Home Blog Page 357

Rafael Cordeiro revela conversa com Tyson: ‘Começou com uma escolinha e hoje estão cogitando luta pelo título’

0

Em participação no PAPO COM MESTRÃO 2 nessa terça-feira, Rafael Cordeiro falou sobre os treinos de Mike Tyson para a luta exibição contra Roy Jones Jr, marcada para o dia 28 de novembro. Além disso, o líder da Kings MMA também falou que o ex-campeão dos pesos pesados pretende fazer mais três lutas em 2021.

https://youtu.be/CgfT2O3a7ek

De acordo com Rafael Cordeiro, seriam lutas contra “grandes nomes”. Ele ainda revelou uma conversa em tom de reflexão que teve com Mike Tyson:

“Quem diria… tudo começou com uma escolinha, e hoje já estão cogitando você a lutar pelo título”, disse o treinador brasileiro. 

Leandro Higo celebra boa fase no Bellator e espera ter nova chance pelo cinturão: ‘Questão de tempo’

0
Higo quer devolver derrota - Foto: Bellator
Peso-galo conquistou na última sexta-feira (15), em Connecticut, a segunda vitória seguida por finalização – Foto: Bellator

Leandro Higo foi contratado pelo Bellator em 2017. Em três anos como atleta da organização, o atleta da Pitbull Brothers vive hoje o seu melhor momento no evento americano. O mossorense até chegou em alta na organização e, inclusive, disputou o cinturão da divisão duas vezes. Mas, pela primeira vez desde a sua estreia, ele emplacou duas vitórias seguidas no Bellator, e ambas por finalização. No último dia 15 de outubro, pelo Bellator 249, que foi realizando em Connecticut, nos Estados Unidos, a vítima foi Ricky Bandejas, que Leandro dominou por toda luta e finalizou com um mata-leão no segundo round.

“Já faz um tempo que estou na organização. Sempre estive muito motivado nessa divisão. Sempre soube que era uma divisão muito dura. Comecei no Bellator com uma derrota, mas agora tudo mudou. Estou evoluindo bastante na minha parte de grappling. Sou um grappler, mas estava arriscando muito nas minhas lutas, fazendo um jogo para mostrar ao público que eu também podia ser um striker. Mas por falta de sorte, vamos assim dizer, acabei sofrendo algumas derrotas. Agora encontrei o caminho das vitórias”, analisou Higo. “Entrei no caminho das vitórias e espero não sair tão cedo desse caminho. Estou bem feliz e motivado com as minhas performances, mas acredito que um novo e melhor Leandro ainda está por vir”, garantiu.

O atleta da Pitbull Brothers agora possuiu um cartel com 25 lutas, e em 20 ele saiu com a vitória, sendo 12 delas por finalização. Depois de duas derrotas seguidas, Leandro Higo voltou aos trilhos e agora soma duas vitórias seguidas por finalização na divisão dos galos. Ele espera se manter no caminho das vitórias para em breve ganhar uma nova chance pelo cinturão da categoria.

“Sempre estive no topo da divisão. Já cheguei ao Bellator disputando o título. Mas meu começo foi um pouco turbulento, tive alguns reveses, uma luta nos penas (até 66kg) e duas nos galos (até 61kg), embora uma eu e a maioria das pessoas que assistiram acreditem que eu venci. Hoje estou muito melhor do que eu era, sei que estou nas cabeças e bem perto de disputar o cinturão. É só uma questão de tempo para que eu tenha uma nova oportunidade”, declarou o casca-grossa.

De Pitbull a “Alter” Higo

O Bellator 249 também marcou a mudança de apelido de Leandro. Antes chamado de Pitbull, ele agora que ser reconhecido como o “Alter” Higo. Seu sobrenome tem o mesmo som da palavra ego em inglês e seu treinador Eric Albarracin fez o trocadilho ao dizer que ele tem dupla personalidade.

