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UFC 15: “O dia que a casa caiu no Missipipi”

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Depois de um ano de 1996 traumático, marcado por dois confrontos históricos entre Jiu-Jitsu e Wrestling (Murilo Bustamante x Tom Erikson e Fábio Gurgel x Mark Kerr), em que os americanos tinham mais de 30kg de vantagem na balança, o UFC 15 vinha sendo encarado pelos fãs brasileiros como o evento da redenção definitiva do Jiu-Jitsu. Onde dois dos principais faixas pretas de Carlson Gracie (Vitor Belfort e Carlão Barreto) enfrentariam duas das maiores pedreiras do Wrestling naquele momento: Randy Couture e Mark Kerr em igualdade de condições na balança. 

A bem da verdade Carlão Barreto já havia mostrado, alguns meses antes no UVF 6 que, sem diferença de peso relevante, o Jiu-Jitsu ainda dava as cartas, ao finalizar Kevin Randleman no Metropolitan Rio de Janeiro. Fato que só aumentou o interesse do mundo das lutas em assistir um clássico entre o melhor peso pesado da Carlson e o wrestler mais temido do momento. Possibilidade dada como certa para a final do torneio absoluto do UFC 15.

Barreto só precisava passar pelo canadense Dave Beneteau na primeira luta e torcer para o peso médio Greg Stott desse algum trabalho a Kerr para que ambos chegassem em igualdades de condições na final. 

Já na super luta, Vitor Belfort enfrentaria o talentoso wrestler Randy Couture, vencedor do torneio do UFC 13.

COBERTURA COM EMPURRÃO DE CARLSON GRACIE

Definitivamente me sobrava vontade para cobrir o UFC 15 em 1997, só faltava dinheiro. Percebendo meu esforço para tentar cobrir aquele show histórico, Carlson Gracie, com seu coração gigante, se colocou à disposição para vestir a camisa do patrocinador que eu arrumasse e ainda garantiu que faria Vitor e Carlão me ajudarem também. Uma atitude que pode parecer estranha para a conjuntura atual do MMA, mas que foi importante para o crescimento do esporte como um todo nos anos 90. Com o apoio da Fight Center (Rinaldo Santos) e Bibi Sucos (Serginho), além obviamente, de Carlson, Carlão e Belfort (que se dispuseram a posar com a camisa dos meus patrocinadores) lá fui eu para Bilox, no Mississipi. 

Assistindo as edições suntuosas do UFC hoje, um show vendido por 4,3 bilhões de dólares em 2017, é curioso lembrar que esta edição recheada de estrelas foi realizada numa lona de circo montada na parte externa de um pequeno cassino em Bilox, com capacidade para menos de 500 pessoas.

BELFORT É ATROPELADO POR COUTURE

Com apenas 20 anos e pesando 103kg, Vitor Belfort, que  vinha de 3 vitórias impressionantes (sobre Tra Telligman, Scott Ferrozo e Tank Abbot) estava nitidamente menosprezando Couture (104kg/34 anos), que havia faturado o torneio do UFC 13, com duas vitórias impressionantes: “Vou trocar Wrestling com ele”, me disse Belfort no dia anterior a luta, deixando até os membros de seu time preocupados.  

Uma outra preocupação da equipe dizia respeito ao tipo de preparação errada que Belfort estava fazendo com um conhecido fisiculturista americano, que parecia não entender que a sua modalidade e a luta, são atividades totalmente distintas. Resultado Belfort entrou pesado, lento e não achou Couture no octógono. 

De seu lado o Americano usou a tática perfeita, escapando das investidas de Vítor e cansando-o no clinche. Aos 3 minutos Couture já havia derrubado e passado a guarda de Belfort. A partir daí o americano definiu o confronto com quase 5 minutos de Ground n´pound. Aos 7 minutos a luta voltaria em pé, mas muito cansado, Belfort se tornaria presa fácil para o americano que, aproveitando o cansaço do oponente, lhe aplicou uma sequência indefensável de 15 golpes que levaram o brasileiro a lona. Couture caiu do lado e após uma série de joelhadas montou e tentou estrangulá-lo. Instintivamente Belfort se encostou na grade e não permitiu, Couture voltou a montada e, após uma sequência de 16 socos, obrigou o juiz Big John Mcarty a interromper a luta. Aos gritos de USA ! USA ! USA ! o capitão américa se consagrava pela primeira vez junto a sua torcida, enquanto Belfort saia do octógono carregado por Wallid. “Na realidade eu queria estrangulá-lo, mas a grade estava no caminho”, me disse após a luta Couture.

