Rangel Anaconda foi o vencedor da luta principal (Foto: João Psicótico)
Os atletas da Usina de Campeões não deram chances para os adversários na 2ª edição do Refit Pro Fighters, realizado nesse sábado na sede da própria equipe, em Manguinhos, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Todos os 10 representantes do time liderado por Pedro Rizzo tiveram o braço levantado ao final de suas lutas; sete deles sequer deixaram o resultado ir para as mãos dos juízes. Os que precisaram da decisão, venceram sem deixar dúvidas.
Rangel Anaconda foi o vencedor da luta principal (Foto: João Psicótico)
Na luta principal, Rangel Anaconda levou a melhor no duelo de gerações contra o veterano Claudiere Freitas. O paraense anulou o muay thai do adversário, levou o combate para o chão e finalizou com um armlock no primeiro round. Aos 25 anos de idade, Rangel Anaconda ampliou seu cartel para 11 vitórias em 13 lutas como profissional de MMA. São cinco nocaute e, agora, quatro finalizações no currículo de um dos pesos leves de mais destaque no cenário nacional.
Na melhor luta do card, Harlysson Nunes e Jefferson Braga protagonizaram um duelo bastante movimentado, recheado de técnica, garra e emoção. Melhor para Harlysson, que anotou a sexta vitória em seis lutas com um mata-leão no final do terceiro round. Representante da Usina dos Campeões, Martin Camilo venceu Cristiano Billy na luta internacional do evento. Após três rounds, o uruguaio de Montevidéu não deixou dúvidas sobre sua superioridade e levou a melhor por decisão unânime.
Líder da Usina de Campeões e organizador do Refit Pro Fighters, Pedro Rizzo exaltou os atletas e treinadores de sua equipe e aqueles que o ajudaram a produzir o evento.
“Estou muito feliz pelos 100% de aproveitamento dos meus atletas. Quero enfatizar que, embora o Refit Pro Fighters seja, sim, para dar oportunidades aos lutadores da Usina de Campeões, passa longe de ser um evento caseiro; basta ver o nível dos desafios que trouxemos de vários lugares do Brasil. Sempre quero ver meus garotos lutando de verdade, para eles evoluírem cada dia mais”, destacou o discípulo de Marco Ruas.
“Esse resultado mostra que estamos trilhando o caminho certo. Quero agradecer a todos que lutaram, aos treinadores, ao preparador físico Ítallo Vilardo, ao Pedro Garcia, que elevou o nível do nosso wrestling, à Monalisa Nabas, que montou praticamente o evento todo e fez um curso de perda de peso, ao Dedé Pederneiras, por dividir seu conhecimento; ao Jorginho Filho, Aluidhio Leonardo e, claro, à Refit Refinaria, por acreditar no meu trabalho e no poder do esporte para transformar vidas”, completou.
Liderada pela lenda Pedro Rizzo, a Usina dos Campeões leva os ensinamentos técnicos, filosóficos e sociais das artes marciais a cerca de 250 crianças e jovens de comunidades ao redor da refinaria Refit, além de cestas básicas e assistência psicológica. Os alunos do projeto com aptidão para a carreira de lutador profissional são absorvidos pela equipe profissional da Usina de Campeões, da escola Rizzo/Ruas Vale Tudo, que funciona concomitantemente com a ação social
Confira abaixo os resultados completos do evento:
Refit Pro Fighters 2
Usina dos Campeões, Rio de Janeiro, RJ
21 de maio de 2022
Rangel Anaconda finalizou (arm-lock) Claudiere Freitas aos 3:39 do R1
Martin Camilo venceu Cristiano Billy por decisão unânime
Harlysson Nunes finalizou (mata-leão) Jefferson Braga aos 3:57 do R3
Elias Samurai finalizou (katagatame) Andrew Do Bronx aos 2:09 do R1
Lucas Boyka venceu Romário Silva por nocaute técnico aos 3:52 do R1
André Macarrão Dominguez finalizou (guilhotina) Alexandre Ja Rule Aos 3:02 do R2
Emanuel Travassos venceu Marcos Hulk Souza por decisão unânime
Marcos Ceará venceu Luiz Felipe por nocaute técnico aos 3:54 do R1
Ivan Angolano venceu Victor Falque por nocaute técnico aos 1:30 do R1
MMA Amador
Gabriel “Magrão” Ferreira venceu Guilherme Barbosa por decisão decisão unânime
Rafael Dos Anjos falou da possibilidade do UFC ignorar Beneil Dariush e escalar Islam Makhachev direto para a disputa de cinturão contra Charles Do Bronx’s em um card previsto para o final do ano em Abu Dhabi.
