Na luta principal do Shooto Brasil 132, realizado neste final de semana, Wildemar “Negueba” manteve o cinturão dos meio-pesados ao vencer Cleber Sousa por nocaute técnico no 2º round, após o adversário sofrer uma lesão no joelho durante uma queda.
Negueba manteve o título – Foto: João Baptista
Antes, Francisco Flávio superou Aridriano Oliveira por decisão dividida, em um duelo equilibrado. Outro destaque foi João Oliveira, que nocauteou Willian Prado com um chute alto no 3º round. Já o ex-UFC Geraldo Freitas venceu Rogério Faraó por decisão unânime em um combate dominado na trocação.
Confira abaixo todos os resultados do evento
Shooto Brasil 132 Upper Arena, Rio de Janeiro-RJ 19 de setembro de 2025
Wildemar Negueba venceu Cleber Sousa por TKO (lesão no joelho) no 2º round
Francisco Flávio venceu Aridriano Oliveira por decisão dividida
Fabio Henrique Dourado venceu Nyldean Paes por finalização (guilhotina) no 1º round
João Oliveira venceu Willian Prado por nocaute (high kick) no 3º round
Danilo de Souza Martins venceu Davon Duncan por TKO (cotoveladas) no 1º round
Geraldo Freitas venceu Rogério Faraó por decisão unânime
Lucas Ananias venceu Jorge da Costa por TKO (socos) no 1º round
Carlos Satiro venceu Wilber Rocha por decisão unânime
Ernane Pimenta venceu Kellison Souza por TKO (abandono) no 1º round
Jorge Lucas venceu Esteferson da Silva por finalização (katagatame) no 1º round
Projeto de Itaguaí brilhou na competição - Foto: Divulgação/SJJSAF
O Campeonato Sul-Americano de Jiu-Jitsu Inclusivo da Sport Jiu Jitsu South American Federation (SJJSAF), realizado neste domingo (21) no CEFAN da Marinha, na Penha, Zona Norte do Rio, foi marcado por conquistas especiais para os alunos do projeto Itaguaí Ação, Esporte e Inclusão. Ao todo, 28 atletas representaram o município e mostraram superação dentro e fora dos tatames.
Projeto de Itaguaí brilhou na competição – Foto: Divulgação/SJJSAF
O destaque ficou por conta de dois cinturões inéditos: Luana Regina, 35 anos, autista, e Gabriela Feijó, 27 anos, com síndrome de down, alcançaram o feito após completarem 10 participações na competição, requisito necessário para a conquista. As duas emocionaram o público ao subirem ao pódio, simbolizando a força da inclusão por meio do esporte.
O evento também teve um momento especial para o professor do projeto, André Seabra, que organiza a equipe e é diretor de jiu-jitsu inclusivo da SJJSAF, recebeu a graduação de 6º grau da faixa-preta. Seabra soma 36 anos de prática no jiu-jitsu, 24 deles como faixa-preta, além de 29 anos dedicados ao ensino da modalidade.
“A cada dia é um novo aprendizado. Fico muito feliz por ter o privilégio de, em algum nível, poder fazer parte da vida desses alunos. A cada campeonato eles superam as expectativas. A felicidade dos pais em ver os filhos interagindo, socializando e se desenvolvendo, com certeza, vale mais do que a medalha. Não tem preço”, destacou Seabra.
O programa Papo de Luta foi ao ar ao vivo nesta segunda-feira (15), às 18h, nos canais do PVT e da Fighting Mode TV no YouTube. O grande destaque da noite foi a vitória de Diego Lopes sobre Jean Silva, duelo que movimentou os fãs e foi destrinchado em todos os detalhes, incluindo os possíveis desdobramentos.
Outro tema abordado foi o desempenho histórico da seleção brasileira de boxe no Mundial em Liverpool, que conquistou uma medalha de ouro e três pratas, consolidando o país entre as potências da modalidade. Além disso, a edição destacou a vitória de Terence Crawford sobre Canelo Álvarez, o desafio de Ilia Topuria e os 123 anos do nascimento de Carlos Gracie.
