Cristiano Marcello lidera a equipe curitibana CMSystem - Foto: Vica Bueno
O Brasil vem vivendo um terror em relação a ameaças e ataques em escolas, infeliz fenômeno que é visto com frequência nos EUA. Para o faixa-preta de jiu-jitsu e veterano das lutas Cristiano Marcello, que treina desde a infância e hoje é pai de três jovens, a arte marcial pode ser um aliado no sistema escolar, tanto para servir de ferramenta de defesa pessoal quanto para educar filosoficamente potenciais agressores. Confira abaixo a carta enviada pelo treinador e professor de jiu-jitsu.
Cristiano Marcello lidera a equipe curitibana CMSystem – Foto: Vica Bueno
“Na verdade, já não é de hoje que eu vejo a importância da arte marcial na vida de crianças e adolescentes, eu vejo isso aí já de um dos maiores males que assolam no colégio, que é a questão do bullying, e a questão também da depressão. A gente vê muito adolescente tirando a própria vida na falta de confiança na falta de autoestima. Eu acredito que a arte marcial se encaixa em todos esses quesitos perfeitamente, na autoestima, autoconfiança. Não apenas no saber se defender. Então, hoje mais ainda como pai, eu vejo a importância. Hoje com a mídia social você tem que manter um padrão, e às vezes, muita das vezes ou até 100% das vezes é pela internet. Você tem que se enquadrar dentro desses padrões e eu acho que a arte marcial te bota imune a isso. Como eu falei, até para o adulto, hoje na questão de hora e meia você estar com pé no chão interagindo com outras pessoas conversando saindo da tua entrando numa zona que você tá se abstendo de todo tipo de problema de complicação, eu acho que é para o ser humano em si. Hoje falta muito isso ai, contato com outros seres humanos da sua essência. Sem aparatos, adereços, só o ser humano com o ser humano ali e sabendo que você tem a tua fragilidade e é normal você ganhar, perder, isso aí vai te acrescentar como um ser humano. É uma questão evolutiva, é uma questão às vezes de você estar tendo uma situação não só de vulnerabilidade mas você estar em uma situação boa financeira, numa situação boa de qualquer situação que seja e você vê que tem pessoas melhor que você e te botar no seu devido lugar. Então acho que uma arte marcial em si para todos e sempre será uma grande intenção de inclusão social, inclusão em qualquer tipo de meio que você venha estar.”
Erich Munis é uma das atrações do BJJ Stars 10 - Divulgação/BJJ Stars
No próximo dia 22 de abril, o BJJ Star realiza mais uma edição repleta de grandes nomes da arte suave. Um deles é Erich Munis, peso-pesado campeão mundial em 2021. O competidor vai participar do GP absoluto, que contará com 16 atletas, e não escondeu a satisfação de estar presente no show, que dará um prêmio de R$ 200 mil ao vencedor do torneio.
Erich Munis é uma das atrações do BJJ Stars 10 – Divulgação/BJJ Stars
Se nos primórdios o jiu-jitsu não era reconhecido por valorizar os competidores em questões financeiras, na última década isso mudou. Dessa maneira, Erich acredita que isso só engrandece e profissionaliza ainda mais a modalidade. O faixa-preta destacou essa mudança de postura dos organizadores e prometeu uma grande atuação.
“Vejo o jiu-jitsu crescendo, com premiações cada vez melhores, valorizando o atleta e isso é muito bom para o esporte. Sou grato de participar disso e acho que vai ser o primeiro evento com um valor tão alto assim. Quero fazer o melhor para o jiu-jitsu ser reconhecido. Vai ser uma experiência legal lutar esse GP com esses atletas duríssimos e, acredito que cada vez que me apresento mostro um Erich melhor, mais evoluído”, afirmou.
O BJJ Stars é a prova que os eventos de jiu-jitsu estão cada vez melhores e mais atrativos. Nesta edição, o show vai contar com a presença de Ice Blue, um dos integrantes da banda Racionais MC’s. que vai fazer uma superluta diante de Alexandre Godoy. Para Munis, a participação do rapper só comprova que a arte suave está chegando em outro nível.
“Muito legal ver o Ice Blue competindo. Vejo vários famosos lutando jiu-jitsu e isso é legal porque tira o esporte daquela caixinha, de atletas que só tem que competir e assim o jiu-jitsu vai crescendo, vai expandindo, igualando a outros esportes, que são mais desenvolvidos”, completou.
