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PAPO DE LUTA analisa Charles x Fiziev no Rio, além de Chimaev x du Plessis e Prates x Neal no próximo sábado

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O Papo de Luta 206 vai ao ar nesta segunda-feira (11), às 18h, nos canais do PVT e da Fighting Mode TV no YouTube. Comandado por Marcelo Alonso e Carlão Barreto, o programa terá como destaque a análise do aguardado confronto entre Charles do Bronx e Rafael Fiziev, luta principal do UFC Rio. A dupla vai discutir o contexto do duelo, o impacto na divisão dos leves e as chances do brasileiro diante do desafio.

Outro tema de destaque será o UFC do próximo sábado, que traz Dricus Du Plessis e Khamzat Chimaev na disputa pelo cinturão dos médios, além do duelo entre Carlos Prates e Geoff Neal, com os tradicionais pitacos MMABet.

O programa também debate os resultados do UFC do último fim de semana, com as vitórias dos brasileiros Iasmin Lucindo, Jean Matsumoto e Gabriela Fernandes, e analisa as finais da PFL, que terão o brasileiro Marcirley Alves disputando o título dos galos.

VMB fecha com o Grupo Globo e capoeira estreia no Canal Combate

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O dia 4 de agosto de 2025 vai ficar marcado na história da capoeira. Foi nesta data que o Volta ao Mundo Bambas (VMB), maior liga de capoeira profissional do planeta, assinou contrato com o Grupo Globo. A partir de agora, a organização entra oficialmente para a programação do “Combate”, com chamadas também nos canais “SportV” e “Premiere”. A estreia na grade, com vinheta oficial, será em 16 de agosto. Nos dias 19, 22, 23 e 26, reprises de edições marcantes vão aquecer a contagem regressiva para o VMB 10, que será realizado na Arena Barra Maricá, em Maricá (RJ), entre 10 e 13 de setembro.

É mais que uma conquista. É a realização de um sonho que começou em 2022, quando um grupo de capoeiristas e profissionais das áreas de planejamento, marketing e eventos, inconformados com a falta de estrutura e visibilidade do esporte, resolveu agir. “A gente não queria ver mais atleta desistindo da capoeira por falta de oportunidade ou migrando para outras artes marciais. O VMB nasceu para mudar isso”, lembra Saverio Scarpati, diretor-executivo da organização. “E agora, ver a nossa capoeira na Globo, no Canal Combate, é algo que emociona. É a resposta para todo o esforço”.

Desde o primeiro campeonato, realizado em agosto de 2022, o VMB foi movido por metas ousadas: criar seletivas em todo o país e no exterior, profissionalizar a modalidade, dar visibilidade a anônimos, premiar atletas financeiramente e, acima de tudo, devolver o orgulho ao capoeirista. Em três anos, os frutos foram colhidos com abundância: mais de meio milhão de reais distribuídos em prêmios, presença internacional com competições nos Estados Unidos e Suécia, edições memoráveis no Pão de Açúcar, na Arena 1 do Parque Olímpico e no Arena Hall (Brasília), a criação do VMB Científico e o surgimento do VMB Musical, batizado pela comunidade como “The Voice da Capoeira”.

A assinatura com o Grupo Globo representa um salto de visibilidade que a modalidade jamais havia experimentado. Agora, a capoeira será vista como esporte de alta performance, com estrutura de transmissão em padrão internacional, qualidade de imagem e som de ponta e um pacote de conteúdos que vai muito além da roda. O público poderá assistir a versões compactas dos eventos, entrevistas exclusivas, bastidores, highlights, documentários e histórias que humanizam os atletas e ampliam o alcance da cultura.

Curiosamente (ou não), o contrato foi assinado no dia 4 de agosto de 2025, um dia após o Dia do Capoeirista. Como se a história tivesse escolhido seu próprio tempo para homenagear quem luta, gira e resiste.