Antes de começar a ler este texto, vale avisar que ele contém spoiler. Se você é daqueles que prefere ser totalmente surpreendido numa sessão de cinema, aconselho que não continue.
*Por: Marcelo Alonso
Na semana passada recebi um convite da Diamond Films, distribuidora oficial de “Smashing Machine” no Brasil me convidando para uma sessão especial para a imprensa. Segundo o assessor, a sugestão havia partido da própria A24, que, ao tomar conhecimento no Sherdog que eu fui o criador do apelido, entrou em contato para comprar algumas fotos da estreia do Kerr no WVC3 (para serem exibidas nos letreiros, ao final do filme). Segundo o assessor, eles gostariam de ouvir a “opinião técnica” de um jornalista que acompanhou toda a carreira do protagonista.
Já começo dizendo que gostei bastante do filme. A bem da verdade já sabia o que poderia esperar da atuação de Dwayne Johnson uma vez que, três dias antes da sessão brasileira, sites do mundo todo noticiaram os 15 minutos de aplausos que o ator recebeu no lançamento do filme em Veneza. Apesar do spoiler tirar um pouco da surpresa com relação a atuação fantástica do “The Rock”, ainda assim fiquei muito impactado pela maneira como o ator captou a paradoxal doçura, calma e educação que contrastavam com a fama mundial do homem mais temido do mundo. Lembro que isso foi algo que me marcou muito na primeira vez que o entrevistei após vencer Fábio Gurgel e conquistar o cinturão do WVC em sua estreia nos ringues.
Apesar de focar principalmente na relação conflituosa e abusiva de Mark Kerr e sua esposa Dawn, e obviamente no drama do seu vício em pain killers, o filme me surpreendeu a dar amplo destaque a amizade e parceria entre Kerr e Coleman. Tanto que, depois de Emily Brunt e Dwayne Johnson, a terceira pessoa que mais tem falas na trama e o bicampeão do Bellator Ryan Bader. E aqui pra mim está a grande surpresa do filme.
Sempre vi Bader como um cara tímido e low profile, nunca imaginei que pudesse se sair tão bem como ator. Destaque para a cena do hospital, logo após a overdose, quando Kerr tem uma crise de choro ao ver o amigo vindo vista-lo em Phoenix. Bas Rutten também aparece bastante fazendo o papel dele como treinador e parceiro, o que obviamente tem um grau de dificuldade menor.
CENAS DE LUTA E EQUIPAMENTOS
Dois outros aspectos que me impressionaram muito foi a preocupação de diretores, roteiristas e produção com as cenas de luta e também equipamentos. Das luvas do Pride e UFC, passando pelo cinturões do IVC e Pride, até shorts das marcas brasileiras que patrocinavam a maioria dos lutadores à época (Hunter, Hot Blood, Bad Boy) a camisa da Full Contact Fighter, jornal criado pelo meu amigo Joel Gold e que costumava vestir lutadores americanos, além de ser a principal fonte de informação dos fãs hardcores na segunda metade dos anos 90.
A atmosfera que presenciei na estreia de Kerr no WVC 3 no Maksoud Plaza Hotel em São Paulo em 1997 também foi captada com perfeição. Incusive a maneira que Kerr terminou as lutas com Varelans, Hulk e Gurgel. Até o lado do ringue se preocuparam em seguir. Aqui, no entanto, ocorre a única licença poética do filme uma vez que Kerr bate um quarto oponente, que na verdade não existiu.
O mesmo cuidado com as lutas se refletiu em sua estreia no UFC 14 (quando atropelou Mott Horenstein e Dan Bobish), na estreia no Pride, na polemica derrota para Igor Vovchancchin com golpes ilegais (a luta logo seria transformada em no contest). Até na roupa usada por Kerr nas coletivas. Tudo foi seguido à risca. Um cuidado técnico com o nosso esporte, que nunca havia vista em nenhuma cinebiografia de MMA. Aliás, a bem da verdade, eu nunca vi um blockbuster que desse tanto espaço a luta. Pode-se dizer que tem mais MMA em “Smashing Machine” do que Boxe, em “Rocky o Lutador”, por exemplo.
