Khabib Nurmagomedov aponta Islam Makhachev como o seu sucessor. Entretanto, apesar da escola de origem, eles possuem algumas diferenças. O veterano Paulão Filho pontuou algumas na parte técnica; enquanto Leandro Vieira, que treinou os dois, revelou pontos além do octógono que fazem com o que o caminho de Makhachev seja menos árduo que o de seu antecessor.
Marcos Parrumpinha lidera um verdadeiro exército de lutadores russos e de outras nacionalidades do Leste Europeu na American Top Team. Em recente entrevista ao CONEXÃO PVT, o treinador brasileiro listou alguns nomes que ele vê chegando ao títulos em breve: no UFC, ele aposta na retomada do cinturão dos galos com Petr Yan; e nos títulos dos moscas e dos leves, com Muhammad Mokaev e Arman Tsarukyan, respectivamente; e, no Bellator, Alexander Shabliy chegando ao cinturão dos leves.
Roberto Traven relembrou toda a sua trajetória nas lutas, desde o início no jiu-jitsu, as conquistas, as rivalidades com Murilo Bustamante e Amaury Bitetti, a transição para o vale tudo, o GP que conquistou em plena Rússia após vencer três russos na mesma noite, o título absoluto do ADCC e ainda mandou um recado para aqueles que afirmam existir o “american jiu-jitsu”.
Nesta sexta-feira, 8, a PFL divulgou no Instagram que Antonio “Cara de Sapato” está fora dos playoffs das semifinais do peso meio-pesado. No lugar do atual campeão, entra Joshua Silveira, filho do renomado treinador da American Top Team, Conan Silveira. Caso vença Omari Akhmedov, o brasileiro enfrenta o vencedor do duelo entre o compatriota Delan Monte e Robert Wilkinson, na final por 1 milhão de dólares.
Joshua possui um cartel invicto com 9 vitórias, e ficou em quinto lugar na tmeporada regular, por isso foi escolhido como substituto. Cara de Sapato, Akhmedov e Silveira têm algo em comum: são atletas da ATT. Logo, as semifinais, programadas para o dia 5 de agosto, no Madison Square Garden, em Nova York, dividirá uma das maiores equipes de MMA do mundo.
Dona Belinha, no centro, ao lado do filho Rickson (Foto: Instagram)
Dona Belinha, no centro, ao lado do filho Rickson (Foto: Instagram)
Reila Gracie foi a primeira a trazer o segredo escondido a sete chaves por décadas pela família Gracie em seu livro “Carlos Gracie, o Criador de uma dinastia”, publicado em 2008. No ano passado foi a vez de Rickson abordar o assunto pela primeira vez em seu livro, “Respire, uma vida em movimento” e confirmar a história em entrevista ao jornalista Pedro Bial (no Conversa com Bial) na Rede Globo. Margarida, esposa de Helio Gracie, não podia ter filhos, então Carlos e Helio a convenceram, e a Dona Belinha, a ter três filhos com o patrão.
Dona Belinha é viva, tem mais de 90 anos e mora em Niterói, porém quer manter a privacidade não falando do assunto. Sem ela, não existiriam Rorion, criador do UFC; Rickson, considerado o maior representante da família por 30 anos e Rélson que teve papel fundamental na difusão do Jiu-Jitsu no Havaí.
(da esquerda para a direita:) Rorion, Relson e Rickson, filhos de Belinha com Helio (Foto: divulgação)
A história se tornou pública, mas nunca uma imagem da mãe biológica de Rickson, Rorion e Relson havia sido divulgada, até que na semana passada Kauan Gracie, filha de Rickson, fez uma postagem em seu instagram homenageando a avó, numa foto onde ela aparece ao lado do filho Rickson, sua esposa Kim, dela Kauan (ainda bebê) e seu irmão Rockson, com os dizeres “não esqueça suas origens, meu amigo, não esqueça sua família” e com a hashtags #GracieRoots #VóBelinha #Noapologies #TheOnesWhoMadeYou, como visto no post abaixo.
