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Satisfeito com a performance, Anderson Silva se empolga para lutar em Curitiba: ‘Aproveitar o ritmo’

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Adesanya vem de vitória sobre Anderson Silva - Foto: UFC

https://www.youtube.com/watch?v=hGF8tYgjcaI

A vitória contra Israel Adesanya não veio, mas Anderson Silva saiu muito festejado do UFC 234, realizado no último final de semana em Melbourne, Austrália. Apesar da derrota por decisão unânime, o veterano teve uma boa atuação e chegou a ser melhor que o adversários em alguns momentos.

Empolgado com a performance, o ex-campeão dispensa descanso e já pleiteia uma vaga no card da próxima edição do UFC no Brasil, que acontece em Curitiba no dia 11 de maio, quando Anderson Já terá completado 44 anos de idade.

“Curitiba representa tudo, porque foi onde tudo começou. Então, eu lutar em Curitiba seria ótimo, aproveitar esse momento que eu estou, no ritmo. Até porque era para ter acontecido uma luta em Curitiba, acabou não acontecendo e eu devo isso para meus fãs e gostaria de lutar lá”, disse ao canal oficial do UFC.

Em relação ao combate desse fim de semana, Anderson fez questão de exaltar os méritos de Israel Adesanya.

“Estou muito feliz com a minha performance. Lógico que eu queria ganhar, mas perder faz parte. Israel foi melhor, tem um talento incrível e tem um futuro brilhante nesse esporte”, disse. “Dei o meu melhor, dei o que eu pude”.

Anderson brilha, mas Adesanya vence luta principal do UFC 234

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Anderson Silva estará no UFC 237 - Foto: UFC
Anderson e Adesanya fizeram uma luta bem movimentada – Foto: UFC

Horas antes de sua realização, em Melbourne, o UFC 234 teve uma baixa importante: o campeão dos médios, Robert Whittaker, sofrendo com uma hérnia abdominal, foi operado às pressas e retirado do card, onde defenderia seu cinturão contra Kelvin Gastelum. Com isso, o duelo entre Anderson Silva e Israel Adesanya passou a ser a principal atração da noite, e não decepcionou.

O duelo entre a lenda e seu fã foi pra lá de emocionante. Adesanya começou melhor, soltando o jogo e conectando bons golpes no primeiro round. Anderson, por sua vez, demonstrava toda sua habilidade com fintas e boas esquivas. Após o nigeriano levar a melhor nos cinco minutos iniciais, o Spider equilibrou a disputa no segundo round, quando deu boas blitzes e acertou bons golpes no adversário. Prestes a completar 44 anos, o brasileiro acabou sucumbindo diante do oponente bem mais jovem e seu ritmo caiu. Mas a emoção do combate não. Adesanya seguiu indo pra cima, também mostrando suas habilidades, sem cair no jogo do experiente ex-campeão dos médios. Ao final dos três rounds, Israel acabou levando a melhor na decisão dos jurados.

Embora derrotado, Anderson foi ovacionado pelo público, que torceu por ele durante toda a luta, e ainda reconheceu o talento do Spider ao encarar um atleta bem mais jovem e muito talentoso. Vencedor da disputa, Adesanya não poupou elogios ao brasileiro, reconhecendo como esperava pelo duelo contra o ídolo.

“É como se eu jogasse basquete com o Michael Jordan”, vibrou.

Após a disputa, Anderson pediu para enfrentar Nick Diaz no UFC em Curitiba, no dia 11 de maio.

Outros três brasileiros estiveram em ação, e nenhuma vitória foi anotada para o país. Raulian Paiva estreou no evento derrotado por Kai Kara France na decisão dos jurados, da mesma forma que o experiente Rani Yahya perdeu para Rick Simon. Já Marcos Dhalsim, que fazia sua primeira luta pela organização, saiu do card preliminar para a penúltima luta da noite, mas foi finalizado por Lando Vannata no primeiro round.

Logo após o evento, os editores do PVT, Marcelo Alonso e Gleidson Venga, bateram um papo com Cristiano Marcello, ex-parceiro de treinos de Anderson e líder da CM System, e analisaram os principais combates da noite.

