares. O secretário de esportes até que gostou da ideia, mas a pedido de Rorion, barrou Royler. “Só pode ter um Gracie neste evento”, teria dito o filho mais velho de Hélio Gracie. Afinal de contas, se Rorion estava usando o evento para lançar sua marca no Brasil, a presença de outra grife Gracie não seria bem vinda. A decisão do criador do Ultimate levou a um grande desentendimento em família e quem pagou o pato foi Royce, que ao chegar no Brasil acabou não podendo treinar na academia de Royler, onde certamente estão alguns dos maiores nomes do Jiu-Jitsu na atualidade. O tricampeão do Ultimate acabou indo para Itaipava treinar com seu pai Hélio Gracie e seus irmãos Rorion e Rolker.
A LUTA
Depois de toda esta novela, ficou claro que Royce e Wallid não chegaram na arena em suas melhores condições físicas e técnicas. E a julgar pela conhecida raça dos protagonistas e por outras lutas de uma hora que haviam acontecido em desafios anteriores (como Marcelo Behring e Cassio Cardoso e Renzo x Wallid), a expectativa era de uma luta muito longa, podendo inclusive adentrar aquela madrugada de 17 de dezembro na Arena Olímpica de Copacabana. Tanto que o próprio Wallid declarou para na conferência de imprensa na noite anterior. “Aconselho a levarem um livro para ler na arquibancada”, disse o amazonense, que nunca foi conhecido por ser um atleta finalizador, mas sim grande pontuador. Já Royce, nunca teve destaque nas competições de kimono antes de ir para o EUA há mais de 10 anos. Além de estar desatualizado iria esbarrar na raça e determinação do amazonense. Mas algumas opiniões começaram a mudar logo que os lutadores entraram na arena. Wallid era a imagem da confiança e da certeza da vitória. Já Royce, parecia abatido, desconcentrado, nada a ver com o lutador determinado de tantos Ultimates.
“AGORA SÓ FALTA O RICKSON”
O Gracie começa melhor, dá uma queda em Wallid e encaixa um bonito crucifixo, defendido na base da raça pelo manauara. Na sequência, o atleta da Carlson consegue botar Royce para baixo e começa a atacar sua guarda. Passam-se alguns instantes e Wallid consegue forçar seu adversário a virar de quatro. Royce estranhamente não demonstra ímpeto para se defender quando Wallid começa a entrar com a mão na gola buscando o relógio. Era o fim. Pouco depois o Gracie apagava frente a um público de aproximadamente 7 mil pessoas, ainda ficando um bom tempo desacordado pois, ao desfalecer, continuara na mesma posição em que apagara: de quatro. O árbitro Hélio Vígio só percebeu o que estava acontecendo quando Rorion invadiu o tatame preocupado com o estado de seu irmão. A surpresa da derrota por finalização do homem que levou a eficiência do Jiu-Jitsu ao mundo mereceu capa nos principais veículos do mundo: Da Black Belt nos EUA a Kakutougi Tsushin que estampou na capa uma foto impactante de Royce apagado registrada pelo fotografo brasileiro, Alexandre Vidal. No Brasil, as revistas Gracie e Tatame também colocaram Wallid em suas capas.
12 CLÁSSICOS
Antes da luta principal aconteceram alguns desafios entre destaques das principais agremiações do Jiu-Jitsu brasileiro. Os vencedores ganhavam 1000 reais e uma passagem para o Panamericano de 1999
António “Nino” Shembri (Gracie Barra) x Pedro Duarte (Carlson Gracie)
No melhor embate deste Il Oscar do Jiu-Jitsu, “Nino”, em noite inspiradíssima, Nino demonstrou superioridade incontestável, executando uma série de raspagens, passagens e montadas sobre Pedro. Depois de abrir um elástico 24×2, Shembri ainda conseguiu finalizar o atleta de Murilo Bustamante com um lindo arm-lock quando faltavam apenas 10 segundos para o final da luta.
Fabio Gurgel (Alliance) x Saulo Ribeiro (Gracie Humaitá)
Na primeira vez em que se enfrentaram, no Mundial de 97, Saulo se deu melhor: aplicou uma bonita queda e acabou vencendo por 2×0. Desta vez, confiante que rasparia o adversário, Gurgel não quis saber e, pouco depois do início, puxou para a guarda. Só que Saulo foi mais rápido e fez logo uma vantagem de meia-guarda. Gurgel esperneou, esperneou, conseguiu repor, se ajeitou e, quando tudo levava a crer que conseguiria raspar e fazer 2×0, Saulo novamente se antecipou e conseguiu chegar novamente na meia-guarda, fazendo 2×0 em vantagens. Mesmo com apoio maciço do público, Gurgel não conseguiu reverter o resultado e teve que amargar uma nova derrota para o aluno de Royler Gracie.
