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BAÚ DO PVT: Vale-Tudo organizado por Carlson em Manaus no ano de 1994 e vencido por representante da Luta-Livre

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https://youtu.be/pb2jr1mCb8w

O BAÚ DO PVT desta semana traz vídeos relíquias de um evento de Vale Tudo organizado por Carlson Gracie no ano de 1994 em Manaus. Foi um torneio com lutadores representantes das mais variadas modalidades, como Jiu-Jitsu, Luta-Livre, Sambô etc. O campeão foi o representante da Luta-Livre Helinton Bonates, que na época tinha 27 anos. 

Helinton Bonates nos dias atuais – Foto: arquivo pessoal

Conhecido como “Homem de Pedra”, por conta dos musculos, o faixa-preta do mestre Marcelo Bertolucci passou por um representante do Taekwondo na primeira luta e por um adversário do freestyle, na segunda. A final seria contra o representante do Jiu-Jitsu Bidida, que, muito machucado pelas lutas anteriores, oprtou por não subir ao ringue. 

Organizador e árbitro de todos os combates, Carlson Gracie procurou Helinton Bonates no dia seguinte ao evento, o parabenizou e ofereceu uma luta contra Wallid Ismail no Pride FC, o que, infelizmente, acabou não acontecendo. 

Atualmente com 52 anos de idade, Helinton segue dando aula de Luta-Livre, modalidade na qual já formou mais de 20 faixas-pretas. Fundador e presidente da Superliga de Luta-Livre Esportiva do Amazonas, ele também lidera um projeto social voltado para jovens da periferia de Manaus. 

UFC Brasília tem Lee, Burns e Moicano como favoritos

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Neste sábado (14/03), o UFC chega ao Brasil com a edição na capital federal. A data é recheada de brasileiros em ação. O embate principal da noite é entre Kevin Lee e Charles de Bronx. Confira abaixo o quanto rende este e outros confrontos da noite, de acordo com os odds do UFC.

Peso-leve – (R$ 1,66) Kevin Lee x Charles do Bronx (R$ 2,25)

Número 8 do Peso Leve, Kevin Lee tenta retornar a corrida por uma chance de disputar o cinturão. O norte-americano acabou ficando longe da briga após perder para Al Iaquinta e Rafael dos Anjos. Ele só foi se recuperar em novembro do ano passado, quando nocauteou Gregor Gillespie. Só que o triunfo foi o suficiente para Lee aparecer neste sábado como o mais cotado nos sites de apostas esportivas, dando R$ 1,66 para cada real.

No entanto, Charles do Bronx acumula seis vitórias seguidas, sendo que quatro por finalizações e dois com nocautes. Se mantiver o desempenho e conquistar um novo triunfo em Brasília garante R$ 2,25 por real aplicado.

Peso-meio-médio – (R$ 2,62) Demian Maia x Gilbert Burns (R$ 1,53)

O evento traz também um confronto de brasileiros no Card Principal. Neste embate, o favoritismo está com Gilbert Burns, que ganhou nas últimas quatro apresentações, e rende R$ 1,53 para R$ 1,00. Do outro lado, o veterano Demian Maia também traz bons números do ano passado, quando bateu Lyman Good, Anthony Rocco Martin e Ben Askren.

Maia inclusive aparece melhor posicionado no ranking do meio-medio (5º contra 12º) e paga R$ 2,62 por real aplicado com uma vitória. O resultado pode deixa-lo próximo de ganhar uma nova chance de disputar ao cinturão. Já foram duas oportunidades e ambas com derrota. Primeiro diante de Anderson Silva, em 2010, e depois contra Tyron Woodley, em 2017.

Peso-leve – (R$ 1,30) Renato Moicano x Damir Hadzovic (R$ 3,50)

Só que o mais cotado nas casas de apostas esportivasdo Card Principal é Renato Moicano. Atual número 7 do Peso Leve, o brasileiro garante R$ 1,30 para cada real com o triunfo que o colocaria novamente na corrida por uma chance de título da categoria. Moicano vem de duas apresentações abaixo do ideal, quando foi nocauteado por José Aldo e Chan Sung Jung.

Já Damir Hadzovic perdeu para Christos Giagos, em junho de 2019 e corre por fora contra o brasileiro, oferecendo R$ 3,50 para R$ 1,00.

