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Evento de capoeira Volta ao Mundo – Bambas anuncia edição na Suécia

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Volta ao Mundo - Bambas resgata a popularidade da capoeira - Divulgação

Estocolmo, a cidade que dança entre os rios e abraça a cultura nórdica, está prestes a testemunhar um novo capítulo na história da capoeira. O Volta do Mundo – Bambas (VMB), em pouco mais de um ano, resgatou o orgulho do capoeirista e conquistou destaque mundial. Agora, anuncia sua expansão global com um evento épico em terras suecas, no dia 20 de novembro de 2024. A Suécia abrirá suas portas para atletas de diversas nações, transformando-se no epicentro de lutas eletrizantes, performances inigualáveis e a consagração de verdadeiros heróis da capoeira.

Volta ao Mundo – Bambas resgata a popularidade da capoeira – Divulgação

O VMB, fiel guardião do orgulho capoeirista, resgata as raízes do esporte e destaca a essência dessa arte marcial afro-brasileira. O sucesso nas competições nacionais atraiu talentos de todos os cantos do Brasil e do mundo, despertando o interesse internacional. Agora, a comunidade capoeirista mundial se volta para o VMB, enxergando-o não apenas como uma competição, mas como um fenômeno que une fronteiras.

A internacionalização do VMB é mais que um movimento estratégico, é um testemunho da seriedade e do profissionalismo daqueles que dirigem a organização. O evento capturou a atenção de países europeus, e a Suécia será o palco desse espetáculo. Jakob Forssmed, ministro dos esportes da Suécia, já demonstrou interesse em estar presente. É grande a expectativa também que a rainha da Suécia, Silvia Renata Sommerlath, que é filha de uma brasileira e morou em São Paulo por dez anos, prestigie o evento.

“Como diretor-executivo do VMB, presenciar capoeiristas que cogitavam desistir se vendo agora representados em eventos dessa grandeza, é o ponto alto da nossa missão. A capoeira é mais que um esporte, é identidade e superação. O VMB é inclusivo, um símbolo de perseverança e agora de heróis mundiais”, disse o CEO Saverio Scarpati.

Atletas de diversos países como Suécia, Chile, Canadá, Alemanha, Hungria, Colômbia e França participarão do evento em Estocolmo. Contudo, haverá seletivas nos países que abraçam a capoeira com a chancela do VMB. Alemanha, Espanha, Colômbia, Hungria e Portugal realizarão competições locais, onde os capoeiristas mais excepcionais serão selecionados para representar suas nações em solo sueco. Essas seletivas, respaldadas pela direção da organização, serão verdadeiras provas de fogo para os atletas, formando campeões que irão brilhar no cenário mundial.

“A grandiosidade do VMB vai além dos espetáculos, refletindo na excelência dos atletas escolhidos. Cada capoeirista em Estocolmo será peça fundamental na história da capoeira. A meticulosa seleção de atletas enriquece o VMB, buscando não só excelência, mas atletas que personifiquem a essência da capoeira”, finaliza Aritana, diretor-técnico do VMB.

Luiz Carlos Fernandes, presidente da Federação Sueca de Capoeira, destaca que o VMB em Estocolmo é um marco histórico para a capoeira na Suécia e no mundo. O evento será uma oportunidade para mostrar ao mundo a beleza e a importância dessa arte marcial.

“Estou muito orgulhoso de que a Suécia seja anfitriã do VMB. Sei que a competição vai inspirar mais pessoas a praticarem capoeira e a aprenderem sobre essa arte marcial única. A capoeira tem o poder de transformar vidas, e estou confiante de que o VMB terá um impacto positivo no mundo”, enfatiza Luiz Carlos Fernandes.

Porém, enquanto o relógio avança em direção ao grandioso evento em Estocolmo, vale ressaltar que o VMB não está apenas de passagem pelo cenário internacional. Em 27 de janeiro de 2024, a Arena 1 do Parque Olímpico será o palco do VMB4, uma continuação do sucesso estrondoso do VMB 50k, realizado no Pão de Açúcar, em julho. A organização mantém sua promessa de distribuir uma premiação robusta de 50 mil, com disputas de cinturão acirradas nas categorias masculina e feminina.