Confira no vídeo abaixo.

https://www.youtube.com/watch?v=CdjXRX34iOA

De olho no cinturão, Patricky Pitbull encara Ryan Scope no Bellator Newcastle

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O Brasil é protagonista neste sábado no MMA. Direto de Newcastle, Patricky Freire vai em busca da quinta vitória seguida no Bellator e terá pela frente o estreante na organização Ryan Scope. Com moral alta, Pitbull aparece como favorito nos sites de apostas esportivas.

Patricky Freire (R$ 1,19) x (R$ 4,64) Ryan Scope

Vivendo um grande momento no Bellator, Patricky Freire está bem próximo de finalmente ganhar uma chance de desafiar Michael Chandler pelo título do cinturão dos leves. O brasileiro muito possivelmente só ainda não teve esta oportunidade porque no passado já encarou o americano em duas ocasiões e foi superado em ambas.

No entanto, vindo de quatro triunfos, sendo que três por nocaute, certamente subirá ainda mais na organização com um novo resultado positivo. Com isso, Pitbull deve ir para cima de Ryan Scope em busca de uma vitória convincente. Um triunfo do brasileiro garante R$ 1,19 para cada real.

Bem mais experiente, Patricky tem mais do que o dobro de lutas no MMA do que seu adversário (28 a 11). Além disso, não sabe o que é perder desde 2016, data do último revés para Chandler. De lá para cá, evoluiu muito na categoria, ao ponto de se tornar o mais cotado para vencer no evento em Newcastle.

Estreante na organização, mas com grande currículo

Do outro lado estará um iniciante no Bellator. Só que Ryan Scope ganhou uma oportunidade na organização graças a um histórico impecável. Dos 11 desafios na carreira, em 10 o inglês saiu vitorioso, conseguindo quatro nocautes e quatro finalizações. Seu único revés foi recente, em fevereiro de 2017, quando caiu diante de Lewis Long, sofrendo uma finalização. Caso Scope frustre os planos do brasileiro neste sábado, rende impactantes R$ 4,64 por real aplicado.

O inglês, além de ter a torcida ao seu lado, pode buscar inspiração justamente em Pitbull. Afinal, quando Patricky entrou na organização também encarou um atleta bem mais experiente, no caso o ex-campeão do WEC, Rob McCullough, e saiu vitorioso.

Corey Browning (R$ 3,08) x (R$ 1,37) Aaron Chalmers

O duelo com as cifras mais altas é entre Corey Browning e Aaron Chalmers, no qual o retorno mínimo é de 37% de lucro. Aqui, o mais cotado é o inglês, que lutará em sua terra natal. Chalmers ganhou todas as quatro lutas recentes – e tudo no primeiro round, com dois nocautes e duas finalizações. Conseguindo mais um triunfo garante R$ 1,37 para cada real.

Também em um bom momento, Browning venceu três dos últimos quatro embates, sendo que dois por finalização – e dá R$ 3,08 para R$ 1,00 se ganhar novamente.

Terry Brazier (R$ 1,19) x (R$ 4,57) Chris Bungard

Com um currículo invejável, tendo vencido 10 de 11 combates, Terry Brazier é outro que se apresenta com status de grande favorito, similar ao de Patricky Freire no duelo principal da noite. Um triunfo neste sábado paga R$ 1,19 contra R$ 4,57 do adversário. Bungard tem números um pouco menos expressivos, com 11 triunfos e quatro derrotas no total.

Lee Chadwick (R$ 3,99) x (R$ 1,24) Fabian Edwards

Os odds de MMA também indicam que Fabian Edwards está bem cotado para uma vitória. O inglês ganhou em todas as cinco apresentações, sempre com nocaute ou finalização, fazendo valer o apelido de “The Assassin”. Se repetir a dose pela sexta vez rende R$ 1,24 para R$ 1,00.

Já Lee Chadwick é bem mais experiente, com 24 lutas, mas está longe de empolgar, com 13 derrotas no total. Tratado como azarão, o lutador paga R$ 3,99 pela vitória. Apesar dos números gerais não serem tão positivos, o inglês ganhou nos últimos três combates.