“Não é só uma transmissão, é uma virada de chave. A gente batalhou muito para que a capoeira fosse vista com o respeito que merece. Agora temos espaço, qualidade técnica e uma vitrine poderosa para mostrar ao Brasil e ao mundo o que somos capazes de entregar”, celebra Simone Torres, diretora de operações do VMB.

Simone e Saverio fazem parte do grupo que esteve presente desde o primeiro evento. Ao lado deles, também seguem na linha de frente Flávio Amaral, apresentador oficial do VMB, e o comentarista Morcego Lobato. Em 2023, o time ganhou o reforço de Hilton Mattos (comunicação), Fabi Corrêa (diretora de produtos) e Aritana Silva (direção técnica). Em 2024, chegou Jorge Santana (marketing), completando uma engrenagem que opera com foco, estratégia e paixão. Além, claro, de dezenas de colaboradores que, incansavelmente, respiram o VMB 24 horas por dia.

O card do VMB 10 promete emoções fortes com a primeira disputa de cinturão na categoria peso-pesado. Tadeu Patuá recebe Catraca e levará o título em caso de vitória. Se for derrotado, haverá um segundo duelo e aí quem ganhar fica com o cinturão. A regra foi definida assim direção técnica: “Como Tadeu Patuá vem dominando a categoria com vitórias consistentes, enquanto Catraca fará sua primeira grande luta no VMB, o atual favorito terá direito ao cinturão em caso de vitória direta – mas se perder, haverá revanche obrigatória”, explica o diretor-técnico Aritana Silva.

A entrada no Grupo Globo sela uma nova fase. A capoeira, que sempre foi resistência, arte e expressão do povo, agora também é produto audiovisual de massa, com qualidade, narrativa e emoção. A roda que começou pequena hoje gira com potência global. E a partir de 16 de agosto, essa história começa a ser contada em outro tom: com a força de uma transmissão ao vivo e a vibração de milhões de espectadores conectados. Agora, a capoeira é Combate. Agora, a capoeira é Globo.

Brasileiro Hemerson “Toco” consolida carreira nos EUA como atleta e professor de artes marciais

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Com passagem por eventos como LFA e Shooto Brasil, paranaense lidera equipe no Texas e se destaca pelo trabalho técnico e social à frente da Black Lion MMA (Fotos arquivo pessoal)

Dos primeiros movimentos na capoeira ainda criança às conquistas como atleta profissional de Muay Thai, MMA e Jiu-Jitsu, a trajetória de Hemerson “Toco” de Souza é uma história de disciplina, coragem e transformação. Natural do Paraná, ele iniciou no esporte aos seis anos, influenciado pelo pai, professor de capoeira e ex-jogador de futebol. Poucos anos depois, encontrou no Muay Thai sua grande vocação.

Com passagem por eventos como LFA e Shooto Brasil, paranaense lidera equipe no Texas e se destaca pelo trabalho técnico e social à frente da Black Lion MMA (Fotos arquivo pessoal)

“Comecei a treinar aos 13 anos e, aos 14 para 15, já estava competindo no amador. Meu primeiro professor foi o Marcos Tocera, que mais tarde me deu a faixa preta”, relembra. A caminhada não foi simples: Toco participou de campeonatos amadores, estreou no Muay Thai profissional aos 20 anos e, pouco tempo depois, mergulhou no universo do MMA, ingressando na renomada equipe Evolução Thai, sob o comando do mestre André Dida.

Foi na Evolução Thai que conquistou grandes feitos, incluindo participação em eventos de expressão como Katana, Shooto Brasil e LFA, onde enfrentou Jason Jackson — atual campeão do Bellator e da PFL. Também teve a oportunidade de treinar com grandes nomes do esporte, como o lendário Wanderlei Silva. “Fazer minha estreia no MMA ao vivo para todo o Brasil foi um divisor de águas. A partir dali, muitas portas se abriram.”

