O peso leve manauara de 1,91m Michel Sassarito pode se tornar o segundo brasileiro campeão da história do evento Russo M-1. No próximo sábado, na China, ele enfrenta o invicto e atual campeão da categoria, Roman Bogatov, que venceu todos os setes oponentes que enfrentou na carreira.
Vindo de três boas vitórias na organização, com direito a duas finalizações e um nocaute, tudo em 2018, o atleta da Evolução Thai mostra-se confiante para desbancar o favoritismo do russo e fazer companhia com o companheiro de treino Bruno Blindado no hall de brasileiros campeões do M-1.
“Vou preparado para a guerra. Se meu adversário não estiver preparado para a guerra, ele vai ficar no meio do caminho, vai ficar no primeiro round, vai ficar no segundo… eu vou para vencer e trazer esse cinturão para o Brasil”, garante Sassarito.
Oriundo do Jiu-Jitsu manauara, Sassarito aperfeiçoou o Muay Thai após a mudança para a equipe de André Dida, em Curitiba. Apesar da origem na arte suave, a maioria de suas vitórias foram por nocaute, o que o coloca como um lutador imprevisível.
“Ele é 7-0, mas os dois últimos adversários também eram invictos. Estou com a mentalidade muito boa para vencer mais um invicto, estou preparado para esse russo, sei que ele é do grappling, mas não estou com medo do grappling dele, porque eu tenho Jiu-Jitsu para vencê-lo e Muay Thai para nocauteá-lo.”
Catarinense está escalado para enfrentar Sang Soo Lee no evento Angel's Fighting 10 - Foto: Focados no Tatame
Catarinense está escalado para enfrentar Sang Soo Lee no evento Angel’s Fighting 10 – Foto: Focados no Tatame
Lutador geek (fã de tecnologia): é assim que se intitula o peso pesado catarinense Giácomo Lemos, conhecido como “Viking”. Formado em Sistemas, o faixa-preta de Judô possui menos de três anos como profissional de MMA, mas já fez o suficiente para ser convidado a representar o Brasil do outro lado do mundo. Na próxima segunda-feira ele enfrenta o anfitrião Sang Soo Lee em Seoul, na Coreia do Sul, pelo Angel’s Fighting 10.
“Sempre fui judoca, mas aos 4 anos já lutava ‘vale-tudo’ onde meu pai dava aula, e assim fui me criando. Aos 16 migrei para o Jiu-Jitsu, fui campeão sul-americano pela IBJJF e, ao meio disso tudo, fiz faculdade de Sistemas e trabalhei por oito anos com Tecnologia da Informação, programação e análises de sistemas, profissão esta que exerço até hoje com o meu aplicativo (floripaqv.com) e meu canal no Youtube”, explica o peso pesado da Rangel Farias Team.
Apesar das raízes judocas – seu pai foi treinador da seleção brasileira de Judô e sua mãe foi 23 vezes campeã brasileira da modalidade -, Giácomo Lemos, dentro do cage, se mostra um perigoso nocauteador. Das quatro vitórias em quatro lutas como profissional, em três ele mandou o oponente para a lona – e um foi finalizado. Contra o coreano, oriundo do Sambo, a expectativa é de mais um nocaute.
“Minhas lutas falam por si só. Tenho um gás interminável e sou muito coração. Nenhuma luta minha foi ainda para a decisão e tenho mais nocautes que finalização, apesar de vir do Judô. Isso porque transito por todos os setores. Quando não dá em pé, eu boto para baixo, mas venho decidindo em pé mesmo. Meu adversário é bastante experiente, já teve muito cara duro na frente e com certeza terá mais um. Ele tem um jogo de Sambo muito bom, mas confio muito no meu Judô para anulá-lo. No que ele é bom, eu sou ainda melhor, mas estou muito confiante na minha trocação. Se precisar ir para o chão, sem problema também, pois já fui campeão sul-americano de Jiu-Jitsu”, destaca.
Além do coreano, o brasileiro tem outros fatores como adversários, como por exemplo a longa viagem até a Ásia de classe econômica medindo mais de 1,90m e pesando cerca de 20kg, e a mudança dos 35 graus de Florianópolis para os 10 graus negativos de Seoul. Mas nada disso o intimida, garante.
