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IVC 4: Arsdale enfileira 3 brasileiros e promove “Maksudazo”

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Após conquistar o cinturão do IVC, Arsdale estrearia no UFC 17 com vitória, só amargando sua primeira derrota no MMA para Wanderlei Silva, que roubou seu cinturão no IVC 6

Um ano após a vitória de Kerr sobre Gurgel, outro wrestler cala a platéia do hotel Maksoud Plaza ao vencer três brasileiros numa noite e faturar o cinturão dos pesados do IVC 4, realizado no dia 7 de fevereiro de 1998

Texto e fotos Marcelo Alonso

Fazendo uma analogia com o futebol, a derrota de Fábio Gurgel, faixa preta e grande ícone do Jiu-Jitsu brasileiro, para o wrestler Mark Kerr na final do torneio WVC 3 (realizado no hotel Maksoud Plaza em Janeiro de 1997), equivaleu no mundo do Jiu-Jitsu a uma espécie de Maracanazo (a derrota do Brasil para Uruguai no Marcanã na final da Copa de 50). Um ano depois Sérgio Batarelli, já separado de Frederico Lapenda (promotor do WVC), voltou a realizar um torneio de Vale-Tudo sem limite no mesmo Maksoud Plaza.

Mais uma vez o público paulista lotou as dependências do hotel para assistir a outra aula de Ground N´Pound, desta vez ministrada por outro respeitado wrestler americano, Mike Van Arsdale. Mesmo sem nunca ter participado de um evento de Vale-Tudo, o parceiro de treinos de Mark Coleman, chegava como favorito, junto com dois compatriotas americanos Bob Gilstrap (aluno de Maurice Smith, que acabara de derrotar Coleman no UFC) e o experiente Jason Godsey.  

Desta vez o Brasil não teria nenhum faixa preta renomado e sim por quatro zebras: o então estreante Alexandre Cacareco (Luta-Livre), Dario Amorim (Muay Thai), Francisco Nonato e Marcelo Barbosa (ambos faixas roxa de Jiu-Jitsu).

Triturando faixas roxas

Logo na primeira luta Mike Van Arsdale (96kg/1,88m) colocou para baixo o faixa roxa, campeão amazonense de Jiu-Jitsu, Francisco Nonato (103kg/1,90m), passou sua guarda e o finalizou com uma americana a 5min42.

Na sequência Arsdale enfrentaria o vencedor da luta entre o experiente wrestler americano Tim Catalfo (105kg/1,78m), de 37 anos e a revelação da Luta-Livre brasileira, Alexandre Cacareco (100kg/1,74m), que fazia sua estréia no MMA com 19 anos. Carareco defendeu bem duas quedas, mas acabou caindo por baixo e não resistiu a pressão do wrestler, que aos 9 minutos chegou a montada. O brasileiro acabou desclassificado por colocar o dedo no olho do oponente. 

Como Catalfo se machucou, Marcelo Barbosa, que havia finalizado Guaracy Pereira num combate alternativo, foi convocado para enfrentar Arsdale nas semifinais. Não deu nem para o começo. O aluno de Coleman derrubou e obrigou o faixa roxa a desistir com socos da meia guarda aos 3min46s.

AMORIM X GILSTRAP: 30 MINUTOS DE GUERRA

Com a contusão de Catalfo, Arsdale acabou chegando inteiro à final. Enquanto isso, do outro lado da chave, o aluno de Luiz Alves, o estreante Dario Amorim (97kg/1,85m), travava duas batalhas com americanos.

Logo na primeira luta Amorim enfrentou Jason Godsey (105kg/1,88m), que já tinha no currículo vitórias sobre o rei do Pancrase Yuki Kondo, além de Yoshiki Takahashi. Assim que a luta começou Jason derrubou Dario, que após levar uma violenta sequência de socos, caiu para fora do ringue. 

Quando voltou, porém, o aluno de Luiz Alves surpreendeu o oponente e o acertou com uma combinação de socos e chutes, o obrigando a desistir a 3min de luta com socos da montada.

