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Taila Santos fala sobre estreia no UFC e diz que preconceito com o MMA feminino está diminuindo

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nvicta no MMA, catarinense enfrenta a italiana Mara Borella neste sábado no UFC Fortaleza - Foto: Divulgação/UFC
nvicta no MMA, catarinense enfrenta a italiana Mara Borella neste sábado no UFC Fortaleza – Foto: Divulgação/UFC

Aos 20 anos, Taila Santos fazia a sua estreia no MMA com vitória. Cinco anos depois de seu debute, ela construiu um cartel perfeito de 15 vitórias, conquistando assim um contrato com o UFC. Oriunda do Muay Thai, modalidade que começou a praticar com o seu pai, a catarinense entrou para o Dana White’s Contender Series quando já tinha no currículo dez vitórias por nocaute. No programa, ela derrotou Estefani Almeida e assinou com o UFC. E, neste sábado (2), ela fará a sua estreia na organização contra a italiana Mara Romero Borella, em evento que será realizado em Fortaleza.

“Estou bem ansiosa, mas é uma ansiedade boa. Fiquei bem feliz que a minha luta será aqui no Brasil. Eu queria que a minha primeira luta no UFC fosse no Brasil, e vai acontecer. Sei que muita gente questiona o peso dessa minha invencibilidade, mas não é uma coisa que me preocupa. Eu estou tranquila e feliz de lutar no meu país”, disse Taila.

Nascida em Jaraguá do Sul e atualmente vivendo em Balneário Camboriú, onde treina na academia Astra Fight Team, Taila Santos está animada para a sua estreia e feliz com o crescimento do MMA feminino. Parceira de treinos de Sarah Frota, que também fará a sua estreia no card de Fortaleza, Taila diz que o preconceito com as mulheres no esporte de luvinhas está diminuindo e que tudo é fruto do bom desempenho das meninas no octógono.

“O MMA feminino já sofreu muito preconceito. Eu não passei tanto por isso. Aqui na minha academia, a Astra Fight Team, só temos eu e a Sarah Frota de mulheres, e sempre fomos muito bem tratadas por todos os meninos do time. O MMA feminino está crescendo muito, as meninas estão sempre dando show. Então, o preconceito tem diminuído. E a tendência é que o MMA feminino cresça ainda mais”, concluiu.

Campeão no Europeu, Rudson destaca parte fé e parte mental

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Rudson é um dos astros da nova geração – Foto: Vitor Freitas

O manaura Rudson Mateus, 23 anos, chegou lá. Há duas semana, em Odivelas, Portugal, o faixa-preta de Caio Terra foi dominante entre os meios-pesados, ao vencer três lutas – sendo duas delas por finalização.  Numa categoria recheada de craques campeões mundiais como, por exemplo, Claudio Calasans (Atos), primeiro rival em sua chave, Rudson “sentiu-se em casa”, algo diferente que, a seguir, ele cita com suas próprias palavras.

“Nesse Europeu, eu me senti muito em casa, acredita? Eu nunca tinha me sentindo tão bem comigo naquele lugar. Estava feliz em estar mais um ano ali, brigando, mas só que dessa vez foi diferente e fui campeão! O título me deu muita confiança para as próximas competições e acredito que eu farei o Grand Slam da IBJJF”, aposta Rudson, antes de comentar o estilo finalizador, que arrancou aplausos do público presente, quando finalizou Horlando Monteiro (Kimura) e Gabriel Almeida (Checkmat), ambos no armlock.

“Sobre as finalizações, eu sou um cara que entro mais com esse intuito. Não curto ficar segurando luta, eu quero dar show ao público. Eu quero mostrar que a finalização vem se você buscar”, explica.

O título europeu marca primeira medalha dourada de Rudson em 2019, logo após de vir de boa campanha no King of Mats, em Abu Dhabi. As lições adquiridas na capital dos Emirados Árabes o fizeram ir mais ligado para Portugal.