Confira as lutas do Bellator Newcastle neste sábado (09/02)

Card Principal

Peso leve: Patricky Freire (R$ 1,19) x (R$ 4,64) Ryan Scope

Peso leve: Corey Browning (R$ 3,08) x (R$ 1,37) Aaron Chalmers

Peso leve: Terry Brazier (R$ 1,19) x (R$ 4,57) Chris Bungard

Peso médio: Lee Chadwick (R$ 3,99) x (R$ 1,24) Fabian Edwards

Card Preliminar (sem odds disponíveis até o fechamento desta edição)

Peso meio-pesado: Arunas Andriuskevicus x James Mulheron

Peso meio-médio: Abner Lloveras x Jim Wallhead

Peso galo: Cal Ellenor x Nathan Greyson

Peso pena: Ranjeet Baria x Nathan Rose

Peso meio-médio: Justin Burlinson x Maciej Gierszewski

Peso galo: Richard Kallos x Luke Westwood

Peso meio-médio: Ashley Reece x John Ross

Peso médio: Martin Hudson x Tommy Quinn

Peso leve: Kieran Lister x Dave McLaughlin

Peso pena: Milad Ahady x Joseph Calboutin

Peso pesado: Mindaugas Gerve x Tony Mustard

Peso pena: Dominique Wooding x Bailey Gilbert

Assista à pesagem oficial do UFC 234

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https://www.youtube.com/watch?v=DK0aLpmUHw0

A partir das 22h (hotário de Brasília) acontece a pesagem oficial e as últimas encaradas do UFC 234 antes do octógono fechar, diretamente de Melborurne, na Austrália. Assista a todas as emoções ao vivo no player acima. Na luta principal, o anfitrião e atual campeão dos médios, Robert Whittaker, tenta defender o cinturão contra Kelvin Gastelum.

Antes, Anderson silva e Israel Adesanya decidem quem possivelmente será o próximo desafiante da categoria. Ainda pelo card principal, o brasileiro Rani Yahya mede forças contra Ricky Simon pelos pesos-galos. No preliminar, o estreante Marcos Dhalsim encara Lando Vannata pelos leves.Também debutando, Raulian Paiva mede forças contra Kai Kara-France pelos moscas.

UFC 234

Melbourne, Austrália

Sábado, 9 de fevereiro de 2019

CARD PRINCIPAL (1h, horário de Brasília):
Peso-médio: Robert Whittaker x Kelvin Gastelum
Peso-médio: Israel Adesanya x Anderson Silva
Peso-galo: Rani Yahya x Ricky Simón
Peso-mosca: Montana de la Rosa x Nadia Kassem
Peso-meio-pesado: Jim Crute x Sam Alvey

CARD PRELIMINAR (21h30, horário de Brasília):
Peso-leve: Devonte Smith x Ma Dong Hyun
Peso-pena: Austin Arnett x Shane Young
Peso-mosca: Kai Kara-France x Raulian Paiva
Peso-galo: Teruto Ishihara x Kyung Ho Kang
Peso-leve: Lando Vannata x Marcos Rosa
Peso-leve: Jalin Turner x Callan Potter
Peso-galo: Wuliji Buren x Jonathan Martinez

Leonardo Peçanha mira ouro duplo no Atlanta Open de Jiu-Jitsu

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Hoje radicado em Kansas City, nos Estados Unidos, Leonardo Peçanha comanda a sua equipe Kronos Brazilian Jiu-Jitsu, que já conta com mais de 60 filiais espalhadas ao redor do mundo. Devido ao sucesso de sua equipe e a vontade de competir, o faixa-preta decidiu envergar novamente seu kimono de competição.

Recentemente, há dois finais de semana, Leonardo foi destaque no Austin Open, primeiro torneio da International Brazilian Jiu-Jitsu Federation depois do Europeu, em Austin, no Texas. Campeão no peso pesadíssimo e no absoluto, ele também teve notoriedade por conta de um armlock voador que aplicou durante sua campanha.

“Lutei o Austin Open no master 2, afinal de contas, estou velho (risos). Mas deu tudo certo, fui campeão na categoria categoria e absoluto. Neste fim de semana, vou pra Atlanta para tentar fazer o mesmo. O objetivo é lutar uns campeonatos no master 1 e, depois, voltar a lutar de adulto também. Amo competir”, diz Peçanha, animado com sua depois de ficar quase 2 ano parado por conta de uma lesão.