O ápice da competição será o embate pelo cinturão entre o atual campeão Erick Maia e o capoeirista, lutador de MMA e ator Barrãozinho. Uma batalha que irá além das cordas e promete escrever mais uma passagem emocionante na história da capoeira moderna. E essa não será a única oportunidade de testemunhar o VMB em 2024 no Brasil, pois a agenda está repleta de eventos com paradas em São Paulo, Espírito Santo e Brasília.

Irmão mais velho de Lyoto, Chinzo Machida estará em ação no Karate Combat 43

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Chinzo retorna às competições aos 46 anos de idade - Divulgação

Edição de gala e que marcará o último evento da organização na temporada 2023, o Karate Combat 43 acontecerá dia 15 de dezembro, em Las Vegas (EUA). Além da trilogia entre os ex-UFCs Anthony Pettis e Ben Henderson no evento principal, a edição também colocará pela primeira vez um integrante da lendária família Machida dentro da arena de luta.

Chinzo retorna às competições aos 46 anos de idade – Divulgação

Chinzo Machida, 46 anos, estará em ação contra o igualmente experiente norte-americano Shannon Hudson (44), em combate especial com peso combinado em 70.3kg.

Irmão mais velho de Lyoto, Chinzo atualmente comanda a ‘Machida Academy’ em Los Angeles, nos Estados Unidos. No MMA, teve passagem pelo Bellator, e tem cartel com cinco vitórias e três derrotas.

“Minha última luta foi há seis anos, mas desde então continuei ativo e treinando bastante com nossa equipe profissional. Com a confirmação desta luta, intensifiquei os treinamentos específicos. Minha velocidade e o timing estão sempre em dia. Acho que será um bom desafio. Meu adversário é um bom kickboxer, mas vou implementar meu jogo de caratê e sair vitorioso”, disse Chinzo, que também foi o principal treinador de Lyoto durante a jornada pelo UFC, que culminou com a conquista do título dos meio-pesados, em 2009.

Sobre a expectativa de colocar o estilo Machida em prática no Karate Combat, Chinzo foi enfático. “Nosso estilo é perfeito para a regra de full contact (contato total). Treinamos muito as joelhadas, cruzados, chutes na panturrilha e outros que são mais restritos no caratê esportivo. Nosso objetivo é a luta real e focamos bastante nas regras do MMA. Então, acho que a adaptação será natural”, afirmou.

Além de Chinzo Machida, o card do Karate Combat terá mais dois brasileiros. O paraense Antonio Arroyo enfrentará o canadense Zakaria Benboutcha no peso-pesado (até 93kg), e o paulista Gabriel Stankunas medirá forças contra o também canadense Robbie Lavoie, nos galos (até 61).

No Brasil, o evento pode ser assistido ao vivo e grátis em todas as redes sociais da organização, e também pelo Combate. Confira a grade de programação do canal.

Mario Yamasaki relembra lutas marcantes arbitradas e comenta retorno ao centro dos cages nas finais da PFL

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Yamasaki arbitrou importantes lutas da história do esporte - Foto: Jed Jacobsohn/Getty Images

O árbitro Mario Yamasaki foi o convidado desta edição do CONEXÃO PVT. Além de analisar o atual cenário da arbitragem de MMA, o veterano também revelou que irá voltar ao centro dos cages na PFL.

Dono de cinturões, Erick ‘Sabugo’ defende o Brasil em luta principal de evento na Finlândia

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Sabugo ao lado do treinador Cristiano Marcello - Divulgação

Dono de dois cinturões no cenário nacional, Erick Visconde, o “Sabugo”, vai representar o Brasil na luta principal do Cage MMA 60, que acontece no próximo dia 25, na Finlândia. Para ele, que embarcou nesta terça-feira (21/11), este desafio será o divisor de águas de sua carreira.

Sabugo ao lado do treinador Cristiano Marcello – Divulgação

“Tenho metas para serem cumpridas dia 25 de novembro. Ganhando esta luta, eu provo mais uma vez que estou pronto para chocar o mundo com meu talento e esforço. Depois disso, vou para buscar os títulos do UFC ou da PFL.”, projeta o peso-pena da equipe CMSystem.

Invicto desde 2020, Erick “Sabugo” está embalado por cinco vitórias consecutivas, quatro delas por finalização, e dois cinturões conquistados, do Iron Man MMA e do Nação Cyborg. Pela frente na Finlândia ele terá o anfitrião Edward Walls, que vem de dois triunfos.