CARLSON ATRIBUI DERROTA DE VITOR A EXCESSO DE SEXO

Após a luta Carlson Gracie criticou duramente o pupilo alegando que o principal motivo para o seu baixíssimo rendimento, seria o excesso de sexo antes da luta. “Como é que alguém que passa duas semanas trancado no quarto com a namorada antes da luta pode vencer ? Assim não há atleta que resista. Sabia que se ele não ganhasse em cinco minutos perderia e foi o que ocorreu, mas o Vitor só tem 20 anos e certamente vai aprender muito com esta derrota. É só descansar 15 dias que ele volta ao normal”.

Depois deste confronto, Belfort e Couture voltariam a se enfrentar em mais duas oportunidades. Ambas em 2004, valendo o cinturão dos meio-médios. Na primeira, em janeiro de 2004 (UFC 46), Belfort no momento mais difícil de sua carreira, logo após o desaparecimento de sua irmã, faturou o cinturão após abrir um corte no supercílio de Couture a 46 segundos de luta. Sete meses depois, no UFC 49, Couture devolveria a derrota vencendo Belfort por nocaute técnico no 3o round, finalizando a trilogia com o placar de 2×1 para o wrestler.

CARLÃO PERDE NA DECISÃO E NÃO ENFRENTA KERR 

A derrota de Belfort foi um balde de água fria, mas não diminuiu a ansiedade dos brasileiros, uma vez que a luta mais aguardada da noite ainda estava por vir.

Carlão Barreto (1,94m/115kg), na época considerado o maior representante pesado do Jiu-Jitsu, Teria a oportunidade de enfrentar o novo bicho papão do Wrestling, Mark Kerr, que após vencer Fábio Gurgel na final do WVC no Brasil, já tinha enfileirado dois no torneio do UFC 13. 

O detalhe é que antes de pegar Kerr na final, Carlão precisaria passar pelo wrestler canadense Dave Beneteau (1,86m/118kg), o que não ocorreu.

Beneteau, que havia treinado Jiu-Jitsu por quase 3 anos com o brasileiro Pedro Sauer, fez uma tática perfeita para neutralizar o jogo do brasileiro.

Carlão começou bem clinchando, derrubando e pegando as costas do canadense, mas o brasileiro não conseguiu finalizá-lo. A partir daí, Beneteau colocou Carlão para baixo em três oportunidades e impôs seu Ground n’pound vencendo na decisão dos juizes e adiando o tão aguardado tira-teima entre Kerr e Barreto. No final Carlão evitou reclamar: “Não tenho desculpas, perdi porque subestimei o Beneteau. Ao invés de ouvir o Carlson e partir para a finalização resolvi castigar o oponente com socos. Errei e paguei com a derrota”, me disse após a luta o atleta visivelmente abatido . Já seu mestre Carlson discordou da decisão dos jurados. “O Carlão venceu aquela luta. Com certeza não rendeu tudo o que vinha rendendo nos treinos porque come o dia inteiro e não dá nem meia hora de descanso para o estômago. Só pode ser isso porque o treinamento foi perfeito”.

Do outro lado da chave Mark Kerr (1,84m/115kg) nocauteava em 22s com uma joelhada o gorducho Greg Stout  (1,73m/108kg), que foi chamado de ultima hora para substituir Steve Graham (1,84m/130kg), que rompera os ligamentos do joelho na semana anterior ao evento.