“O Grand Slam e o King of Mats foram dois eventos de aprendizado. Voltei para casa com cabeça super boa, feliz com o desempenho e eu sabia que eu podia ter vencido lá também, mas nem tudo é como a gente quer. Eu sabia que esse Europeu não seria fácil, pois de quebra eu tinha pela frente o campeão Calasans… Mas em momento algum eu deixei isso me influenciar, pois para eu ser o melhor, eu tenho que vencer os melhores”, diz Rudson, que também fez questão de falar sobre sua parte mental.

“Eu me preparei muito bem para esse torneio. Eu estava confiante em vencer, eu precisava dessa vitória. Eu coloquei na minha cabeça que eu ia ser campeão!”, encerra Rudson.

Assista à pesagem do UFC Fortaleza, ao vivo a partir das 19h

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https://www.youtube.com/watch?v=DS_Jp2IA3FA

UFC Fortaleza confirmado. Na manhã desta sexta-feira, todos os 26 atletas escalados no card subiram à balança no hotel onde estão hospedados na capital cearense. Protagonistas do evento, os pesos-galos Raphael Assunção e Marlon Moraes atingiram o peso sem maiores problemas.

Escalados para a penúltima luta do card, José Aldo e Renato Moicano também passaram pelo desafio da balança. Moicano teve mais tranquilidade. Já Aldo precisou ficar nu, com auxílio da toalha, mas nada que não o impedisse de bater dentro da tolerância do peso-pena.

Apenas dois lutadores perderam o duelo contra a balança. A peso-palha brasileira Sarah frota, estreante na organização, excedeu incríveis 3,2kg. De acordo o matchmaker Mick Maynard, a lutadora terá que ceder 40% de sua bolsa á adversaria, Livia Souza. O peso-mosca russo Magomed Bibulatov estourou em 400g e terá que dar 20% de sua bolsa ao adversário, o brasileiro Rogério Bontorin.

A cerimônia de pesagem aberta ao público com as últimas encaradas acontecem às 19h (horário de Brasília) desta sexta-feira. Assista tudo ao vivo no player no início desta nota.

UFC Fortaleza

Sábado, 02 de fevereiro de 2019

CARD PRINCIPAL (23h, horário de Brasília):
Peso-galo: Raphael Assunção x Marlon Moraes
Peso-pena: José Aldo x Renato Moicano
Peso-meio-médio: Demian Maia x Lyman Good
Peso-leve: Charles do Bronx x David Teymur
Peso-meio-pesado: Johnny Walker x Justin Ledet
Peso-palha: Livinha Souza x Sarah Frota

CARD PRELIMINAR (20h, horário de Brasília):
Peso-médio: Anthony Hernandez x Markus Maluko
Peso-mosca: Mara Romero Borella x Taila Santos
Peso-meio-médio: Thiago Pitbull x Max Griffin
Peso-pesado: Júnior Albini x Jairzinho Rozenstruik
Peso-galo: Ricardo Carcacinha x Said Nurmagomedov
Peso-mosca: Magomed Bibulatov x Rogério Bontorin
Peso-pena: Geraldo de Freitas x Felipe Cabocão

Assunção vê luta contra Marlon Moraes como o último estágio antes do cinturão: ‘O vencedor vai ser o próxmo’

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https://www.youtube.com/watch?v=wO5vKaox7oQ

Vindo numa sequência de 11 vitórias em 12 lutas – sua única derrota foi para o atual campeão da categoria, TJ Dillashaw, a quem havia vencido anteriormente -, Raphael Assunção acreditava que seu próximo compromisso seria já pelo cinturão dos galos. Entretanto, o UFC ofereceu a revanche deste contra Marlon Moraes, em Fortaleza.