A mudança definitiva para os Estados Unidos veio durante a pandemia, quando Toco atuou como corner de Francisco Massaranduba, em evento do UFC na “Ilha da Luta”, em Abu Dhabi. “Fiz parte do camp e acompanhei o Massaranduba na luta. Depois do evento, em vez de voltar ao Brasil em lockdown, fui para Las Vegas e treinei por 10 dias com ele e com o Netto BJJ no Instituto de Performance do UFC. Foi uma experiência que abriu minha mente”, conta.

Foi nesse período que surgiu o convite de um amigo para conhecer uma academia em fase de abertura no Texas. A decisão de mudar de país marcou o início de uma nova fase: “Foi uma decisão ousada, mas que transformou minha trajetória como atleta e professor.”

Nos Estados Unidos, Toco fundou a Black Lion MMA, onde atua como head coach e mentor de atletas de diferentes perfis. “Ensinar sempre foi uma paixão. Comecei aos 17 anos, assumindo turmas quando meu professor faltava. Nunca tive plano B — sempre fui atleta e professor.”

Sua bagagem multidisciplinar — com experiência em boxe, judô, jiu-jitsu, Muay Thai e MMA — hoje se reflete diretamente na evolução de seus alunos. “Consigo transmitir essa vivência completa. Os resultados estão aí: minha aluna Angela Quijano conquistou um cinturão regional de kickboxing, e a Sayo Johnson, de 42 anos, foi ao pódio no Campeonato Nacional. Isso mostra como a luta transforma vidas em qualquer fase.”

Em sua jornada recente como treinador, também teve a oportunidade de atuar como corner de Vinicius Cenci na PFL, uma das principais ligas de MMA do mundo. A participação em eventos de alto nível fora do Brasil reforça seu prestígio como técnico internacional.

Mas o trabalho de Toco vai além da competição. Um dos seus maiores orgulhos é o projeto social voltado para policiais. “Na minha academia, ofereço aulas gratuitas e exclusivas para agentes da lei. Focamos em defesa pessoal, técnica e condicionamento físico. A cada mês, mais policiais se juntam às turmas — inclusive de outras cidades e estados. É a minha forma de retribuir tudo o que a América tem feito por mim. É gratificante ver como isso tem um impacto real na vida desses profissionais.”

Hoje, aos 36 anos, Hemerson “Toco” de Souza segue consolidando seu nome como um verdadeiro embaixador das artes marciais brasileiras nos Estados Unidos — alguém que não apenas lutou, mas que agora transforma e inspira dentro e fora do tatame.

PBJJF promove Sul-Americano e Pan-Americano no mesmo dia e reforça presença global no Jiu-Jitsu

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Com competições simultâneas no Brasil e nos EUA, federação aposta na expansão internacional e na valorização da base do esporte (Fotos divulgação)

No próximo dia 16 de agosto, a Professional Brazilian Jiu-Jitsu Federation (PBJJF) realizará dois dos seus principais eventos do calendário: o Sul-Americano, em Itapema (SC), e o Pan-Americano, em Maryland, nos Estados Unidos. A realização simultânea de duas grandes competições em continentes diferentes é mais do que um feito logístico — é uma declaração clara da força e da visão global da federação.

Com competições simultâneas no Brasil e nos EUA, federação aposta na expansão internacional e na valorização da base do esporte (Fotos divulgação)

“As expectativas para o Sul-Americano da PBJJF em Itapema são as melhores possíveis”, afirma João Paulo Ferreira, fundador da PBJJF ao lado de Max Gimenis. “A região Sul do Brasil tem demonstrado um crescimento significativo na prática do Jiu-Jitsu, com academias cada vez mais estruturadas, professores comprometidos com a formação de novos talentos e uma comunidade extremamente engajada.”

Segundo ele, a escolha de Itapema reflete o reconhecimento da importância esportiva e cultural da região. “Queremos que o evento seja não só uma grande competição, mas também uma celebração do Jiu-Jitsu sul-americano e um marco para o nosso esporte”, completa.