Muito cansado após 15 minutos de batalha com Carlão, Beneteau decidiu não voltar para fazer a final com a Máquina de bater. “Não considero o Kerr invencível, mas para vencê-lo tenho que estar 100%, minhas chances seriam mínimas nas condições que estou”. No lugar de Dave, entrou o alternate Dwayne Cason (1,78m/97kg), que também não foi páreo para Kerr. Após derrubar o oponente, Kerr lhe acertou alguns socos, pegou suas costas e definiu a luta com um mata-leão. “Na realidade eu vim preparado para enfrentar o Carlão, mas infelizmente ele não chegou as finais, espero que possamos realizar esta luta futuramente”, disse o campeão do torneio de pesados do UFC 15. Após o evento, Kerr falou conosco que não esperava que uma luta com Carlão fosse tão difícil como a que fez com Gurgel na final do WVC. “O Carlão é muito bom, mas acho que o Gurgel é mais técnico, não consigo ver uma luta mais difícil do que aquela. Se o Fábio tivesse meu tamanho teria me vencido”. Kerr falou ainda de um possível confronto com o colega Coleman, que o havia vencido em três oportunidades no Wrestling. “Não vai ocorrer. Além de treinarmos juntos, sou contra o confronto entre wrestlers. Tem muita gente boa para vencermos”. 

No dia seguinte ao evento o clima de enterro da equipe brasileira só foi amenizado no dia seguinte quando Wallid fez todo mundo gargalhar ao sugerir a manchete de capa que eu deveria usar na próxima Tatame. Uma pérola que marcaria aquela viagem: ‘O DIA QUE A CASA CAIU NO MISSIPIPI”.

Tricampeão mundial de Jiu-Jitsu, Otavio Sousa elogia nomes escolhidos para o GP do BJJ Stars: ‘Cada luta será como uma final de Mundial’

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Faixa-preta da Gracie Barra chega embalado para o torneio após o tetracampeonato no Pan-Americano da IBJJF - Foto: Arquivo Pessoal
Faixa-preta da Gracie Barra chega embalado para o torneio após o tetracampeonato no Pan-Americano da IBJJF – Foto: Arquivo Pessoal

Um dos melhores pesos-médios do Jiu-Jitsu, Otavio Sousa será uma das estrelas em ação no GP do BJJ Stars, que dará ao campeão uma premiação de cem mil reais. Tricampeão mundial de Jiu-Jitsu, o faixa-preta da Gracie Barra chega embalado após conquistar o tetracampeonato do Pan-Americano de Jiu-Jitsu da IBJJF, segundo evento mais importante da arte suave. Ao lado de Leandro Lo, Otavio será um dos atletas mais experientes do torneio que acontece no próximo dia 14 de novembro em São Paulo. Apesar disso, ele diz que entra no GP sem pressão e acredita que o segredo para ter uma boa performance é deixar de lado os títulos que já conquistou na carreira.

“Estou muito feliz com mais essa conquista do Pan. Pude me testar numa categoria mais pesada e entrar no ritmo para o BJJ Stars, já que vou enfrentar atletas muito mais pesados. Em relação a entrar com mais responsabilidade, não vejo isso como um problema, venho competindo quase que minha vida inteira não só dentro do Jiu-Jitsu como em outros esportes, e procuro sempre deixar de lado na hora da do competição todos os títulos que conquistei no passado. Tenho consciência que na luta tudo pode acontecer e você tem que estar com a cabeça focada e ao mesmo tempo em
paz com você mesmo. Carregar responsabilidade ou colocar pressão em você mesmo não vai ajudar em nada. Então, não procuro pensar nessas coisas e nem me cobrar tanto com o resultado. Foco em dar o meu melhor naquele dia e entrar para brigar com todas as minhas energias. Acho que esse é o segredo”, analisou o faixa-preta.

O GP do BJJ Stars contará com atletas da nova geração e veteranos como Otavio e Lo. O faixa-preta da Gracie Barra elogiou a qualidade dos nomes escolhidos pela organização para participar do torneio e garantiu que, pelo nível dos atletas escalados, cada luta será como uma final de Mundial.