Peso-meio-pesado – (R$ 1,66) Johnny Walker x Nikita Krylov (R$ 2,25)

Quem também merece atenção é Johnny Walker. Embora o brasileiro tenha perdido a invencibilidade no UFC e visto cair uma sequência de nove vitórias seguidas, ao perder para Corey Anderson, o atleta ainda entra com moral e dá R$ 1,66 em cada real com um triunfo. O confronto da vez é diante de Nikita Krylov, que perdeu duas das últimas três lutas.

Peso-leve – (R$ 1,61) Francisco Massaranduba x John Makdessi (R$ 2,37)

Também pelo Card Principal, Francisco Massaranduba garante R$ 1,66 para cada real, segundo dados do Oddsshark.com. O brasileiro chega de um triunfo para cima de Bobby Green e tenta frear o embalo de John Makdessi, que ganhou três seguidas.

Como apostar?

O primeiro passo para você lucrar é fazer um cadastro no Bodog. É só preencher algumas informações pessoais e de contato, e em seguida efetuar um depósito com um valor que desejar. Depois basta dar os palpites e aguardar os desfechos das lutas.

Confira as lutas do UFC Brasília, que acontece neste sábado (14/03), no Brasil:

CARD PRINCIPAL (21h, horário de Brasília):

Peso-leve – (R$ 1,66) Kevin Lee x Charles do Bronx (R$ 2,25)

Peso-meio-médio – (R$ 2,62) Demian Maia x Gilbert Burns (R$ 1,53)

Peso-leve – (R$ 1,30) Renato Moicano x Damir Hadzovic (R$ 3,50)

Peso-meio-pesado – (R$ 1,66) Johnny Walker x Nikita Krylov (R$ 2,25)

Peso-leve – (R$ 1,61) Francisco Massaranduba x John Makdessi (R$ 2,37)

CARD PRELIMINAR (18h, horário de Brasília):

Peso-mosca – (R$ 1,58) Jussier Formiga x Brandon Moreno (R$ 2,40)

Peso-palha – (R$ 1,30) Amanda Ribas x Randa Markos (R$ 3,50)

Peso-meio-médio – (R$ 1,72) Elizeu Capoeira x Alexei Kunchenko (R$ 2,10)

Peso-galo – (R$ 2,62) Rani Yahya x Enrique Barzola (R$ 1,53)

Peso-mosca – (R$ 1,72) Mayra Sheetara x Maryna Moroz (R$ 2,10)

Peso-mosca – (R$ 1,80) Bruno Silva x David Dvorak (R$ 2,00)

Peso-galo – (R$ 1,53) Veronica Macedo x Bea Malecki (R$ 2,62)

Ex-lutador português conta como brasileiros podem ajudar a desenvolver o MMA no país

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Sori Djalo é ex-lutador de Jiu-Jitsu e MMA - Foto: arquivo pessoal
Sori Djalo é ex-lutador de Jiu-Jitsu e MMA – Foto: arquivo pessoal

Portugal quer aproveitar o sucesso do MMA na Europa para se tornar uma das potências da modalidade no continente. Porém, atualmente, o país carece de grandes eventos. Uma das referências do esporte no local, o ex-lutador Sori Djalo vem trabalhando para mudar esse cenário. Em entrevista ao PVT, o líder da equipe Porto Fight Club deu um panorama sobre o atual momento do MMA português e disse como o Brasil pode ajudar o país nessa missão.

“Aqui o MMA ainda não é visto como esporte, mas aos poucos estamos conquistando nosso espaço”, explicou. “O Brasil é o país que criou esse esporte, está no topo. Mão de obra qualificada é sempre bem-vinda. Obviamente, falo de qualidade, e não quantidade”, destacou o português.

Confira o bate-papo na íntegra:

PVT: Qual sua origem na luta?

Sori Djalo: Comecei no Boxe com 14 anos. Depois fui para o Jiu-Jitsu. Comecei a praticar com Cleber Repolho, da Nova União (Manaus), aluno do Nonato. Competi bastante de quimono, até que, em 2002, migrei para o MMA. Nesta época ninguém conhecia MMA aqui em Portugal. Fiz 20 lutas, até sofrer um acidente de carro em 2012, quando quebrei o perônio, me aposentei dos ringues e abri minha própria academia. Meu objetivo inicialmente era ter os melhores atletas e a melhor equipe de portugal e em dois anos atingi esses objetivos. Hoje a Academia Porto Fight Club é a melhor equipe de Portugal e uma das melhores da Europa.