Vitor “Shaolin” Ribeiro (Nova União) x Márcio Feitosa (Gracie Barra)
Mal se iniciou o combate e Feitosa, consistente como sempre, fez uma vantagem ao ganhar a meia-guarda, fato que se repetiria por mais duas vezes ao longo do combate. Shaolin esperneava o quanto podia tentando raspar e por diversas vezes, incomodou Feitosa, que no final ainda conseguiu uma queda fechando o placar em 2×0.
João Roque (Nova União) x Fredson Alves (Gracie Humaitá)
Logo no começo da luta, Fredson puxou João para a guarda tentando raspar. Apesar da disposição, não conseguiu executar seu plano de luta à risca. João equilibrou-se bem, iniciou uma série de ataques à guarda de Fredson e, numa dessas oportunidades, conseguiu a vantagem de que precisava para ganhar este duro combate.
Roberto Traven (Alliance) x Daniel Simões (Gracie Barra)
Traven puxou para a guarda confiante no seu forte trabalho de pernas, só que, ao invés de tentar desequilibrar seu oponente e conseguir os dois pontos, parecia mais preocupado em defender os ataques do mesmo, que tampouco ameaçou passar sua guarda. Daniel acabou conseguindo uma vantagem, segurou o resultado o quanto pode e Traven, que deixou para correr atrás do prejuízo apenas no finalzinho, acabou saindo com a derrota.
Marcos “Parrumpinha” (Carlson Gracie) x Vinícius “Draculino” (Gracie Barra)
Luta muito disputada e semelhante a anterior (João e Fredson). Parrumpinha conseguiu manter-se por cima o tempo todo, atacando a forte guarda de seu adversário que, mostrando grande flexibilidade, conseguia sempre repor. Após alguns minutos, Parrumpinha acabou vendo seu ímpeto premiado com uma vantagem de desequilíbrio e venceu a luta.
Fredson Paixão (Oswaldo Alves) x David Camarillo (Ralph Gracie)
Franco favorito, o faixa roxa amazonense Fredson Paixão começou com tudo, dando mostras de que iria liquidar rápido a fatura quando pegou as costas do americano aluno de Ralph Gracie e começou a botar pressão no pescoço. David, por sua vez, surpreendeu e, com um acrobático movimento, saiu da posição difícil em que se encontrava, já caindo praticamente na lateral do manauara. A luta seguiu lá e cá e acabou sendo decidida pelo americano com uma bonita raspagem.
Marcel Ferreira (Carlson Gracie) x Cláudio Moreno (Alliance)
No duelo de campeões mundiais na faixa marrom, Marcel começou bem e rapidamente abriu dois pontos de vantagem com uma bonita inversão. A partir daí passou a segurar o combate. Cláudio tentou correr atrás do prejuízo, fez cinco vantagens em cima do adversário mas não conseguiu virar: o atleta da Carlson manteve-se firme por cima e ganhou mesmo por 2×0.
Alexandre Frota (Rede Record) x André Segatti (Rede Globo)
A despeito da força e da divulgação que os dois atores estavam dando para melhorar a imagem do Jiu-Jitsu, os espectadores não perderam a chance e provocaram os dois chegando a ameaçar uma vaia. Até que o locutor do evento Mauricio Saddam entrou em cena, ressaltando a importância naquele momento de duas pessoas famosas defenderem o Jiu-Jitsu numa época em que a modalidade era execrada pela grande mídia e totalmente associada a violência. O discurso de Saddam levou o público a aplaudir os dois. Na luta, André Segatti abriu o marcador com uma baiana. Frota não se abalou e mostrou que sabe Jiu-Jitsu: inverteu, botou joelho na barriga, montou, deu queda, montou novamente (14×2) e ainda finalizou seu adversário com um bonito arm-lock. Ao fim da luta, parecendo bastante cansado, foi comemorar com seu técnico “Carlão” Barreto.
Renato Miragaia (Gracie Barra) x Daniel Christoph (Saporito)
Uma das melhores lutas da noite, marcada pelo Jiu-Jitsu solto e bonito mostrado pelos dois excelentes atletas da faixa marrom. O combate foi um show de inversões e raspagens. A partir da metade da luta Renato começou a dominar completamente o aluno de Saporito. Christoph não conseguiu evitar uma série de passagens aplicada com muito ajuste pelo atleta da Gracie Barra, que acabou vencendo por 13×6.