O oponente de Dario na semifinal se definiu de maneira rápida. Aluno de Maurice Smith, Bob Gilstrap (97kg/1,88m), que vinha de vitória no evento havaiano Super Brawl, não teve dificuldades para derrubar o baiano Lucas Silva (96kg/1,88m) e definir o combate com socos.

A semifinal entre os strikers Dario e Gilstrap foi sem dúvida a melhor luta da noite. Foram 30 minutos ininterruptos de trocação, que levantaram a galera. Bob começou em vantagem, quase nocauteando o aluno de Luiz Alves nos minutos iniciais, mas com o apoio da galera, Dario repetiu a virada da primeira luta. Depois de encaixar uma boa sequência e aplicar um knock down no aluno de Smith, Amorim chutou seu rosto, passou sua guarda, montou e quase encaixou um mata-leão. 

Muito guerreiro Gilstrap saiu de todas as posições e também mereceu os aplausos da galera. Muitos cansados e machucados os dois terminaram o combate trocando socos sem pressão. No final os jurados decidiram em favor de Dario, que saiu do ringue aplaudido por Maurice Smith e Mark Coleman.

Depois de 30 minutos de guerra, Amorim teve menos de meia hora para se recuperar e voltar ao ringue para enfrentar Mike Van Arsdale. Obviamente não deu nem para o começo. Dario conseguiu se defender bem de duas tentativas de queda, mas na terceira foi arremessado e caiu com o ombro no chão, pedindo que o juiz interrompesse o combate a 2min42s de luta. Diante de uma silenciosa platéia que parecia relembrar o trauma de Gurgel no ano anterior, Mike recebeu o cinturão de campeão do IVC das mãos do promotor Sérgio Batarelli. Ao final do evento, ao responder uma pergunta que fiz sobre sua habilidade no chão (ao finalizar Nonato), fez questão de alfinetar os rivais do Jiu-Jitsu. “Vencer o Jiu-Jitsu não tem mistério. É só observar, não preciso praticá-lo”.   Assim como Kerr, que após vencer o IVC foi levado ao UFC, Arsdale fez sua estreia no evento americano três meses após a vitória sobre Dario, vencendo Joe Pardo em 11 minutos de luta, novamente com uma Kimura.

Sua primeira derrota ocorreria em agosto do mesmo ano, quando foi nocauteado por Wanderlei Silva no IVC 6.    

Depois da derrota para Wanderlei, Arsdale conseguiria mais 4 vitorias entre 2002 e 2005, até perder para Randy Couture, Renato Babalu e Matt Lindland (todas finalizado no chão) parando de lutar MMA 2006.   

Glover Teixeira afirma desejo de enfrentar Jiri Prochazka no UFC Rio, em maio

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Glover Teixeira é o convidado desta edição do CONEXÃO PVT. Na entrevista, o campeão dos meio-pesados falou do período de férias em sua cidade natal, Sobrália-MG, e afirmou que o evento ideal para seu retorno, provavelmente contra Jiri Prochazka, em sua primeira defesa de cinturão, é a edição marcada para o dia 7 de maio no Rio de Janeiro.

Do Bronx’s diz como seria estratégia para luta contra McGregor

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Foto: Leonardo Fabri

Charles Do Bronx’s quer recepcionar Conor McGregor no UFC Rio, marcado para 7 de maio. No CONEXÃO PVT da última terça-feira, o campeão dos leves se colocou à disposição para enfrentar o ex-campeão seja até 70kg, 77kg ou até mesmo até 83kg. O brasileiro também disse como imagina a estratégia para sair vitorioso na luta.

https://youtu.be/-8OcEr2rRlw

Do Bronx’s aceita desafio de McGregor: ‘no 70 kg, 77 kg ou até no 83 kg’

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Convidado do CONEXÃO PVT nesta terça-feira, Charles Do Bronx’s respondeu ao desafio de Conor McGregor e disse que maio, no UFC Rio, é o momento perfeito para eles se enfrentarem, seja no peso leve – valendo o cinturão -, no peso meio-médio ou até mesmo em uma luta até 83kg. 