PVT: Você consegue se manter só com profissionais de MMA?

SD: De jeito nenhum! Aqui temos musculação, boxe, aulas de grupo (ginástica localizada, crossfit, rumba). Só com o MMA é impossível.

PVT: No Brasil o MMA sofreu muito preconceito no início. Como foi em Portugal? 

SD: Aqui também até hoje o MMA ainda não é reconhecido como esporte, mas aos poucos estamos conquistando nosso espaço.

PVT: O que falta para o UFC chegar a Portugal? 

SD: Já tentamos, em 2017, mas infelizmente não aconteceu. Acredito que quando o UFC decidir vir para cá vai gostar do resultado. Certamente a arena ficará lotada. Portugal fica muito bem localizado na Europa; temos aqui do lado Espanha, França e diversos outros países onde o público adora o esporte e certamente viriam lotar a arena.

PVT: A França acabou de legalizar o MMA e tudo indica que o UFC deva realizar sua primeira edição lá no final deste ano. De que maneira isso pode impactar uma explosão do MMA em Portugal?

SD: Esta é uma excelente notícia para todo o mercado europeu e obviamente deve impactar muito aqui em Portugal também. Além de abrir as portas para os atletas portugueses, um UFC num país vizinho certamente trará um impacto positivo para a popularização do MMA aqui no país.

PVT: Como o Brasil pode ajudar a transformar Portugal em potência no MMA?

SD: De várias maneiras. O Brasil é o país que criou o esporte e está no topo. Mão de obra qualificada é sempre bem-vinda para nos ajudar a desenvolver o esporte aqui em Portugal. Obviamente falo de qualidade, não quantidade. Gente inexperiente que vem para cá disputar um mercado que está começando só complica.

PVT: Quem é o maior talento do esporte em Portugal?

SD: Temos vários atletas. Aqui na minha equipe tenho dois que, inclusive, lutam no mesmo dia, 22 de fevereiro: Falco, no Rizin, e Yamik, no Bellator.

PVT: Quem foi sua referência no esporte e quem considera o maior da atualidade?

SD: Minha referência foi o Vitor Belfort. Um dos primeiros a juntar Jiu-Jitsu, Boxe e atleticismo também. Hoje o atleta que mais admiro é o Jon Jones. Também gosto do Demetrious Johnson.

PVT: Você já realizou diversos eventos de MMA em Portugal. Tem planos para fazer outros?

SD: Sim. Estávamos organizando o PFC (Portugal Fight Club) no dia 2 de maio aqui no Pavilhão do Porto, que tem espaço para 8 mil pessoas, mas, por conta do coronavírus, adiamos o evento para julho. Ainda tenho algumas vagas no card, se houver algum brasileiro interessado e que esteja aqui pela Europa, pode mandar seu currículo para analisarmos.O e-mail é portfightclub@gmail.com.

Após vencer o Houston Open, Lucas Pinheiro luta no Fight To Win e mira Pan e Mundial de Jiu-Jitsu

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Manauara participou de sua primeira competição em 2020 no último domingo (8) e faturou o ouro – Foto: Nat Chittamai

A primeira competição de Lucas Pinheiro em 2020 foi dourada. O faixa-preta de Jiu-Jitsu mais uma vez se destacou e ganhou pela quarta vez o Houston International Open de Jiu-Jitsu da IBJJF, que foi realizado no último domingo (8) no Texas, Estados Unidos. O manauara fez duas lutas, finalizando a primeira com um estrangulamento após abrir 18 a 0, e a final vencendo pelo placar de 11 a 2. Agora o atleta da Atos Jiu-Jitsu se prepara para lutar o Fight To Win 138, que acontece este sábado (14) em Dallas, no Texas, e em seguida o Pan-Americano de Jiu-Jitsu, que ocorre na Califórnia a partir do dia 19 de março.