Ao mesmo tempo, a PBJJF concentra esforços também nos Estados Unidos, um dos maiores mercados do Jiu-Jitsu mundial. O Pan-Americano, marcado para acontecer em Maryland, reforça o movimento de internacionalização da liga. “Organizar dois grandes eventos internacionais no mesmo dia é um desafio enorme e, ao mesmo tempo, um reflexo do crescimento e da maturidade da nossa federação”, destaca João Paulo.

Para viabilizar essa operação, a federação investiu em equipes locais qualificadas, processos padronizados e soluções tecnológicas que asseguram qualidade e identidade em qualquer território. “Contamos com lideranças operacionais altamente sincronizadas e um sistema de gestão que nos permite manter a experiência do atleta e do público no mais alto nível, independentemente do país.”

Mais do que realizar eventos, a PBJJF está empenhada em construir uma federação global. “O Sul-Americano e o Pan-Americano são estratégicos para consolidar a marca PBJJF. Mostramos ao mundo que o Jiu-Jitsu é uma linguagem universal e que estamos prontos para conectar atletas, professores e academias em escala mundial”, finaliza João Paulo Ferreira.

Announcer brasileiro sonha com o UFC

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Inspirado em Bruce Buffer, profissional que apresenta o MAC 14 neste sábado (16) aposta na energia com os atletas e na preparação minuciosa para cada evento - Foto: Divulgação

No próximo sábado (16), o MAC 14, no Rio de Janeiro, terá um mestre de cerimônias que promete colocar ainda mais energia no cage. Kadu Castro, announcer de lutas, leva para o evento uma marca registrada: interação intensa com os atletas e emoção em cada apresentação.

Inspirado em Bruce Buffer, profissional que apresenta o MAC 14 neste sábado (16) aposta na energia com os atletas e na preparação minuciosa para cada evento – Foto: Divulgação

Com origem no teatro, onde atuou profissionalmente, e formado em jornalismo, Kadu Castro encontrou sua verdadeira vocação como announcer. “Quando estou no cage e as luzes se acendem, é o momento que penso: “That’s what I want, that’s what I need”. Esse é o meu caminho, minha profissão, minha carreira. Eu finalmente encontrei”, conta Kadu, que no próximo mês vai comandar um programa sobre lutas na rádio online Onda Carioca.

Ele se inspira no lendário Bruce Buffer, announcer do UFC, e rejeita o estilo “parado” no centro do cage. “Eu busco a troca energética com o atleta. É um anúncio crescente: altura, peso, time… e o cara vai vibrando junto. Alguns até vêm me cumprimentar. Isso é muito influenciado pelo Buffer, que é minha referência desde 1996, quando o conheci em Los Angeles”, relembra.

Para Kadu, o diferencial está na preparação e no contato humano. Antes de cada evento, ele faz questão de conversar com os lutadores no backstage, confirmar a pronúncia correta dos nomes e entender como preferem ser anunciados. “Isso muda muito. A tônica no nome é importante. E eu também sempre cito a equipe do atleta, algo que poucos announcers fazem”, destaca.

A preparação envolve cuidados que começam dias antes. “Você tem que estar impecável: roupa, texto, voz. Passo a semana me preservando, faço vocalizes, exercícios com fonoaudióloga e sigo alguns rituais supersticiosos que já deram certo”, revela. Antes de entrar no cage, ele se conecta espiritualmente e agradece pela oportunidade.

Com carisma e energia, Kadu Castro já definiu seu objetivo: chegar ao UFC. “É um sonho palpável. Tenho inglês suficiente, só preciso seguir ganhando experiência. Las Vegas, as luzes, o grande palco… é lá que quero estar. E vou chegar.”

Neste sábado, no MAC 14, o público vai ver de perto essa entrega. “Sou emoção à flor da pele. Quero que o lutador sinta orgulho ao ouvir seu nome e que o público se arrepie junto”, afirma.