“Minha cabeça está boa, estou indo para lutar como um viking, atropelando todas as adversidades”, avisa o “Viking”, apelido que ganhou devido a uma dieta curiosa. “Minha dieta é característica, talvez por ela e por usar barba, me apelidaram de viking. Costumo comer carnes gordas e os ossos, mastigando-os, que é uma forma de treinar a mandíbula para aguentar golpes duros dos outros pesos pesados.”
Daniel Pinheiro e seus alunos - Foto: White Stripe Photography
Daniel Pinheiro e seus alunos – Foto: White Stripe Photography
Hoje radicado no Texas, Estados Unidos, Daniel Pinheiro é um faixa-preta forjado nas terras de Manaus, conhecida por produzir alguns dos melhores atletas do Jiu-Jitsu. Campeão nas principais federações como, por exemplo, a International Brazilian Jiu-Jitsu (IBJJF) e Sport Jiu-Jitsu International Jiu-Jitsu Federation (SJJIF), o brasileiro comanda sua academia com mais de 140 alunos, dividido entre crianças e adultos. Em forma de comemorar seu sucesso como empreendedor, Daniel vai retornar as competições profissionais de Jiu-Jitsu novamente.
“Eu quero lutar os principais torneios da IBJJF e poder me destacar entre os melhores na minha categoria pena e no pesadíssimo, pois gosto de me desafiar. Quero colocar meu lugar no ranking o mais próximo do topo, eu sempre sonho grande e, para mim, já estar no meio deles já me satisfaz. Eu sei que é um caminho árduo a seguir, mas estou com fé no plano de treinamento mesmo, até mais do que do ano passado. Como eu disse, a cada tempo que passa ficamos mais maduros”, conta Daniel, que vai disputar o Austin Open no fim do mês.
Daniel, que treina com seus alunos faixas-azuis e roxa e amigos de outras equipes, conta como faz para manter seu jogo afiado para as competições.
“Por incrível que pareça, eu fui campeão mundial em 2014-2015 pela SJJIF de kimono e sem kimono treinando somente com alguns faixas-azuis e roxas, e diversos faixas-brancas, pois tinha acabado de abrir a Team Shark BJJ. Acho que com o tempo o Jiu-Jiteiro de raiz vai ficando mais malandro, mais esperto na hora de montar sua estratégia e acho que isso vem acontecendo comigo”, diz Daniel, antes de comentar sobre a preparação física que vem fazendo.
“Quero lutar mais forte, com mais resistência e força. Para isso, venho fazendo um trabalho com minhas personal Kimberly Hernandez e a gente mal pode esperar para ver os resultados”, encerra Daniel, praticante de Jiu-Jitsu há 28 anos e faixa-preta desde 2001.
Daniel acumula títulos no Americano Nacional (IBJJF), no Amazonense, onde tem 10 medalhas de ouro, um cinturão no Hunter Submission, e quatro medalhas de ouro no Mundial da SJJIF . Daniel também é medalhista de bronze no peso e absoluto do Europeu (IBJJF), medalhista de prata no Pan (IBJJF), medalhista de bronze no Mundial e Pan Sem Kimono (IBJJF).
Convidado do RESENHA PVT dessa segunda-feira, Johil de Oliveira relembrou os momentos mais marcantes de sua carreira, como as principais lutas e o acidente no Pride, no qual foi lambido pelo fogo durante a entrada para o ringue.
Aos poucos meses de completar meio século de vida, ele diz que continua na ativa e não pensa em parar de lutar. Entretanto, revelou que a luta que faria com Jorge Patino Macaco no dia 30 de março em São Paulo foi cancelada.
“O evento que a gente ia lutar dia 30 de março, o SFT, os organizadores acharam melhor não colocar a luta agora, não sei o motivo. Já vou fazer 50 anos… Falei com o Macaco no whatsaap: vou estar com 80 anos, andando de bengala e querendo lutar com você ainda. Mas espero que aconteça este ano ainda. O Macaco é uma grande pessoa, respeito muito gosto dele, gosto do Pelé também, mas é luta, a gente tem que lutar, faz parte da nossa época. Se eu não lutar com o Macaco, é como se eu não completasse o meu álbum de figurinha.”
Além de Jorge Patino Macaco, a lenda da Luta-Livre Esportiva tem outro alvo em sua mira: Ralph Gracie. A sugestão de Johil é que eles lutem no card da suposta luta entre Renzo Gracie x Wallid Ismail e Jorge Patino Macaco e José Pelé Landi.