“Me senti muito bem na minha primeira competição no ano. Tive ótimas performances e consegui conquistar o tetracampeonato. Esse final de semana vou lutar o F2W em Dallas. Estou muito feliz que meus alunos e amigos de Dallas vão poder me assistir. Nos últimos quatro anos o evento não conseguiu arrumar um adversário para lutar comigo aqui na cidade. Por isso só lutei na Califórnia e na Filadélfia. Depois disso lutarei o Pan-Americano no final de semana seguinte, caso não seja cancelado por conta do corona vírus. E, claro, pretendo lutar o Mundial também, já que ano passado acabei ficando de fora”, explicou Lucas.

Lucas nunca escondeu que o Mundial de Jiu-Jitsu da IBJJF é a sua grande obsessão na carreira. Para chegar no auge físico e técnico e conquistar o grande título que falta em sua carreira, ele vem fazendo uma programação especial para atingir o seu objetivo.

“No último ano muitas coisas mudaram para melhor na minha vida. Estou muito animado pra fazer o meu camp na Atos, em San Diego. Enquanto isso estou seguindo a planilha de treinos que foi passada pelo meu professor André Galvão e, como sempre, sigo dando o meu melhor a cada dia nos treinos de Jiu-Jitsu, além de estar bem focado na dieta e na preparação física. Não sei ainda se vou lutar de galo ou pluma. Estou decidindo com os meus professores. A cada ano o nível dessas categorias vem crescendo muito. Só sei que não terá luta fácil em nenhuma delas. Acredito que o segredo para um campeão não é só treinar, e sim está bem feliz com a vida dentro e fora dos tatames”, concluiu.

Do Bronx não acredita em surpresa de Kevin Lee: ‘Tem um jogo próprio e não vai mudar’

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https://www.youtube.com/watch?v=gjOGhXSwR4I

Charles do Bronx lidera o Brasil no UFC deste sábado, dia 14, em Brasília. Embalado por seis vitórias consecutivas, todas antes do terceiro round, o recordista de finalizações da organização terá pela frente o ex-desafiante da categoria dos leves Kevin Lee.

Em sua participação no RESENHA PVT, o peso leve brasileiro analisou o duelo, disse que espera que Kevin Lee faça seu tradicional jogo de grudar para tentar abafar. E, segundo do Bronx, esse estilo o favorece, já que, uma vez no chão, ele tem grandes chances de impor seu Jiu-Jitsu. Assista.

UFC Brasília

Sábado, 14 de março de 2020

Peso-leve: Kevin Lee x Charles do Bronx
Peso-meio-médio: Demian Maia x Gilbert Durinho
Peso-meio-pesado: Johnny Walker x Nikita Krylov
Peso-leve: Renato Moicano x Damir Hadzovic
Peso-palha: Amanda Ribas x Randa Markos
Peso-meio-médio: Elizeu Capoeira x Alexey Kunchenko
Peso-mosca: Jussier Formiga x Brandon Moreno
Peso-galo: Veronica Macedo x Bea Malecki
Peso-galo: Rani Yahya x Enrique Barzola
Peso-leve: Francisco Massaranduba x John Makdessi
Peso-mosca: Bruno Bulldoguinho x David Dvorak
Peso-mosca: Maryna Moroz x Mayra Sheetara

Organizações brasileiras de jiu-jitsu monitoram coronavírus, mas garantem calendário de 2020 sem alterações

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Brasil já registrou mais de 30 casos da doença - Foto: Divulgação
Brasil já registrou mais de 30 casos da doença – Foto: Divulgação

Enquanto alguns países asiáticos e europeus já se veem obrigados a cancelar ou remarcar importantes eventos esportivos devido ao surto  mundial de coronavírus, no Brasil o calendário das principais competições segue inabalado. No cenário do Jiu-Jitsu não é diferente. Federações e organizadores dos mais importantes torneios do país confirmaram que a programação para 2020 não será modificada por conta do vírus.

“Seguimos com o nosso calendário de 2020/2021 naturalmente. Entendemos que o atual cenário requer alguns cuidados, mas nada  que justifique qualquer mudança na nossa programação. Aqui no Brasil o cenário não é tão grave como em alguns países asiáticos e europeus”, afirma Elias Eberhardt, organizador geral da AJP Brasil, que abrirá a próxima temporada brasileira no dia 17 de maio, em Gramado.

A SJJSAF, federação de jiu-jitsu presidida por Cleiber Maia, segue a mesma linha de raciocínio.