O campeão também reconheceu que precisa ajustar algumas coisas no seu jogo em pé, como movimentar mais a cabeça e o tronco, para não correr os riscos que correu na luta contra Dustin Poirier. Apesar da preferência pelo irlandês, Charles disse que se o UFC optar por Justin Gaethje, ele também está preparado. 

O brasileiro também não descarta, no futuro, subir para os meio-médios ou retornar para os penas para tentar um duplo cinturão; e nem mesmo fazer uma superluta de Boxe.

https://youtu.be/ZwVFYKZN2P4

Bruno Blindado cita Brad Tavares e Joaquin Buckley como potenciais oponentes para a próxima luta

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Após três nocautes em três lutas no UFC em um período de seis meses, Bruno Blindado planeja retornar ao octógono apenas em março. Sobre as possibilidades de confronto, ele citou Brad Tavares, que já pediu logo após a vitória no último dia 11; e o também nocauteador Joaquin Buckley, atualmente escalado para enfrentar Abdul Razak no UFC de 15 de janeiro.

PAPO DE LUTA #33: Nocautes de Jake Paul e Derick Lewis; e Carlson Gracie no ‘Programa do Jô’

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Está no ar a penúltima edição do PAPO DE LUTA de 2021. Nesta, Carlão Barreto e Marcelo Alonso analisam os destaques do UFC do último sábado, com as vitórias de Derrick Lewis, Belal Muhammad e dos brasileiros Amanda Lemos e Melissa Gatto; e o nocaute de Jake Paul sobre Tyron Woodley; projetam possíveis confrontos para o ano que vem; e relembram a participação de Carlson Gracie e rivais do Jiu-Jitsu e da Luta-Livre no “Programa do Jô”.

https://youtu.be/hmKno6CtBLs

Bruno Blindado explica por que relação com Paulo Borrachinha não é mais a mesma

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Ao CONEXÃO PVT na última semana, Bruno Blindado explicou por que sua relação com Paulo Borrachinha, quem conheceu nos bastidores do TUF Brasil, não é mais a mesma. E, embora considere o colega de peso médio do UFC uma boa pessoa, disse odiar as desculpas que ele dá para justificar as derrotas.

https://youtu.be/9c9WPvvIqQo

Wallid Ismail relembra passagem de Charles Do Bronx’s pelo Jungle Fight

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Antes de chegar ao UFC, em 2010, Charles Do Bronx’s percorreu um longo caminho, no qual venceu as 12 lutas que disputou, incluindo a do Jungle Fight 12, realizado em 2009. Na oportunidade, o paulista do Guarujá, que viajou de carro até o Rio de Janeiro, finalizou Carlos Soares com um triângulo pegando o braço no primeiro round. Em recente entrevista ao PVT, Wallid Ismail relembrou a passagem do campeão peso leve do UFC pela “selva”.

Buchecha diz não crer na realização de André Galvão x Gordon Ryan no ADCC 2022

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Buchecha retorna ao cage nesta sexta-feira - Divulgação/ONE Championship

Uma das lutas mais aguardadas de todos os tempos do submission, André Galvão e Gordon Ryan está acertada para o ADCC 2022. Entretanto, para Marcus Buchecha, não será desta vez que o público verá os rivais frente a frente dentro do tatame. Em entrevista ao CONEXÃO PVT, o maior campeão da história do Jiu-Jitsu, que agora se dedica ao MMA, disse que tem o pressentimento de que algo impedirá o duelo. 

UFC Fight Night: como apostar no combate Lewis x Daukaus

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Depois de uma noite espetacular no UFC 269, o Ultimate fecha 2021 em grande estilo com o UFC Fight Night. A luta principal do evento será entre Derrick Lewis e Chris Daukaus, neste sábado (18), pela categoria dos pesos-pesados. Já o co-evento traz um combate dos médios com Stephen “Wonderboy” Thompson enfrentando Belal Muhammad. Também no card principal está confirmado o confronto de peso-palha feminino entre Amanda Lemos e Angela Hill.