“O Eric Albarracin queria que eu trocasse, que fosse diferente. Eu sempre fui conhecido como Pitbull, mesmo antes de me juntar a academia Pitbull Brothers. Sou de Mossoró, interior do Rio Grande do Norte, e me chamavam de Pitbull de Mossoró. Mas o Albarracin diz que eu tenho dupla personalidade. Que antes do treino eu brinco, fico rindo e quando estou treinando eu mudo completamente. E no dia da luta ele diz que eu me transformo, que sou um cara estranho. Ele disse que é o meu alter ego, o meu outro eu. E então começou a me chamar de Alter Higo e disse que eu deveria trocar meu apelido para ser um personagem diferente. Só lá na academia tem uns 50 Pitbull (risos). Não vou deixar de ser Pitbull, mas agora sou Alter Higo também (risos)”, explicou.

Com todos os protocolos de saúde, Abu Dhabi Grand Slam Rio de Janeiro desembarca Parque Olímpico em dezembro

0
Evento está marcado para dezembro - Foto: Carlos Arthur Jr. / Divulgação

O Abu Dhabi Grand Slam, promovido pela AJP Tour, desembarca no Rio de Janeiro nos dias 5 e 6 de dezembro, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra. O evento, que tem o apoio do Ministério da Cidadania, contará com todos os protocolos de prevenção à contaminação de Covid-19 instituídos pelas autoridades públicas de saúde.

Evento está marcado para dezembro – Foto: Carlos Arthur Jr. / Divulgação

“Já encaminhamos todas as orientações, entre as medidas adotadas estarão a verificação da temperatura de todos os envolvidos, sanitização constante de espaços, uso obrigatório de máscara antes e depois das lutas, redução da equipe técnica, higienização do tatame entre os combates e disponibilização de álcool em gel e tapete sanitizante”, explica Mauricio Pelegrineti, coordenador geral do EGLO, órgão responsável por administrar o Parque Olímpico.

O Abu Dhabi Grand Slam Rio de Janeiro será o primeiro evento internacional sediado no local desde o início da pandemia. A expectativa dos organizadores é que cerca de 500 lutadores profissioanis do mundo inteiro participem da competição, que englobará faixas roxas, marrons e pretas, nas categorias adulto e master.

“Esse ano teremos um evento um pouco reduzido por conta da pandemia, mas também por motivos técnicos. Queremos uma competição cada vez mais profissional, por isso temos dado preferência aos atletas graduados. Temos certeza que será mais um evento de sucesso, no mesmo padrão de qualidade que todos da Abu Dhabi Jiu Jitsu Pro”, explica Elias Eberhardt, organizador geral da AJP Brasil.

O Abu Dhabi Grand Slam Rio de Janeiro faz parte do calendário 2020/2021 da AJP Tour. As inscrições para o torneio se encerram no dia 20 de novembro, no entanto, devido a alta procura é provável que o prazo seja bastante antecipado.

“As inscrições já estão no limite, muita gente vai ficar sem lutar por demorar a se inscrever. Vamos encerrar a qualquer momento, estipulamos um número ideal de atletas e já estamos muito próximos disso. Então tiver se programando para competir, é bom garantir logo a inscrição”, avisa Elias.

As inscrições podem ser feitas através do site da AJP.
https://ajptour.com/en/event/287

Em boa fase no MMA, Pamela Mara fala de expectativa para disputa de título no SFT 22: ‘Pronta para o que vier’

0
Lutadora disputa o título na próxima edição - Foto: Divulgação/SFT

Marcado para acontecer no próximo dia 31 de outubro, o SFT 22 vai marcar a terceira edição do Outubro Rosa, que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e, mais recentemente, sobre o câncer de colo do útero. O main event do card terá a disputa de cinturão peso-palha, onde Andreia Serafim e Pamela “Mara” Assis vão medir forças visando o tão disputado título da categoria.

Lutadora disputa o título na próxima edição – Foto: Divulgação/SFT

As duas atletas vêm de duas vitórias consecutivas na organização, o que aumenta ainda mais a expectativa para o confronto. Pamela Mara, por sinal, venceu Ana Carolina Nascimento por nocaute e Jaqueline Jaensch na decisão unânime até chegar ao “title shot”. Lutadora profissional de MMA desde 2015, a casca-grossa possui quatro vitórias, duas derrotas e um empate em seu cartel na modalidade, e agora, prestes a fazer a luta mais importante em sua carreira, destacou que está pronta para conquistar o título de uma das maiores organizações da América Latina.