O BJJ Stars 10 vai acontecer no dia 22 de abril a partir das 19h. Os portões do Pavilhão Pacaembu abrem às 17h. Os ingressos para o evento e o PPV já estão à venda e podem ser adquiridos através do site www.bjjstars.tv.
BJJ Stars 10
Data: 22 de abril de 2023 – sábado
Local: Pacaembu, São Paulo
Endereço: Praça Charles Miller, s/n
CARD COMPLETO:
GP Absoluto:
Erich Munis
Kaynan Duarte
Mica Galvão
Fellipe Andrew
Victor Hugo
Roberto Cyborg
Patrick Gaudio
Gutemberg Pereira
Adam Wardzinski
Mauricio Oliveira
Dhevonte Johnson
Otávio Nalati
Pedro Lucas
Uanderson Ferreira
Guilherme Lambertucci
Vinicius Liberati
Superlutas:
Ice Blue x Alexandre Godoy
Amanda Hening x Ingridd Alves
Lucas Maquine x João Rocha
Leo Jason é um dos representantes do Brasil no evento europeu - João Psicótico
O Centurion FC realizará, pela primeira vez, uma edição no Brasil, no próximo dia 26 de maio. O evento europeu, criado na ilha de Malta, desembarca no Rio de Janeiro com um card repleto de atletas promissores. Entre os confirmados estão o carioca Leonardo Santana, o “Jason”, um ex-militar, de 27 anos, que sonha alto.
Leo Jason é um dos representantes do Brasil no evento europeu – João Psicótico
“Fiquei 8 anos nas forças armadas antes de tomar a decisão de me dedicar exclusivamente à vida de atleta. Não foi uma decisão fácil, mas tenho o sonho de lutar no UFC e para isso preciso do meu foco integral nos treinos. Acredito que essa minha próxima luta será um divisor de águas para mim, será minha estreia internacional e tenho certeza que farei uma grande luta”, afirma Jason, que treina na tradicional equipe Baixinho Team, no bairro de Copacabana.
Pela frente, ele terá Romanti Marrota, apelidado de Coringa. A luta será uma das mais interessantes da noite por colocar frente a frente dois atletas em ascensão no cenário nacional. Apesar disso, Jason esbanja otimismo e garante estar mais bem preparado do que nunca.
“A gente nunca sabe como será cada competição, mas o atleta de MMA precisa estar preparado para tudo. Por isso investi muito na minha equipe para chegar na melhor condição técnica, física e mental possível. Todo meu treinamento foi elaborado pelos meus treinadores Alexandre Baixinho e Eduardo Simões, que são referência no esporte e estamos passando por uma transição onde chegou o Bernardo Benje para afiar ainda mais minha luta de solo. Conto com o reforço do meu médico Dr. Gustavo Dutra e os preparadores físicos Maurício Caminha e Wander Vicente. Me sinto muito preparado, meu foco não será somente na vitória, quero dar um show. Sei que é isso que o público e os organizadores esperam dos atletas, e por isso vou me esforçar ao máximo para conseguir”, aposta.
Apesar de estar acostumado a lutar na categoria até 61kg, desta vez, Jason se apresentará como um meio-médio, na divisão até 77kg. Isto porque, a pesagem do Centurion FC é feita antes de subir no octógono para o combate, e não na véspera – como acontece na maioria dos eventos de MMA. A diferença no regulamento faz com que os atletas evitem perdas bruscas de peso em prol de uma boa performance.
“Estou gostando dessa experiência que o Centurion traz, estou olhando pelo lado positivo. Buscando me alimentar melhor, comer mais, para chegar no dia da luta bem forte. A gente sabe o quanto a perda de peso é sacrificante para o lutador, e muitas vezes quando não é bem feita compromete a performance. Acho que vai ser bem interessante para todos”.
Treinador da American Top Team, Parrumpinha falou ao CONEXÃO PVT sobre a terceira luta entre seu atleta Alexandre Pantoja contra Brandon Moreno, agora valendo o cinturão peso-mosca do UFC. Vale destacar que o brasileiro levou a melhor nos dois primeiros encontros. O faixa-preta de Carlson Gracie também falou sobre a incidência de lutas entre lutadores que ele treina, principalmente na PFL, mas também no UFC, e como lida com isso.
Cezar “Mutante” Ferreira não luta desde a derrota por nocaute técnico em 13 segundos de combate para Marthin Hamlet na semifinal da temporada 2021 da PFL. O revés veio devido a uma lesão no músculo posterior da coxa direita, que encerrou o duelo. Nesta sexta, o brasileiro volta à organização numa condição inusitada. Chamado na segunda-feira desta semana, a quatro dias do PFL 3 – 2023, o peso meio-pesado lutará no peso de cima contra o russo Denis Goltsov, substituindo Patrick Brady.