“Edward é um oponente duro, mas possui muitas falhas que casam com o meu jogo”, destaca “Sabugo”. “Até sonhei com a minha vitória várias vezes. Vou ser um cara muito agressivo e buscar o nocaute ou finalização o tempo todo. Creio que vai ser por uma dessas duas formas. Por eu ser completo, ele nunca sentiu uma pressão como eu tenho para oferecer”, avisa o mato-grossense de Sinop.

Mentor de Erick “Sabugo”, Cristiano Marcello destacou as valências de seu atleta.

“O Erick é muito agressivo, completo, tem um jiu-jítsu muito eficiente. Não tomou um soco sequer nas duas últimas lutas, contra atletas duríssimos e as lutas somadas não tiveram um round de duração. Ele está sobrando na categoria e eu acredito que é questão de tempo para ele ser contratado pelos maiores eventos do mundo. E acredito em mais uma vitória antes dos três rounds na Finlândia.”, afirmou.

Treinadores da MMA Masters, Carneiro e Valverde explicam estratégia de Colby para luta contra Edwards

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Treinadores da MMA Masters, onde treina Colby Covington, Cesar Carneiro e Daniel Valverde trouxeram notícias sobre os bastidores do camp do norte-americano para a disputa do cinturão dos meio-médios contra o campeão Leon Edwards no UFC 296, marcado para o dia 16 de dezembro. Os brasileiros apontaram as valências que acreditam fazer com que seu atleta seja favorito contra o adversário. Carneiro e Valverde também falaram sobre Themba Gorimbo, atleta do UFC que foi “apadrinhado” pelo astro de Hollywood Dwayne “The Rock” Johnson, que lhe deu uma casa, salário e ajudou a trazer sua família do Zimbábue.

PAPO DE LUTA analisa vitórias de Alex Poatan, Tom Aspinall, Jessica Andrade, Diego Lopes e outros destaques do UFC 295

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NEW YORK, NEW YORK - NOVEMBER 11: Alex Pereira of Brazil celebrates with Glover Teixeira after defeating Jiri Prochazka of the Czech Republic by TKO in the UFC light heavyweight championship fight during the UFC 295 event at Madison Square Garden on November 11, 2023 in New York City. (Photo by Chris Unger/Zuffa LLC via Getty Images)

O PAPO DE LUTA comentou as consagrações de Alex Poatan e de Tom Aspinall, as grandes vitórias de Diego Lopes e Jessica Andrade, além de outros destaques do UFC 295 e seus desdobramentos. Os pitacos para o UFC e Bellator do próximo final de semana e os campeões do World Pro de Jiu-Jítsu também foram assunto.

Sem “pachequismo”: dez treinadores e lutadores brasileiros acertam resultado de Poatan vs Prochazka

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No confronto principal do UFC 295 do último sábado, Alex Poatan venceu Jiri Prochazka e conquistou o cinturão dos meio-pesados. Ao PVT, antes do duelo, dez especialistas cravaram a vitória do brasileiro, mesmo o adversário sendo o duro tcheco, ex-campeão da categoria.

Confira abaixo os palpites completos e o vídeo no canal do PVT no Youtube.

Caio Borralho (peso-médio do UFC) – “A maneira de vencer o Poatan é tentar derrubá-lo usando a área onde ele tem menos experiência e, teoricamente, é mais vulnerável (grappling). Eu não vejo o Jiri tendo um Wrestling diferenciado para derrubá-lo e mantê-lo no solo. Muito pelo contrário. Jiri é um striker e institintivamente deve repetir o que fez em todas as suas lutas: buscar o nocaute desde o primeiro segundo. Mas contra um campeão de duas divisões do Glory, como o Poatan, eu não acho que seja uma boa ideia.”

Vinicio Antony (ex- headcoach de Lyoto Machida)– “Jiri tem um jogo perigoso e não convencional, e uma envergadura impressionante de 2,13m, eu não acho uma boa ideia trocar golpes com ele. Se eu fosse o treinador do Poatan, trabalharia nos chutes baixos desde o início da luta para destruir a perna do Prochaska. Com o movimento comprometido, seria mais fácil impor o kickboxing e construir um nocaute.”

