O mundo do jiu-jitsu e da luta em geral amanheceu de luto neste domingo. Leandro Lô, lenda da arte suave, foi assassinado com um tiro na cabeça durante uma festa no Clube Sírio, em São Paulo, na madrugada deste sábado para domingo. O lutador foi levado a um hospital, mas não resistiu. Segundo informações da assessoria de imprensa da Polícia Militar de São Paulo, o autor do disparo foi o policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, que está foragido.
O Combate.com teve acesso ao Boletim de Ocorrência, registrado a 1:57h da madrugada de domingo: “Preliminarmente, trata-se de ocorrência envolvendo o multicampeão mundial de jiu-jítsu Leandro Ló Pereira do Nascimento e o policial Militar Henrique Otávio Oliveira Velozo. Conforme relatam as testemunhas, o policial Henrique, após breve discussão, se dirigiu à mesa da vítima Leandro, pegando uma garrafa da mesa, em ato contínuo a vítima se levantou, tirou a garrafa da mão do autor e, em golpe de luta, o derrubou e imobilizou. Neste momento, colegas da vítima separaram ambos e pediram “para deixar isso quieto”. O autor, após se levantar, deu a volta na mesa e, de fronte a vítima, sacou sua arma e desferiu disparo, o qual atingiu a região frontal da cabeça da vítima (testa, lado esquerdo). Vítima encontra-se em estado gravíssimo no Hospital Municial Dr. Arthur Ribeiro de Saboya.”.
Faixa-preta de Cícero Costha, Lo foi um dos competidores de jiu-jitsu mais bem sucedidos de todos os tempos, vencendo oito Campeonatos Mundiais da IBJJF, cinco Copas do Mundo e oito Pan-Americanos. Faixa-preta desde 2012, Lo cruzou três gerações lutando em quatro categorias de peso (leve, médio, meio-pesado, pesado e absoluto). Curiosamente, dois adversários mais frequentes, Rodolfo Vieira (lutador peso médio do UFC) e Marcus Buchecha (lutador do ONE FC), se tornaram grandes amigos. Leandro tinha 33 anos, e sua morte comoveu o mundo da luta. Veja abaixo reações como a de Felipe Preguiça, Mica Galvão, Leo Vieira, Demian Maia, Mackenzie Dern, Davi Ramos, entre outros.
“Não tenho nada de ruim a dizer sobre Wallid. Ele é uma pessoa muito honesta e profissional, só tenho elogios pra ele. Não sou ingrato. Nós simplesmente não concordamos mais e não há nada de errado nisso. Tenho outra pessoa lidando com o UFC para mim. O nome dela é Tamara Alves e é uma pessoa em que eu confio muito. Ela é incrível quando o assunto é gestão de relacionamento, principalmente com o UFC”, anunciou Borrachinha.
Abaixo, o vídeo postado no canal do lutador no Youtube.
Já diz o ditado: cachorro mordido por cobra tem medo de linguiça. Depois do polêmico caso da balança no UFC 274, no Arizona, Diego Lima revelou ao PVT uma nova tática adotada por sua equipe para evitar novas surpresas desagradáveis, que é simplesmente filmar todas as tomadas de peso de seus atletas na véspera e no dia da pesagem oficial.
Já diz o ditado: cachorro mordido por cobra tem medo de linguiça. Depois do polêmico caso da balança no UFC 274, no Arizona, Diego Lima revelou ao PVT uma nova tática adotada por sua equipe para evitar novas surpresas desagradáveis, que é simplesmente filmar todas as tomadas de peso de seus atletas na véspera e no dia da pesagem oficial.
Paulo Borrachinha e Wallid Ismail não trabalham mais juntos. Segundo apurou o PVT, o proprietário do Jungle Fight não é mais empresário do lutador, que enfrenta Luke Rockhold no UFC 278, dia 20 de agosto. A relação entre Wallid e Borrachinha já vinha dando sinais de desgaste desde a luta contra Marvin Vettori em outubro de 2021, quando o atleta apareceu na pesagem com 93kg obrigando Wallid a renegociar a luta na divisão de cima a 24h do combate.
Em live ao PVT, Wallid deixou claro seu descontentamento com Borrachinha após saber, por Marcelo Alonso, que ele havia feito um post criticando Dana White. “Tá errado! Vou conversar com ele. Não se morde a mão que te alimenta”, disse o empresário visivelmente contrariado na live.