“Quando eu vi aquela cena dele (Ralph) dando a cotovelada no Cachorrinho, eu fiquei indignado e botei na minha cabeça que eu quero lutar com ele. Achei uma covardia aquilo… Já mandei mensagem para ele no instagram, ele viu, mas não respondeu e me bloqueou. Não sou inimigo dos Gracie… ‘Ah, mas você quer lutar com os Gracie para poder aparecer’. Eu não preciso aparecer, eu tenho mais de 30 lutas; esse Ralph Gracie tem 7 lutas. Lutador que é lutador briga no ringue, no octógono. Isso é o que eu passo para os meus alunos; se algum aluno meu brigar na rua, eu expulso da academia. Ralph Gracie, você pode ser muito bom na rua, mas dentro do cage eu duvido que eu perco para você, eu dou a minha bolsa se eu perder para você.”
Johil é o nosso convidado no RESENHA PVTA desta segunda - Foto: Marcelo Alonso
Johil é o nosso convidado no RESENHA PVTA desta segunda – Foto: Marcelo Alonso
Depois de Pedro Rizzo, Ebenezer Braga, José Pelé Landi, Jorge Patino Macaco, Ronaldo Jacaré, Fabrício Werdum e Cris Cyborg, o RESENHA PVT desta semana recebe a lenda do Vale –Tudo e da Luta-Livre Esportiva Johil de Oliveira para um bate-papo ao vivo a partir das 21h em nosso canal no Youtube.
Johil vai relembrar os tempos de IVC, seus clássicos com Pelé, Wallid e Carlos Newton, além do histórico episódio do acidente no Pride no qual foi “incinerado” na entrada para o ringue. Participe ao vivo conosco mandando suas perguntas. Basta acessar o canal do PVT no Youtube.com/portaldovttv e mandar sua pergunta no chat da transmissão. Para não perder, se inscreva e clique no sino de notificação.
Rudimar Fedrigo recebeu das mãos do presidente do POP o troféu mestre Zito de Honra ao Mérito por todo seu legado no esporte - Foto: Cassiano Correia
Rudimar Fedrigo recebeu das mãos do presidente do POP o troféu mestre Zito de Honra ao Mérito por todo seu legado no esporte – Foto: Cassiano Correia
Uma das capitais mundiais da luta, Curitiba foi palco da 6ª edição do Prêmio Osvaldo Páqueta, o “Oscar do MMA nacional”, realizado no último sábado na casa de show Selfie Brasil. O evento foi marcado por homenagens e exemplos de superação.
Destaque para o estado do Amazonas, maior vencedor da edição, com quatro troféus: melhor equipe (Renovação Coari Team), melhor árbitro (Abraão Lincon), melhor announcer (Bilmar Pereira) e melhor arte gráfica (Winicius Tarik).
O troféu de melhor lutador do ano foi para o peso meio-médio de Rondônia Henerson Neném, que em 2018 venceu todas as três lutas. Na categoria feminina, o título foi para a paulista Ariane Sorriso, que também venceu todas as três lutas que fez no último ano.
O lutador revelação do ano foi Pacceli Afonso, de Pitangui, Minas Gerais. Aos 20 anos de idade, o peso-galo estreou profissionalmente em maio de 2018 e já venceu quatro lutas. No feminino, o troféu foi para a peso-galo paraense Paula Bittencourtque também estreou em maio e venceu três oponentes.
https://www.youtube.com/watch?v=rZpa4JLz1kw
O nocaute do ano foi para as cotoveladas seguidas de um chute alto Daniel Miojo, de Valença, interior do Rio de Janeiro. A finalização foi para a chave de panturrilha do carioca Cleiver Fernanandes.
Homenagens:
Mesmo recém-amputada, Carmem Casca-Grossa viajou de Belém a Curitiba para receber a homenagem – Foto: Cassiano Correia
O ponto alto da cerimônia foi o momento em que Carmem Casca-Grossa foi aplaudida de pé por todo o público ao receber o troféu de honra ao mérito por ter feito, com Ana Carolina Pinho, uma das primeiras lutas de vale-tudo feminino do mundo. Na cadeira de rodas por conta de uma recente amputação de uma das pernas, a paraense fez questão de viajar a Curitiba para receber o título e emocionou a todos com seu alto astral e exemplo de superação.
Os troféus de honra ao mérito desta edição foi batizado com o nome do saudoso mestre Zito, homenageado por família e amigos na abertura da festa. A lenda Rudimar Fedrigo fechou a noite de homenagens, por toda a história construída no Muay Thai e no Vale-Tudo através da Chute Boxe.