Carlão Barreto (comentarista do UFC Fight Pass Brasil e do Papo de Luta) – “Uma coisa não pode ser esquecida: Jiri tem 33 lutas no MMA e Poatan, 10. Esta luta será disputada nas regras do MMA. Prochaska é um oponente totalmente imprevisível, se ele tivesse trabalhado mais em seu sistema defensivo usando sua envergadura de 2,13m, sem dúvida, ele seria o grande favorito contra o Poatan. A questão é: será o Jiri capaz de mudar seu seu jogo só para esta luta ? Eu não acredito. Eu acho que ele virá para a briga e, se fizer isso, o Poatan é um atirador com poder de nocaute e terá mais chances de acertá-lo.”

Leonardo Elias (treinador de Muay Thai na Tailândia) – “Muito difícil de prever. Jiri tem um jogo bastante não-convencional. Se fosse a primeira luta do Poatan nessa divisão, eu apontaria Jiri como favorito. Mas depois de passar por um grande teste vencendo um ex-campeão em uma guerra em sua estreia nos meio-pesados, eu acredito que o Poatan teve seis meses para se adaptar melhor à nova divisão e deve estar ainda mais perigoso. Poatan une precisão e poder de nocaute. Eu o vi desligando oponentes com socos na guarda. Eu acho que ele conseguirá outro nocaute.”

Junior Cigano (ex-campeão do UFC) – “Esta será uma grande luta e com grandes chances de terminar por nocaute, já que ambos são excelentes kickboxers com poder de nocaute. Eu vejo os caras de Muay Thai sempre procurando o confronto. Como boxeador, gosto de me movimentar mais, encontrar ângulos que me permitam atacar e confundir meu oponente. Mas isso não é um conselho, é apenas um ponto de vista e eu acredito que quem fizer isso melhor nessa luta terá mais chances.”

Jayme Sandall (ex-técnico de Karatê de Vitor Belfort) – “Um ponto fraco que vejo no Poatan contra o Jiri é o fato de ele lutar MMA como se ainda estivesse lutando com uma luva de Kickboxing de 8 onças. O Poatan se expõe muito avançando o tempo todo, precisamente porque os socos que ele levou a vida toda foram com luvas maiores. O problema é que o Jiri é um contra-golpeador muito perigoso, mesmo recuando. Se o Poatan não fizer um ajuste pra esta luta, pode ser surpreendido. Se eu fosse o treinador do Poatan, trabalharia muito em cima de movimentação, usando mais esquivas, fintas e sua velocidade para surpreender o Jiri. Vejo o Poatan como favorito”

Fabricio Werdum (ex-campeão peso-pesado do UFC) – “O fato de o Glover ter lutado contra o Jiri será um diferencial para o Poatan, não apenas por causa do desejo de vingar seu melhor amigo, o que é obviamente um fator, mas principalmente no treinamento do Poatan para esta luta. Vale lembrar que ele estreou na categoria enfrentando um ex-campeão (Blachowicz) que teoricamente causaria mais dificuldades para ele em seus pontos fracos (defesa de quedas e no chão). A luta foi difícil, mas o Poatan venceu. Entre julho e novembro, ele certamente se adaptou ainda melhor à nova divisão e lutará contra um cara que gosta de trocação. Por isso, acredito na vitória do Poatan por nocaute.”

Wallid Ismail (promotor da Jungle Fight) – “Alex Poatan é diferente, o cara era um borracheiro, veio da guerra ! Ele começou tarde no Kickboxing e MMA. Teve uma derrota em sua estreia no MMA no Jungle Fight, mas perseverou como verdadeiros guerreiros fazem. Por todos os obstáculos que enfrentou e pela história que construiu, não tenho dúvidas de que ele vai atropelar no sábado”.

Paulo Zorello (Presidente da Confederação Brasileira de Kickboxing) – “Tenho acompanhado o Poatan desde o início no Kickboxing, vi a maioria de suas conquistas no esporte da beira do ringue. Além de sua mente blindada, o que sempre me impressionou no Poatan foi o fato de ele ter precisão e poder de nocaute com ambas as mãos, especialmente por ser destro com um torpedo na mão da frente. Jiri é, sem dúvida, um lutador perigoso e merece todo o respeito, mas acho que seu estilo “brigador” combina perfeitamente com o do Poatan. Acredito num nocaute.”

Daniel Mendes (treinador de striking de Vicente Luque) – “No papel não tem como o Jiri vencer o Poatan. Eu acredito em um nocaute do brasileiro e nos primeiros rounds.”acredito em um nocaute do Poatan.”

