Marcelo Arar destaca importância dos protocolos de segurança em retorno das práticas de artes marciais

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Algumas academias já retomaram as atividades - Foto: Divulgacão
Algumas academias já retomaram as atividades – Foto: Divulgacão

A pandemia causada pelo coronavírus trouxe uma série de impactos em diversos setores e segmentos, e nas artes marciais não foi diferente. Eventos de luta foram cancelados, academias foram fechadas e professores e alunos se viram em uma situação nunca vista antes. No entanto, à medida em que os índices de contaminação diminuem no Rio de Janeiro, aos poucos, estes profissionais retomam suas atividades em um “novo normal”.

Neste mês de julho, foi autorizada a prática de artes marciais em academias da cidade do Rio de Janeiro, o que já significa um grande passo para professores que dependem de suas aulas para o autossustento e, logicamente, para os alunos, que mantêm a forma física enquanto aguardam o retorno das competições, sem contar na prática da atividade, essencial para a saúde.

A volta das atividades em academias de artes marciais foi possível após uma indicação parlamentar feita por Marcelo Arar, vereador da cidade do Rio de Janeiro há 10 anos. O faixa-preta de Jiu-Jitsu explicou como foi o processo, ressaltando que a indicação de protocolos de segurança foi determinante para que a Prefeitura autorizasse o retorno.

“Fiz uma indicação parlamentar para que a Prefeitura do Rio de Janeiro, a Secretaria de Saúde e a Vigilância Sanitária fizessem um protocolo de segurança para que as artes marciais no Rio de Janeiro pudessem voltar. Porque o plano era as artes marciais só voltarem mais pra frente, pois existe muito contato, mas a gente deve se adaptar ao ‘novo normal’. São mudanças mundiais, então as artes marciais não podem parar, porque milhares de professores dependem disso para viver, sem contar que é uma atividade física essencial para diversas pessoas, proporciona saúde para elas. O caminho não é parar as artes marciais, o caminho é fazer seguindo o protocolo de segurança… Exercícios sem contato físico, treinamento de posição, entrada de queda com elástico, entrada de queda, armlock, triângulo e omoplata com ‘Bob’, simulando o adversário.

É uma série de protocolos de segurança que permitiram que a Vigilância Sanitária e a Secretaria de Saúde autorizassem a volta das artes marciais. Foi uma grande vitória do nosso mandato, agradeço à secretária de saúde Bia Busch, a secretária da Vigilância Sanitária Márcia Rolin e ao funcionário da Secretaria de Educação, professor Xavier. Esse protocolo de segurança para a prática das artes marciais foi um pedido que eu fiz à Prefeitura do Rio de Janeiro, que a princípio não queria autorizar o retorno da prática, e através desse protocolo, entendeu que as artes marciais podem ser praticadas sem expor o contágio e sem expor a saúde de ninguém, mas devem ser praticadas seguindo as normas de segurança”, disse Arar.