“O evento está de parabéns por ter escalado apenas lendas. Acho que nunca teve um card tão disputado quanto esse. Cada luta será como se fosse uma final de Mundial. O que me deixa feliz, pois treino com o objetivo sempre de dar o meu melhor e procurar ser o melhor naquilo que faço. Amo me testar contra os melhores. Acho que terão várias lutas eletrizantes e de muita movimentação. Teremos atletas usando mais a experiência e outros da nova geração vindo com tudo, com aquela sede de vencer. E, para apimentar ainda mais, o BJJ Stars está com uma premiação excelente. Fico muito feliz em ver o esporte que amo crescendo cada dia mais e se profissionalizando. É muito gratificante ver os atletas sendo bem recompensados por todo o esforço. O Jiu-Jitsu sempre foi um esporte que requer muita dedicação e trabalho duro, e nada mais justo que se tenha um bom incentivo por parte dos organizadores do evento. Parabéns mais uma vez ao BJJ Stars por contribuir na profissionalização do nosso esporte”, concluiu Sousa.

BJJ STARS IV
São Paulo-SP (ao vivo em PPV no www.bjjstars.tv )
14 de novembro de 2020

GP Peso Médio

Leandro Lo
Isaque Bahiense
Otavio Sousa
Gustavo Batista
Matheus Diniz
Jaime Canuto
Roberto Jimenez
Renato Canuto

Superlutas

Gabi Garcia x Claudia Do Val
Patrick Gaudio x Devhonte Johnson
Serginho Moraes x Rafael Lovato
Bia Mesquita x Thamara Ferreira
Victor Hugo x Erich Munis
Anna Rodrigues x Amanda Monteiro

Fã de Khabib, Minotauro alerta: ‘Se piscar contra o Gaethje, vai ser nocauteado’

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Khabib Nurmagomedov defende o cinturão dos leves e a invencibilidade de 28 lutas no próximo sábado, no UFC 254, na Ilha da Luta, em Abu Dhabi, contra Justin Gaethje. Fã declarado do russo, Rodrigo Minotauro vê o americano como um desafio perigosíssimo para o atual campeão. 

https://youtu.be/yxzGkg0Uz08

Embora destaque a técnica refinada e o estilo de estratégia quase irreparável de Nurmagomedov, a lenda dos pesos pesados acredita que neste casamento não há favorito, visto que, além de ser um wrestler de ponta, Gaethje também pode definir o combate com apenas um golpe.

Brasileiros brilham e faturam duas vitórias no Karate Combat

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Brasileiros cumpriram a missão no evento - Foto: Divulgação
Brasileiros cumpriram a missão no evento – Foto: Divulgação

Os caratecas brasileiros tiveram 100% de aproveitamento na arena de mais uma edição do Karate Combat, que aconteceu domingo à noite. Luiz Rocha e Bruno de Assis venceram Ilies Mardhi (França) e Gergely Horváth (Hungria), respectivamente, e foram destaques na quarta edição do evento, que traz cenários em computação gráfica para simular visuais futuristas e criar identidade visual diferenciada.

O paulista Bruno de Assis foi o primeiro a subir no ‘pit’ e logo partiu para a troca franca de golpes, acertando bons chutes altos e diretos de direita no passivo húngaro. No segundo assalto, o paulista manteve a agressividade e conseguiu o nocaute com uma sequência de cruzados, garantindo a segunda vitória consecutiva na organização.

No main event, Luiz Rocha mostrou a consistência técnica característica. Mais comedido no ínicio, variou alturas e golpeou pontualmente durante todo o primeiro round. Com maior envergadura, o francês tentou circular para aproveitar brechas para contragolpear, mas sentiu os chutes baixos e diretos no plexo aplicados pelo carateca potiguar, que passou a cercá-lo sistematicamente. O panorama se manteve praticamente inalterado na parcial final. Rocha angariou mais vantagens com boas quedas, garantindo o triunfo e a vaga como próximo desafiante ao título da categoria.

“Me oponente era rápido e muito estratégico. Ele tentou me surpreender algumas vezes, mas quase não me tocou. Minha tática era sólida, e agora me credenciei para o título. Não deixarei essa chance escapar”,  afirmou o brasileiro, ainda na arena de luta.