“Meu trabalho não é ficar em casa esperando. Mas eu fiquei um pouco receoso, sim, quando me ofereceram a revanche, mas depois a gente estudou direitinho, foi oferecido o main event… mas na minha concepção o vencedor vai ser o próximo a disputar o cinturão”, disse o pernambucano em entrevista ao canal oficial do UFC.

Apesar do otimismo, Assunção, mesmo em caso de nova vitória sobre o compatriota, pode ter que esperar uma possível revanche entre TJ Dillashaw e Henry Cejudo, agora na categoria dos galos.

“Isso meio que embarreira um pouco. O Dominick (Cruz) saindo da jogada facilitou, seria eu ou Marlon, o vencedor disputaria, mas agora tem isso da revanche. Mas estou otimista, o foco agora é no Marlon, em vencê-lo de novo”, minimiza.

A primeira luta entre Raphael Assunção e Marlon Moraes aconteceu em junho de 2017, no Rio. Na oportunidade, o pernambucano levou a melhor em uma decisão divida e contestada pelo adversário.

UFC Fortaleza

Sábado, 02 de fevereiro de 2019

CARD PRINCIPAL (23h, horário de Brasília):
Peso-galo: Raphael Assunção x Marlon Moraes
Peso-pena: José Aldo x Renato Moicano
Peso-meio-médio: Demian Maia x Lyman Good
Peso-leve: Charles do Bronx x David Teymur
Peso-meio-pesado: Johnny Walker x Justin Ledet
Peso-palha: Livinha Souza x Sarah Frota

CARD PRELIMINAR (20h, horário de Brasília):
Peso-médio: Anthony Hernandez x Markus Maluko
Peso-mosca: Mara Romero Borella x Taila Santos
Peso-meio-médio: Thiago Pitbull x Max Griffin
Peso-pesado: Júnior Albini x Jairzinho Rozenstruik
Peso-galo: Ricardo Carcacinha x Said Nurmagomedov
Peso-mosca: Magomed Bibulatov x Rogério Bontorin
Peso-pena: Geraldo de Freitas x Felipe Cabocão

Zé Moraes afirma: Renzo x Wallid vai acontecer

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https://youtu.be/NxKqpTRAALs

Rivais de longa data, Renzo Gracie e Wallid Ismail iniciaram no ano passado uma interminável troca de farpas com o fim de resolverem todas as pendências dentro do cage. Para alguns, o duelo não passaria do campo das provocações. Porém, o confronto possui um “padrinho” de peso. Ex-Secretário de Esportes do Rio de Janeiro e atual Conselheiro do Tribunal de Contas do Município, José Moraes garantiu que a luta vai acontecer.

“Com certeza ela (luta entre eles) vai sair”, disse o faixa preta de Hélio Gracie nesta quinta-feira em entrevista ao PVT. “Senti os dois muito entusiasmados.”

Ainda segundo Moraes, o evento que abrigará a tão esperada luta deve ser realizado em abril ou maio, no icônico ginásio do Maracanãzinho.

“Já conversei com o pessoal do governo, acho que a gente pode fazer esta luta no Maracanãzinho. Eu disse tanto para um quanto para o outro que jamais poderia fazer uma luta como eles estavam querendo, um invadir a academia do outro, ir para a praça… Graças a Deus eles pensam igual a mim, estão querendo fazer uma coisa profissional, e a Globo também tem interesse em fazer pay-per-view.”

Figura unânime, Zé Moraes tem a isenção necessária para promover a luta. Nos anos 90, quando era Secretário de Esportes, ele patrocinou diversos lutadores e promoveu grandes eventos de Jiu-Jitsu, como o que colocou frente a frente Wallid Ismail e Royce Gracie numa arena montada na praia de Copacabana.