Meio-pesado, Mutante lutará nos pesados (Foto: divulgação)
“Meu empresário me ligou na segunda à noite oferecendo uma luta no peso pesado. E não pensei duas vezes”, revelou Cezar em entrevista ao PVT: “O mais difícil foi fazer todos os exames na hora. Foi uma maratona! O cara tem duas pernas e dois braços como eu. Adoro desafios, vou lá pegar a vaga e entrar na disputa de 1 milhão de dólares”, vibrou Cezar.
Pesando 103kg contra 111kg de Goltsov (números aproximados), Mutante acha que a velocidade pode ser um fator decisivo a seu favor: “Ele é mais pesado, mas eu sou mais rápido. Já lutei de meio-médio, médio, leve e agora estou fazendo minha estreia no peso pesado. Aquele lesão foi um acidente que não digeri até hoje, porque eu estava bem. Então essa oportunidade eu pegaria até de graça”, afirmou Ferreira.
Whinderson Nunes fez encarada com Filipek nesta quarta - Andréa Vicente
Pouco mais de um ano depois de dividir o ringue com o tetracampeão mundial de boxe Acelino Popó, Whindersson Nunes se prepara para um novo desafio no boxe. O humorista vai enfrentar o rapper polonês Filip “Filipek” Marcinek na rodada de abertura do torneio de celebridades High Stake, promovido pela organização Kingpyn Boxing, que acontece no dia 22 de abril na Ovo Arena, em Londres.
Whinderson Nunes fez encarada com Filipek nesta quarta – Andréa Vicente
“São cinco rounds, mas eu acho que a gente resolve em dois ou três”, projeta Whindersson, se referindo à possibilidade de nocautear o oponente. “Estamos fazendo o básico direito, bem feito; estou me movendo direito e acho que com isso a gente já consegue (nocautear)”.
A confiança do humorista é fundada em dois pontos. Primeiro, por já ter se desafiado no ringue contra um dos maiores pugilistas de todos os tempos.
“Com o Popó, o que aconteceu foi de eu ter tido uma experiência de ringue. Hoje, quando eu vou subir no ringue com alguém, eu não vou ficar nervoso. Eu subi com o Popó, com um tetracampeão mundial, que sabe o que está fazendo e é especialista naquele estilo”, apontou.
O segundo ponto é o fato de que, pela primeira vez desde que fez suas primeiras combinações no boxe, está tendo as mãos afiadas por um coach de boxe de fato. Whindersson vem treinando com o cubano Elieser Medina.
“Eu nunca tive experiência de professor de boxe mesmo. Eu sempre fiz com profissionais que treinavam para o MMA. Mas quando você vai lutar boxe, você tem que focar no estilo. E o boxe cubano é um dos melhores do mundo”, exaltou o influenciador, que também explicou por que optou por fazer o camp na aprazível cidade de Atibaia, no interior de São Paulo.
“Lá é o melhor ar para se respirar do Brasil (risos). Por ser mais afastado, fica mais difícil dos amigos chamarem para ir para festa, para curtir. E é mais calmo, né. Eu gosto de lugares mais quietos assim”, revelou.
Voltando ao combate em si, Whindersson minimizou a experiência do polonês.
“Eu vi algumas lutas dele que tem no youtube, mas não vi nada demais. É um cara que realmente treina, que luta, e eu respeito isso, mas não vi nada demais”, disse o brasileiro, que além de ter empatado com Popó, venceu uma luta de boxe amador por decisão no ano de 2019.
Multifacetado, o influenciador também abordou a questão comercial a respeito do desafio. Sócio e agenciado pela agência de talentos Nonstop, o piauiense acredita que sua aventura nos ringues é um ativo na valorização da empresa.
“Eu gosto de ter várias versões, vários braços. Como artista da empresa, eu agrego valor a ela. Então, quanto mais parado eu ficar, menos a empresa ganha; e quanto mais diversificado eu sou, mais diversificada a empresa é, mais ela vale. Vai ser bom para ela. Está dentro do mercado da influência mostrar para as pessoas que você pode aprender uma nova arte, um novo esporte, você consegue, e isso faz parte da esfera de influenciar”, finalizou.