“Eu estava há 1 ano e 8 meses sem competir devido a uma lesão no meu joelho, mas agora estou de volta e o meu foco é lutar pelo menos 1 campeonato da IBJJF por mês. Ainda estou organizando meus treinos e acredito que vai ser um ano muito produtivo. Estou bem feliz e isso é o mais importante. Quero vencer o Mundial Master em agosto.”

Leonardo aproveitou também para falar do sucesso de sua equipe, a Kronos BJJ.

“Eu fundei a Kronos BJJ devido ao meu desligamento da Nova União e como não iria me sentir bem lutando por outra equipe, decidi fundar uma nova equipe. Hoje, depois de somente 4 meses, já temos 61 filiais espalhadas pelo mundo. Estamos aberto a todos que querem trabalhar com seriedade e profissionalismo. Acesse nosso site www.kronosbjj.com”, encerra Peçanha.

Treinador de Bader, Jair Lourenço confessa que não gostaria de ver revanche contra Lyoto, mas admite: ‘Seria uma grande luta’

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Bader e Jair Lourenço, parceria de sucesso no Bellator - Foto: Arquivo Pessoal

https://youtu.be/eNXvCP5c0eo

Quando fazia parte do plantel do UFC, Ryan Bader era considerado uma espécie de “porteiro” da categoria dos meio-pesados, por vencer a maioria das lutas mas acabar tropeçando nas decisivas. A maré começou a mudar a favor do americano quando o brasileiro Jair Lourenço foi convidado para liderar sua equipe, a Power MMA, em 2016.

De lá para cá, Bader não só ganhou todos os combates que disputou, como também se tornou o primeiro campeão de duas categorias (meio-pesado e pesado) de forma simultânea da história do Bellator A conquista mais recente foi o cinturão dos pesos pesados, após nocautear a lenda Fedor Emelianenko em apenas 35 segundos na final do torneio da categoria, no mês passado.

Apesar disso, segundo Lourenço, o próximo compromisso de Bader, no alto de seus 101kg, deve ser a defesa do título dos meio-pesados. Um dos nomes cotados pelo próprio lutador americano é o do brasileiro Lyoto Machida, que o nocauteou em 2012 pelo UFC. Para o treinador, o confronto seria especial.

“Ainda não temos um oponente definido, mas já estamos nos antecipando e estudado todos os possíveis contenders. Quanto ao Lyoto, pelo lado pessoal, é uma luta que eu não faço a menor questão de ver, pois o Lyoto é um amigo de longa data. Mas, vendo pelo lado profissional, seria uma grande luta e um grande negócio para ambos! Com certeza é uma luta que muita gente gostaria ver”, admite.

Perguntado sobre uma hipotética luta entre Ryan Bader e Daniel Cormier, que também foi campeão dos meio-pesados e dos pesados ao mesmo tempo, só que do UFC, Jair Lourenço não se esquivou.

“Seria umas das maiores lutas de todos os tempos, tanto no business quanto em termos de luta e si. É uma luta que o Bader gostaria muito de fazer. Eu e todo o time confiamos muito no jogo dele para essa luta. O Bader vem evoluindo bastante tecnicamente, fisicamente e mentalmente… Vai parecer aquele velho papo de professor querendo levantar o moral do aluno, mas pode ter certeza que eu aposto todas minhas fichas no Bader para essa luta. O Cormier é um lutador excepcional e já provou para o mundo diversas vezes isso, além de ser um wrestler de alto nível, mas é como eu falei antes, o Bader vem evoluindo muito, tem 12 vitórias por nocaute e está muito versátil na luta em pé e no Wrestling adaptado para o MMA, e pode surpreender muita gente nessa suposta luta…”

Confira abaixo a entrevista completa com o líder da Kimura e da Power MMA:

Bader e Jair Lourenço, parceria de sucesso no Bellator – Foto: Arquivo Pessoal

PVT: Como foi a preparação para a luta conta o Fedor? Apesar de não estar no auge, ainda era a lenda Fedor do outro lado. Teve algum detalhe diferencial que você pode revelar?