Sinistro

No outro desafio da noite, o equatoriano Daniel Viveros enfrentou o grego Stefanos Roupakas e aplicou sonoro nocaute logo no primeiro round. No clinch, ele travou pela cintura e arremessou fortemente o adversário, que acabou nocauteado ao atingir o tablado, recebendo ainda mais dois socos no ground and pound.

 

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Vídeo: com primeira finalização da carreira, Cris Cyborg mantém cinturão do Bellator

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Cris Cyborg defendeu com sucesso o cinturão peso-pena do Bellator. Em sua primeira finalização na carreira, a brasileira aplicou um mata-leão sobre Arlene Blencowe no segundo round, somando duas vitórias em duas lutas pela nova organização. 

https://www.youtube.com/watch?v=BY0I11ey-o8

Quem também finalizou foi o peso-galo Leandro Higo. O representante da Pitbull Brothers chegou à segunda vitória consecutiva ao obrigar Ricky Bandejas a dar os três tapinhas também com um mata-leão. Foi a 12ª finalização do potiguar na carreira do MMA.

Vídeo: o nocaute que fez Jessica Andrade fazer história no UFC

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ABU DHABI, UNITED ARAB EMIRATES - OCTOBER 18: (R-L) Jessica Andrade of Brazil takes down Katlyn Chookagian in their women's flyweight bout during the UFC Fight Night event inside Flash Forum on UFC Fight Island on October 18, 2020 in Abu Dhabi, United Arab Emirates. (Photo by Josh Hedges/Zuffa LLC via Getty Images)

Jéssica Andrade fez história no UFC desse final de semana, realizado na Ilha da Luta, em Abu Dhabi. Com um nocaute com golpes na linha de cintura sobre Katlyn Chookagian no finalzinho do primeiro round, a brasileira se tornou a primeira mulher a vencer em três divisões diferentes na organização: no peso-galo, palha e mosca, respectivamente. Ainda dentro do octógono, a ex-campeã dos palhas desafiou a atual campeã dos moscas, Valentina Shevchenko. 

https://youtu.be/RRzKECVB62Q

Os outros três brasileiros do card não tiveram o mesmo sucesso da compatriota. O peso meio-médio Claudio Hannibal viu sua sequência de cinco vitórias seguidas do UFC ser quebrada com uma derrota para James Krause por decisão unânime. O peso-galo Thomas Almeida retornou ao octógono após quase três anos, mas foi derrotado por Jonathan Martinez por decisão unânime. 

Já pelos pesos-moscas feminino, Poliana Botelho acabou superada por Gillian Robertson por decisão unânime, amargando a segunda derrota em três lutas. Na luta principal, Brian Ortega venceu Chang Sung Jung por decisão unânime. 

UFC Fight Night 180

Ilha da Luta, Abu Dhabi

17 de outubro de 2020

Brian Ortega venceu Chan Sung Jung por decisão unânime

Jéssica Bate-Estaca venceu Katlyn Chookagian por nocaute técnico no R1

Jimmy Crute venceu Modestas Bukauskas por nocaute no R1

James Krause venceu Cláudio Hannibal por decisão unânime 

Jonathan Martinez venceu Thomas Almeida por decisão unânime 

Guram Kutateladze venceu Mateusz Gamrot por decisão dividida

Gillian Robertson venceu Poliana Botelho por decisão unânime

Jun Yong Park venceu John Phillips por decisão unânime

Fares Ziam venceu Jamie Mullarkey por decisão unânime

Maxim Grishin venceu Gadzhimurad Antigulov por nocaute técnico no R2

Said Nurmagomedov venceu Mark Striegl por nocaute técnico no R1

Com direito a virada e nocaute espetacular, Future MMA consagra 4 novos campeões

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Borralho, Carrasco, Presunto e Lidio foram os protagonistas da noite - Foto: Marcos Santos
Borralho, Carrasco, Presunto e Lidio foram os protagonistas da noite – Foto: Marcos Santos

Realizado nessa sexta-feira, 16, em São Paulo, o Future MMA 12 consagrou quatro novos campeões: o peso-pena Elismar Carrasco; o peso meio-médio Uyran Presunto; o peso médio Caio Borralho; e o peso leve Rodrigo Lídio, que, em uma virada histórica, protagonizou um dos nocautes mais brutais de 2020.