Pedro Brandão (Gracie Barra) x Daniel Moraes (Gracie late)
Na faixa roxa o campeão mundial juvenil Daniel Moraes começou a luta demonstrando maior ímpeto e por pouco não finaliza o campeão brasileiro Pedro Brandão com um estrangulamento, logo após abrir dois pontos de vantagem. A partir daí, Pedro conseguiu trazer a luta para o seu ritmo, empatou (2×2) e aos poucos foi abrindo as vantagens necessárias para a vitória final (6×3 nas vantagens).
“Leca” Vieira (Dojô) x Daniela Paiva (Alliance)
Leca e Daniela, duas precursoras da primeira geração do Jiu-Jitsu competitivo feminino, abriram o evento com uma luta muito técnica onde ambas mostraram grande variação de golpes. A faixa marrom da academia Dojo foi mais ofensiva e, apesar do resultado apertado (6×6 nos pontos e 5×3 nas vantagens), foi realmente superior durante todo o combate, no qual conseguiu impor seu jogo tanto por cima como por baixo e quase finalizou Daniela com uma chave de joelho reta.
Em busca de uma chance no UFC, Lincon Santos encara compatriota em duelo pelo cinturão da LFA

Após quatro vitórias expressivas no Legacy Fighting Alliance (LFA), Lincon Santos finalmente terá a oportunidade de disputar o título do peso-mosca da organização americana. No próximo dia 7 de fevereiro, pela LFA 201, que será realizada na cidade de Cajamar, em São Paulo, o atleta da Brazilian Top Team vai duelar contra o paulista Marcos Degli pela coroa da divisão. O jovem talento de 26 anos disse que já aguardava uma chance pelo cinturão e garantiu que está pronto para fazer um grande combate.
“Eu aguardava essa oportunidade. Após o resultado da minha última luta (vitória por finalização em agosto do ano passado), fiz o pedido aos promotores para lutar pelo título. Agora estou recebendo essa chance e a minha expectativa agora é ter uma grande performance e conquistar o título de campeão interino da minha categoria”, disse Lincon.
Assim como Lincon, seu adversário, que possui 11 vitórias no MMA e apenas três derrotas, também vem embalado na LFA. São três vitórias seguidas no evento, sendo uma por nocaute, uma por finalização e outra na decisão. Lincon está ciente das qualidades do seu oponente, mas garante que está preparado para todas as situações e aposta em uma vitória antes dos cinco rounds. Além disso, ele espera que uma vitória possa render um convite para lutar no UFC.
“Ele é um atleta completo, assim como eu. O Degli tem os méritos dele, mas em época de luta o meu foco é sempre em mim e em como aprimorar tudo aquilo que eu faço no cage. Estou pronto para qualquer situação, e o que acredito é que a luta acabe antes dos cinco rounds. E, confirmando a vitória, eu acredito que esse título possa me dar mais visibilidade e, dentre as consequências dessa visibilidade, pode haver uma oportunidade (de lutar no UFC). Mas tudo é no tempo de Deus”, concluiu.
UFC Adesanya x Imavov: horário, onde assistir e card completo
O UFC Arábia Saudita: Adesanya x Imavov acontece neste sábado em Riad, na Arábia Saudita, e vai ter Israel Adesanya enfrentando Nassourdine Imavov se enfrentando na luta principal do evento. Shara Magomedov e Michael “Venum” Page” farão o co-main event da noite. Os dois combates são válidos pelo peso médio.
O Brasil será representado por Vinícius “Lok Dog” Oliveira, que luta contra Said Nurmagomedov, Mayra “Sheetara” Bueno, que enfrenta Jasmine Jasudavicius, e Lucas Alexander, que encara Bogdan Grad.