Patricky Pitbull projeta duelo explosivo e nocaute no Bellator 301 e ataca doping de Usman Nurmagomedov

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Patricky está de casa nova - Divulgação

Nesta sexta-feira (17), Patricky Pitbull vai em busca de uma vaga na final do GP peso-leve do Bellator. Na edição número 301, o brasileiro encara Alexander Shabliy, em show que acontece em Chicago, nos Estados Unidos, e o lutador prevê um duelo bastante explosivo. O ex-campeão da categoria destacou o retrospecto do adversário no MMA profissional. O russo possui 23 triunfos e apenas três reveses na carreira, mas ainda não foi superado no Bellator após quatro compromissos. Segundo Patricky, pelo estilo de luta do europeu, o público pode esperar um combate que não vai terminar pela decisão dos jurados.

Patricky luta por vaga em final de GP – Divulgação

“Shabliy é um atleta duríssimo, que tem apenas três derrotas, é um russo. Todos nós sabemos que atletas russos são muito duros e, diferente da maioria, Shabliy gosta de trocação, de lutar em pé. Tem tudo para ser uma boa luta, com muita agressividade e muito sangue (risos)”, disse, emendando.

“Ele não é um atleta de ter muito erro. Não vejo muita brecha nele. Numa situação dessas, em uma semifinal, é difícil pegar algum atleta que tenha muita brecha, algum erro no jogo. Ele é bastante completo, com vários nocautes e finalizações. Tem um jogo bem variado. O ponto forte é a parte em pé, é o que ele gosta mais. Acho que essa luta termina por nocaute. Os dois gostam de porrada, trocação e vai terminar por nocaute”, completou.

Às vésperas do Bellator 301, uma notícia movimentou o mundo das lutas. Usman Nurmagomedov, atual campeão dos leves e, até então finalista do GP, foi pego no doping. Entretanto, apesar deste fato e de uma suspensão por seis meses, o russo não perdeu o cinturão. Questionado sobre essa situação, Patricky disparou duras críticas ao tratamento recebido pelo europeu.

“Isso é uma sacanagem com todos os atletas da organização, porque mostra um favoritismo e uma proteção a ele. O cara é pego no doping, suspenso e não perde o cinturão. A regra diz que se você for pego no doping, perde o cinturão, e perde a vaga no torneio. Vão refazer essa luta, então não faz sentido. É maluquice. Talvez o sobrenome dele ajude, mas é muita sacanagem. Não tem como não ficar chateado com isso”, finalizou.

No MMA profissional desde 2005, Patricky Pitbull tem 25 vitórias e 11 derrotas na sua carreira. O brasileiro chegou ao lugar mais alto do Bellator em novembro de 2022, quando nocauteou Peter Queally e conquistou o cinturão dos leves. Porém, em sua primeira defesa, perdeu o título para Usman Nurmagomedov. Em sua recente atuação, o potiguar nocauteou o campeão do Rizin Roberto Satoshi, no Bellator vs Rizin 2, em julho deste ano.

Jovem promessa do MMA retorna após quatro anos, conquista cinturão e pede chance em grandes eventos

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Mackson conquistou cinturão do AFC - Divulgação

Após um hiato de quatro anos, devido a uma grave lesão em um dos joelhos e também à pandemia, a promessa do MMA brasileiro Mackson Lee retornou à ativa no último dia 11 para conquistar o cinturão peso-galo do evento Avalanche Fighting Championship, em Peabiru-PR.

Mackson conquistou cinturão do AFC – Divulgação

A consagração veio com uma guilhotina aos 2 minutos e 21 segundos de luta sobre Tiago Galhart. Esta foi a sétima vitória em sete lutas disputadas na carreira, a terceira do lutador de 24 anos. Oriundo do sanda, ele venceu todos os seus combates por via rápida.

De volta ao cenário competitivo com vitória e cinturão conquistado, Mackson Lee espera ser notado pelos principais eventos do Brasil e do mundo no próximo ano.

“Meus planos para 2024 são ter uma oportunidade em um evento grande de MMA. Acho que eu mereço essa chance por tudo que venho fazendo e não só isso, mas também pela maneira que venho acabando minhas lutas, todas por nocaute ou finalização”, vislumbra o paranaense de Campo Mourão.