Solidariedade
Alimentos arrecadados serão doados a famílias da periferia curitibana – Foto: Divulgação
Em parceria com Legião da Boa Vontade, Super Rádio Brasil e Prime Esportes, o Prêmio Osvaldo Paquetá arrecadou quase 200kg de alimentos não-perecíveis, que serão doados a famílias de baixa renda cadastradas no programa de assistência da LBV de Curitiba.
Confira abaixo todos os premiados:
Lutador do ano
Henerson “Nenem”
Lutadora do ano
Ariane Sorriso
Lutador Revelação
Paccelli Afonso
Lutadora Revelação
Paula Bitencourt
Luta do ano
Caionã “Blade” contra Edy Silva no WOCS 51
Reviravolta do ano
Bia “Arlequina” sobre Alana Souza no SFT 6
Nocaute do ano
Daniel “Miojo” sobre Matheus Calabresa no Demolidor Fight 12
Finalização do ano
Cleiver Fernandes sobre Thiago Castro no Mister Cage 36
Equipe do ano
Renovação Coari Team
Treinador do ano
Gile Ribeiro
Fotografia do ano
Cassiano Correia
Arte Gráfica do ano
Winicius Tarik
Árbitro do ano
Abraão Lincon
Announcer do ano
Bilmar Pereira
Cutman do ano
Tatiane Canivelo
Cage Girl do ano
Raissa Fernanda
Card | Edição do ano
Shooto Brasil 85
Evento não Televisionado
Favela Kombat
Evento Televisionado
Shooto Brasil
Comunicador do ano
Rhodes Lima
Matéria do ano
Brasileira Superou o Vício em Crack e prepara estreia no UFC – Por Bruno Carvalho para o Portal UOL
Wagnão Gomes venceu Maiquel Falcão por decisão dividida dos árbitros - Foto: Eduardo Rocha
Wagnão Gomes venceu Maiquel Falcão por decisão dividida dos árbitros – Foto: Eduardo Rocha
A nona edição do SFT foi novamente um grande sucesso e levantou o público, que lotou, nesse sábado (19), as dependências do ginásio do Hebraica, em São Paulo (SP). Os destaques da noite ficaram por conta das vitórias de Wagnão Gomes, Estabili Amato, Wanderley Mexicano, Fernanda Barbosa e Alireza Noei, que derrotou Gesias Cavalcante em duelo no submission.
Na luta principal do SFT 9, Wagnão Gomes e Maiquel Falcão protagonizaram um acirrado embate, com muitas alternâncias no controle da luta. Após um primeiro round dominado por Wagnão, Falcão usou de toda sua experiência para crescer no duelo e equilibrou as ações. Porém, apresentando um melhor condicionamento físico, o mineiro, de Viçosa (MG), conseguiu ser levemente superior e levou a vitória na decisão dividida dos árbitros laterais.
“Treinei demais para essa luta, perdi Natal e Ano Novo por ela. Vim muito focado e não enxergava outro resultado, se não a minha vitória. Estou muito feliz e já me coloco à disposição do evento para novos desafios”, disse Wagnão Gomes.
Estabili Amato bate Diogines Overeem e mantém invencibilidade
Estabili Amato mostrou porque é considerado uma das maiores promessas do MMA nacional. Depois de um primeiro round muito equilibrado, Amato veio decidido para acabar com confronto e encaixou um surpreendente soco giratório em seu adversário, completando com duros golpes no solo, obrigado, assim, a interrupção do árbitro central.
“Dedico essa vitória aos meus pais e a minha equipe. Agradeço muito a todos. O SFT é top demais. Muito obrigado David (Hudson) pela oportunidade”, comemorou Amato, que conquistou sua nona vitória no MMA profissional.
Wanderley Mexicano nocauteia André Mustang no primeiro round
Wanderley Mexicano e André Mustang foram para trocação e realizaram um combate eletrizante, que agitou o público presente no Hebraica. Wanderley acabou se saindo melhor e aplicou ainda no primeiro round um lindo knockdown em Mustang. Não deixando a oportunidade passar, Mexicano desferiu um potente ground and pound até a interrupção do árbitro central.
Com a vitória, Wanderley Mexicano ganhou uma nova oportunidade para disputar o cinturão peso-galo (até 61kg) do evento, que está vago desde a ida do então campeão, Anderson Berinja, para o UFC. Em julho de 2018, Wanderley foi derrotado por Berinja na disputa pelo título da categoria.
