Com jogador Daniel Alves como sócio, Brave CF anuncia projeto de ligas de MMA

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Evento já gerou inúmera oportunidades a atletas brasileiros - Foto: Divulgação
Evento já gerou inúmera oportunidades a atletas brasileiros – Foto: Divulgação

Fundado em 2016 pelo príncipe do Bahrein Sheikh Khalid Bin Hamad Al Khalifa, o Brave CF é um dos eventos no mundo que mais dá oportunidade para lutadores brasileiros. Agora, a ideia da companhia é fomentar o MMA a nível global. Nesta semana a organização anunciou a criação de uma organização ligas de lutas nos moldes da FIFA, entidade que rege o futebol pelo mundo. Batizado de Brave National League (BNL), o projeto está previsto para iniciar os trabalhos em 2023. Um dos sócios do evento é o lateral-direito da Seleção Brasileira Daniel Alves.

“A iniciativa de construir o novo modelo do Brave é baseada muito no que eu mesmo vivi no futebol. Este modelo aumentará a lealdade dos fãs aos atletas, aos times e criará muito mais estrelas ao redor do mundo. A BNL criará uma indústria de MMA mais forte, mais lucrativa e de oportunidade. Um jovem do interior, por exemplo, terá muito mais oportunidades de mostrar seu talento e se tornar uma lenda do esporte, isso se chama inclusão por talento. Tenho muito orgulho de participar disso e saber que sou voz ativa nessa mudança. O esporte é uma das maiores ferramentas de transformação social”, destaca o jogador de futebol. 

De acordo com comunicado enviado à imprensa, a BNL vai operar sob um agrupamento global, como o futebol faz atualmente. Cada liga terá liberdade de operar em seus próprios formatos e com particularidades específicas, desde que siga os critérios requeridos, tal qual acontece com a UEFA, de forma continental, e a FA, Premier League e La Liga, nacionalmente, no futebol. O presidente do Brave Combat Federation no Brasil, Marcos Ferraz, falou sobre o novo modelo e a sua importância quando falamos de novas fontes de rendas para os atletas.

“São anos desenvolvendo este projeto no nosso grupo de trabalho. Assim como o futebol e a Fórmula 1, vamos transformar o MMA em uma super competição, atraindo cada vez mais patrocinadores e construindo mais estrelas. O modelo de negócios vai transformar grandes investimentos em oportunidades esportivas, transformando os próprios atletas em grandes ativos esportivos, gerando novas receitas para os competidores. Isso vai criar um novo movimento econômico nos países nos quais a BNL foi introduzida. Para o Brasil isso é algo totalmente revolucionário, ter o nosso país participando ativamente deste acontecimento será o maior agente transformador no mundo dos esportes em muito tempo”, acredita.