“Comecei no MMA em 2015 e, de cara, peguei duas atletas experientes, onde tive as minhas primeiras derrotas. Mas essas derrotas fizeram com que eu passasse a observar o MMA de um modo diferente, fez eu procurar evoluir nas minhas dificuldades, e assim eu estou construindo as minhas vitórias desde então. Após entrar no SFT, eu almejei o cinturão e hoje estou muito feliz por poder disputar o título que tanto almejei desde que passei a lutar pela organização”, destacou Pamela.

O SFT 22 – Outubro Rosa III, vale ressaltar, terá seu card principal transmitido em TV aberta pela “Band TV” a partir das 23h45 (horário de Brasília), e o card preliminar nas redes sociais e YouTube da organização.

Confira a entrevista na íntegra com Pamela Mara:

– Qual análise você faz da sua passagem pelo SFT até o momento?

Após dois anos sem lutar MMA, voltei logo de cara com uma grande vitória no SFT, justamente no evento do Outubro Rosa de 2019, me destacando como a melhor performance da noite, e esse ano conquistei mais uma vitória, em fevereiro, onde me credenciei ao cinturão da categoria. Desde que entrei no SFT, pude perceber que eu estou no caminho certo, estou buscando evoluir a cada dia e creio que grandes oportunidades estão chegando para mim. Vou continuar trabalhando firme em busca desse cinturão e outros grandes acontecimentos na minha carreira.

– Expectativa por disputar o cinturão peso-palha e fazer a luta principal

As minhas expectativas sempre são as melhores para as lutas que eu vou fazer, porque estou sempre trabalhando duro para buscar bons resultados e realizar o meu sonho de conquistar esse cinturão do SFT e chegar ao topo da minha categoria. Vamos em busca de uma grande vitória, estou trabalhando diariamente e podem ter certeza que vou para fazer uma boa luta para os fãs de MMA.

– Como foi para você se manter ativa e treinando em meio à pandemia?

Essa fase de pandemia que estamos vivendo está sendo um  grande desafio a todos nós, em todos os sentidos possíveis. Quando entramos na quarentena, tive que parar com a rotina dos treinos, mas sempre quando dava, eu arrumava um jeito de me movimentar para não ficar desmotivada, porque sabia que a qualquer momento viria a minha oportunidade. A luta foi marcada, mantive os treinos, entrei em camp e agora é ajustar os detalhes até chegar o dia da luta.

– O que você espera desse combate diante da Andreia Serafim? 

Eu respeito o jogo consistente dela de chão e acredito que vai ser um clássico de jogo de chão com o jogo em pé. Mas estou indo para lutar o MMA e não somente uma modalidade. Me sinto bem e pronta em todas as áreas e no dia da luta estarei preparada para o que vier.

– Trajetória no MMA até chegar à disputa de título no SFT

Comecei no MMA em 2015 e, de cara, peguei duas atletas experientes, onde tive as minhas primeiras derrotas. Mas essas derrotas fizeram com que eu passasse a observar o MMA de um modo diferente, fez eu procurar evoluir nas minhas dificuldades, e assim eu estou construindo as minhas vitórias desde então. Após entrar no SFT, eu almejei o cinturão e hoje estou muito feliz por poder disputar o título que tanto almejei desde que passei a lutar pela organização. Agradeço a minha equipe Inside, aos meus treinadores Munil Adriano (Muay Thai/MMA), Fernando Lima (Wrestling), Mário Dias (Jiu-Jitsu) e a todos aqueles que apoiam e acreditam no meu trabalho.

CARD COMPLETO:

SFT 22 – Outubro Rosa III
São Paulo (SP)
Sábado, 31 de outubro de 2020

Cinturão peso-palha: Andreia Serafim x Pamela Mara
Peso-galo: Karina Killer x Sidy Rocha
Peso-palha: Julia Polastri x Jessica Cunha
SFT Xtreme peso-palha: Bianca Sattelmayer x Florença Greco
Peso-galo: Thalita Diniz x Claudia Leite
Peso-casado: Isabela de Pádua x Patricia Sousa

PAPO COM MESTRÃO #2: assista à resenha com Cris Cyborg, Werdum, Rafael Cordeiro, Nilson de Castro e Sergio Cunha

0

O segundo PAPO COM MESTRÃO FOI AO AR nessa terça-feira, dia 20, ao vivo no canal do PVT no Youtube. Embora sem muita participação de Rudimar Fedrigo devido a questões técnicas de conexão, a resenha com os membros da velha escola da Chute Boxe foi recheada de nostalgia e assuntos atuais. 

https://youtu.be/owyNR-ibPfo

Cris Cyborg falou sobre o atual momento no Bellator, aconselhou Amanda Nunes a esperar seu contrato com o UFC terminar e dar atenção a propostas de outros eventos e, claro, relembrou seu início na academia Chute Boxe, mostrando-se surpresa com as histórias contadas por Rafael Cordeiro, Nilson Castro e Sergio Cunha.