Obviamente isso tem o lado positivo de mostrar nosso esporte, mas obviamente me trouxe também uma preocupação natural com a questão da “violência intrinsica ao MMA” que certamente será martelada pelos críticos da grande midia.
Obviamente em duas horas de filme o autor não teria como mostrar toda a trajetória de Kerr. O recorte escolhido se inicia na estreia de Kerr no WVC 3 em 1997 e termina no Grand Prix de 2000, quando ele perde para Fujita na mesma noite em que seu parceiro o vinga vencendo Igor Vovchanchyn na final e se sagrando campeão. Dei nota 7,5 ao filme e fortemente aconselho que todos os fãs de MMA o assistam.
Evento acontece no próximo dia 21 - Foto: João Baptista
Após edição em Brasília, o BJJ Clubes volta ao Rio de Janeiro no próximo dia 21 de setembro, na Upper Arena, trazendo duelos entre tradicionais academias de jiu-jitsu do país. Em formato de mata-mata, a competição traz dois confrontos: Gracie Barra contra Infight Brazilian Jiu-Jitsu, e Nova União diante da Double Five Jiu-Jitsu.
Evento acontece no próximo dia 21 – Foto: João Baptista
As equipes Ataque Duplo e GFTeam já garantiram vaga nas semifinais após a etapa de Brasília, e os vencedores do Rio se juntarão a elas na disputa pelo título. O torneio oferece uma premiação inédita de R$ 500 mil.
Idealizado por André “Dedé” Pederneiras, o BJJ Clubes resgata a tradição dos antigos Campeonatos Brasileiros de Equipes e mantém viva a rivalidade entre as grandes forças da arte suave.
No comando das equipes estarão nomes como Márcio de Deus (Infight), Sérvio Túlio (Gracie Barra), Rodrigo “Feijão” Garcia (Nova União) e Leandro “Tatu” (Double Five).
Brasil ficou em 4º lugar no ranking geral - Foto: Divulgação
O presidente da Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe), Dr. Marcos Brito, comemorou a campanha histórica do Brasil no Campeonato Mundial de Liverpool, onde a seleção conquistou, no último domingo, uma medalha de ouro e três de prata, além de outras três quintas colocações.
Brasil ficou em 4º lugar no ranking geral – Foto: Divulgação
O desempenho colocou o país em quarto lugar na classificação geral por equipes, confirmando o boxe brasileiro como uma das principais forças do mundo no estilo olímpico.
“Esse resultado reafirma a capacidade e a qualidade dos nossos atletas e equipe técnica. Ficamos em quarto lugar por equipes, o que nos posiciona entre as maiores potências do boxe olímpico mundial. Os resultados também reforçam nossa capacidade de renovação, já que nossos medalhistas vieram de programas de base da seleção brasileira e são grandes esperanças para conquistas futuras”, destacou Dr. Brito.
O dirigente também ressaltou a importância do apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB) no processo de crescimento da modalidade.
“Ainda temos muito trabalho pela frente. Vamos buscar corrigir os detalhes para transformar as pratas em ouros e os quintos lugares em medalhas. E é fundamental reconhecer a enorme cooperação do COB, que acredita em nossos projetos e nos garante apoio total”, frisou.
No Mundial, Rebeca Lima foi campeã na categoria até 60kg, enquanto Yuri Falcão (65kg), Isaías Ribeiro (90kg) e Luiz Oliveira, o “Bolinha” (60kg), ficaram com a prata.
Após polêmica no Pan-Americano, duelo de estilos clássicos promete agitar o evento no dia 20 de setembro, em São Paulo - Divulgação
O BJJ Stars 17 será palco de um dos encontros mais aguardados da noite: a revanche entre Piter Frank e Caio Gregório, em uma luta casada de kimono que promete movimentar o público no Clube Athletico Paulistano, em São Paulo, no dia 20 de setembro. Os dois atletas se enfrentaram neste ano no Pan-Americano de Jiu-Jitsu da IBJJF, em um combate que terminou com vitória de Piter, mas cercado de polêmica.