“Nossas federações internacionais já foram afetadas, principalmente na Ásia. Mas aqui ainda não. A gente espera que a situação siga sendo controlada para que atitudes mais drásticas não tenham que ser tomadas, mas até o momento o calendário do ano está mantido sem qualquer tipo de restrição. A única coisa que estamos programando é uma ação de prevenção ao vírus, alertando atletas e público sobre os riscos e como diminuir os riscos de infecção”, explicou Cleiber.

Rogério Gavazza, presidente da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Desportivo, também garantiu que as etapas do tradicional circuito Mineirinho e as demais do calendário não sofrerão qualquer alteração.

“Nos afetou apenas indiretamente, porque o nosso campeão do ano passado disputaria o World Pro, em Abu Dhabi, mas o evento acabou sendo cancelado. Tirando isso, seguimos normal com a programação. Dia 21 já temos o troféu Brasil por exemplo. Sabemos dos cuidados que a situação exige, mas aqui não chegamos a um estágio que seja necessário esse tipo de coisa, diferente de alguns países europeus e asiáticos. Esperamos que o vírus não se propague mais e a gente não precise tomar medidas semelhantes”, reforçou Gavazza.

Ex-lutador de Vale Tudo roda o Brasil ensinando defesa pessoal voltada ao armamento policial

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Luiz Charneski roda o Brasil ministrando seminários para policiais - Foto: Divulgação
Luiz Charneski roda o Brasil ministrando seminários para policiais – Foto: Divulgação

Faixa-preta de José Pelé Landi, o brasileiro Luiz Charneski desenvolveu um método de defesa pessoal visando a proteção do armamento por parte de policiais. De acordo com o ex-lutador de Vale Tudo, que rodou quase todos os estados do Brasil – falta apenas Roraima – ministrando seminários para as policiais de elite, o programa revolucionou o treinamento de defesa pessoal voltado ao controle do armamento. Ao PVT, ele enviou um texto explicou a ideia. Confira na íntegra: 

“Retenção e contra retenção de armamento: até aonde podemos dizer que nosso treino está sendo útil para a defesa pessoal policial? Até que ponto uma arte marcial lhe beneficiará nessa situação? Tendo treinado com mais de milhares de praticantes da nobre arte, dentre eles, vários campeões mundiais, posso dizer que o treinamento de retenção e contra retenção em conjunto com as diferentes técnicas de diferentes artes marciais nos trouxe grande embasamento para a criação de nosso método. A situação, quando envolve uma arma de fogo, altera-se por completo, já que, se quisermos usar apenas de movimentos e golpes única e exclusivamente da arte marcial, podemos perder o controle do armamento. Um faixa preta de Jiu-jítsu, por exemplo, poderia buscar algum ataque comum, como um estrangulamento, ou mesmo uma chave de braços, que poderiam ser fatais se deixássemos de controlar o aparelho (arma), e isso lança o debate (produtivo) de como se deve reagir.

Esse debate, muitas vezes ‘achismo’, seria até funcional se desse errado em uma posição mal encaixada, porque poderia continuar o combate. Mas, lembre-se que, neste caso, se fizermos o que achamos que é certo e isso der errado, podemos perder o controle parcial (não necessariamente perderia o total) da arma, e isso poderia ser fatal, ou levar o agressor a ter uma vantagem que seria, talvez, não o controle de uma posição em si, mas o controle da sua vida. Na prática, o melhor a se fazer nessa ‘crise’ é proteger sua arma, não perdê-la, não ser varrido por seu cano, pois anatomicamente isso pode ser fatal. Desta forma, algumas máximas que são muito úteis para as artes marciais, como, por exemplo ‘nunca dê as costas para seu oponente’, aqui não são viáveis.

Portanto, o que devemos fazer quando estarmos lutando pela arma? Devemos usar primeiramente nosso condicionamento marcial? Anos de luta praticados? Ou devemos nos adaptar à situação ali imposta?

Só poderemos saber disso de um única maneira, simples e funcional: TREINANDO. Espero todos vocês na brita, onde todas nossas dúvidas serão esclarecidas! Agradeço a cada dia a vocês, faixas-pretas de todo país e mundo que participam de nossos treinos, porque a evolução desse treino ajudará a poupar muitas vidas ceifadas de nossos irmãos e irmãs policiais em todo nosso país. Obrigado por poder contar sempre com os senhores (as). Serei eternamente grato.”