Fabrício Werdum entrou de surpresa. O gaúcho falou sobre a sua mudança para Santa Catarina, revelou que conversa com o Bellator para uma revanche com Fedor Emelianenko e que negocia uma luta de submission contra Anthony Johnson, além de, claro, contar episódios de seu início na Chute Boxe.

Juntos, Rafael Cordeiro, Nilson de Castro e Sergio Cunha deram detalhes de episódios importantes para o desenvolvimento da Chute Boxe, como o início da briga contra os bombeiros capoeiristas, os cinco carecas de Curitiba e os famosos batizados da equipe curitibana.

Com sequelas de AVC sofrido há 2 anos, Paulo Borracha precisa da ajuda para custear tratamento; saiba como ajudar

0
Paulo Borracha se recupera de um AVC sofrido em 2018 - Foto: Reprodução/Youtube
Paulo Borracha se recupera de um AVC sofrido em 2018 – Foto: Reprodução/Youtube

Acometido por um acidente vascular cerebral há dois anos, o ex-comentarista de lutas e faixa preta de diversas modalidades Paulo Borracha já não corre risco de morte, entretanto ficou com sequelas motoras graves, necessitando de um tratamento intensivo de fisioterapia e fonoaudiologia. 

Amigos do veterano das artes marciais se mobilizaram para liderar uma vaquinha a fim de arrecadar fundos para custear a contratação de profissionais especializados nas necessidades de Paulo Borracha e na compra de equipamentos médicos necessários para uma melhor qualidade de vida, como cadeira de rodas, cama hospitalar e remédios. 

Colabore através do link: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/help-mestre-paulo-borracha

Respeitado em todas as modalidades de luta do Brasil, Paulo Borracha foi, por anos, comentarista de lutas do antigo Premiere Combate e árbitro de Vale-Tudo e MMA, sendo, inclusive, devido a sua credibilidade, o responsável por intermediar os confrontos entre Jiu-Jitsu e Luta-Livre no período de guerra entre os rivais.

Jennifer analisa chegada de Bate-Estaca aos moscas e fala sobre preparação para Valentina: ‘Estarei na minha melhor fase’

0
Brasileira é candidata ao titulo dos moscas do UFC - Foto: Divulgação
Brasileira é candidata ao titulo dos moscas do UFC – Foto: Divulgação

Para fazer a luta mais importante de sua carreira no MMA até o momento, Jennifer Maia vem fazendo uma preparação à altura para a aguardada disputa de cinturão peso-mosca diante da atual campeã da categoria, Valentina Shevchenko, que vai acontecer no dia 21 de novembro, no card do UFC 255, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Vinda de três vitórias em suas últimas quatro lutas na organização, a brasileira, que já foi campeã dos moscas do Invicta FC, evento americano que promove combates femininos, está cada vez mais preparada para fazer história e faturar também o título do Ultimate.

Fazendo todo o seu camp em Curitiba nos últimos meses, Jennifer entrou neste mês de outubro no período mais importante da sua preparação. Faltando praticamente um mês para o importante confronto, a atleta de 32 anos revelou detalhes de como estão os preparativos para enfrentar a lutadora do Quirguistão, que vem embalada por cinco triunfos consecutivos no UFC.

“Eu posso dizer com tranquilidade e segurança que está sendo uma das melhores preparações que já fiz para uma luta. Além de estar dando continuidade ao trabalho que eu tinha feito no camp passado (onde venceu Joanne Calderwood com uma finalização ainda no primeiro round), acrescentei aulas específicas em cada modalidade para que, na junção ao MMA, eu me sinta confortável em qualquer área para essa disputa de título contra a Valentina Shevchenko”, disse a brasileira, que complementou logo na sequência.