Daniel Mendes comemora título de Thad Jean na PFL

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Treinador celebra vitória de atleta formado desde o amador na Fight Sports Deerfield Beach, destaca a importância da ciência no planejamento e vê impacto global na consagração de Thad Jean como campeão dos meio-médios - Divulgação

O treinador Daniel Mendes viveu na última noite um dos momentos mais marcantes de sua carreira: viu seu aluno Thad Jean conquistar o título dos meio-médios (77kg) da PFL, após uma performance dominante contra o ex-campeão do Bellator, Logan Storley. Mais do que o cinturão, a vitória representou a coroação de um projeto de longo prazo iniciado em 2020, quando Thad ainda era um lutador amador.

Treinador celebra vitória de atleta formado desde o amador na Fight Sports Deerfield Beach, destaca a importância da ciência no planejamento e vê impacto global na consagração de Thad Jean como campeão dos meio-médios – Divulgação

“Foi uma sensação de dever cumprido. Um trabalho de cinco anos sendo executado com excelência ao lado do meu sócio, Gesias Cavalcante, na Fight Sports Deerfield Beach, na Flórida”, celebrou Mendes. “Logo nos primeiros anos já ficou claro que, se fosse bem lapidado, ele traria dificuldades para qualquer adversário. E foi isso que fizemos.”

Com vitórias seguidas sobre adversários de elite como Mukhamed Berkhamov (17-2), Jason Jackson (19-5) e Storley (18-3), Thad Jean se estabelece como um dos nomes mais promissores da nova geração do MMA. Para Mendes, os resultados confirmam que a metodologia adotada em sua academia está no mais alto nível internacional.

“Não fiquei surpreso com a vitória. Trabalho com atletas da elite há anos e estou acostumado com grandes lutas. Mas ter um campeão formado desde o amador conosco mostra que estamos no mesmo patamar — ou até acima — das maiores academias do mundo.”

Sobre a preparação para enfrentar Storley, Mendes não economiza nos detalhes. Com apoio de Gesias Cavalcante e Troy Worthen, o time estudou profundamente o jogo do ex-campeão. “Foi o adversário mais previsível que enfrentamos. Fiz um scout técnico e estatístico completo dos últimos 20 rounds dele. Identificamos padrões de movimento, aberturas técnicas e os golpes que ele mais sofria.”

Essa abordagem científica é parte central da filosofia de Mendes, que possui duas pós-graduações em áreas ligadas à Educação Física e planejamento esportivo. “A ciência do treinamento é essencial. Periodização, análise de dados, interdisciplinaridade — tudo isso faz parte da construção do alto rendimento.”

Apesar do talento físico evidente, Mendes afirma que Thad ainda está em construção nos aspectos disciplinares e técnicos. “A genética dele é excepcional, como de muitos haitianos que treinamos. Mas ainda está desenvolvendo a escuta ativa, o entendimento dos nossos direcionamentos. Isso é normal, ele ainda é jovem. Por outro lado, é extremamente confiante, tem uma fé muito forte e isso também nos fortalece.”

O título não eleva apenas a carreira de Thad, mas também a visibilidade da academia comandada por Mendes. “Quem já conhece nosso trabalho sabe da qualidade. Eu treino, inclusive, atletas de outras grandes academias da Flórida, mesmo que sejam consideradas rivais. Nunca proibi meus lutadores de fazer cross training ou postar fotos com amigos de outras equipes. O atleta não é propriedade de ninguém.”

Mendes faz questão de criticar o “egoísmo técnico” que ainda impera em muitos ambientes do MMA. “Academias e coaches são prestadores de serviço. Nosso papel é formar, não limitar.”

Com o cinturão conquistado, Mendes prega calma e planejamento na sequência da carreira do novo campeão. “Thad ainda é jovem. Queremos traçar os próximos passos com cuidado e consistência. Tenho estudado muito sobre carreira e periodização, e vejo muitos lutadores — até famosos — desprezarem isso. Mas essa é uma das principais chaves para o sucesso sustentável.”