No dia 7 de junho Deiveson Figueiredo também havia tornado pública sua saída da Warriors Management, passando a ser agenciado por Urijah Faber. Por enquanto, segundo apurou o PVT, Paulo Costa segue sem empresário.
Capital pernambucana será sede do maior LFA de todos os tempos (Foto: Divulgação/LFA)
Recife vai sediar, no dia 30 de setembro, a maior edição do LFA de todos os tempos, considerando tanto os eventos já realizados aqui no Brasil quanto os nos Estados Unidos. O palco será o icônico Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães, o “Geraldão”. A estimativa da organização é receber um público de 10 mil pessoas. Além disso, o evento será transmitido ao vivo pela TV Globo para todo o Nordeste.
Capital pernambucana será sede do maior LFA de todos os tempos (Foto: Divulgação/LFA)
Os ingressos para o LFA 143 já estão à venda no site da Bilheteria Digital. Secretário de Esportes de Recife, Rodrigo Coutinho celebrou a parceria entre a capital pernambucana e a principal liga de desenvolvimento de atletas de MMA do planeta.
“A gente está extremamente entusiasmado para receber um evento desse porte. É a primeira vez desde o UFC de Fortaleza, em 2019, que a gente traz um evento desse porte para o Nordeste. O ‘Geraldão’ é um equipamento de nível olímpico, não deixa a desejar a nenhum outro do Brasil e do mundo e agora também será palco de um capítulo importante para o esporte no Nordeste e o MMA mundial”, destaca.
Ainda não há card oficializado, mas está confirmada pelo menos uma disputa de cinturão, podendo ser duas. Atletas locais também serão escalados no evento.
“Nos motiva ainda mais o fato de o LFA se preocupar em dar oportunidades aos lutadores de MMA do Recife. Isso faz com que esses atletas tenham uma visibilidade, uma vitrine importante para a carreira mundo afora, já que o evento é transmitido em inúmeros países. Esperamos um grande impacto tanto para nossos representantes quanto para as crianças que podem, através do LFA, se interessar pelas lutas, que são ferramentas importantes para educação, disciplina e saúde”, frisa Rodrigo Coutinho.
O LFA 143 será a sexta edição da companhia no Brasil, a primeira fora do Sudeste. As quatro primeiras foram no Rio de Janeiro e a mais recente, realizada em julho, em Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo. Responsável pelo LFA no Brasil, Rafael Feijão destacou a importância do evento na capital pernambucana.
“Esta edição é especial não apenas pelo tamanho dela, mas também por se tratar do avanço no plano de expansão do LFA no Brasil. A função do LFA é dar oportunidades aos atletas e o Ed Soares confiou ao nosso escritório no Brasil essa missão. Para isso, não podemos concentrar nossas operações apenas no sudeste, o que seria cômodo para a gente; mas dar vitrine a atletas do país inteiro. Estamos muito felizes por mais esse passo e só temos a agradecer ao suporte que a prefeitura de Recife está nos dando e ao carinho das equipes e dos fãs de todo o Nordeste”, agradeceu.
O fenômeno do jiu-jitsu Mica Galvão, que também possui experiência no sem kimono, devido a sua origem na luta-livre esportiva, fez uma análise do jogo de Gordon Ryan e comparou o estilo do americano com o feito há anos pelo gênio Marcelinho Garcia.
WNO: Ryan vs Pena Domingo, 7 de agosto de 2022 Sports Academy at the Star em Frisco, Texas
Gordon Ryan vs Felipe “Preguiça” Pena (sem limite de tempo, 110 kg)
Nicholas Meregali vs Rafael Lovato Jr.
Mica Galvao vs Alan Sanchez
Beatriz Mesquita vs Elisabeth Clay
Jay Rodriguez vs Jacob Couch
Fabricio Andrey vs Fabian Ramirez
Diogo Reis vs Estevan Martinez
Wanderlei comemorando a vitória com a equipe Chute Boxe
Wanderlei Silva, Pelé Landi, Johil de Oliveira, Carlão Barreto, The Pedro, Milton Bahia, Nilson de Castro, Alexandre Baixinho, Claudionor Fontinelle, Haroldo Bunn e Flávio Moura. Com tantos talentos reunidos o promotor do IVC, Sergio Batarelli, sabia que poderia tranquilamente produzir dois eventos em um. Assim foi o IVC Double Impact, realizado em Maceio no dia 28 de abril de 1999. Para quem comprava fitas cassetes em locadoras nos anos 90, este evento deu origem a duas: O IVC 10 com 4 super lutas (Wanderlei Silva x Eugene Jackson, Carlão Barreto x The Pedro, Milton Bahia x Haroldo Bunn e Silvio Urutum x Augusto Menezes). Já a fita do IVC 11 continha a revanche entre Pelé e Johil, além das 8 lutas do torneio até 80kg. Quem se deu bem foram os 8 mil pagantes que lotaram o ginásio do Sesi para assistir a esta verdadeira maratona de Vale-Tudo.