“Continuo minha preparação com minha equipe até viajar somente para a luta. Fizemos uma espécie de periodização, então estamos no mês de treinos mais fortes e intensos. Quando faltar duas semanas (para a luta contra Valentina), vamos diminuir a intensidade para não ter riscos com lesões. Está tudo correndo conforme o planejado e no dia 21 de novembro tenho certeza que estarei em meu melhor momento”.

Invicta lutando como peso-mosca no Ultimate, Valentina Shevchenko só perdeu duas lutas na organização, ambas para Amanda Nunes, atual campeã peso-galo e peso-pena da franquia. Com um estilo de jogo bem técnico e agressivo na trocação, a atleta radicada no Peru tem sua estratégia bem conhecida pelas oponentes, no entanto, o ritmo forte de luta apresentado a cada combate por Valentina sempre impressiona, e para “bater de frente” com a campeã, Jennifer projeta impor seu jogo.

“A Valentina é uma atleta muito inteligente, que não joga para errar no momento da luta, então não vejo ela mudando de estratégia para esse duelo contra mim. Ela tem o mesmo jogo em quase todas as lutas, porém, ela é muito boa no que faz. Por isso, quero impor meu ritmo para não deixar ela confortável na luta”, analisou.

Por fim, Jennifer Maia foi questionada sobre a estreia de Jessica Bate-Estaca na categoria peso-mosca, que aconteceu no último sábado (17), em vitória contra Katlyn Chookagian por nocaute ainda no primeiro round de luta. Ao analisar a vinda de Jessica para a divisão, a curitibana, que já derrotou Bate-Estaca em 2012, por decisão unânime, fez elogios à compatriota e, apesar de deixar clara sua preferência de enfrentar atletas de outros países, não descartou a possibilidade de fazer um novo duelo contra a ex-campeã peso-palha do UFC.

“A Jessica Bate-Estaca teve um ótimo desempenho e é uma atleta duríssima. Ela vai dar trabalho nessa categoria pelo estilo dela lutar e ser muito forte. Embora eu prefira lutar com outras atletas que não sejam brasileiras, não vejo problemas de lutar com ela novamente, porém, no momento meu foco é na luta contra a Valentina”, encerrou.

Em busca da terceira vitória seguida no UFC, Alex Cowboy revela que por pouco não desistiu da carreira

0

Se no próximo sábado Alex Cowboy entra no octógono da Ilha da Luta para enfrentar Shavkat Rakhmonov em busca da terceira vitória consecutiva e um lugar entre o top 15 da divisão dos meio-médios, há pouco mais de um ano ele refletia se continuaria lutando ou se abandonaria a carreira de lutador. 

https://youtu.be/WOOWrgjWHsw

A revelação foi feita durante o CONEXÃO PVT dessa segunda-feira. Ao lado de seu mentor, André Tadeu, o fluminense de Três Rios falou sobre os momentos difíceis vividos em 2019, os exageros cometidos, as três derrotas seguidas e a decisão de mudar de postura para levar a carreira mais a sério. 

Alex Cowboy também analisou o oponente deste sábado, revelou o desejo de enfrentar Anthony Pettis, relembrou a confusão com Will Brooks e deu seu palpite sobre as lutas entre Khabib Nurmagomedov e Justin Gaethje; e Kamaru Usman e Gilbert Durinho. 

UFC 15: “O dia que a casa caiu no Missipipi”

0

Depois de um ano de 1996 traumático, marcado por dois confrontos históricos entre Jiu-Jitsu e Wrestling (Murilo Bustamante x Tom Erikson e Fábio Gurgel x Mark Kerr), em que os americanos tinham mais de 30kg de vantagem na balança, o UFC 15 vinha sendo encarado pelos fãs brasileiros como o evento da redenção definitiva do Jiu-Jitsu. Onde dois dos principais faixas pretas de Carlson Gracie (Vitor Belfort e Carlão Barreto) enfrentariam duas das maiores pedreiras do Wrestling naquele momento: Randy Couture e Mark Kerr em igualdade de condições na balança. 

A bem da verdade Carlão Barreto já havia mostrado, alguns meses antes no UVF 6 que, sem diferença de peso relevante, o Jiu-Jitsu ainda dava as cartas, ao finalizar Kevin Randleman no Metropolitan Rio de Janeiro. Fato que só aumentou o interesse do mundo das lutas em assistir um clássico entre o melhor peso pesado da Carlson e o wrestler mais temido do momento. Possibilidade dada como certa para a final do torneio absoluto do UFC 15.