Devido a atitude de homenagear publicamente a avó, uma personagem de absoluta importância para a história das Artes Marciais, Marcelo Alonso e Carlão colocaram Kauan, ao lado de Alex Poatan, como os Cascas-Grossas da semana no programa Papo de Luta da última segunda. Veja abaixo o corte do programa:
Único lutador a trocar três rounds de porrada com Alex Poatan, Bruno Blindado revelou que Alex Poatan não é o adversário com a mão mais pesada que ele enfrentou, mas que o compatriota tem uma falsa distância e uma precisão que é fatal para os despreparados.
Após 34 minutos de guerra e muita superação, Sergio recebeu o cinturão das mãos de Coleman
Após 34 minutos de guerra e muita superação, Sergio recebeu o cinturão das mãos de Coleman – Fotos: Marcelo Alonso
Após as 5 vitórias seguidas de André “Sergipano” Muniz no UFC, o menor estado brasileiro entrou novamente “no mapa” do MMA mundial. O curioso é que André é mineiro e não tem absolutamente nenhuma relação com o estado, localizado entre Bahia e Alagoas.
O que muita gente não sabe é que muito antes de Muniz vestir seu primeiro quimono um sergipano legítimo brilhou nos ringues nacionais se consagrando como primeiro campeão peso leve deste que até hoje é considerado o evento mais violento da história, o International Vale Tudo Championship. Esta consagração ocorreu na 7º edição do evento realizada no dia 23 de agosto de 1998 na casa de Shows Floresta em São Paulo. Como Batarelli realizou na mesma noite o IVC 6, onde Wanderlei atropelou Mike Van Arsdale, Ebenezer finalizou Branden Lee Hinkle e Chuck Liddell venceu Pelé Landi, a conquista de Sérgio Melo acabou ofuscada, mas o nosso baú existe exatamente para corrigir estas injustiças.
Curiosamente Sergio Melo entrou neste IVC como zebra. Depois de vencer vários eventos de Vale-Tudo no nordeste, Sergio resolveu se mudar para o Rio de Janeiro para literalmente viver no tatame. Com a ajuda do faixa preta Mauricio Strauch e o patrocínio da Senki Kimonos, o nordestino passou a morar na academia Strauch treinando Jiu-Jitsu o dia inteiro e boxe a noite com Claudio Coelho.
Com ajuda do mestre, Sérgio conseguiu a última vaga para o torneio de oito lutadores que definiria o primeiro campeão peso leve do IVC. Desconhecido, caiu no pior lado da chave, pegando de cara o franco favorito Rafael Cordeiro (Chute Boxe), que já era tricampeão brasileiro de Muay Thai e tinha 3 vitórias no Vale Tudo. Cordeiro começou melhor, chegando a montar em sergipano, mas o raçudo nordestino conseguiu levantar, derrubando o atleta da Chute Boxe e imprimindo um pesado ground n pound. A luta voltou em pé, com ambos já bastante cansados. Sabendo do risco que corria em pé, Sérgio logo clinchou buscando a luta de solo. Mas para não cair novamente, Cordeiro segurou nas cordas e acabou desclassificado aos 11min32s de luta.
Após começar melhor Rafael Cordeiro foi desclassificado por segurar na corda na 1º luta do torneio contra Sergio Melo
Na semifinal outra pedreira, o faixa marrom de Jiu-Jitsu Claudionor Silva (Jiu-Jitsu), que havia atropelado o boxer kizongi Vita em 2min22s com socos da montada. Mais uma vez a estrela do sergipano brilhou. Melo levava nítida desvantagem, quando o paulista sentiu uma distensão na virilha e pediu a paralisação do combate a 6min32s.
Na grande final, Sergio enfrentou o representante da Luta-Livre Johnny Eduardo (Boxe Thai / Budokan), que vinha de duas convincentes vitórias por nocaute técnico sobre Vanderci Garcia (2min07s ) e Fabio Alves (3min30s).