Contra o então campeão Jack Godzilla, Rodrigo Lidio se viu dominado por quatro rounds inteiros. Mas quem acompanha a trajetória do baiano no Future sabe que ele precisa de apenas um lance para definir o combate. E foi o que aconteceu: uma joelhada voadora espetacular que pegou o rosto do adversário em cheio, garantindo o título dos leves.

Quem também destronou um campeão foi Uyran Presunto. Diferentemente de Lídio, que teve que suportar mais de 20 minutos de domínio do oponente, o paulista precisou de menos de quatro minutos para se embolar com Luiz Cado, pegar as costas, encaixar o mata-leão e capturar o cinturão dos meio-médios.

Na luta principal, o peso-pena Elismar Carrasco e Rafael Coxinha se entregaram por cinco rounds. Melhor para o goiano, que foi melhor em três deles, conquistando o cinturão por decisão dividida. Caio Borralho também precisou de cinco rounds para faturar o título dos médios, mas foi com amplo domínio sobre Wildemar Besouro.

Problemas técnicos atrapalharam planos da organização

Esta seria a primeira edição do Future MMA com transmissão pelo pay-per-view. Entretanto, devido a problemas no sistema, alguns fãs que compraram o pacote tiveram dificuldades para assistir às lutas. Numa rápida manobra, a direção liberou o sinal para o público acompanhar as lutas gratuitamente no Youtube.

“Infelizmente problemas como este acontecem. Já estamos buscando identificar qual foi o erro e em breve vamos ressarcir a todos que pagaram. O mais importante é que todos os fãs foram brindados com lutas de alto nível e, tenho certeza, ficaram bastante contentes. Só tenho a parabenizar os lutadores pelo show e aos fãs pela confiança”, comentou Jorge Oliveira, CEO do Future MMA.

Confira abaixo todos os resultados do evento:

Future MMA 12 – Noite dos Campeões

São Paulo

16 de outubro de 2020

Elismar Carrasco venceu Rafael Coxinha por decisão dividida

Uyran Presunto finalizou Luiz Cado com um mata-leão aos 3:19 do R1

Caio Borralho venceu Wildemar Besouro por decisão unânime

Rodrigo Lidio nocauteou Jack Godzilla aos 0:25 do R5

Mateus Bocão venceu Pedro Nobre por decisão unânime

Gabriel Santos venceu Elves Brenner por decisão unânime

Elvis Silva venceu Erick Washington por decisão dividida

Pedro Machado venceu Ramon Flecha por decisão unânime

Eduardo Blade venceu Ednilson Cai-Cai por decisão unânime

Lucas Souza finalizou André Leandro com um katagatame aos 3:42 do R1

Em retorno do Thunder Fight, Claudio Ribeiro conquista cinturão dos médios e Malhadinho vence ex UFC

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Malhadinho deu mais um passo rumo ao UFC – Foto: Divulgação/Thunder Fight

O Thunder Fight retornou as atividades do MMA no Estado de São Paulo em grande estilo e correspondeu todas as expectativas. Atendendo todos os protocolos exigidos pelas organizações competentes da saúde, a franquia de lutas paulista escalou grandes nomes em seu card e realizou ao todo 14 combates, entre amadores e profissionais com destaque para o novo campeão dos pesos-médios Claudio Ribeiro e Jailton Malhadinho que emplacou a sétima vitória seguida na carreira.

Protagonistas da noite, Claudio Ribeiro e Marcus Jon Jones fizeram um combate rápido e sem muito estudo para nenhum lado. Conhecido pelo seu forte poder de trocação, Claudio acertou um forte chute logo no começo do combate que desiquilibrou Marcus Jon Jones. Na sequência Marcus tentou dominar o centro do cage encurralando Claudio a grade, que contra atacava com muita sabedoria. Fulminante como em suas duas últimas vitórias no cage do Thunder, Claudio conectou uma série de socos que balançou Marcus Jon Jones e deu números finais ao confronto a 1 minuto e 47 segundos do round inicial.