Após polêmica no Pan-Americano, duelo de estilos clássicos promete agitar o evento no dia 20 de setembro, em São Paulo – Divulgação
Agora, no maior palco do Jiu-Jitsu no Brasil, eles terão a oportunidade de escrever um novo capítulo dessa rivalidade. Piter Frank chega embalado por conquistas importantes no cenário internacional e vê a luta como mais uma oportunidade de mostrar seu valor.
“Minha luta com ele no Pan foi bem polêmica, embora eu saiba que venci, e ninguém gosta de perder. Então sei que ele vai vir com muita sede de vitória, mas eu não irei com menos vontade do que ele. O BJJ Stars é o meu evento preferido, mudou minha vida, e cada luta aqui é super importante. O público já conhece minha história e sempre espera o meu melhor, dessa vez não será diferente.”
Do outro lado, Caio Gregório vem de uma fase brilhante, coroada com o título do Mundial Master da IBJJF, mas garante que o foco está totalmente no presente.
“A luta do Pan foi motivacional para nós dois. A conquista do Mundial já ficou para trás, agora é sobre hoje. Ele é um cara finalizador, não pode errar com ele nem um segundo, sempre com aquelas chaves de braço pulando sem medo. Esse é o melhor lugar para acontecer essa grande luta: o tatame mais desejado do mundo do Jiu-Jitsu. Estou feliz e muito animado para esse desafio.”
Com estilos clássicos e históricos recentes de conquistas, tanto Piter quanto Caio chegam embalados e prontos para oferecer um verdadeiro espetáculo ao público. Como bem resumiu Piter: “A luta vai ser guerra, e quem estiver melhor no dia vai sair merecedor da vitória. Ambos são merecedores”, concluiu.
CARD COMPLETO:
BJJ STARS 17
Clube Athletico Paulistano, São Paulo
Sábado, 20 de setembro de 2025
Superlutas de kimono:
José Victor x Maycon Gabriel (BJJ Stars Confere)
Giovana Oliveira x Jessica Caroline
Rider Zuchi x Nolan Stuart
Leo Ferreira x Fellipe Andrew
Piter Frank x Caio Gregório
Diego Sodré x Rerisson Souza
GP No Gi peso pena (até 70kg): Ruan Alvarenga
Kleber Barboza
Meyram Maquiné
Josh Cisneros
Lucas Cantó
Owen Jones
Gabriel Sousa
Julio Arantes
Marcos Brito é presidente da CBBoxe - Foto: Divulgação
A Confederação Brasileira de Boxe recebeu reconhecimento internacional pelo desempenho no Campeonato Mundial de Boxe realizado em Liverpool. Em carta assinada pela presidente da Panamerican Boxing Confederation, Elise Seignolle, o Brasil foi exaltado pela atuação dos atletas e pelo trabalho da equipe técnica e administrativa, apontados como exemplo de dedicação e espírito esportivo.
Marcos Brito é presidente da CBBoxe – Divulgação
O presidente da CBBoxe, Dr. Marcos Brito, destacou a importância desse momento: “Hoje tive o prazer de receber uma correspondência da Presidente da Panamerican Boxing Confederation, a Sra. Elise Seignolle, expressando o reconhecimento do trabalho da CBBoxe, que serve de inspiração para as Américas. Me enche de energia ver que o trabalho vem trazendo frutos e nossos objetivos estão sendo conquistados, orgulho ver o boxe brasileiro não apenas ganhando espaço, mas liderando com excelência e visão”.
Brito ressaltou ainda o avanço conquistado pela gestão desde 2021: “Hoje o Brasil tem importância e reconhecimento nas diversas áreas que se propôs a alcançar. Nosso time é um dos mais competitivos do mundo, somos referência em capacidade técnica, em arbitragem, em realização de competições, e temos representantes em várias comissões da World Boxing e da Panamerican Boxing Confederation, além de eu mesmo estar posicionado nos conselhos executivos de ambas as entidades”.
Encerrando sua mensagem, o dirigente reforçou que o boxe brasileiro vive um novo patamar: “O boxe brasileiro passou de coadjuvante a protagonista, é fruto de uma gestão que soube unir técnica, estratégia e paixão. O reconhecimento da Presidente da Panamerican Boxing Confederation é a confirmação de que o trabalho da CBBoxe está moldando o futuro do boxe nas Américas”.