Paulão Filho analisou como imagina um duelo entre Charles Do Bronx’s e Islam Makhachev. Para o veterano, o brasileiro é favorito no confronto devido ao momento que vive e à eficiência no jogo agarrado, mas alertou que o russo tem uma maneira de complicar, fazendo justamente o que seu mentor, Khabib Nurmagomedov, não fazia.
Idealizado para dar oportunidades a lutadores oriundos do projeto social Usina dos Campeões, da Refit Refinaria, o Refit Pro Fighters realiza a sua 2ª edição neste sábado, dia 21, na própria sede da academia, na Avenida Brasil, altura de Manguinhos, no Rio de Janeiro.
O evento será transmitido ao vivo pelo canal da Usina dos Campeões no Youtube a partir de 13h30, no horário de Brasília. Acesse https://www.youtube.com/c/UsinadeCampe%C3%B5es e se inscreva.
Na luta principal, um duelo de gerações. Pelos leves, o paraense de Novo Progresso Rangel Anaconda, 25 anos, mede forças contra o veteraníssimo Claudiere Freitas, 41 que, apesar de ser fluminense de Nova Iguaçu, está radicado há anos em Campinas.
Atleta da Usina de Campeões, Rangel busca se recuperar do revés sofrido na luta principal do LFA 111, no ano passado, quando foi superado pelo agora campeão Ismael Marreta. Promessa da divisão, Anaconda possui um cartel de 10 vitórias em 12 lutas.
Se Anaconda possui a juventude a seu favor, Claudiere tem ao seu lado a experiência. Ao todo, o especialista em muay thai subiu aos cages e ringues de MMA nada menos que 39 vezes, tendo vencido em 19 oportunidades.
Na luta coprincipal, um duelo internacional também válido pela divisão dos leves. Com quatro vitórias em seis lutas como profissional, o finalizador uruguaio Martin Camilo enfrenta o nocauteador carioca Cristiano Billy, que venceu cinco das sete lutas que fez.
Liderada pela lenda Pedro Rizzo, a Usina dos Campeões leva os ensinamentos técnicos, filosóficos e sociais das artes marciais a centenas de crianças e jovens de comunidades ao redor da refinaria Refit.
Os alunos do projeto com aptidão para a carreira de lutador profissional são absorvidos pela equipe profissional da Usina de Campeões, da escola Rizzo/Ruas Vale Tudo, que funciona concomitantemente com a ação social.
“O principal objetivo do projeto é formar cidadãos, mas num universo de centenas de jovens, encontramos muitos talentos. Como não há eventos o bastante, criamos o Refit Pro Fighters, justamente para dar oportunidade para todos lutarem”, explica Pedro Rizzo.
“Para dar credibilidade ao evento, contratamos uma comissão de arbitragem independente e demos total autonomia para fazer o que for preciso para que não haja nenhuma injustiça. Como atleta, sei a importância de uma arbitragem séria”, completou.
Confira abaixo o card completo do evento:
Refit Pro Fighters 2 Usina dos Campeões, Rio de Janeiro, RJ Sábado, 21 de maio de 2022
Peso leve: Rangel Anaconda x Claudiere Freitas
Peso leve: Martin Camilo x Cristiano Billy
Peso-galo: Harlysson Nunes x Jefferson Braga
Peso-galo: Elias Samurai x Andrew Do Bronx
Peso leve: Lucas Boyka x Romário Silva
Peso-galo: André Macarrão Dominguez x Alexandre Ja Rule
Peso meio-médio: Emanuel Travassos x Marcos Hulk Souza
Peso-galo: Marcos Ceará x Murilo Mattos
Peso meio-médio: Ivan Angolano x Victor Falque
Hoje no CONEXÃO PVT, a partir das 19h, Alonso vai receber Alex Davis. Recém-chegado em Las Vegas, onde abriu uma filial da American Top Team, Davis vai trazer detalhes inéditos do polêmico episódio da balança no UFC 274 que acabou levando sua atleta, Norma Dumont, além de Charles Oliveira a perderem 30% da bolsa.
Alex vai falar ainda do “poder real” do Manager Ali Abdelaziz nos bastidores do UFC, botar o dedo na ferida em vários outros assuntos polêmicos que, em sua opinião, têm impedido um maior crescimento do esporte, como: o engessamento do sistema de pontuação; a arrogância das Comissões em não ouvirem treinadores e atletas, a necessidade de um código de ética para coibir atitudes xenofóbicas por parte de treinadores e o absurdo conflito de interesses da “sociedade” que hoje existe entre Comissões Atléticas e eventos. Imperdível!