Malhadinho vence mais uma e pede cinturão
Outro destaque da noite foi a importante vitória do baiano Jailton Junior Malhadinho em cima do ex-UFC Ildemar Marajó. Em um duelo bastante aguardado, Malhadinho emplacou agora uma série de sete lutas sem perder, todas por nocaute ou finalização. O atleta de 29 anos fez uma luta segura e abusou da sua envergadura nos golpes em pé, e quando teve oportunidade, no último minuto do confronto, ele encaixou um lindo katagatame que obrigou Ildemar a dar os três tapinhas.
“Alô, Dana. Eu venci dois veteranos do UFC, eu mereço uma chance.” Disse Malhadinho ainda no cage do Thunder Fight que ainda pediu para disputar o cinturão da categoria meio-pesado, que atualmente pertence a Edvaldo Gameth.

Lutas eletrizantes completam o card principal

O Thunder Fight 23 contou ainda com mais três excelentes confrontos. Na abertura do card principal, Queila Braga enfrentou Ediana Mel em um duelo de três rounds, melhor para Queila que superou a rival por decisão unânime dos jurados. Já na sequência foi a vez dos invictos Hugo Paiva e Roque Conceição que travaram uma batalha espetacular também de três rounds. Mais contundente, Hugo Paiva teve seu braço levantado por decisão dividida dos jurados.
No terceiro combate do card principal, Tainara Lisboa, bi-campeã mundial de muaythai encarou Daline Silveste e para quem achava que ela ia para trocação, errou. A atleta de Santos colocou Daline para baixo com sabedoria e fez um giro avassalador para encaixar um katagatame aos 4min36 do primeiro round.

THUNDER FIGHT 23
11 de outubro – Thunder Fight Center, São Bernardo do Campo

Claudio Ribeiro venceu Marcus Jon Jones por nocaute técnico no primeiro round
Jailton Malhadinho venceu Ildemar Marajó por finalização no primeiro round
Tainara Lisboa venceu Daline Silveste por finalização no primeiro round
Hugo Paiva venceu Roque Conceição por decisão dividida
Queila Braga venceu Ediana Mel por decisão unânime

Tito Martins x Carlos Mini Hulk foi declarado “no contest”
Erick Washington venceu Lucas Escobar por nocaute no primeiro round
Cícero Livio venceu Nicelio Vieira por finalização no primeiro round

Mariana Poltronieri venceu Vitória Aquino por decisão unânime
Arthur Portes venceu Valdiran Santos por finalização no primeiro round
Athos Alexandre venceu Julior César por finalização no primeiro round
Lui Mardoche venceu Douglas Ferreira decisão unânime
Marco “Black Diamond venceu Lucas Della por decisão unânime
Joseph Yohan venceu Pedro Felix por finalização no primeiro round

Future MMA retorna nesta sexta-feira com sistema próprio de PPV; saiba como assistir

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Carrasco e Coxinha disputam cinturão vago - Foto: Luringa
Carrasco e Coxinha disputam cinturão vago – Foto: Luringa

Com todos os 20 atletas do card no peso, as 10 lutas da 12ª edição do Future MMA estão confirmadas. Programado para noite desta sexta-feira, dia 16, em São Paulo, o evento terá quatro cinturões em disputa. O card preliminar será transmitido ao vivo, a partir das 19h, pelo canal Woohoo; e o principal, somente via pay-per-view, que pode ser adquirido através do link https://ppv.futurefcmma.com/.

As disputas de cinturão são as seguintes: nos pesos-penas, Elismar Carrasco enfrenta Rafael Coxinha pelo título inaugural; nos meio-médios, Luiz Cado defende o posto de campeão contra Uyran Presunto; pelos pesos médios, Caio Borralho e Wildemar Besouro lutam pelo título inaugural; e, no peso leve, Jack Godzilla defende o cinturão da categoria diante de Rodrigo Lídio.