Barreto só precisava passar pelo canadense Dave Beneteau na primeira luta e torcer para o peso médio Greg Stott desse algum trabalho a Kerr para que ambos chegassem em igualdades de condições na final. 

Já na super luta, Vitor Belfort enfrentaria o talentoso wrestler Randy Couture, vencedor do torneio do UFC 13.

COBERTURA COM EMPURRÃO DE CARLSON GRACIE

Definitivamente me sobrava vontade para cobrir o UFC 15 em 1997, só faltava dinheiro. Percebendo meu esforço para tentar cobrir aquele show histórico, Carlson Gracie, com seu coração gigante, se colocou à disposição para vestir a camisa do patrocinador que eu arrumasse e ainda garantiu que faria Vitor e Carlão me ajudarem também. Uma atitude que pode parecer estranha para a conjuntura atual do MMA, mas que foi importante para o crescimento do esporte como um todo nos anos 90. Com o apoio da Fight Center (Rinaldo Santos) e Bibi Sucos (Serginho), além obviamente, de Carlson, Carlão e Belfort (que se dispuseram a posar com a camisa dos meus patrocinadores) lá fui eu para Bilox, no Mississipi. 

Assistindo as edições suntuosas do UFC hoje, um show vendido por 4,3 bilhões de dólares em 2017, é curioso lembrar que esta edição recheada de estrelas foi realizada numa lona de circo montada na parte externa de um pequeno cassino em Bilox, com capacidade para menos de 500 pessoas.

BELFORT É ATROPELADO POR COUTURE

Com apenas 20 anos e pesando 103kg, Vitor Belfort, que  vinha de 3 vitórias impressionantes (sobre Tra Telligman, Scott Ferrozo e Tank Abbot) estava nitidamente menosprezando Couture (104kg/34 anos), que havia faturado o torneio do UFC 13, com duas vitórias impressionantes: “Vou trocar Wrestling com ele”, me disse Belfort no dia anterior a luta, deixando até os membros de seu time preocupados.  

Uma outra preocupação da equipe dizia respeito ao tipo de preparação errada que Belfort estava fazendo com um conhecido fisiculturista americano, que parecia não entender que a sua modalidade e a luta, são atividades totalmente distintas. Resultado Belfort entrou pesado, lento e não achou Couture no octógono. 

De seu lado o Americano usou a tática perfeita, escapando das investidas de Vítor e cansando-o no clinche. Aos 3 minutos Couture já havia derrubado e passado a guarda de Belfort. A partir daí o americano definiu o confronto com quase 5 minutos de Ground n´pound. Aos 7 minutos a luta voltaria em pé, mas muito cansado, Belfort se tornaria presa fácil para o americano que, aproveitando o cansaço do oponente, lhe aplicou uma sequência indefensável de 15 golpes que levaram o brasileiro a lona. Couture caiu do lado e após uma série de joelhadas montou e tentou estrangulá-lo. Instintivamente Belfort se encostou na grade e não permitiu, Couture voltou a montada e, após uma sequência de 16 socos, obrigou o juiz Big John Mcarty a interromper a luta. Aos gritos de USA ! USA ! USA ! o capitão américa se consagrava pela primeira vez junto a sua torcida, enquanto Belfort saia do octógono carregado por Wallid. “Na realidade eu queria estrangulá-lo, mas a grade estava no caminho”, me disse após a luta Couture.

CARLSON ATRIBUI DERROTA DE VITOR A EXCESSO DE SEXO

Após a luta Carlson Gracie criticou duramente o pupilo alegando que o principal motivo para o seu baixíssimo rendimento, seria o excesso de sexo antes da luta. “Como é que alguém que passa duas semanas trancado no quarto com a namorada antes da luta pode vencer ? Assim não há atleta que resista. Sabia que se ele não ganhasse em cinco minutos perderia e foi o que ocorreu, mas o Vitor só tem 20 anos e certamente vai aprender muito com esta derrota. É só descansar 15 dias que ele volta ao normal”.