A vitória de Thad Jean é, para Daniel Mendes, a materialização de um projeto baseado em conhecimento, estratégia, ciência e paixão. “Tudo o que fazemos, fazemos para a glória de Deus. E quando se trabalha com propósito, dedicação e fé, os resultados inevitavelmente aparecem.”

PAPO DE LUTA analisa os desafios dos Fighting Nerds no UFC

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O episódio 205 do Papo de Luta foi ao ar ao vivo nesta segunda-feira, nos canais do PVT e da Fighting Mode TV, e teve como destaque uma análise dos desafios que os atletas da Fighting Nerds terão nas próximas edições do UFC. Carlão Barreto comentou o que Carlos Prates, Caio Borralho, Maurício Ruffy e Jean Silva poderão encarar quando pisarem no octógono, todos com confrontos já agendados.

O UFC do último sábado também esteve em pauta, e as análises dos combates de Rodolfo Vieira, Karol Rosa e cia, também foi tema do programa, que teve ainda os Pitacos MMABET, com o que vem por aí no evento do próximo fim de semana.

No Momento Dragão, Carlão e Alonso falaram sobre os principais destaques dos eventos de jiu-jítsu promovidos pelo UFC neste fim de semana.

Tudo isso e muito mais você confere no Papo de Luta, disponível no player abaixo.

Eduardo Pachu, líder da Tropa Thai, fala sobre sua trajetória e projeta o futuro de seus atletas no MMA

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Referência na formação de lutadores, treinador relembra a evolução do esporte, destaca momentos marcantes da carreira e fala sobre a dor da perda de Diego Braga, seu parceiro de jornada por quase três décadas

Eduardo Pachu, ex-lutador de MMA e líder da equipe Tropa Thai, é hoje um dos nomes mais respeitados no cenário nacional. Com mais de 30 anos de experiência, ele viveu a transição do Vale-Tudo para o MMA moderno e segue formando campeões. Pachu acumula no currículo a formação de diversos atletas que passaram pelos maiores eventos do mundo, como UFC, PFL e ACA, e segue liderando novos talentos do MMA brasileiro com uma visão que une técnica, experiência prática e foco no lado emocional do atleta.

Referência na formação de lutadores, treinador relembra a evolução do esporte, destaca momentos marcantes da carreira e fala sobre a dor da perda de Diego Braga, seu parceiro de jornada por quase três décadas – Divulgação

“Quando comecei, era tudo Vale-Tudo. Depois virou MMA, depois Mixed Martial Arts. O esporte mudou muito. Hoje em dia, parece até que virou moda, todo mundo quer ser lutador. Mas não é só aparecer. É um processo longo. E como eu já vivi tudo isso — corte de peso, competição, derrota, vitória —, fica muito mais fácil montar um treino completo. A experiência me preparou para ser o treinador que sou hoje”, afirma.

Reconhecido por sua metodologia de treino baseada na repetição e na consistência, Pachu destaca que o principal diferencial está no equilíbrio entre corpo, mente e estratégia. “Eu vejo muita gente querendo ensinar 30 técnicas em um treino. Eu não acredito nisso. Prefiro treinar três movimentos bem feitos e repetir até que aquilo entre na mente do atleta. Porque quando o lutador entra no cage, não dá pra pensar muito — tem que agir. E isso só vem da repetição”, explica.

Mas, para ele, o que realmente define uma performance é o estado mental. “A parte psicológica influencia demais. Já perdi luta por excesso de confiança ou por deixar a adrenalina me consumir. Sempre digo pra eles: se não estiverem com a cabeça boa, nem corte de peso vai sair bem. Tem que lutar com vontade, com alegria e com amor. Isso é o mais importante”.