Jair lourenço: Na realidade trouxemos muito do jogo treinado para a luta com o King Mo para esse camp contra o Fedor. Se você prestar bem atenção, os dois têm o jogo (fundamentos) bem parecidos na parte da trocação, já que os dois são destros, gostam de jogar com a guarda baixa para seus golpes não serem vistos pelos oponentes, o que os tornam muito perigosos, e por isso que ambos têm tantas vitórias por nocaute na carreira, mas também os torna um pouco mais vulneráveis para serem atacados com velocidade e precisão; você só não pode é errar esse com ataque contra golpeadores do nível do Fedor e do Mo! (risos).

Ambos têm a mesma característica de jogar com golpes de definição (não trabalham muito com golpes de preparação), pressionando os adversários para fazê-los errar e serem pegos no contragolpe; os dois preferem usar mais as mãos (Boxe) e ainda mais em suas últimas lutas nas quais praticamente não usaram chutes ou joelhadas, e também não trocaram de base (para base de canhoto), lutaram o tempo todo em sua base regular de destro.

O plano era não ficar muito na média distância e sim jogar da longa fazendo transições rápidas para a curta, sem parar muito na média, e esse jogo o Bader está fazendo com muita destreza. Mas abrindo o jogo aqui para o PVT, confesso que o game plan de origem seria fazer o Fedor usar toda a sua força e explosão (característica de seu jogo) nos primeiros rounds já que ele nunca tinha feito uma luta ou camp de 5 rounds antes. Além do mais, uma luta prolongada é sempre um cenário perfeito para o Bader, que tem um condicionamento físico de alto nível. Também fazia parte do plano usar bastante a troca de bases e os chutes, mas felizmente a luta não se prolongou.

PVT: Agora o Bader é campeão nos meio-pesados e nos pesados. A equipe já tem em mente o próximo passo?

Jair Lourenço: O plano é que ele faça a próxima luta na sua categoria (93kg), até porque o Bader continua praticamente com o peso que tinha antes do GP, já que ele pesou 101kg no dia da luta. Ainda não temos um oponente definido, mas já estamos nos antecipando e estudado todos os possíveis contenders. Quanto ao Lyoto, pelo lado pessoal, é uma luta que não faço a menor questão de ver, pois o Lyoto é um amigo de longa data. Mas, vendo pelo lado profissional, seria uma grande luta e um grande negócio para ambos! Com certeza é uma luta que muita gente gostaria ver.

PVT: Daniel Cormier também venceu nas duas categorias. Numa situação hipotética, quais as chances de Bader contra Cormier?

Fundador da Kimura agora lidera a Power MMA – Foto: Reprodução/ Instagram

Jair Lourenço: Seria umas das maiores lutas de todos os tempos, tanto no business quanto em termos de luta e si. É uma luta que o Bader gostaria muito de fazer. Eu e todo o time confiamos muito no jogo dele para essa luta. O Bader vem evoluindo bastante tecnicamente, fisicamente e mentalmente… Vai parecer aquele velho papo de professor querendo levantar o moral do aluno, mas pode ter certeza que eu aposto todas minhas fichas no Bader para essa luta. O Cormier é um lutador excepcional e já provou para o mundo diversas vezes isso, além de ser um wrestler de alto nível, mas é como eu falei antes, o Bader vem evoluindo muito, tem 12 vitórias por nocaute e está muito versátil na luta em pé e no Wrestling adaptado para o MMA, e pode surpreender muita gente nessa suposta luta.. 

PVT: Como está a vida e o trabalho nos EUA? Quando e como foi parar na Power?

Jair Lourenço: Graças a Deus a vida está boa, não tenho do que reclamar; meus filhos e esposa se adaptaram bem e gostam muito daqui. Porém sinto muita falta do restante da família, amigos e alunos, da academia e da minha terrinha (Natal/RN). Vim para a Power pela primeira vez para fazer o camp do Bader contra o Rogerio Minotouro para o UFC São Paulo em novembro de 2016. Fui indicado pelos amigos do Nordeste Francisco France (Kiko) e André Maracaba (Ursão), que já treinavam e davam aula na Power há muito tempo e também já conheciam o meu trabalho no Brasil e no TUF em Las Vegas, no qual, na oportunidade, cravamos um record de vitórias em lutas e nas provas competitivas jamais batido por outra equipe até hoje na história do TUF. E como no final deu tudo certo no camp, na luta e sintonia com a equipe, eles acabaram me fazendo uma proposta ser o head coach da equipe. Como eu já planejava vir para a América com minha família, acabou sendo o casamento perfeito e hoje estamos aqui no Arizona.