Veja abaixo mais detalhes do evento:
Onde assistir:
UFC Fight Pass
Horários:
Card preliminar: 11h (horário de Brasília)
Card principal: 14h (horário de Brasília)
Card completo:
Card principal
Israel Adesanya vs. Nassourdine Imavov
Shara Magomedov vs. Michael Page
Sergei Pavlovich vs. Jairzinho Rozenstruik
Said Nurmagomedov vs. Vinicius Oliveira
Muhammad Naimov vs. Kaan Ofli
Card Preliminar
Shamil Gaziev vs. Thomas Petersen
Terrance McKinney vs. Damir Hadzovic
Fares Ziam vs. Mike Davis
Jasmine Jasudavicius vs. Mayra Bueno Silva
Bogdan Grad vs. Lucas Alexander
Hamdy Abdelwahab vs. Jamal Pogues
LFA 201: Rose Conceição e Lany Silva descartam luta longa em duelo pelo cinturão: ‘Não dura os cinco rounds’
Na próxima sexta-feira (7/2), o LFA volta ao Brasil para realizar mais um evento no em Cajamar, na Grande São Paulo. A noite será marcada um embate entre duas das melhores pesos-palhas do mundo: Rose Conceição, atual campeã dos da categoria, defenderá seu cinturão contra a desafiante Lany Silva em uma batalha que pode definir o futuro das duas atletas no cenário mundial do esporte.
Conhecido como a principal vitrine para o UFC, o LFA consolida-se cada vez mais como o palco onde futuras estrelas do MMA são reveladas. Com um histórico de lutadores que ascenderam ao maior palco da modalidade no mundo, o evento é uma oportunidade para os atletas mostrarem seu valor. E, no caso de Rose e Lany, a disputa pelo cinturão dos pesos-palhas pode ser o passaporte para uma carreira ainda mais promissora.
Rose Conceição, a atual campeã, chega para a luta com a tranquilidade de quem já provou seu valor. “Estou ansiosa, porém, tranquila. Essa luta não vai durar os cinco rounds. Eu estou pronta para manter esse cinturão e apresentar uma excelente performance”, afirma a lutadora, que carrega consigo a responsabilidade de defender seu posto e consolidar seu nome no MMA.
Com um estilo agressivo e técnico, Rose sabe que uma vitória no LFA 201 pode ser decisiva para seu futuro. “O LFA está sendo a principal vitrine pro UFC. Me manter como campeã vai tornar minha entrada no UFC inevitável, seja de forma direta ou pelo Contender”, destaca a atleta, que já vislumbra os holofotes da maior organização do mundo.
Do outro lado do cage, Lany Silva chega com sede de conquista. A desafiante não esconde a ansiedade e a confiança em sua capacidade de superar a campeã. “Eu estou muito ansiosa e animada pra sentir e estar logo com esse cinturão comigo. E muito confiante na minha mão, eu acho que ela vai sentir. Acredito que pode ser nocaute ou até mesmo finalização, mas sinto que não vai durar os cinco rounds”, projeta Lany.
Assim como Rose, Lany enxerga no LFA uma grande oportunidade para alcançar o UFC. “Eu tenho certeza disso (que a vitória irá aproximá-la de um contrato com o UFC)! Atualmente disputando a cinta da maior vitrine pro UFC, depois da vitória só esperar que o contrato venha, tanto do Contender ou até mesmo do UFC direito!”, afirma a lutadora.
As trocas de ingressos para ao LFA 201 já estão disponíveis. É possível garantir um ingresso para a arquibancada ao doar 1kg de alimento não perecível. Os pontos de troca oficiais, que funcionam das 8h às 18h, são o Fundo Social de Solidariedade de Cajamar e o Ginásio de Esportes do Polvilho, ambos em Cajamar-SP. Realizado em parceria com a Prefeitura de Cajamar e do Fundo Social de Cajamar, 100% da arrecadação de bilheteria será destinado às comunidades vulneráveis da região.
O card principal do evento será transmitido ao vivo para todo o Brasil e o restante do mundo pelo UFC Fight Pass, a partir das 21h, no horário de Brasília, com comentários em português e inglês.
Confira abaixo o card completo do evento:
LFA 201
Ginásio do Polvilho, Cajamar-SP
7 de fevereiro de 2025
Card principal
Peso-palha: Rose Conceição x Lany Silva
Peso-pena: Marcos Degli x Lincon Santos
Peso-pena: José Delano x Abumuslim Alikhanov
Peso-leve: Paulo Henrique Laia x Vladimir Kanunnikov
Peso pesado: André Vieira x Vladimir Daineko
Peso-galo: Rafael Vinícius Costa x Janderson Correia
Card preliminar
Peso-galo: Mackson Lee x Filipe Zacaron
Peso-pena: Cássio Barão x Kauê Vaz
Peso-pena: Gustavo Henrique x Pedro Dantas
Peso-palha: Natália Alves x Nawira Ferreira
Peso pesado: Mostafa Salehizadeh x Welerson Oliveira
Peso-galo: Victor Gabriel x Marcos Aurélio
Peso pesado: Guilherme Uriel x Hyago Silva
Peso-mosca: Ruth Pereira x Leidiane Fernandes
Peso-pena: Eduardo Dutra x Sérgio Murilo
Maurício Ruffy se anima para luta contra King Green no UFC
Maurício Ruffy vai enfrentar King Green no UFC 313 no dia 8 de março, em Las Vegas.