O brasileiro Jackson Santa Cruz Filho, o Samurai, vem desempenhando um papel decisivo dentro do Fight Ready, uma das academias mais respeitadas dos Estados Unidos. Além de competir em eventos de alto nível no país, ele é responsável por comandar o programa de jiu-jítsu da equipe, ajudando nomes como Bruno Silva, Qileng-Aori e Adam Fugitt, todos atletas do UFC.
Samurai vem de vitórias – Foto: Divulgação
Samurai explica que sua trajetória na academia começou como atleta, mas a oportunidade de liderar o jiu-jitsu surgiu naturalmente. “O antigo professor abriu sua própria academia e deixou a Fight Ready. Com isso, surgiu a chance de assumir o programa. Hoje trabalho em conjunto com outro professor e o manager da equipe para fortalecer o grappling do time”, disse.
O brasileiro destaca que busca sempre unir técnica e adaptação para o MMA: “Gosto de focar no jiu-jitsu, mas também procuro dar ferramentas para que os atletas adaptem o grappling ao MMA”. Ele reforça que seu papel dentro do time já ajudou a elevar o nível no chão e que competir também o torna mais respeitado pelos companheiros de treino. “Se expor, colocar em prática e trazer resultados positivos motiva e passa confiança para o time”, afirma.
Para Samurai, a meta é clara: criar uma base sólida de jiu-jitsu dentro da academia, que já é reconhecida mundialmente pelo wrestling. “Com um programa forte de jiu-jitsu, a Fight Ready passa a ser referência completa no grappling”, avalia.
Enquanto segue fortalecendo a equipe, ele também pensa em sua própria carreira. Com um cartel de oito vitórias e quatro derrotas, seu objetivo é chegar ao UFC, e lutar ainda este ano está nos planos. “Estamos negociando com um evento, novidades em breve. O Contender Series pode ser uma porta, mas o foco é o UFC”, completa o brasileiro, que vem de duas vitórias consecutivas no evento norte-americano United Fight League.
Rebeca Lima é campeã mundial - Foto: Divulgação/World Boxing
O Brasil encerrou sua participação no Campeonato Mundial de Boxe 2025, em Liverpool, na Inglaterra, com quatro medalhas: um ouro e três pratas. O grande destaque foi Rebeca Lima, que conquistou o título mundial na categoria até 60kg feminina.
Rebeca Lima é campeã mundial – Foto: Divulgação/World Boxing
Na decisão, a brasileira venceu a polonesa Aneta Rygielska por 3 a 2, em luta equilibrada. Após perder o primeiro round, Rebeca reagiu no assalto seguinte e mostrou maior volume de golpes no último, garantindo a vitória.
“É a realização de um sonho. É uma meta que coloquei esse ano e eu cumpri. E é também a categoria que tem história no Brasil e agora mais uma, com esse título permanecendo em casa”, comemorou a campeã, lembrando a trajetória de Beatriz Ferreira, ex-referência da divisão.
Entre os homens, os três finalistas brasileiros acabaram superados por representantes do Uzbequistão.
No masculino até 65kg, Yuri Falcão começou bem contra o campeão olímpico Asadkhuja Muydinkhujaev, mas foi dominado na sequência e perdeu por 4 a 1.
Na divisão até 90kg, Isaías Ribeiro não conseguiu impor seu ritmo e acabou derrotado por decisão unânime (5 a 0) diante de Turabek Khabibullaev.
Já Luiz Oliveira, o “Bolinha”, invicto na temporada, foi superado por Abdumalik Khalokov. O combate foi interrompido no segundo round após avaliação médica por conta de um ferimento no olho direito, confirmando a vitória do adversário por 5 a 0.
Com a conquista de um ouro e três pratas, o Brasil alcançou sua melhor campanha da história em Mundiais de Boxe. O resultado consolida o país entre as principais potências da modalidade e confirma a excelente fase do boxe brasileiro no cenário internacional.