PVT: Para 2019, quem são as promessas e em quais categorias você pode apontar para a gente ficar de olho?

Jair Lourenço: No Brasil tem Cyro Badboy, que já é uma promessa concretizada, no ano passado conquistou o prêmio de melhor nocaute do ano pelo ACA; Jackson Samurai, que também no ano passado conquistou o cinturão do Iron Boy MMA em Phoenix-EUA; Thiago GT e João Paulo King, ambos invictos no MMA, além de serem bem jovens e com um jogo completo; entre outras grandes promessas que temos em Natal e que logo logo o mundo conhecerá.

Aqui nos EUA tenho o Jordan Johnson (Double J), que está invicto no MMA e com quatro vitórias no UFC, sendo a última por finalização no primeiro UFC na RÚSSIA; Ray Waters e Sullivan Cauley, ambos com o background de alto nível no Wrestling e que já estrearam com chave de ouro no MMA amador e em eventos de trocação. Este ano irão iniciar a carreira no profissional.

PVT: Quem está de frente na Kimura em Natal? Como vocês se mantém ligados mesmo com a distância?

Jair Lourenço: Continuamos à frente, porém, com a distância, tivemos que delegar funções dentro da equipe para o funcionamento, tanto no âmbito técnico como administrativo, e até o momento estamos indo muito bem. Contamos também com a ajuda da tecnologia que facilita a integração e me deixa ligado diariamente nos treinos através das câmeras e pelo acesso remoto do sistema no qual minha esposa, Juliana, gerencia… toda essa parte administrativa, assim como o suporte de vários professores, funcionários e colaboradores…

Anderson sobre minimiza comentários sobre ‘servir de escada’ para Adesanya

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https://www.youtube.com/watch?v=NAfi22hCiZk

Embora já tenha dado declarações criticando o fato de o UFC colocar veteranos consagrados para supostamente servirem de escada para as novas promessas, Anderson Silva não se opôs à convocação para enfrentar Israel Adesanya. Em entrevista ao canal oficial da organização, o ex-campeão minimizou a diferença entre gerações.

“Eu me sinto honrado em poder ter essa oportunidade de lutar com um cara como o Israel. A minha categoria sempre foi muito disputada, com os melhores lutadores, então me sinto honrado em continuar fazendo isso aos meus 43 anos, 44 em alguns dias, e em grande performance. Muita gente fala ‘Ah! O UFC está usando você como escada para levantar o nome do Israel ou coisa parecida’. Eu acho que quando você continua lutando nesse nível, você tem que estar preparado.”

O brasileiro também fez questão de exaltar o talento de Israel Adesanya.

“Tem todas as armas para fazer história dentro desse esporte.”

UFC 234

Melbourne, Austrália

Sábado, 9 de fevereiro de 2019

CARD PRINCIPAL (1h, horário de Brasília):
Peso-médio: Robert Whittaker x Kelvin Gastelum
Peso-médio: Israel Adesanya x Anderson Silva
Peso-galo: Rani Yahya x Ricky Simón
Peso-mosca: Montana de la Rosa x Nadia Kassem
Peso-meio-pesado: Jim Crute x Sam Alvey

CARD PRELIMINAR (21h30, horário de Brasília):
Peso-leve: Devonte Smith x Ma Dong Hyun
Peso-pena: Austin Arnett x Shane Young
Peso-mosca: Kai Kara-France x Raulian Paiva
Peso-galo: Teruto Ishihara x Kyung Ho Kang
Peso-leve: Lando Vannata x Marcos Rosa
Peso-leve: Jalin Turner x Callan Potter
Peso-galo: Wuliji Buren x Jonathan Martinez

Anderson Silva de Azarão? Brasileiro tem desafio contra Israel Adesanya no UFC 234

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A luta principal deste sábado, em Melbourne, na Austrália, é entre Robert Whittaker e Kelvin Gastelum, mas a grande expectativa é pela volta de Anderson Silva ao UFC. O brasileiro entra no Octógono depois de dois anos para enfrentar Israel Adesanya e aparece como azarão nos sites de apostas esportivas.