Brasileiro supera perrengue em voo e conquista cinturão de MMA na Coreia do Sul

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Catarinense está escalado para enfrentar Sang Soo Lee no evento Angel's Fighting 10 - Foto: Focados no Tatame
Giácomo Lemos precisou dormir no banheiro do avião para chegar a Seoul e lutar no Angel’s Fighting – Fotos Divulgação / AFC

Vinte mil quilômetros de distância, três conexões e mais de 30 horas de voo. O catarinense Giácomo Lemos precisou encarar uma verdadeira maratona para chegar a Seoul, na Coréia do Sul, onde disputou o cinturão do Angel’s Fighting 10, realizado na última segunda-feira (28), contra o coreano Sang Soo Lee. O “Viking” nocauteou o adversário e faturou o título dos pesados, mas o maior desafio não foi a luta e sim o drama que passou no voo para chegar ao seu destino final. Com 1,90 metro, ele foi colocado na classe econômica e precisou alternar momentos em pé no corredor com cochilos no banheiro da aeronave.

“A viagem foi desastrosa, cheguei a dormir no banheiro do avião, e alternava com trechos em pé, pois sou muito grande e me mandaram passagem para ir de econômica. O voo estava lotado e eu não tinha como ser realocado. E o drama só aumentou quando eu cheguei. Eu mal tive tempo de descansar. A organização já me colocou para fazer promoção da luta e tive que pesar duas vezes, uma pela manhã e outra a tarde. No dia seguinte, um dia antes da luta, passei quase que o dia todo gravando o vídeo promocional e ensaiando a entrada. E ainda teve o frio. Nos deslocamentos para as filmagens, nos colocavam na calefação e depois nos faziam sair em uma temperatura de 10 graus negativos. Mas isso não me atrapalhou, pois eu me alimento muito bem e estava com a imunidade boa”, contou o atleta da equipe Rangel Farias e Tonicão Team.

Além de todo o perrengue no voo, o brasileiro havia sido chamado para o combate faltando apenas 20 dias para o evento. Com o pouco tempo de treino e tudo o que enfrentou até o dia da luta, o brasileiro avalia a sua atuação como mediana.

“Minha atuação foi mediana. Apesar de ter trazido o cinturão, eu estava com 50% da minha capacidade física devido a viagem. Também não tive um camp adequado, pois fiquei sabendo que iria lutar com 20 dias de antecedência. Me senti muito pesado e não estava com o meu melhor percentual de gordura. No dia da luta, era nítido o cansaço no trabalho de aquecimento”, explicou Giácomo, que se viu obrigado a mudar a sua tática de luta para sair com a vitória.

“Precisei mudar a estratégia de luta em cima da hora devido ao cansaço. Eu ia fazer um trabalho de grade com ele, para não trocar no começo, pois é onde ele teria mais chances, tanto que me abriu um rasgo enorme na minha testa. Como eu estava muito desgastado fisicamente, se eu fosse fazer esse trabalho de isometria de grade para cansá-lo, e ele tem um bom jogo de Sambô, era capaz de ficar mais desgastado ainda. Então entrei para decidir na trocação logo no primeiro round, pois eu sabia que os próximos seriam mais difíceis devido ao desgaste”, disse o catarinense, que venceu por nocaute técnico, com o adversário não conseguindo voltar para o terceiro round.

A vitória veio no sufoco. Mas o cinturão quase não vaio na mala com Giácomo. “Não queriam me deixar levar o cinturão. Estava tudo pronto para a vitória do Sang Soo Lee, mas joguei água no chope deles. Mas, depois de muita burocracia, consegui levar o cinturão. No final da luta, nem atendido pelos médicos eu fui”, relatou.

Próximos passos

Já de volta a Florianópolis depois de um novo perrengue no voo para voltar para casa, Giácomo agora faz planos para o futuro. Invicto no MMA com cinco lutas e cinco vitórias, sendo quatro por nocaute e uma por finalização, o catarinense acredita que já tem bagagem para lutar em eventos como o UFC e o Bellator.