Assim como nas duas primeiras lutas, Sérgio começou pior, foi colocado para baixo várias vezes pelo representante da Boxe Thai / Budokan, mas mostrando uma boa guarda, esperou o oponente se cansar para raspar, pegar as costas e finalizar com um mata-leão. Ao vencer a luta Sérgio foi erguido pelo mestre Strauch e recebeu o cinturão das mãos de Mark Coleman, que naquele momento era o lutador mais dominante do mundo e veio ao IVC trazer seu aluno Branden Lee Hinkle para lutar com Ebenezer. Aliás a capa da Tatame desta edição, que trazia a cobertura dos IVC´s 6 e 7, foi dada para Ebenezer e Wanderlei Silva, que nesta noite atropelou Mike Van Arsdale e acabou sendo convidado para enfrentar Vitor Belfort dali a dois meses na primeira edição do UFC no Brasil.
Curiosamente após se consagrar vencendo 3 lutas de viradas e faturando o cinturão dos leves do IVC, sergipano acabaria sendo destituído de seu título dali a 5 meses por não aceitar a lutar por 500 reais colocando seu título em jogo contra o americano Henry Matamoros na única edição do IVC realizada em sua cidade, Aracajú. Rafael Cordeiro entrou em seu lugar venceu o americano numa guerra de 30 minutos e faturou o cinturão.
Duas vezes na guerra da Ucrânia
Após esta histórica conquista no IVC, Sergio Mello chegou a lutar em mais alguns eventos nacionais até migrar para a Europa onde integrou a legião estrangeira. Depois foi para Portugal e na sequência foi para o Canadá, onde passou a treinar na Tristar Gym com GSP. “Quando percebi que só queriam me fazer de saco de pancadas e não iriam arrumar nenhuma luta por lá, decidi voltar para Portugal”, nos contou esta semana o primeiro campeão peso leve do IVC. Além de dar aulas em Lisboa, Sergipano nos contou que também participa de corridas de longa distância. “Fiz quatro de 300km e ano passado fiz uma de 1000km”. Aos 49 anos de idade o casca-grossa, viciado em adrenalina, decidiu ingressar como voluntário no exército ucraniano na guerra contra a Rússia. Nos últimos 50 dias Sergio esteve duas vezes no país de Zelensky ajudando na linha de frente do combate ao exército russo.
Após começar melhor Rafael Cordeiro foi desclassificado por segurar na corda na 1º luta do torneio contra Sergio Melo
Após começar melhor Rafael Cordeiro foi desclassificado por segurar na corda na 1º luta do torneio contra Sergio Melo
Após começar melhor Rafael Cordeiro foi desclassificado por segurar na corda na 1º luta do torneio contra Sergio Melo
Claudionor Silva se contundiu aos 6min32 e Sergipano passou a final
Na final com Johnny Eduardo, Sergipano caiu por baixo..
mas conseguiu raspar e pegar as costas do atleta da Luta Livre, finalizando com um mata-leão
mas conseguiu raspar e pegar as costas do atleta da Luta Livre, finalizando com um mata-leão
Após 34 minutos de guerra e muita superação, Sergio recebeu o cinturão das mãos de Coleman
Na mesma noite em que Sergipano ganhou o IVC 6, Chuck Liddell venceu Pelé …
Wanderlei nocauteou Mike Van Arsdale e recebeu o convite para lutar com Belfort dali a dois meses no UFC 17.5
Após sofrer com o Ground N Pound do aluno de Coleman, Ebenezer conseguiu finalizá-lo
Os mestres Rudimar (Chute Boxe) e Luiz Alves (Boxe Thai) com seus pupilos em noite de consagração do Muay Thai nacional
Wanderlei ao lado de Ebenezer na sua primeira capa (Tatame #35)
As vitórias de Wanderlei e Liddell mostradas na revista japonesa
As viradas de Sérgio Melo e Ebenezer na Kakutougi Tsushin
Liddell, Hinkle, Baterelli, Wallid e Coleman nos bastidores do show
Leandrinho Vieira, por muitos anos, afiou o jiu-jitsu dos atletas de MMA da AKA, mas, este ano, a parceria chegou ao fim. No CONEXÃO PVT, o faixa-preta da Checkmat falou sobre a nova fase da carreira, lembrou dos treinos de nomes como Luke Rockhold, Khabib Nurmagomedov e Islam Makhachev. Inclusive, o irmão de Leo e Rico frisou que Makhachev surpreenderia muita gente caso participasse do ADCC. Por falar nos russos, ele acredita que, em caso de vitória de Charles Do Bronx’s sobre Makhachev, Nurmagomedov pode, sim, cancelar a aposentadoria.