Spider rende cifras altas

Os odds do UFC do Oddsshark indicam que o retorno de Anderson Silva não vai ser tão fácil. Um triunfo do brasileiro, por exemplo, rende inacreditáveis R$ 5,25 para cada real contra R$ 1,15 de Israel Adesanya.

Cotas altíssimas para um antigo campeão do UFC. Uma das explicações é o fato de o brasileiro não lutar desde 11 de fevereiro de 2017, quando superou Derek Brunson por pontos, interrompendo uma sequência de cinco apresentações sem vitória.

Currículo invejável de Adesanya

Além do período inativo de Anderson, o histórico de Israel Adesanya também contribui para o nigeriano ser o favorito neste desafio. Até aqui, ele fez 15 lutas e ganhou todas, sendo que 13 por nocaute. Uma delas foi exatamente na última apresentação, em novembro, quando derrubou o mesmo Derek Brunson ainda no primeiro round.

Opções de investimento

A forma como a luta vai terminar também garante cifras altas. O nocaute de Spider, por exemplo, rende R$ 9,00 para cada real nas casas de apostas esportivas, enquanto um triunfo por pontos paga R$ 11,00. O retorno com o momento que o brasileiro vencerá é ainda maior. Uma conquista no primeiro assalto, por exemplo, dá R$ 17,00, seguida de R$ 21,00 no segundo e R$ 26,00 no terceiro.

Como é favorito, os ganhos com Adesanya são menores, mas também bem interessantes. Quem cravar que o nigeriano leva por nocaute fatura R$ 1,66 para R$ 1,00. Já se a vitória vier no terceiro assalto, o retorno é de R$ 10,00 por real aplicado.

Quem não quiser apontar quem será o vencedor ainda tem outra opção de aplicação, que é o número de rounds que terá o confronto. Sendo dois ou mais, garante R$ 1,72 para cada real, enquanto se for somente um, paga R$ 2,10.

Luta principal do dia

Fechando o UFC 234, acontece a disputa pelo cinturão dos médios entre Robert Whittaker e Kelvin Gastelum. Atual campeão, o australiano Whittaker luta em casa e aparece como o mais cotado para um triunfo, dando R$ 1,40 para cada real. “The Reaper” vem de nove vitórias seguidas, sendo que quatro por nocaute.

Correndo por fora, o desafiante Gastelum tem um currículo um pouco mais modesto, com 15 vitórias e três derrotas e tenta neste sábado alcançar o auge de sua carreira. A vitória vale R$ 2,95 para R$ 1,00.

Assim como no desafio de Anderson Silva, o embate pelo título também traz outras opções que aumentam as cifras. Por se tratar do evento principal, com cinco assaltos, cravar o número de rounds que a luta terá já é uma aplicação de alto retorno. Neste caso, o ganho mínimo é de R$ 2,25 com o embate indo para a decisão por pontos, enquanto se terminar no quinto round, o lucro é de R$ 14,00 em cima de R$ 1,00 aplicado.

Brasileiros no Card Preliminar

Outros três brasileiros subirão no Octógono neste sábado. Pelo Card Principal, Rani Yahya tem uma luta equilibrada contra Ricy Simon. Vindo de três vitórias seguidas, ele garante R$ 1,95 para cada real por mais um triunfo.

Já no Card Preliminar, os representantes do país correm por fora.  Fazendo sua primeira luta depois de ter vencido o reality show Contender Series, Raulian Paiva rende R$ 3,30 por um triunfo contra Kai Kara France. Já Marcos Mariano oferece R$ 3,65 se vencer o duelo contra Lando Vannata.