Ice Blue é faixa-preta de jiu-jitsu - Foto: Ana Assis
Escalado para fazer uma superluta de jiu-jitsu na 10ª edição do evento BJJ Stars, que acontece no dia 22 de abril, na capital paulista, o rapper e faixa-preta Ice Blue, dos Racionais MC’s, comentou sobre o impacto da arte suave em seu processo de amadurecimento como ser humano e como ela pode servir de ferramenta de transformação social para os jovens das periferias brasileiras.
Ice Blue é faixa-preta de jiu-jitsu – Foto: Ana Assis
“Eu costumo dizer que eu, um moleque da periferia, com todas as questões sociais, com vários pensamentos de revolução, eu tinha uma revolta incontrolável e uma solidão inexplicável. Por não ter pai, muitas vezes eu não tinha com quem dividir as coisas. E no tatame eu encontrei uma maneira de extravasar, de me encontrar mentalmente e sair da minha zona de conforto”, relembrou Ice Blue.
“O jiu-jitsu me reeducou, me trouxe vários benefícios na vida social e me ensinou a lidar com as pessoas. A partir do momento que eu comecei a praticar jiu-jitsu, eu me tornei outra pessoa, e isso eu tenho que agradecer ao jiu-jitsu”, completou o membro dos Racionais, que terá pela frente Alexandre Godoy no BJJ Stars 10.
Ice Blue revelou que a luta do dia 22 tem um propósito que vai muito além da competição.
“Assim como muita gente diz que eu sou um canal de inspiração para muitas pessoas, eu quero inspirar e ajudar a tirar esse preconceito que ainda existe com o jiu-jitsu dentro da periferia. O jiu-jitsu é um esporte educativo, que vai ajudar a educar a sua mente. Então, o que me motivou a lutar neste evento é fazer essa conexão direta com as pessoas que não têm conhecimento sobre a arte e trazer outras pessoas para o tatame. Essa é a minha maior esperança, que eu consiga alcançar o máximo de moleques de periferia do Brasil e que eles possam procurar uma academia para treinar. Esse é o meu maior objetivo”, enfatizou.
Atualmente existem inúmeros projetos sociais instalados dentro de comunidades brasileiras levando não somente as técnicas do jiu-jitsu como também toda a filosofia fundada em respeito pregada pela arte. Nas últimas décadas, muitos jovens descobertos nas favelas se tornaram grandes campeões ou passaram a viajar o mundo compartilhando os ensinamentos, servindo de referência para outras gerações e tirando o sustento da família através de aulas.
“Tem vários projetos de jiu-jitsu aqui no Capão Redondo, como o Instituto Antônio Geração do Bem. Existem vários projetos para ajudar a lidar com as crianças de periferia. Esses caras conseguem lidar com esses moleques que têm essa rebeldia que eu tinha. Quando eu cheguei na academia, eu já estava um pouco mais velho. Eu já entendia um pouco mais a doutrina. Mas esses projetos têm tudo a ver com a educação. Muitas vezes os moleques não respeitam os pais em casa, mas respeitam o mestre na academia. E aí ele começa a ter uma doutrina que o leva para casa. Então, o jiu-jitsu hoje também está sendo fundamental dentro da periferia como uma arte tanto de luta quanto de terapia”, destacou o rapper.
Entre as referências de Ice Blue no jiu-jitsu estão o saudoso Leandro Lo, Roberto Godoi, André Garapa, Mahamed Aly e, como não poderia deixar de ser, Fernando Tererê, cria do morro do Cantagalo, no Rio, e um dos primeiros a instalar um projeto social voltado ao ensino da arte suave nas favelas.
“Eu gosto demais do (Mahamed) Aly, o finado Leandro Lo também era um cara que eu admirava demais. Um cara que a gente se inspirava só de ver ele rolando. Me espelho no (Roberto) Godoi, no (André) Garapa, e nos caras que estão mais próximos. O Jiu-Jitsu é uma união de várias técnicas, você pega um pouquinho de um, um pouquinho de outro. Eu me inspirei muito no Godoi quando eu treinava com ele. As passagens de guarda dele, a forma como ele usava a lapela… E o Garapa me ensinou outras coisas. Então, a gente se inspira nos de dentro e nos de fora, sem esquecer do Fernando Tererê. Sem esquecer do homem, porque esse é inspiração total”, comentou.
Acostumado a transmitir mensagens através do rap, Ice Blue destacou a principal mensagem que a vida no tatame lhe passa.