Depois deste confronto, Belfort e Couture voltariam a se enfrentar em mais duas oportunidades. Ambas em 2004, valendo o cinturão dos meio-médios. Na primeira, em janeiro de 2004 (UFC 46), Belfort no momento mais difícil de sua carreira, logo após o desaparecimento de sua irmã, faturou o cinturão após abrir um corte no supercílio de Couture a 46 segundos de luta. Sete meses depois, no UFC 49, Couture devolveria a derrota vencendo Belfort por nocaute técnico no 3o round, finalizando a trilogia com o placar de 2×1 para o wrestler.

CARLÃO PERDE NA DECISÃO E NÃO ENFRENTA KERR 

A derrota de Belfort foi um balde de água fria, mas não diminuiu a ansiedade dos brasileiros, uma vez que a luta mais aguardada da noite ainda estava por vir.

Carlão Barreto (1,94m/115kg), na época considerado o maior representante pesado do Jiu-Jitsu, Teria a oportunidade de enfrentar o novo bicho papão do Wrestling, Mark Kerr, que após vencer Fábio Gurgel na final do WVC no Brasil, já tinha enfileirado dois no torneio do UFC 13. 

O detalhe é que antes de pegar Kerr na final, Carlão precisaria passar pelo wrestler canadense Dave Beneteau (1,86m/118kg), o que não ocorreu.

Beneteau, que havia treinado Jiu-Jitsu por quase 3 anos com o brasileiro Pedro Sauer, fez uma tática perfeita para neutralizar o jogo do brasileiro.

Carlão começou bem clinchando, derrubando e pegando as costas do canadense, mas o brasileiro não conseguiu finalizá-lo. A partir daí, Beneteau colocou Carlão para baixo em três oportunidades e impôs seu Ground n’pound vencendo na decisão dos juizes e adiando o tão aguardado tira-teima entre Kerr e Barreto. No final Carlão evitou reclamar: “Não tenho desculpas, perdi porque subestimei o Beneteau. Ao invés de ouvir o Carlson e partir para a finalização resolvi castigar o oponente com socos. Errei e paguei com a derrota”, me disse após a luta o atleta visivelmente abatido . Já seu mestre Carlson discordou da decisão dos jurados. “O Carlão venceu aquela luta. Com certeza não rendeu tudo o que vinha rendendo nos treinos porque come o dia inteiro e não dá nem meia hora de descanso para o estômago. Só pode ser isso porque o treinamento foi perfeito”.

Do outro lado da chave Mark Kerr (1,84m/115kg) nocauteava em 22s com uma joelhada o gorducho Greg Stout  (1,73m/108kg), que foi chamado de ultima hora para substituir Steve Graham (1,84m/130kg), que rompera os ligamentos do joelho na semana anterior ao evento.

Muito cansado após 15 minutos de batalha com Carlão, Beneteau decidiu não voltar para fazer a final com a Máquina de bater. “Não considero o Kerr invencível, mas para vencê-lo tenho que estar 100%, minhas chances seriam mínimas nas condições que estou”. No lugar de Dave, entrou o alternate Dwayne Cason (1,78m/97kg), que também não foi páreo para Kerr. Após derrubar o oponente, Kerr lhe acertou alguns socos, pegou suas costas e definiu a luta com um mata-leão. “Na realidade eu vim preparado para enfrentar o Carlão, mas infelizmente ele não chegou as finais, espero que possamos realizar esta luta futuramente”, disse o campeão do torneio de pesados do UFC 15. Após o evento, Kerr falou conosco que não esperava que uma luta com Carlão fosse tão difícil como a que fez com Gurgel na final do WVC. “O Carlão é muito bom, mas acho que o Gurgel é mais técnico, não consigo ver uma luta mais difícil do que aquela. Se o Fábio tivesse meu tamanho teria me vencido”. Kerr falou ainda de um possível confronto com o colega Coleman, que o havia vencido em três oportunidades no Wrestling. “Não vai ocorrer. Além de treinarmos juntos, sou contra o confronto entre wrestlers. Tem muita gente boa para vencermos”. 

No dia seguinte ao evento o clima de enterro da equipe brasileira só foi amenizado no dia seguinte quando Wallid fez todo mundo gargalhar ao sugerir a manchete de capa que eu deveria usar na próxima Tatame. Uma pérola que marcaria aquela viagem: ‘O DIA QUE A CASA CAIU NO MISSIPIPI”.