Lutas do UFC 234, em Melbourne, neste sábado (09/02)

Card Principal

(R$ 1,40) Robert Whittaker x Kelvin Gastelum (R$ 2,95)

(R$ 1,15) Israel Adesanya x Anderson Silva (R$ 5,25)

(R$ 1,95) Rani Yahya x Ricky Simon (R$ 1,80)

(R$ 1,37) Montana De La Rosa x Nadia Kassem (R$ 3,05)

(R$ 1,71) Jimmy Crute x Sam Alvey (R$ 2,10)

Card Preliminar

(R$ 1,41) Devonte Smith x Dong Hyun Ma (R$ 2,90)

(R$ 1,33) Shane Young x Austin Arnett (R$ 3,30)

(R$ 1,33) Kai Kara France x Raulian Paiva (R$ 3,30)

(R$ 4,25) Teruto Ishihara x Kyung Ho Kang (R$ 1,22)

(R$ 1,28) Lando Vannata x Marcos Mariano (R$ 3,65)

(R$ 3,15) Callan Potter x Jalin Turner (R$ 1,36)

(R$ 2,40) Wuliji Buren x Jonathan Martinez (R$ 1,58)

Jungle Classic 3 reúne ‘era de ouro’ de Manaus em duelos de Jiu-Jitsu

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Faixas-pretas da última edição do Jungle Classic - Foto Lorena Furtado
Faixas-pretas da última edição do Jungle Classic – Foto Lorena Furtado

Com a missão de propagar ainda mais a história do Jiu-Jitsu em Manaus, o empresário e produtor de eventos Bosco Junior já tem o próximo evento com data e local definidos. A terceira edição do Jungle Classic está agendada para o dia 31 de maio, sexta-feira, no Centro de Convenções do Manaus Plaza. Para esta edição do evento serão realizadas 15 lutas, com atletas que fizeram história na capital amazonense nos anos 80 e 90.

“É um evento que reúne professores das antigas e que tem importantes histórias em Manaus. Eles estão voltando a lutar e nada melhor que fazer um evento de qualidade para eles. O objetivo sempre foi propagar ainda mais o Jiu-Jitsu em Manaus, que é um dos pólos mais importantes do Jiu-Jitsu. O Jungle Classic resgata a história e a vontade de lutar daqueles professores que tanto fizeram por nós”, explica Bosco, organizador do evento.

A regra tem como base o livro da International Brazilian Jiu-Jitsu Federation (IBJJF). Além disso, os duelos terão o tempo limite de apenas 6 minutos.

“A regra vai ser a mesma da IBJJF e os duelos serão de seis minutos, método que o público e os atletas adoram. Vai ser um grande espetáculo”, encerra Bosco, que também é faixa-preta de Jiu-Jitsu.

PRÉ CARD JUNGLE CLASSIC 3

Horacio Martins x Agnaldo Lima

Celio Pedrosa x Sergio Porto

Bruno Cunha x Agno Junior

Abrahim Jr x Wagner Ferreira

Luciano Albuquerque x Dano Cardoso

Claudio Feitosa x Heberson Bechior

Glaucio Alves x Mario Daniel

Lissandro Barros x Fernando Soares

Matheus Segadilha x Zacarias Neto

Paulo Cristian x Rodolfo Sant’anna

Allan Campelo x Jairo Vidal

William Couto x Jose Moraes

Jose Augusto x Adalberto dos Santos

Junior Cardoso x Mauricio Titão

Luis Rocha x Paulo Peixe

LBV e FJJD-Rio firmam parceria em prol da solidariedade

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Organizado pela Federação de Jiu-Jitsu Desportivo do Rio de Janeiro, o Desafio de Verão 2019, que acontece sábado e domingo próximos, no Velódromo do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, espera receber cerca de 1.500 atletas. Essa é a estimativa do diretor comercial administrativo da federação, Marcus Cesar Gavazza, que também anunciou uma parceria com a Legião da Boa Vontade.

“A partir deste desafio de verão nós vamos implementar o sistema de doação de 2kg alimentos como forma de entrada nos eventos organizados pela FJJD-Rio”, explicou. “A LBV será responsável pela arrecadação e distribuição dos alimentos, que serão divididos entre as famílias atendidas pela instituição e os projetos apoiados pela AGLO (Autoridade de Governança do Legado Olímpico), responsável pelo Parque Olímpico.”

A parceria entre LBV, Super Rádio Brasil, Prime Esportes e FJJD-Rio não começou agora, apesar do anuncio oficial. No ano passado, as organizações se uniram em prol da solidariedade em diversos eventos, como Campeonatos da Prime Experience, das Forças de Segurança Pública, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e do Circuito Mineirinho, arrecadando toneladas de alimentos que permitiram uma ceia de Natal digna a milhares de famílias de baixa renda em todo o país.

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