Ação solidária

Executivos e campeão do Future visitaram a estrutura da LBV em Mogi das Cruzes-SP – Foto: Leonardo Fabri

Em parceria com Legião da Boa Vontade (LBV), Super Rádio Brasil AM 940 e Prime Esportes, o Future MMA arrecadou mais de meia tonelada de alimentos para serem doadas a famílias atendidas pela LBV em Mogi das Cruzes, região próxima de onde será realizado o evento esta noite. Estiveram presentes na entrega o CEO do Future, Jorge Oliveira, e o campeão meio-pesado da organização, Matheus Buffa.

Confira abaixo o card completo do evento:

Future MMA 12 – Noite dos Campeões

São Paulo (SP)

Sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Card PPV

Cinturão peso-pena: Elismar Carrasco x Rafael Coxinha

Cinturão peso-meio-médio: Luiz Cado x Uyran Presunto

Cinturão peso-médio: Caio Borralho x Wildemar Besouro

Cinturão peso-leve: Jack Godzilla x Rodrigo Lidio

Peso-galo: Mateus Bocão x Pedro Nobre

Peso-pena Elves Brenner x Gabriel Santos

Canal Woohoo

Peso-galo: Elvis Silva x Erick Washington

Peso meio-médio: Pedro Machado x Ramon Flecha

Peso meio-médio: Ednilson Cai-Cai x Eduardo Blade

Peso leve: André Leandro x Lucas Souza

Future MMA reedita rivalidade entre BTT e Chute Boxe nesta sexta-feira; adquira o PPV para assistir

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Mateus Bocão e Pedro Nobre representam as antigas rivais - Foto: Luringa
Mateus Bocão e Pedro Nobre representam as antigas rivais – Foto: Luringa

Durante anos as equipes Brazilian Top Team e Chute Boxe dominaram o cenário mundial com uma rivalidade que entrou para a história das artes marciais. Após o fim do Pride e as grandes estrelas que protagonizaram duelos memoráveis deixarem as suas respectivas equipes, a rivalidade esfriou. Mas as duas equipes continuam produzindo grandes talentos e buscando o protagonismo de outrora. Nesta sexta-feira (16), o Future FC realiza a sua décima segunda edição em São Paulo e irá reeditar essa velha rivalidade ao colocar o ex-UFC Pedro Nobre contra o invicto atleta da Chute Boxe Mateus Mendonça. Aos 34 anos e com quase 30 lutas no cartel, Pedrinho aposta na experiência para vencer o duelo e conquistar uma vitória para a Brazilian Top Team.

O card preliminar será transmitido ao vivo, a partir das 19h, pelo canal Woohoo; e o principal, somente via pay-per-view, que ainda pode ser adquirido através do link https://ppv.futurefcmma.com/.

“Tenho mais experiência, ele é um garoto novo, invicto, mas sei que ele vai errar. Eu treinei com uma garotada boa da BTT, que também estão invictos no MMA. Então, estou indo muito bem preparado para essa luta. Vou enfrentar um cara da Chute Boxe, que está invicto no MMA, e a BTT tem uma história de rivalidade com a Chute Boxe. Agora vou participar um pouco dessa rivalidade. Um pouco tarde (risos), não existe mais aquela rivalidade, mas quando eu vi que era da Chute Boxe, eu treinei o dobro para trazer essa vitória para a BTT”, disse Pedro Nobre.

Pedro Nobre possui passagens por eventos como o UFC, Titan FC, onde chegou a disputar o cinturão da categoria, e o show russo Fight Nights Global. Com 29 lutas de MMA em seu cartel, sendo 21 vitórias, cinco derrotas, um empate e um No Contest (sem resultado), ele vem de duas vitórias no Vendetta MMA, onde conquistou o cinturão e o defendeu com sucesso em uma oportunidade.

“Estou vivendo novamente um bom momento na minha carreira. Eu tive alguns problemas particulares, mas agora estou voltando a lutar bem. Já conquistei dois cinturões e agora vou ter a oportunidade de lutar no Brasil novamente. Minha última luta aqui foi em 2018. Minhas expectativas são as melhores. Vou para dar um show e trazer essa vitória para a BTT”, concluiu o casca-grossa.

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