“Estou muito ansioso por essa nova chance de disputar o cinturão dos galos do SFT. Quero muito ser campeão. Essa vitória veio pela graça de Deus e o título também ira vir”, afirmou Mexicano.
Fernanda Barbosa domina Paty Borges e pede luta pelo título
Na única luta feminina do card principal do SFT 9, Fernanda Barbosa protagonizou uma grande apresentação e não deu chances para Paty Borges. Fernanda dominou o combate do início ao fim e foi declarada vencedora por decisão unânime dos árbitros laterais.
“Consegui seguir a risca a estratégia que montei junto com a minha equipe para essa luta, e o resultado positivo foi fruto disso. Sei que é minha primeira luta no evento, mas eu gostaria de uma oportunidade pelo cinturão até 61kg”, pediu Fernanda Barbosa.
Alireza Noei vence Gesias Cavalcante em desafio de submission
O duelo entre o brasileiro Gesias Cavalcante e o iraniano Alireza Noei era um dos mais esperados da noite. Gerando muita expectativa, o combate não decepcionou os fãs, que acompanharam sete minutos de um intenso embate de submisson. Ao término da luta, Alireza foi declarado vencedor pelos árbitros laterais.
“Estou muito feliz, agradeço muito a Deus pela vitória. Hoje, o SFT é, sem dúvida, o melhor evento de lutas do Brasil”, disse Alireza Noei, que é tetracampeão iraniano de luta olímpica.
Logo após o resultado, o presidente David Hudson, aniversariante do dia, anunciou a revanche entre os atletas, agora no MMA. Hudson também fez uma inesperada revelação, marcando o confronto para a primeira edição internacional do SFT, que ocorrerá em Miami (EUA), em data ainda a ser definida.
RESULTADOS COMPLETOS
CARD PROFISSIONAL
Wagnão Gomes venceu Maiquel Falcão por decisão dividida dos árbitros
Estabili Amato venceu Diogines Overeem por nocaute técnico aos 04m11s do segundo round
Wanderley Mexicano venceu André Mustang por nocaute técnico aos 01m21s do primeiro round
Fernanda Barbosa venceu Paty Borges por decisão unânime dos árbitros
Robson Negão venceu Ewerton Ferreira por finalização (guilhotina) aos 02m07s do primeiro round
Leonardo Buakaw venceu Isaías Simões por finalização (guilhotina) aos 04m33s do primeiro round
Alexandre Sagat venceu Edvaldo Gameth por decisão unânime dos árbitros
Daniel Ungido venceu Leandro Compri por finalização (triângulo) aos 02m21s do segundo round
João Sorriso venceu Edson Junior por finalização (mata-leão) aos 03m17s do terceiro round
Yoel Jimenez venceu Guilherme Senegal por nocaute técnico aos 04m30s do primeiro round
Jean Matsumoto venceu Fábio Perpetua por nocaute técnico aos 04m09s do terceiro round
CARD AMADOR
Helio Nunes venceu Tiago Dentinho por finalização (guilhotina) aos 01m49s do segundo round
Adriano Cabeça venceu Wanderson Santos por decisão unânime dos árbitros
Gabriela Vitória venceu Sthefanie Lopes por finalização (armlock) aos 01m57s do terceiro round
Emanuel Souza venceu Richard Martins por decisão unânime dos árbitros
DESAFIO DE SUBMISSION: BRASIL X IRAN
Alireza Noei venceu Gesias Cavalcante por decisão dos árbitros
Donald Cerrone deu mais um show dentro do octógono. A vítima da vez foi Alexander Hernandez, nocauteado com um chute alto no segundo round, no último sábado. Ainda dentro do octógono, Cowboy fez um desafio a Conor McGregor. Depois, nos bastidores, ele reforçou o desejo de enfrentar o irlandês.
“Ele é inteligente e pega no seu ponto fraco. Mas eu espero que ele aprenda e perceba que isso é um esporte profissional. Está tudo bem, vamos nos cumprimentar. Eu vou te dar uma surra exatamente da mesma maneira, se você falar besteira ou se você for meu amigo. Eu adoraria lutar com o Conor. Como eu disse, esse é o show dele, ele conduz o ritmo, e eu quero lutar com ele”, disse ao canal oficial do UFC.
Minutos após a luta, Conor McGregor foi ao twitter parabenizar Cerrone pela performance e aceitar o desafio.