Texto de Luiz Charneski e Fabiano Vismara, faixa-preta 3 graus da academia Ryan Gracie.

Leandro Higo tem adversário trocado de última hora no Bellator, mas minimiza mudança

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Após lesão de Johnny Campbell, atleta da Pitbull Brothers enfrenta nesta sexta-feira (13) o americano Dominic Mazzotta- Foto: Divulgação Bellator

Os últimos dias de Leandro “Pitbull” Higo foram de muita expectativa. Com luta marcada há mais de dois meses para o Bellator 241, que acontece esta sexta-feira (13) em Connecticut, nos Estados Unidos, o potiguar quase ficou de fora do evento. Na semana passada, o americano Johnny Campbell, que seria o seu adversário, sofreu uma lesão e precisou ser retirado do card. Rapidamente a organização passou a procurar um adversário para o brasileiro, mas encontrou bastante dificuldade em encontrar um oponente para encarar o atleta da Pitbull Brothers na categoria dos galos (61kg). O único a aceitar o combate foi o americano Dominic Mazzotta, mas a luta será na categoria dos penas (66kg).

“A partir da lesão do Campbell, o Bellator buscou alguns possíveis adversários, mas estava muito em cima e o evento não estava conseguindo ninguém. Até que eles me ofereceram o Dominic Mazzotta e eu aceitei. Ele vem de boas lutas, já possuiu quatro lutas na organização, com duas vitórias e duas derrotas. É um cara muito duro, com 15 vitórias e apenas três derrotas no currículo. Assim como eu, ele é um cara que vem da luta de chão. Eu luto na categoria até 61kg, mas aceitei esse duelo na categoria até 66kg pra não ficar sem luta. Me coloquei também no lugar da organização, porque sei que seria bem difícil arrumar um adversário da minha categoria faltando uma semana pra luta”, explicou Higo.

A nova luta foi definida na semana passada, antes de Higo embarcar para os Estados Unidos. O combate já vinha sendo negociado, mas o brasileiro só ficou tranquilo após a assinatura do contrato, que ocorreu na última quinta-feira (5). A troca em cima da hora de adversário e também de categoria não vai permitir muitos ajustes no jogo de Higo. Mas ele minimizou a situação e garantiu que está pronto para lutar em qualquer área.

“Ele vem da luta agarrada, assim como eu. Tem um bom nível na luta de grappling. Eu já assisti a uma luta dele ao vivo, quando ele enfrentou o AJ McKee e foi nocauteado. Ele é um cara que luta nas duas divisões. É um adversário bom, com um cartel bom e eu estou bem motivado para esta luta. Vou fazer o meu jogo, o que eu treinei no meu camp. Passei uma temporada nos EUA melhorando o meu Westling e estou me sentindo mais confortável nessa área. Fui para ajudar o Zumbi Coreano para a luta contra o Brian Ortega. O Ortega se lesionou e ele acabou enfrentando o Frankie Edgar. Mas treinei também com o Henry Cejudo lá e com o meu treinador Eric Albarracin. Assim que acabou essa temporada eu voltei para Natal e dei um ênfase maior no Boxe com o Everton Lopes e treinei muito Jiu-Jitsu com o Vini Teixeira, meu professor na Pitbull Brothers. Estou com um jogo bem completo para essa luta”, disse Leandro Higo.

O atleta da Pitbull Brothers fará a sua sexta luta pelo Bellator. Ele possui um cartel com 24 lutas, e em 19 delas saiu vitorioso. Ele vem de vitória por finalização sobre Shawn Bunch e vai em busca de sua segunda vitória seguida na organização. Já seu adversário, Dominic Mazzotta, fará a sua quinta luta no Bellator. Na organização ele vem de derrota para o mesmo Shawn Bunch, em março do ano passado. Em setembro ele se recuperou ao vencer no WFC.

Aniversário de 70 anos da LBV reúne projetos sociais que levam artes marciais a comunidades

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Projetos carregam a mesma bandeira - Foto: Leonardo Fabri
Projetos carregam a mesma bandeira – Foto: Leonardo Fabri

Uma das instituições mais respeitadas do Brasil e entusiasta das artes marciais como ferramenta de inclusão social, a Legião da Boa Vontade completa 70 anos de fundação em 2020. Em comemoração ao aniversário, autoridades, funcionários, voluntários e integrantes de projetos sociais se reuniram no Centro Educacional José de Paiva Netto, em Del Castilho, no Rio de Janeiro, na última sexta-feira.