Pachu já esteve no córner de atletas como Rafael dos Anjos, ex-campeão do UFC, Vitor Miranda, Davi Ramos, Josuel “Açougueiro”, campeão do ACA, Juliana Velasquez, ex-campeã do Bellator, Antônio Braga Neto, Erick Silva, entre muitos outros. Mas uma história, em especial, o marcou profundamente:

“Foi quando treinei o Diego Braga e o filho dele, o Gabriel Braga, juntos, no mesmo evento. O Future FC, em São Paulo. Duas gerações, dois sentimentos diferentes, dois camps ao mesmo tempo. O Diego, veterano. O Gabriel, a nova geração. Foi muito especial. Fiquei até meio perdido no início, mas no fim deu tudo certo. Foi emocionante. E foi um dos momentos mais importantes da minha carreira”.

Desafios e legado

Até o fim do ano, a equipe liderada por Pachu tem compromissos importantes. A atleta Thalita Soares disputa o cinturão do Hexagone MMA, que será realizado na França no dia 29 de agosto; Juliana Velasquez entra em ação no PFL no dia 15 de agosto; e Renan Oliveira, campeão do MAC, luta no dia 13 de setembro por mais um título. Outros nomes, que fazem parte da equipe Atos Jiu-Jitsu, como Josuel “Açougueiro”, campeão do ACA, Capoeira, que também luta no ACA, e o Vinícius Cruz, também estão na rota por cinturões em eventos internacionais.

“Eu acredito muito nessa geração. O Renan Oliveira tem um cartel excelente. A Thalita Soares representa o Brasil com muita garra. O Leandro Nero, um garoto novo, tem um futuro brilhante. E o Gabriel Braga, que ainda é muito novo e ainda não chegou no auge dele. Eu aposto muito que ele vai ser campeão mundial. E lá na Atos tem o Bruno Fernandes, o Thiaguinho, que é campeão do Jungle Fight, o Josuel Açougueiro, o Capoeira, o Vinícius Cruz, o Raoni Barcelos, que luta no UFC. São muitos nomes. Cada um no seu tempo. Às vezes a chance demora a chegar, mas quando chega, tem que estar pronto”, resume.

Apesar da rotina intensa, Pachu ainda carrega a dor da perda do seu irmão de vida, Diego Braga, falecido em 2024.

“Foi muito duro. Parece que foi um filme, um filme de terror. Ninguém esperava que fosse acontecer essa tragédia. Ele era meu irmão, meu sócio, meu parceiro de treino. Eu vivi mais tempo com o Diego do que com os meus filhos. A responsabilidade triplicou. Recebi ligações de gente como o Rodrigo Minotauro, o Anderson Silva, o Renato Babalu dizendo pra eu não parar, que agora era comigo. Mas eu nem tive tempo de viver meu luto. Tive crises, fiquei mal por conta de tudo isso, mas sabia que se eu caísse, tudo ia acabar. E o Diego sempre dizia: ‘O sonho dos garotos não pode acabar’. Isso ficou na minha cabeça. Foi o que me levantou. Mas é uma dor que eu ainda carrego”.

Com o apoio da família, dos alunos e de um grupo sólido de profissionais, Pachu segue firme no propósito que compartilhou por 28 anos com Diego Braga.

“Ninguém faz nada sozinho. Sou grato a todos que estão comigo: Léo Lustosa, Márcio Moreira, Guto Demeschi, Bruno Caveira, Davi Ramos, professor Erivan Conceição, o mestre Cézar Casquinha e o mestre Laerte Barcelos e o Alexei Oliveira. Cada um tem um papel importante nessa caminhada. Aprendo com eles todos os dias, assim como eles aprendem comigo”.

Shooto 131: Joshua Reis conquista cinturão e Pantoja mantém título

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Shooto Brasil 131 consagrou campeões - Foto: João Baptista

Com atuações convincentes, Joshua Reis conquistou o cinturão peso-galo e Juscelino Pantoja manteve o título dos moscas do Shooto Brasil na 131ª edição do evento, realizado nesta sexta-feira (1), em Brasília.