Vinicio Antony reconhece o jogo justo e inteligente de Islam Makhachev, mas lembra que o russo não oferece os mesmos perigos que Chandler, Poirier e Gaethje ofereciam a Charles Do Bronx’s. Por isso, ele aponta o favoritismo do brasileiro em um potencial confronto entre eles.
Para Paulão Filho, o veterano Nate Diaz não é, teoricamente, uma grande pedra no sapato de Khamzat Chimaev, caso o UFC decida fazer uma money fight entre eles. De acordo com o ex-campeão do WEC, a pujança do russo deve prevalecer em um hipotético combate.
Depois de levar uma joelhada que calou a torcida do Jiu-Jitsu, Crézio de Souza finalizou Johil
Oito meses após o Maracanazo do Jiu-Jitsu, a derrota de Amaury Bitetti para Hulk no Maracanãzinho, o mestre de Jiu-Jitsu Orlando Barradas decidiu organizar um evento de lutas no ginásio do Canto do Rio no dia 1º de setembro de 1995. Marcado pela estréia vitoriosa de Crézio de Souza e Mario Sperry, dois dos maiores ícones do Carlson Team na época, o Duelo de Titãs teve ainda a participação de Claudionor Fontinelli além de dois desafios nas regras de Jiu-Jitsu e mais um nas regras da Luta Livre.
Ainda faixa marrom, Zé Mario fez sua estréia no MMA tratorizando TNT Tyson na luta principal da noite – Fotos: Marcelo Alonso
Crézio x Johil
A soberba do Jiu-Jitsu após a histórica vitória sobre a Luta-Livre em 1991 acabou abalada no dia 1º de janeiro de 1995, quando o capoeirista Sidney Freitas, o Mestre Hulk, nocauteou Amaury Bitetti no Maracanãzinho.
Ícone máximo do Jiu-Jitsu, após a ida de Rickson para os EUA, Bitetti era o franco favorito para vencer o torneio Desafio Intenacional de Vale-Tudo. Mas aquele nocaute inesperado soou como um alerta a todos os representantes do Jiu-Jitsu que, naquele momento, se julgavam imbatíveis. Hulk mostrou aos representantes da Arte Suave que num combate que começa em pé bastava um erro de tática ou um golpe bem encaixado para uma zebra aniquilar um favorito. E foi neste clima tenso que os expoentes da Carlson, José Mario Sperry e Crézio de Souza subiram pela primeira vez num ringue de Vale-Tudo. Zé Mario, em condição bastante semelhante à Bitetti, enfrentaria um campeão de Boxe sem nenhuma técnica de solo, já Crézio, teria pela frente a nova revelação da Luta-Livre, Johil de Oliveira, que além de treinar chão com João Ricardo (Budokan) também fazia Muay Thai com Luiz Alves.
O trauma do Maracanãzinho oito meses antes levou a equipe de Carlson Gracie a comparecer em massa ao ginásio Canto do Rio para apoiar seus lutadores. Apesar de estarem em número muito maior que a torcida da Luta-Livre, os representantes do Jiu-Jitsu desta vez silenciaram diante das provocações da torcida adversária enquanto Crézio entrava no ringue: “Recordar é viver mestre Hulk acabou com vocês”.
Mas logo que o árbitro Fulgêncio iniciou a luta, o aluno de Carlson dissipou a tensão de sua torcida derrubando Johil e passando sua guarda três vezes. Mas Johil defendia bem a montada conseguindo reverter e cair por cima, voltando a luta de pé.
Bem mais a vontade em pé, Johil aproveitou uma baiana telegrafada pelo faixa preta de Jiu-Jitsu para aplicar-lhe uma joelhada. Crézio caiu sentado com um corte abaixo do olho esquerdo, silenciando a torcida do Jiu-Jitsu.
O trauma do Maracanãzinho parecia se repetir, mas a experiência de competição de Crézio fez a diferença e o faixa preta, mesmo sentado, cinturou o oponente, derrubou, montou e após uma saraivada de socos, pegou suas costas e finalizou com um mata-leão, acabando de vez a tensão que segurava o grito de sua torcida. “Jiu-Jitsu ! Jiu-Jitsu !”. O próprio Crezinho relatou a mim o sabor desta primeira vitória nos ringues. “O clima era realmente muito tenso. Ele já tinha lutado e queria um Gracie, mas ninguem da família aceitou, ai ele topou lutar comigo. Aquela derrota do Amaury me trouxe uma responsabilidade a mais, pois esta foi a primeira luta depois daquela derrota. O pessoal da Luta-Livre já falava que o Johil iria fechar o caixão do Jiu- Jitsu. Foi uma luta muito tensa, aquela joelhada por pouco não acaba a luta, mais levei pra o chão e acabei finalizando no Mata-Leão”, lembra Crézio considerado até os dias de hoje como um dos mais técnicos alunos de Carlson Gracie.