Mackson Lee é filho do ex-lutador e já falecido Markine Sebastião dos Santos, principal responsável por inseri-lo ao mundo das lutas.

“Ele é a minha maior inspiração. Ele que me colocou no mundo do esporte, sempre esteve comigo me apoiando e incentivando. Luto por ele até hoje e vai ser assim até a minha última luta”, destacou o lutador paranaense treinado por Roberto Neves, o “Facada”, que já ajudou nos treinos de lendas como Anderson Silva e Rodrigo Minotauro.

Vitor Miranda: da arena ao estúdio, a transição que redefiniu uma carreira

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Vitor Miranda faz sucesso com suas análises técnicas sobre os lutadores - Divulgação/UFC

No octógono, Vitor Miranda era sinônimo de agressividade e nocautes espetaculares. Seu nome ecoava pelos corredores do UFC, mas hoje, cinco anos após encerrar sua carreira como lutador de MMA, Miranda não apenas vive da luta, como também se destaca de uma forma que poucos esperavam. Sua transição para os bastidores do esporte revelou um novo Vitor, cujo reconhecimento atual supera em muito os dias em que trocava golpes no octógono.

Vitor Miranda faz sucesso com suas análises técnicas sobre os lutadores – Divulgação/UFC

O ponto de virada ocorreu há quatro anos, quando o UFC viu em Vitor Miranda não apenas um ex-lutador, mas um analista capaz de ir além do óbvio nas análises de lutas. Contratado para dissecar os principais confrontos dos cards, Miranda encontrou uma nova paixão e, mais importante, uma oportunidade de compartilhar sua visão única sobre o esporte.

Enquanto lutador, Vitor sentia falta de uma abordagem mais aprofundada nas análises das lutas. Seu olhar crítico não se limitava ao resultado final, mas penetrava nos detalhes científicos de cada golpe. Faltava uma interpretação que transcendesse o senso comum, uma análise que trouxesse à tona os movimentos repetitivos, as fintas, as estratégias táticas e a psicologia por trás de cada confronto.

A inovação de Miranda ao comunicar suas análises não apenas preencheu essa lacuna, mas também cativou uma audiência ávida por insights mais profundos no mundo das artes marciais mistas. Seus vídeos, postados semanalmente nos canais oficiais do UFC Brasil, se tornaram um fenômeno de visualizações. “Em quatro anos analisando lutas, me tornei mais conhecido no mundo da luta do que nos 20 anos em que lutei”, revela Vitor Miranda, evidenciando o impacto de sua nova empreitada.

A transição de lutador a comentarista não apenas elevou a popularidade de Miranda, mas também lhe rendeu respeito nos bastidores do MMA. Nos corredores dos eventos, é saudado por lutadores, técnicos e empresários que reconhecem o valor de suas análises detalhadas. O UFC São Paulo, em 4 de novembro, foi um exemplo vivo desse reconhecimento, onde a comunidade da luta e o público o parabenizaram.

Por trás das câmeras, uma revolução silenciosa ocorre. Treinadores se aproximam de Vitor Miranda, elogiando suas análises e admitindo que utilizaram seus insights para aprimorar a preparação de seus atletas. Miranda, visivelmente envaidecido, comenta: “Meu trabalho está sendo visto e tem ajudado os atletas”. Sua contribuição vai além das palavras proferidas durante as transmissões; ela se traduz em um impacto tangível nos treinos e desempenho dos lutadores.

Nesta fase de transição, o ex-lutador, agora comentarista, também assume o papel de mentor. Sua experiência e habilidade analítica despertaram o interesse de equipes de lutadores, que o sondam para oferecer análises particulares e detalhadas. Vitor Miranda, que também compartilha suas visões sobre motivação e alta performance em palestras, está se tornando um recurso valioso para aqueles que buscam uma vantagem estratégica no competitivo mundo das artes marciais mistas.

A jornada de Vitor Miranda, que começou no calor dos combates, agora se desdobra em um capítulo inesperado e extraordinário nos bastidores do esporte. Sua transição não é apenas uma mudança de carreira; é uma reinvenção que redefine o significado do sucesso além do octógono. O legado de Miranda, agora eternizado não apenas pelos nocautes, mas também pelas análises precisas e perspicazes, continua a se expandir, consolidando seu lugar como uma figura influente no universo das artes marciais mistas.

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