No UFC 309, Ruffy derrotou James Llontop por pontos em sua segunda aparição no octógono. Foi a primeira vez que o brasileiro chegou à decisão em 11 vitórias profissionais. O atleta da Fighting Nerds espera que desta vez o desfecho seja diferente.
“Não é segredo pra ninguém que todas as vezes que subo ali vou pra acabar minhas lutas. Tentei fazer isso na minha última luta, na segurança, por causa da diferença de peso, pois ele estava com 20kg a mais do que eu, mas eu fui pra terminar a luta, cheguei perto algumas vezes, e com o Bobby Green não vai ser diferente. Acredito que a minha envergadura, e o estilo dele de caçar e jogar os golpes na longa distância, vai ser a brecha perfeita pra eu finalizar essa luta. Então quero muito construir ali no momento certo, com paciência, chegar ao nocaute”, disse Ruffy ao PVT.
No entanto, Ruffy deixa claro que vencer de qualquer maneira — não apenas por nocaute — é sua principal prioridade.
“Ele é um cara muito duro. Não entro lá só pensando em nocautear, como eu mostrei na minha última luta, estou ali pra fazer três rounds também. Faço isso na academia sempre, não me prendo ao nocaute. Vou lá pra ganhar essa luta, que é o mais importante, trazer mais uma vitória. Estou muito animado, ele é um cara que respeito muito, sempre assisti as lutas dele e sonhava com esse momento de lutar contra ele, então é só agradecer a Deus pela oportunidade de se apresentar contra um cara que admiro muito. É um cara da trocação e que gosta de sair na mão. Estou muito feliz com a oportunidade e vamos lá, espero muito trazer a vitória e mais um show pra galera”.
Copa Delfim de Boxe anuncia sua primeira edição
No coração da Tijuca, no Rio de Janeiro, a icônica Academia Delfim se prepara para sediar a primeira edição da Copa Delfim de Boxe Amador, no dia 22 de fevereiro. O evento, organizado por Gabriel Ribeiro, proprietário da academia e um dos principais incentivadores do boxe carioca, tem como objetivos abrir espaço para novos talentos e fortalecer o cenário local da nobre arte.
Com 18 anos de história, a Academia Delfim é reconhecida por sua dedicação ao boxe cubano e por seu papel como agente de transformação social. Gabriel Ribeiro, que sempre enxergou no esporte uma ferramenta de inclusão e desenvolvimento, reforça que a Copa Delfim é mais um passo nessa missão.
“Nosso objetivo é promover edições mensais do evento, fomentando o boxe no Rio de Janeiro e dando visibilidade a atletas que merecem ser vistos”, afirma Ribeiro, destacando o compromisso com a formação de novos lutadores e a integração da comunidade.
Ainda para Gabriel Ribeiro, o evento é uma oportunidade de mostrar que o esporte vai além dos ringues: “O boxe é uma ferramenta de igualdade, desenvolvimento pessoal e físico. Queremos que a Copa Delfim inspire mais pessoas a se envolverem com essa prática e acreditarem no seu potencial”, conclui.
A entrada para assistir às lutas in loco custa R$ 25. As inscrições para quem deseja lutar estão abertas no valor de R$ 60. Para mais informações, entre em contato por meio do whatsapp (21) 997596263.
Transformando vidas na Maré: alunos de projeto social recebem novos kimonos
Na última sexta-feira, o Centro de Instrução Especializada e Pesquisa Policial (CIESPP), localizado na comunidade Roquette Pinto, no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro, recebeu a entrega de novos kimonos para os jovens do projeto social “De Portas Abertas”.
A ação foi promovida pela Legião da Boa Vontade (LBV) em parceria com a Super Rádio Brasil – que há 16 anos incentivam projetos sociais voltados às artes marciais -, da Brazil Combat, Tintas Nacional e a Polícia Militar, com o objetivo de proporcionar um novo caminho de oportunidades para os moradores da comunidade através do jiu-jitsu, fortalecendo o vínculo social e educacional dos jovens.
A faixa-azul de jiu-jitsu Elisandra Rodrigues, de 19 anos de idade, é uma das beneficiadas. Recentemente aprovada para o curso de Administração na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), ela relembrou com carinho o impacto do projeto em sua vida.