Depois de levar uma joelhada que calou a torcida do Jiu-Jitsu, Crézio de Souza finalizou Johil
Zé Maquina x “TNT” Tyson
Depois do susto de Crézio, foi a vez de outro representante da Carlson subir ao ringue. José Mario Sperry. Apelidado de Zé Maquina por ter feito mais de 400 lutas nas faixas roxa e marrom, sem levar um ponto sequer, Zé Mario já vinha treinando sem quimono desde o Vale-Tudo de 1991, quando ajudou a equipe formada por Wallid, Gurgel e Bustamante. “A experiência de treinar com tantos cascas-grossas naquela época, me deu bastante tranqüilidade. Na realidade entrei para fazer este meu primeiro Vale-Tudo mais tranqüilo do que quando lutava Jiu-Jitsu”, me contou Zé Mario a época.
Zé Maquina não tardou a levar o boxer para o chão onde montou e com uma avalanche de socos obrigou o opoente a desistir em menos de 3 minutos. Após a vitória, Zé Mario desafiou qualquer representante da Luta-Livre a enfrentá-lo. Depois deste evento Sperry representou sua equipe nos Estados Unidos (Extreme Fighting e Mars) e faturou o cinturão do evento australiano Caged Combat, vencendo três oponentes numa noite. Em 1999 Zé Mario e os colegas Murilo Bustamante, Bebeo e Libório deixaram a equipe de Carlson Gracie e montaram a BTT, considerada até os dias de hoje, ao lado da Chute Boxe, a maior equipe de Vale-Tudo de todos os tempos.
Claudionor Fontinelli não conseguiu repetir a excelente atuação contra China, meses antes no Gaysey Challenge, na Ilha dos Pescadores. O Maranhense foi inteiramente dominado pelo capoeirista Junior que neutralizou seu Muay Thai derrubando e passando boa parte da luta batendo da montada. Mas no ultimo round, quando a luta parecia decidida, Fontinelli, aproveitando-se do cansaço do oponente, caiu por cima, montou e ainda pegou as costas, mas nada que mudasse a opinião dos árbitros que deram a vitória para Junior.
JOP x Eugênio: rivalidade também na Luta-Livre
E não era só entre o Jiu-Jitsu e Luta-Livre que o clima estava pesado. No confronto entre representantes da Luta – Livre, duas escolas que nunca se bicaram: JOP e Eugênio Tadeu. A equipe JOP do professor Jeferson, ao contrário de todas as outras equipes de Luta-Livre sempre teve uma excelente relação com o Jiu-Jitsu e Judô. O fato de treinar e trocar técnicas com academias de Jiu-Jitsu levou o professor Jeferson a ser uma espécie de ovelha negra da Luta-Livre. O confronto entre seu representante Ray Perez (JOP) contra Wilson Ventura (Eugênio Tadeu), representante da mais tradicional equipe de Luta-Livre da época, trouxe um clima bastante tenso para todos nós que trabalhávamos a beira do ringue. Ainda mais no final quando o juiz Franscico Aragão levantou o braço de Ray, que passou 10 minutos atacando a guarda do oponente e acabou conseguindo a passagem no final, vencendo por 2 x 0.
Rio empata com Niterói no Jiu-Jitsu
Como o público do Vale-Tudo no Rio sempre esteve diretamente ligado ao Jiu-Jitsu, Luta-Livre e Muay Thai, até alguns anos atrás, era comum que os eventos de Vale-Tudo tivessem preliminares destas modalidade. Considerado um dos grandes nomes do Vale-Tudo nos anos 50 e precursor do Jiu-Jitsu em niterói, mestre Orlando Barradas aproveitou este evento para promover dois talentos da Academia Oriente, a principal do Jiu-Jitsu em Niterói, colocando dois expoentes locais, Cleber “Tomadinha” Luciano e Alexandre Zulú para enfrentar ícones que começavam a despontar no Rio de Janeiro. Cleber enfrentou o fenômeno da academia Alliance, Léozinho Vieira, que atacou mais durante os 10 minutos do desafio, mas no último minuto Cleber tentou uma baiana, que obrigou o aluno de Romero Jacaré a segurar nas cordas e acabou lhe garantindo a vitória. O Rio conseguiu empatar a fatura quando o representante da Barra Gracie Roberto Atalla raspou e pegou a costas do niteroiense Alexandre Zulu, que ainda conseguiu uma raspagem no final. 4 x 2. O curioso é que não havia tatame abaixo da lona, os lutadores se enfrentaram na madeira do ringue que tinha uma lona por cima. Inacreditável, mas são capítulos como este, que ajudaram de alguma maneira na transformação do Vale-Tudo, naquilo que hoje conhecemos como MMA e o Jiu-Jitsu num dos esportes mais populares no mundo.