Lewis teve uma seqüência de quatro vitórias consecutivas em sua última luta, quando perdeu uma luta pelo título provisório contra Ciryl Gane. Esta é a quarta aparição consecutiva de Lewis no evento principal e sua terceira luta em 2021. Nenhum desses eventos principais durou 25 minutos. Para Daukaus, este é o primeiro evento principal do UFC, mas também será a terceira vez que o ex-policial da Filadélfia lutará neste ano.

A seguir, conte com o padrão de qualidade Odds Shark nos prognósticos e também com as melhores cotas das casas de apostas esportivas, quando a nossa indicação para melhor retorno é o Bodog

(R$ 2,15) Derrick Lewis x Chris Daukaus (R$ 1,71)

Chris Daukaus (12-3) vai ao APEX pela terceira vez e está na melhor forma de sua vida. Ele está liderando a safra de pesos pesados promissores depois de quatro vitórias sem esforço no UFC, estendendo sua sequência de nocautes para cinco. Ele fez um trabalho rápido contra Parker Porter (2020), Rodrigo Nascimento (2020) e Oleynik (2021) terminando-os na primeira rodada e, em seguida, deu as boas-vindas a Shamil Abdurakhimov de volta ao octógono, em setembro, e acumulou seu 11º nocaute da carreira.

Lewis, terceiro no ranking e que vai enfrentar uma estrela em ascensão, teve uma sequência de quatro vitórias consecutivas interrompida em sua última luta, quando perdeu para Ciryl Gane. Esta é a quarta aparição consecutiva de Derrick no evento principal e sua terceira luta em 2021. Nenhum desse eventos principais durou 25 minutos. Para Daukaus, esta será o primeiro combate principal dele no UFC.

Esta é apenas mais uma luta para Lewis ao mesmo tempo que será a maior oportunidade da carreira de Chris Daukaus, catapultando-o para os cinco primeiros com uma vitória. Derrick obviamente tem uma vantagem sísmica quando se trata de experiência, mas Daukaus tem todas as ferramentas para vencê-lo.

Usando a lógica, Daukaus é o favorito, mas a experiência de Lewis lutando em eventos principais contra campeões influencia no nosso palpite.

Palpite: vitória de Lewis via nocaute ou nocaute técnico – odds de R$ 2,50 para 1 no Bodog.  

Confira as cotações do Bodog para o UFC Fight Night: Derrick Lewis x Chris Daukus

(R$ 2,15) Derrick Lewis x Chris Daukaus (R$ 1,71)

(R$ 1,41) Stephen Thompson x Belal Muhammad (R$ 2,90)

(R$ 1,25) Amanda Lemos x Angela Hill (R$ 4,00)

(R$ 3,25) Raphael Assunção x Ricky Simón (R$ 1,35)

(R$ 2,61) Carlos Diego Ferreira x Mateusz Gamrot (R$ 1,50)

(R$ 1,47) Cub Swanson x Darren Elkins (R$ 2,70)

(R$ 1,43) Gerald Meerschaert x Dustin Stoltzfus (R$ 2,85)

(R$ 1,30) Raoni Barcelos x Victor Henry (R$ 3,50)

(R$ 1,28) Justin Tafa x Harry Hunsucker (R$ 3,65)

(R$ 1,57) Sijara Eubanks x Melissa Gatto (R$ 2,43)

(R$ 1,50) Charles Jourdain x Andre Ewell (R$ 2,60)

(R$ 1,50) Raquel Pennington x Macy Chiasson (R$2,60)

(R$ 1,97) Claudio Puelles x Chris Gruetzemacher (R$ 1,82)

(R$ 3,00) Philipe Lins x Azamat Murzakanov (R$ 1,40)

(R$ 1,69) Louis Smolka x Vince Morales (R$ 2,20)

 

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