“A mensagem que o jiu-jitsu me trouxe foi respeito, respeito ao próximo, respeito ao ser humano. Me mostrou que a gente é feito de carne e osso, que a gente machuca, que a gente quebra, que a gente tem sentimento. Então, toda vez que você está rolando com um cara mais fraco que você, você precisa respeitar as limitações, pois a intenção não é machucar. Então, em primeiro lugar, o respeito foi o maior aprendizado no jiu-jitsu. Essa sensibilidade foi o que mais o jiu-jitsu me deu”, disse o faixa-preta.
Serviço:
BJJ Stars 10
Data: 22 de abril de 2023 – sábado
Local: Pacaembu, São Paulo
Endereço: Praça Charles Miller, s/n
CARD COMPLETO:
GP Absoluto:
Erich Munis
Kaynan Duarte
Mica Galvão
Fellipe Andrew
Victor Hugo
Roberto Cyborg
Patrick Gaudio
Gutemberg Pereira
Adam Wardzinski
Mauricio Oliveira
Dhevonte Johnson
Otávio Nalati
Pedro Lucas
Uanderson Ferreira
Guilherme Lambertucci
Vinicius Liberati
Superlutas:
Ice Blue x Alexandre Godoy
Amanda Hening x Ingridd Alves
Lucas Maquine x João Rocha
Andrey Mineiro é dono de cinturão na Rússia - Divulgação
Campeão peso leve do evento russo Open Fighting Championship, o brasileiro Andrey “Mineiro” vai colocar seu cinturão em jogo no próximo sábado, dia 15, em São Petersburgo, na Rússia, contra o anfitrião Bogdan Plutakhin na luta principal.
Andrey Mineiro é dono de cinturão na Rússia – Divulgação
“Minhas expectativas são as melhores, já estou acostumado a lutar fora de casa. Eu até prefiro lutar fora, o que me motiva a treinar ainda mais, e gosto de torcida contra porque fico mais ligado e motivado. Vai ser uma guerra, podem apostar que voltarei com o cinturão para casa”, disse o campeão.
Atleta da equipe carioca RD Champions, Andrey “Mineiro”, de 30 anos, possui um cartel de 13 vitórias, cinco derrotas e um empate. Seu oponente, por sua vez, é uma jovem promessa russa, de apenas 22 anos e um cartel de cinco vitórias e apenas um revés.
“Não tem como prever muita coisa. Eu estou preparado para qualquer tipo de jogo. A estratégia vai depender muito do meu adversário. Sou um cara mais experiente, então, se ele fizer escolhas erradas no meio do caminho, vai pagar o preço. Vou ‘quebrar’ a mente dele durante os rounds e vou sair com a vitória”, finalizou.
Embalado por cinco vitória nas últimas seis lutas, três de forma seguida, o peso-mosca Mateus Glória vai em busca de ampliar a sequência positiva na 43ª edição do Thunder Fight, que acontece nesta sexta-feira, 14, dentro da feira fitness Arnold Classic, na capital paulista.
O tocantinense, que ao todo possui 11 vitórias, quatro derrotas e um empate, terá pela frente o também experiente Alan Gabriel, dono de um cartel de 12 vitórias e sete reveses. Confiante para este novo desafio, Mateus Glória comentou sobre a expectativa para o combate.
“As expectativas para a luta são as melhores. Estamos sempre trabalhando forte e não paramos de treinar nunca. Esta oportunidade chegou e vou lá para mostrar porque sou um dos melhores da categoria no país. Prometo uma guerra e a vitória”, destacou o lutador.
O Thunder Fight 43 terá como atração principal o duelo de lendas entre Jorge Patino Macaco, 49 anos de idade, 28 de carreira e um total de 38 vitórias, 19 derrotas, dois empates e duas lutas sem resultado; e Johil de Oliveira, 53 anos de idade, 28 de carreira e mais de 40 lutas.
Em entrevista a Marcelo Alonso no CONEXÃO PVT nesta terça-feira, Deiveson Figueiredo disse estar 100% tanto da lesão no olho quanto na da mão e que já treina para voltar a lutar em junho.
Entre os possíveis adversários para seu retorno, que ele garante que será no peso-mosca, seu preferido é Alexandre Pantoja, em revanche que valeria o cinturão interino (Deiveson acredita que Moreno esteja lesionado).
O ex-campeão também citou Matheus Nicolau e Brandon Royal, que se enfrentam no próximo sábado, Alex Perez e Kai Kara-France como possibilidades.
O paraense também revelou que existe a possibilidade dele fazer o camp com os irmãos Patrício e Patricky Pitbull em Natal.