Depois de levar uma joelhada que calou a torcida do Jiu-Jitsu, Crézio de Souza finalizou Johil
Wilson, aluno de Eugênio, ladeado por Marcio Cromado e Formiga
Ray da JOP venceu o duelo com Wilson, aluno de Eugênio Tadeu
Junior Capoeira neutralizou Fontinelli levando a luta para o chão
Junior Capoeira neutralizou Fontinelli levando a luta para o chão
Dois confrontos de Jiu-Jitsu abriram a noite de Vale-Tudo
Ainda faixa marrom, Zé Mario fez sua estréia no MMA tratorizando TNT Tyson na luta principal da noite
Depois de levar uma joelhada que calou a torcida do Jiu-Jitsu, Crézio de Souza finalizou Johil
Após a estreia no Brasil no último dia 2, em São Bernardo do Campo-SP, e outros dois eventos, na Nigéria e nas Filipinas, o Spartacus MMA desembarca em Curitiba, no próximo sábado, dia 21, para a sua 5ª edição, a 4ª somente neste mês de maio.
O Spartacus MMA 5 terá como palco a academia Striker’s House, sede tradicional dos eventos de lutas na capital paranaense. Ao todo, o card será composto por 10 combates, como praxe da companhia internacional.
O duelo no peso casado até 73kg entre Isaque Moura e Paulo Ricardo lidera o card. Representante da OCS Jiu-Jitsu, o amazonense Moura vem de uma sequência de cinco vitórias. Ao todo, seu cartel é composto por 10 triunfos e quatro derrotas.
Do outro lado, o carioca Paulo Ricardo “Cangaceiro” tenta se recuperar do revés que sofreu em sua última luta, que interrompeu uma sequência de seis vitórias. Mais experiente, o atleta da RD Champions possui 25 combates como profissional, tendo vencido 13 deles.
“Tenho certeza que será um excelente evento. Mais uma vez poderemos mostrar a força do MMA brasileiro para o resto do mundo. Quem ainda não tiver o app, é só baixar para assistir às lutas gratuitamente”, destaca Stefano Sartori, embaixador do Spartacus MMA no Brasil.
Com sede nos EUA, o Spartacus MMA tem o objetivo de rodar o mundo. Não à toa, em apenas quatro edições, já passou por quatro países e três continentes. Todas as lutas são transmitidas ao vivo e com exclusividade pelo aplicativo oficial da companhia.
O Spartacus App está disponível para download tanto para android (na playstore) quanto para IOS (na appstore). Além da possibilidade de assistir a todos os eventos da organização, o app permite que os lutadores da mesma região se desafiem entre si.
Confira o card oficial (sujeito a alterações):
Spartacus MMA 5
Academia Striker’s House, Curitiba-PR
Sábado, 21 de maio de 2022
73kg – Isaque Moura (OCS) vs Paulo Ricardo Cangaceiro (RD Champions)
61kg – Maycon Alcino (Monstro) vs Jandickson Pereira (OCS)
120kg – Jonatha Diniz (Santa Fe) vs Rodrigo Dragão (Kadosh)
66kg – Leonardo Diniz (Monstro) vs Rogério Garotao (RD Champions)
61kg – Felipe Pereira (Evolução Thai) vs Lucas Sorin (Astra Fight)
57kg – Wellington Ratinho (Monstro) vs Freddy Gonzales (Rhinos FT)
66kg – Alan Silverio (Team Bronx) vs Breno Marinho (RD Champions)
84kg – Elias Spider (Junior Preto MMA School) vs Guilherme Assis (Evolução Thai)
57kg – Luiz Zangado (Chute Boxe Monstro) vs Fernando Bonatto (Thai Brasil)
52kg – Maryam Cespedes (Rhinos FT) vs Andreia Oro (Noguchi/Checkmat)
Em uma edição especial do CONEXÃO PVT, realizada há poucas semanas, Gilbert Durinho e sua psicóloga, Luciana Castelo Branco, falaram sobre alguns métodos aplicados durante a preparação do meio-médio do UFC para fortalecer o mental.