“Com um camp adequado eu já poderia tranquilamente lutar a preliminar de um evento grande como o UFC ou o Bellator. Eu quero seguir evoluindo muito. Agora vou recuperar algumas pequenas lesões para ficar pronto para uma próxima luta. Acredito que após todas dificuldades enfrentadas na Ásia, ganhei ainda mais experiência, e me senti muito a vontade dentro do octógono”, concluiu.

Bruno Bastos analisa trilogia com ex-UFC e atual Bellator no Kasai Pro

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Bruno também tem títulos no Brasileiro, Americano Nacional, Pan-Americano e Europeu da IBJJF. – Foto: Divulgação

Bruno Bastos, 38 anos, é um caçador de desafios. No próximo dia 2 de fevereiro, em Dallas, no Texas, o faixa-preta da Lead BJJ faz uma trilogia contra Tom DeBlass, ex-UFC, pelo Kasai Pro. Bruno, que já venceu Tom em duas oportunidades, relembrou os dois confrontos anteriores.

“Não acho que exista uma rivalidade. Temos um bom relacionamento. Acredito que sejamos dois caras que gostam de se testar, então toda vez que existe a possibilidade de uma boa luta, por quê não?”, reflete Bruno, antes de relembrar as vitórias sobre DeBlass.

“A trilogia faz sentido, pois foram duas lutas apertadas, em que apesar dos três juizes terem sido unânimes ao meu favor. Apesar disso, o Tom questionou, pois acha que deveria ter sido o vencedor. Ele tem um grande número de seguidores, então isso traz mídia para nossa luta. Além disso, estamos sendo pagos, então vamos competir e espero ter uma vitória ainda mais convincente dessa vez”, comenta Bruno.

Faixa-preta desde 2001, Bruno vive de perto a evolução do esporte e conta, na sua opinião, o porque das lutas sem kimono serem mais atrativas para o público.

“Acho que seja mais fácil para o publico leigo entender. Fica menos embolado na ausência de lapela, manga, etc. É mais agressivo com ataques de pé e pescoço. Eu adoro lutar sem kimono, prova disso é que acabei de conquistar meu quinto título mundial sem kimono master”, diz.

Para finalizar, Bruno conta que a motivação para continuar competindo está em casa, na alegria dos filhos e esposa.

“Adoro desafio. Amo competir. Enquanto tiver saúde e oportunidades, vou continuar me testando. Acredito que seja um bom exemplo para os meus filhos e alunos. Ganhar e perder faz parte da vida, então não vou me esconder atrás de resultados”, encerra Bruno Bastos.

De volta ao posto de campeão, Adriano Moraes sonha com edição One no Brasil: ‘Quem sabe?’

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Adriano Moraes fez 2 a 1 na trilogia - Foto: One/Divulgação
Adriano Moraes fez 2 a 1 na trilogia – Foto: One/Divulgação

Ovacionado pela torcida presente em Manila, nas Filipinas, Adriano Moraes recuperou o cinturão do dominou Geje Eustaquio na trilogia, recuperou o cinturão peso-mosca e, mais uma vez, fincou a bandeira do Jiu-Jitsu no palco do One Championship.

“A luta foi sendo desenvolvida muito bem, eu o mantive acuado o tempo, até que, no quarto round, eu encaixei uma chave de joelho nele muito forte e ele deixou machucar o joelho dele para não bater. Mas ele foi muito guerreiro e não bateu. Eu acredito que fiz tudo certo, usei meu Jiu-Jitsu nele ali, mas infelizmente ele não bateu”, analisa Moraes, que agora acumula 18 vitórias e apenas três revés na carreira.

Adriano também aproveitou para falar da importância do Jiu-Jitsu na sua carreira e no MMA.

“O Jiu-Jitsu é muito importante para os atletas de MMA, não que seja o pilar mais importante, mas acredito que sem o Jiu-Jitsu fica muito difícil ter uma carreira sólida. O Jiu-Jitsu, sem dúvidas, é uma das artes marciais que mais se desenvolve no MMA e, com certeza, o atleta que tem o Jiu-Jitsu forte sabe usar no MMA e vai longe.