“Devo muito ao projeto e ao meu professor, Carlos Castro (professor de jiu-jitsu do projeto), que me incentivou, me ajudou a me colocar nesse lugar, abriu minha mente e os caminhos me fazendo acreditar que eu passaria numa Federal. Na nossa idade, a gente acha que não é a nossa realidade, mas é, sim, a nossa realidade. Tenho certeza que, assim como eu, outros alunos do projeto também conseguirão”, destacou.
Parte do projeto desde 2023, Elisandra reforçou como o ambiente do CIESPP e o apoio dos professores e colegas a ajudou a melhorar tanto o lado físico quanto mental.
“Melhorou muito a minha saúde mental, pois aqui eu me acalmo. Aqui também fiz muitos amigos, o que me faz sentir acolhida. Também melhorei minha condição física, já que passei a praticar uma atividade física, coisa que eu não fazia antes. Quando cheguei aqui, estava em sobrepeso, mas, através de instruções do que fazer e como fazer, melhorei minha alimentação”, salientou a jovem.
Rafael Feijão aponta nomes do LFA que devem brilhar em 2025
Reconhecido como o principal celeiro de talentos para o UFC, o LFA vem desempenhando um papel crucial na formação e projeção de atletas, especialmente brasileiros, que seguem conquistando espaço na maior organização de MMA do mundo.
Somente em 2024, lutadores como Bruno Lopes, Kevin Christian, Marco Túlio e Tallison Teixeira garantiram contratos com o UFC após se destacarem no LFA Brasil. Esse sucesso, segundo Rafael Feijão, vice-presidente do LFA na América do Sul, não é coincidência.
“Nosso intuito é trabalhar sempre em conjunto com o UFC, prospectando não só o lutador, mas também o produto. E a gente vem acertando o tipo de produto que eles (UFC) querem. São muitos atletas que muito em breve devem entrar diretamente no UFC ou, pelo menos, no Contender”, explica Feijão.
Com a meta de preparar ainda mais lutadores para alcançar o UFC, o LFA aposta em uma nova geração de talentos. Alguns nomes já se destacam e parecem prontos para dar o próximo passo rumo ao maior palco do MMA mundial.
“Fiquem de olho em Michael ‘PQD’ Oliveira, Vinicius Pires, Lerryan Douglas, Rafael ‘Miniman’, Juan Pablo ‘Problema’, Gabi Fujimoto, Aieza Bertolso e Beatriz Consuli. Eles estão voando e demonstrando estarem prontos”, afirma Feijão.
Além disso, o dirigente destacou os protagonistas do próximo evento do LFA, que acontecerá no Brasil:
“Temos a Rose Conceição e a Lany Silva, que disputarão o cinturão mundial dos palhas, e o Marcos Degli e o Lincon Santos, que lutarão pelo título interino dos penas. Todos eles têm muito potencial para brilhar em 2025. O MMA brasileiro vive uma safra muito boa.”
O próximo evento do LFA será realizado no dia 7 de fevereiro, em Cajamar-SP, com duas disputas de cinturão. Na luta principal, Rose Conceição enfrentará Lany Silva pelo título mundial dos palhas. Já na coprincipal, Marcos Degli medirá forças com Lincon Santos pelo cinturão interino dos penas.
Confira abaixo o card completo do evento:
LFA 201
Ginásio do Polvilho, Cajamar-SP
7 de fevereiro de 2025
Card principal
Peso-palha: Rose Conceição x Lany Silva
Peso-pena: Marcos Degli x Lincon Santos
Peso-pena: José Delano x Abumuslim Alikhanov
Peso-leve: Paulo Henrique Laia x Vladimir Kanunnikov
Peso pesado: André Vieira x Vladimir Daineko
Peso-galo: Rafael Vinícius Costa x Janderson Correia
Card preliminar
Peso-galo: Mackson Lee x Filipe Zacaron
Peso-pena: Cássio Barão x Kauê Vaz
Peso-pena: Gustavo Henrique x Pedro Dantas
Peso-palha: Natália Alves x Nawira Ferreira
Peso pesado: Mostafa Salehizadeh x Welerson Oliveira
Peso-galo: Victor Gabriel x Marcos Aurélio
Peso pesado: Guilherme Uriel x Hyago Silva
Peso-mosca: Ruth Pereira x Leidiane Fernandes
Peso-pena: Eduardo Dutra x Sérgio Murilo