Tricampeão mundial de Jiu-Jitsu, Otavio Sousa elogia nomes escolhidos para o GP do BJJ Stars: ‘Cada luta será como uma final de Mundial’

0
Faixa-preta da Gracie Barra chega embalado para o torneio após o tetracampeonato no Pan-Americano da IBJJF - Foto: Arquivo Pessoal
Faixa-preta da Gracie Barra chega embalado para o torneio após o tetracampeonato no Pan-Americano da IBJJF – Foto: Arquivo Pessoal

Um dos melhores pesos-médios do Jiu-Jitsu, Otavio Sousa será uma das estrelas em ação no GP do BJJ Stars, que dará ao campeão uma premiação de cem mil reais. Tricampeão mundial de Jiu-Jitsu, o faixa-preta da Gracie Barra chega embalado após conquistar o tetracampeonato do Pan-Americano de Jiu-Jitsu da IBJJF, segundo evento mais importante da arte suave. Ao lado de Leandro Lo, Otavio será um dos atletas mais experientes do torneio que acontece no próximo dia 14 de novembro em São Paulo. Apesar disso, ele diz que entra no GP sem pressão e acredita que o segredo para ter uma boa performance é deixar de lado os títulos que já conquistou na carreira.

“Estou muito feliz com mais essa conquista do Pan. Pude me testar numa categoria mais pesada e entrar no ritmo para o BJJ Stars, já que vou enfrentar atletas muito mais pesados. Em relação a entrar com mais responsabilidade, não vejo isso como um problema, venho competindo quase que minha vida inteira não só dentro do Jiu-Jitsu como em outros esportes, e procuro sempre deixar de lado na hora da do competição todos os títulos que conquistei no passado. Tenho consciência que na luta tudo pode acontecer e você tem que estar com a cabeça focada e ao mesmo tempo em
paz com você mesmo. Carregar responsabilidade ou colocar pressão em você mesmo não vai ajudar em nada. Então, não procuro pensar nessas coisas e nem me cobrar tanto com o resultado. Foco em dar o meu melhor naquele dia e entrar para brigar com todas as minhas energias. Acho que esse é o segredo”, analisou o faixa-preta.

O GP do BJJ Stars contará com atletas da nova geração e veteranos como Otavio e Lo. O faixa-preta da Gracie Barra elogiou a qualidade dos nomes escolhidos pela organização para participar do torneio e garantiu que, pelo nível dos atletas escalados, cada luta será como uma final de Mundial.

“O evento está de parabéns por ter escalado apenas lendas. Acho que nunca teve um card tão disputado quanto esse. Cada luta será como se fosse uma final de Mundial. O que me deixa feliz, pois treino com o objetivo sempre de dar o meu melhor e procurar ser o melhor naquilo que faço. Amo me testar contra os melhores. Acho que terão várias lutas eletrizantes e de muita movimentação. Teremos atletas usando mais a experiência e outros da nova geração vindo com tudo, com aquela sede de vencer. E, para apimentar ainda mais, o BJJ Stars está com uma premiação excelente. Fico muito feliz em ver o esporte que amo crescendo cada dia mais e se profissionalizando. É muito gratificante ver os atletas sendo bem recompensados por todo o esforço. O Jiu-Jitsu sempre foi um esporte que requer muita dedicação e trabalho duro, e nada mais justo que se tenha um bom incentivo por parte dos organizadores do evento. Parabéns mais uma vez ao BJJ Stars por contribuir na profissionalização do nosso esporte”, concluiu Sousa.

BJJ STARS IV
São Paulo-SP (ao vivo em PPV no www.bjjstars.tv )
14 de novembro de 2020

GP Peso Médio

Leandro Lo
Isaque Bahiense
Otavio Sousa
Gustavo Batista
Matheus Diniz
Jaime Canuto
Roberto Jimenez
Renato Canuto

Superlutas

Gabi Garcia x Claudia Do Val
Patrick Gaudio x Devhonte Johnson
Serginho Moraes x Rafael Lovato
Bia Mesquita x Thamara Ferreira
Victor Hugo x Erich Munis
Anna Rodrigues x Amanda Monteiro

Siga o PVT

83,000FansLike
115,000FollowersFollow
51,000FollowersFollow
160,000SubscribersSubscribe