Com o nocaute relâmpago sobre TJ DIllashaw no último sábado, Henry Cejudo deu uma sobrevida à categoria dos moscas, ameaçada de extinção pelo UFC. Entretanto, embora ratifique o desejo de se manter em seu peso de origem, o campeão adiantou que, no que depender dele, seu próximo compromisso será a revanche contra Dillashaw, só que desta vez valendo o cinturão da categoria de cima.
“Eu preciso sentar e conversar com o Tio Dana White para ver o que faremos. Eu vou ficar muito feliz em lutar com o TJ ou qualquer outro na divisão peso-mosca”, disse ao canal oficial do UFC. “Eu quero aquele cinturão peso-galo. Eu vou dar essa revanche ao TJ. Se ele está meio chateado porque achou que a luta não devia ter sido encerrada, vamos lutar novamente. Dessa vez eu vou para a sua categoria. E eu vou pegar o seu cinturão.”
Campeão olímpico mais jovem da história dos EUA e responsável por interromper o reinado do campeão mais dominante da história do UFC, Cejudo agora quer ser reconhecido como um dos maiores de todos os tempos.
“Estou deixando minha marca na história e vou dizer mais uma vez: campeão olímpico e campeão do UFC, eu tenho DJ (Demetrious Johnson) e TJ (Dillashaw) no meu currículo. Me respeitem, por favor!”
LBV e Prêmio Osvaldo Paquetá se uniram em prol da solidariedade - Foto: Leonardo Fabri
LBV e Prêmio Osvaldo Paquetá se uniram em prol da solidariedade – Foto: Leonardo Fabri
A organização do Prêmio Osvaldo Paquetá visitou a sede da Legião da Boa Vontade de Curitiba nessa quinta-feira para selar a parceria que visa arrecadar alimentos não-perecíveis no dia da cerimônia de premiação, marcada para o próximo sábado no Selfie Brasil. Todos que forem ao evento devem levar 2kg de alimentos, que serão recolhidos e doados a famílias carentes cadastradas no programa de assistência social da LBV.
Acompanhado dos locutores Fábio Leandro e Sandribas Campos, da lutadora Elaine Pantera, que recentemente representou o Brasil no Japão, e do empresário Cláudio Lopes, o presidente da organização, Cristiano Martins, conheceu a estrutura do Centro de Educação Infantil José de Paiva Netto, que atende a mais de 200 crianças de baixa renda da periferia curitibana. Com ensino integral, os alunos contam com assistentes sociais, orientadora educacional, coordenadora pedagógica e nutricionista.
“Foi algo emocionante. Podemos constatar o que já havíamos visto no Rio, que a LBV é uma entidade séria, organizada, responsável por um trabalho social de excelência e com muito amor. Realmente todos os amigos que tiveram conosco nessa visita ficaram impactados com o trabalho feito pela instituição. É uma honra para o Prêmio Osvaldo Paquetá caminhar lado a lado com a LBV. Então, quando a LBV ligar, diga sim”, declarou o responsável pelo Oscar do MMA Nacional.
Vencedor do prêmio de melhor locutor na edição de 2017, Fábio Leandro, morador de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, também ficou impactado com o que viu.
“Eu sempre passei em frente à LBV do Rio, mas nunca imaginei a dimensão do trabalho e a estrutura disponível para as crianças. Podem ter certeza que ganharam mais um colaborador. Gastar 50, 100 reais de vez em quando, para a gente, pode não ser nada, mas para quem recebe uma cesta básica ou um ovo de páscoa, é muito”, frisou.
Gestor regional da LBV no Paraná, Mauro Rodrigues revelou que pretende estreitar os laços da instituição com as artes marciais, assim como faz a unidade do Rio de Janeiro, em conjunto com Super Rádio Brasil e Prime Esportes. Além da parceria com o Prêmio, ele também planeja convidar lutadores para darem testemunhos para as crianças atendidas.
“Nós da LBV estamos muito felizes com essa parceria com o Prêmio Osvaldo Paquetá, realmente estamos muito honrados por isso. Quem agradece não somos nós, são as famílias beneficiadas pela parceria. A gente quer aproveitar o momento para seguir os passos da LBV do Rio, que vem usando a luta como ferramenta social e está dando muito certo. Por que não fazer igual? Muitos lutadores vieram de baixo também, superaram dificuldades financeiras e realizaram sonhos, são ótimos exemplos para as crianças.”