Campeã do Campeonato Europeu de Jiu-Jitsu da IBJJF de 2020 no peso e no absoluto, em Lisboa, Portugal, a faixa-azul Gisele Constante Menezes Tavares, 17 anos, foi uma das convidada da cerimônia. Chamada ao palco para discursar para os presentes, ela destacou a importância da LBV para para o funcionamento dos projetos sociais que levam os ensinamentos das artes marciais a jovens de comunidade.

“A LBV é um dos principais apoiadores de projetos como o Geração UPP, da qual faço parte, e que impacta na vida de muitos jovens. Este ano tive a honra de ser campeã europeia e a LBV teve um papel fundamental nessa conquista, não apenas por ser uma das idealizadoras do projeto que me fez chegar até lá, mas também por ter fornecido alimentos para que meu professor e eu passássemos três semanas na Europa”, exaltou a campeã.

Além da Geração, que é mantido em parceria com o Governo do Rio de Janeiro desde 2009, a LBV dá assistência a diversas outras ações envolvendo artes marciais, como EGM Team, equipe de Karatê Sandokan CRJ, Nação Kids – do campeão do Pan Kids e do NAGA Enzo Simões – e Colégio Estadual Dom Hélder Câmara, referência do Jiu-Jitsu em escolas públicas no Rio de Janeiro. Responsável pela equipe, Caio Cordeiro também ressaltou a importância da instituição para a disseminação da luta.

Começamos o projeto em meados de 2018, seria temporário, mas graças à LBV, à Super Rádio Brasil e à Prime Esportes conseguimos manter as aulas dentro do colégio. Nesse tempo evoluímos para uma equipe competitiva, temos atletas que se destacaram no cenário estadual e, com a parceria, agora estamos trabalhando para ir além, para levar o maior número de atletas possível para o campeonato brasileiro, que acontece em abril, em Barueri-SP”, disse o faixa-preta.

A parceria entre LBV, Rádio Brasil, Prime Esportes e Boomboxe não beneficia apenas projetos sociais, mas também instituições públicas, como Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal. Desde 2009, os chamados “parceiros de boa vontade” viabilizam montagem e reformas de dojôs, fornecendo tatames e demais ferramentas para proporcionar um melhor treinamento tanto para atletas competidores quanto para profissionais que visam uma melhor preparação física ou mental.

Vídeo: Demian Maia e Gilbert Durinho analisam duelo no UFC Brasília

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https://youtu.be/7J5EdP-c3Ik

Duelo 100% brasileiro, Demian Maia x Gilbert Durinho, pela divisão dos meio-médios, é a luta mais aguardada do UFC Brasília, que acontece no próximo sábado, dia 14. Em suas respectivas entrevistas no RESENHA PVT, os lutadores se analisaram e disseram o que um espera do outro.

Demian Maia não acredita que o compatriota irá aceitar facilmente o jogo agarrado, embora seja um dos maiores representantes do Jiu-Jitsu no MMA. Gilbert Durinho reconhece que, com o passar do tempo, deu prioridade à versatilidade, o que lhe deixa confiante para qualquer situação. Assista os depoimentos no vídeo acima.

UFC Brasília

Sábado, 14 de março de 2020

Peso-leve: Kevin Lee x Charles do Bronx
Peso-meio-médio: Demian Maia x Gilbert Durinho
Peso-meio-pesado: Johnny Walker x Nikita Krylov
Peso-leve: Renato Moicano x Damir Hadzovic
Peso-palha: Amanda Ribas x Randa Markos
Peso-meio-médio: Elizeu Capoeira x Alexey Kunchenko
Peso-mosca: Jussier Formiga x Brandon Moreno
Peso-galo: Veronica Macedo x Bea Malecki
Peso-galo: Rani Yahya x Enrique Barzola
Peso-leve: Francisco Massaranduba x John Makdessi
Peso-mosca: Bruno Bulldoguinho x David Dvorak
Peso-mosca: Maryna Moroz x Mayra Sheetara

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