No plantel do One Championship desde 2013, Adriano acompanha de perto a evolução da organização. A seguir, o faixa-preta comenta a chegada dos ex-UFCs como, por exemplo, Demetrious Johnson e Eddie Alvarez.

“Eu trabalho aqui há bastante tempo e estou vendo o crescimento bem de perto. É uma organização que presa pelos verdadeiros valores das artes marciais. Aqui todo atleta é valorizado e existe um monte de lutador que quer migrar para o One. Quem sabe a gente não vê uma edição do One FC nos Estados Unidos ou no Brasil. A marca One está mais valorizada e cada vez mais as lutas estão mais competitivas”, encerra o campeão.

Sarah Frota elogia adversária, mas promete ‘show da Treta’ em estreia no UFC

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Invicta no MMA, a lutadora encara Livinha Souza no card deste sábado em Fortaleza - Foto:
Invicta no MMA, a lutadora encara Livinha Souza no card deste sábado em Fortaleza – Foto:

Sarah Frota sempre gostou de praticar esportes, e na época do colégio experimentou um pouco de tudo. Dos 7 aos 14 anos ela fez judô, capoeira, vôlei e futebol. Mas apenas aos 20 anos ela descobriu o Jiu-Jitsu, modalidade que a levou ao MMA. Agora, aos 31 anos, ela fará a sua estreia no maior evento de artes marciais do mundo. Neste sábado, dia 2 de fevereiro, a goianiense debuta no UFC, que será realizado em Fortaleza, contra a compatriota Livinha Souza, ex-campeã do Invicta FC.

“Estou bem confiante para essa estreia. Com certeza será uma luta dura e digna do show que acontecerá no UFC Fortaleza. A Livinha é uma atleta muito dura, é faixa preta de Jiu-Jitsu e tem uma trocação alinhada. Além disso, ela é ex-campeã do Invicta FC, que é o maior evento de MMA feminino do mundo. Estou bem feliz com a oportunidade de enfrentar alguém do cacife dela já na estreia. Gosto de grandes desafios, pois eles me motivam a ir cada vez mais longe”, declarou Sarah.

Sarah, que conquistou o contrato após vencer no Dana White’s Contender Series, está invicta no MMA. Até agora foram nove lutas e nove vitórias, sendo cinco delas por finalização e duas por nocaute. A atleta da Astra Fight Team minimiza o fato de estar invicta e foca apenas em fazer uma boa apresentação no octógono.

“Não me prendo tanto a essa lance de ser invicta. No começo isso pegava mais na minha cabeça, mas agora penso que tudo é fruto do nosso trabalho. Se algum dia vir a acontecer uma derrota, isso faz parte da competição. Todos estão sujeitos a derrota, então tento apenas treinar o máximo possível e chegar lá na minha melhor forma. O resto só no cage pra saber”, analisou Sarah.

Sobre a ansiedade de lutar pela primeira vez em um card do UFC no Brasil, Sarah “A Treta”, como é conhecida no MMA, garante que a felicidade de estar no maior palco de artes marciais do mundo é maior que a sua apreensão pela estreia.

“Estou feliz e tranquila. Acredito que essa oportunidade foi fruto do trabalho de formiguinha que já venho fazendo há vários anos, sempre treinando e me doando ao máximo. Graças também a dedicação e apoio dos meus treinadores, empresários, da minha esposa, equipe, amigos e família consegui chegar ao maior evento de lutas mistas do mundo que é o UFC. Claro que a ansiedade existe, mas me vejo mais feliz do que ansiosa. Sonhei muito com esse momento, então agora eu só penso em lutar bem, me divertir e dar um show digno da ‘Treta’ para a galera em Fortaleza”, concluiu.