Bia Basílio é bicampeã do evento (Foto: Divulgação/AJP)
A presença da campeã mundial Bia Basílio promete engrandecer a próxima edição do Abu Dhabi Grand Slam de jiu-jitsu, que volta a desembarcar no Rio de Janeiro nos dias 29, 30 e 31 de julho, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, na capital fluminense.
Ela, que já conquistou dois títulos do evento e também é tetracampeã da World Pro Championship, está empolgada para competir em um dos grandes berços do jiu-jitsu. O Rio de Janeiro voltará a receber o Grand Slam depois de quase dois anos de ausência, em razão da pandemia.
Bia Basílio é bicampeã do evento (Foto: Divulgação/AJP)
“Eu tenho certeza que será mais uma vez um grande campeonato, com atletas do mais alto nível em busca da medalha de ouro. Eu, particularmente, gosto muito de lutar os eventos da AJPTour, pois são muito bem organizados e dão uma premiação legal para os atletas – disse Bia, foi campeã do Abu Dhabi Grand Slam do Rio em 2018, na categoria até 64kg.”
Em maio, a brasileira conquistou o título mundial no peso-pena (58.5kg), quando retornou à sua categoria de origem. Ela conta que tem vivido um momento especial na carreira e espera dar sequência à boa fase no Rio de Janeiro.
“Este ano está sendo um ano um pouco diferente para mim. Estou treinando 100% bem, buscando a excelência em todas as áreas com minha equipe multidisciplinar. Estou escolhendo os melhores e com experiências em lutas, porque nada melhor do que ter alguém que entenda o que você está falando na hora de se alimentar, treinar, descansar, recuperar, fortalecer, mentalizar”, declarou a lutadora, animada com o alto nível da edição brasileira do Abu Dhabi Grand Slam.
“É uma disputa com atletas muito fortes. Sem dúvidas é um evento muito grande aqui no Brasil a nível internacional. Eu amo lutar e estar dentro de um card como este aqui no país é gratificante por ver que o esporte vem crescendo aos pouquinhos. Os Grand Slams são uma porta para grandes oportunidades. É bom lutar fora do Brasil, mas também muito motivante estar em casa com uma estrutura tão boa quanto esta”, falou a atleta, que luta na AJP desde a faixa roxa.
Depois do Rio de Janeiro, o Grand Slam desembarcará em de Miami, nos Estados Unidos, em agosto. Além de uma boa premiação em dinheiro, as edições do tour valem pontos para o ranking mundial, que dá vaga para o almejado World Pro, em novembro, em Abu Dhabi.
O World Pro é um objetivo ainda este ano para a paulista de Franca, que se vê em posição de referência para diversos aspirantes à elite do jiu-jitsu no país.
“Eu sei que os eventos estão cada vez melhores e sei o quanto potencial eles têm. Mas acredito que falta suporte para os campeões, falta um um verdadeiro reconhecimento pelos seus feitos e incentivo financeiro para cobrir seus reais gastos, para que tenhamos gerações e gerações de atletas ainda melhores, estruturados e motivados a buscar este caminho. Eu fico feliz de ver que existem pessoas que fazem para que isso que eu estou dizendo seja, realizado, e cada vez mais vamos ter este resultado que queremos para o nosso esporte.”
Em 2022, o evento já teve duas edições no primeiro semestre: em Londres, na Inglaterra e, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.
Embora considere Charles Do Bronx’s o maior representante do jiu-jitsu no MMA atualmente, ele acredita que o de Islam Makhachev não casa com o do brasileiro.