Shooto Brasil 131 consagrou campeões – Foto: João Baptista

Na luta principal, Joshua Reis dominou o experiente Ary Farias durante os cinco rounds. Com ritmo forte e estratégia afiada, ele venceu por decisão unânime e se tornou o novo campeão peso-galo. Após a vitória, fez um apelo direto a Dana White e Sean Shelby pedindo uma chance no UFC.

Na penúltima luta, Juscelino Pantoja manteve o cinturão peso-mosca contra Jean Sevalho. A luta foi interrompida após dois toques acidentais no olho por parte de Sevalho. Com base nas papeletas até a paralisação, Pantoja foi declarado vencedor e segue como campeão da categoria.

A noite também teve destaque para jovens promessas. Paulo Victor “Menor CZS”, de 21 anos, somou mais um nocaute ao cartel e reforçou seu nome como uma das apostas do MMA nacional. Já Júnior Magal deu um show ao nocautear Edilberto “Crocota” com cotoveladas no ground and pound ainda no primeiro round.

Shooto Brasil 131 – Farias vs. Reis
Vicente Pires Arena Hall – Brasília, DF
1º de agosto de 2025

Joshua Reis venceu Ary Farias por decisão unânime – Round 5

Juscelino Pantoja venceu Jean Sevalho por decisão técnica unânime – Round 4

Paulo Victor Santos Silva venceu Gabriel Gomes por TKO (chutes nas pernas e socos) – Round 1

Junior Magal venceu Edilberto de Oliveira por TKO (cotoveladas) – Round 1

Rodrigo Vera venceu João Oliveira por decisão unânime – Round 3

João Vitor Bezerra venceu Tairone Soares por nocaute (socos) – Round 1

Michael William Costa venceu Derick Garcia Borges por finalização (chave de calcanhar) – Round 1

Enzzo Bastos venceu Badreddine Attif por decisão unânime – Round 3

Anderson Xavier vs. Mateus Glória terminou em No Contest (chute acidental na virilha) – Round 1

Claudio Nardo venceu Robson Ferreira Neves da Silva por TKO (socos) – Round 1, 4:49

João Roque venceu Clauber José de Souza por decisão unânime – Round 3

Fernanda Guersone venceu Dayane Mestrinha por TKO (socos e cotoveladas) – Round 1

MOVE Grappling anuncia nomes dos atletas do GP dos pesados

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Dedé Baeta, Raphael Nóbrega, Neto Aranha e Danilo Souza são os quatro atletas confirmados no Grand Prix da categoria até 100kg

O card do MOVE Grappling acaba de ganhar um reforço de peso — literalmente. A organização anunciou oficialmente os quatro nomes que disputarão o GP dos pesados (-100kg) no dia 30 de agosto, no Rio de Janeiro. Com transmissão gratuita ao vivo pelo YouTube, o torneio promete confrontos de altíssimo nível técnico e intensidade máxima no tatame.

Dedé Baeta, Raphael Nóbrega, Neto Aranha e Danilo Souza são os quatro atletas confirmados no Grand Prix da categoria até 100kg

Entre os confirmados estão nomes consagrados e com histórico competitivo sólido: Dedé Baeta, atleta da equipe BJJ Denis Machado; Raphael Nóbrega, faixa-preta da Top Brother; Neto Aranha, representante da GFTeam; e Danilo Souza, da equipe Pirâmide Grappling.

O casamento das lutas já estão definidas: Dedé Baeta vai encarar Raphael Nóbrega, enquanto Neto Aranha enfrentará Danilo Souza na outra semifinal. Os vencedores avançam para a grande final do GP, que além do título, coloca em jogo premiação em dinheiro e o cinturão oficial do MOVE Grappling.

A categoria dos pesados promete ser uma das atrações mais aguardadas do evento, que já se destaca por sua proposta de unir esporte, entretenimento e inclusão, além de contar com celebridades nos bastidores e no tatame.

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