UFC Fortaleza

Sábado, 02 de fevereiro de 2019

CARD PRINCIPAL (23h, horário de Brasília):
Peso-galo: Raphael Assunção x Marlon Moraes
Peso-pena: José Aldo x Renato Moicano
Peso-meio-médio: Demian Maia x Lyman Good
Peso-leve: Charles do Bronx x David Teymur
Peso-meio-pesado: Johnny Walker x Justin Ledet
Peso-palha: Livinha Souza x Sarah Frota

CARD PRELIMINAR (20h, horário de Brasília):
Peso-médio: Anthony Hernandez x Markus Maluko
Peso-mosca: Mara Romero Borella x Taila Santos
Peso-meio-médio: Thiago Pitbull x Max Griffin
Peso-pesado: Júnior Albini x Jairzinho Rozenstruik
Peso-galo: Ricardo Carcacinha x Said Nurmagomedov
Peso-mosca: Magomed Bibulatov x Rogério Bontorin
Peso-pena: Geraldo de Freitas x Felipe Cabocão

Contra José Aldo, Renato Moicano se sente ‘um gringo que veio lutar no Brasil’

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Contra Aldo, Moicano se sente um ‘um gringo no Brasil’ – – Foto: Acervo Pessoal / Moicano

No próximo, sábado José Aldo e Renato Moicano fazem um dos muitos duelos entre brasileiros no UFC Fortaleza. Entretanto, por toda a história do ex-campeão, tudo indica que a maior parte da torcida estará a seu favor. É o que espera o atleta da American Top Team, que garante estar tranquilo quanto a isso.

“Um ex-campeão merece todos os méritos e a torcida vai estar toda para ele. Mas eu não me intimido, sempre lutei contra adversários na casa deles e eu estou me sentindo assim, um gringo vindo para o Brasil lutar. A torcida com certeza vai estar do lado dele, mas muita gente também aposta na renovação”, disse Moicano ao PVT.

Apesar da pouca diferença de idade – Aldo tem 32 e Moicano, 29 – quando o brasiliense estreou no MMA profissional, o manauara já era campeão do WEC. Por isso, para Moicano, o duelo tem um sabor especial.

“É engraçado. Desde o começo eu sempre pensei em lutar com os melhores. E eu lembro das pessoas falando do José Aldo e que eu nunca lutaria com ele, porque eu ainda estava começando e ele já era um grande campeão. Então é a realização de um sonho.”

Número 5 do ranking dos penas, Renato Moicano acredita que uma boa vitória contra o ex-campeão mais dominante da história da categoria pode lhe credenciar à disputa de título. Apesar disso, ele garante o foco no compatriota.

“É uma luta difícil, de dois caras completos, com ferramentas tanto em cima quanto embaixo, ou seja, ninguém pode piscar. Uma vitória com certeza vai render o title shot, mas agora eu estou focado somente no José Aldo.”

UFC Fortaleza

Sábado, 02 de fevereiro de 2019

CARD PRINCIPAL (23h, horário de Brasília):
Peso-galo: Raphael Assunção x Marlon Moraes
Peso-pena: José Aldo x Renato Moicano
Peso-meio-médio: Demian Maia x Lyman Good
Peso-leve: Charles do Bronx x David Teymur
Peso-meio-pesado: Johnny Walker x Justin Ledet
Peso-palha: Livinha Souza x Sarah Frota

CARD PRELIMINAR (20h, horário de Brasília):
Peso-médio: Anthony Hernandez x Markus Maluko
Peso-mosca: Mara Romero Borella x Taila Santos
Peso-meio-médio: Thiago Pitbull x Max Griffin
Peso-pesado: Júnior Albini x Jairzinho Rozenstruik
Peso-galo: Ricardo Carcacinha x Said Nurmagomedov
Peso-mosca: Magomed Bibulatov x Rogério Bontorin
Peso-pena: Geraldo de Freitas x Felipe Cabocão

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