Wanderlei comemorando a vitória com a equipe Chute Boxe – Fotos: Marcelo Alonso
Adeus ao Brasil com dois nocautes em 9 dias
Que lutador marcaria uma luta num evento nacional sabendo que dali a nove dias faria sua estreia no UFC ? Só pra aumentar ainda mais o sarrafo, a luta em casa valia cinturão e era contra o americano Eugene Jackson, que vinha de uma sequência de 7 vitórias. Para completar, a beira do ringue estava o matchmaker do UFC, John Perreti, que já havia combinado com Batarelli que seu campeão estrearia no UFC (20) dali a nove dias. Obviamente, caso vencesse e não se machucasse.
Mas em tempos de vacas magras este tipo de responsabilidade só tinha um efeito sobre Wanderlei Silva: o aumento exponencial da agressividade. O curitibano precisou de exatos 32 segundos para tratorizar o americano, levando a galera a loucura. Na comemoração Wanderlei ergueu a bandeira do Brasil e me garantiu a capa da Tatame (#43) daquela edição. Capa esta que ele sempre faz confusão que foi sua primeira. Na realidade foi a primeira solo. Afinal, oito meses antes, o chute boxer já havia dividido uma capa (#34) da Tatame com Ebenezer Braga, quando ambos roubaram a cena atropelando wrestlers americanos no IVC 6.
E por falar em wrestler americano, Wanderlei não decepcionou John Perreti na sua estréia no UFC, dali a 9 dias, nocauteando Tony Petarra em 2min53s em sua estreia internacional. Quatro meses mais tarde o Silva faria sua estreia no Pride, iniciando o maior reinado de um peso médio (até 93kg) durante a década em que existiu o evento japonês.
Carlão Barreto vence The Pedro e quase agride Matchmaker do UFC
Numa das super lutas mais aguardadas da noite Carlão Barreto deu uma verdadeira aula de chão ao representante da Budokan, The Pedro. O faixa preta da Carlson Team derrubou, passou pegou as costas e, após uma saraivada de socos, obrigou The Pedro a desistir a 6min19s. A luta foi tão fácil que o matchmaker do UFC John Perreti disse a Carlão que a luta havia sido uma marmelada quando o faixa preta de carlson foi cumprimenta-lo . “Fuck You” respondeu o brasileiro sendo seguro por Sergio Baterelli. “Graças a este IVC, o Carlão nunca mais pisara no UFC”, me disse Perreti depois do episódio.
Na edição No65 do Papo de Luta, Barreto explicou em detalhes este desentendimento, revelando que seu problema com Perreti havia começado no UFC Brasil (17.5), onde Carlão fez sua primeira participação como comentarista para o SporTv e, aproveitando a presença de Perreti nos bastidores pediu que Mario Yamasaki traduzisse um pedido seu ao matchmaker americano. “Eu só tinha lutado uma vez no torneio do UFC 15 e fui pedir uma oportunidade a ele de voltar ao evento, com a ajuda do Yamasaki e ele me humilhou. Eu só não agredi ele ali, porque o Mario intercedeu. Na sequência ainda tentou mexer os pauzinhos para me expulsar da arena. Só voltou atrás quando viu que eu estava com o crachá da televisão. Depois disso tudo o cara ainda foi me chamar de marmeleiro depois de eu vencer o The Pedro. Foi difícil aguentar tamanho desrespeito e não dar uma porrada nele. Foi nesse dia que ele disse que enquanto ele estivesse no UFC eu não pisaria mais lá”, explicou Carlão esclarecendo onde tudo havia começado.
Carlão venceu The Pedro com socos a 6:19
Johil x Pelé 2: a luta que começou no aeroporto
Não era segredo pra ninguém que Pelé não havia digerido a derrota para Johil na semifinal do WVC 4, quando foi desfigurado pelo carioca com centenas de cabeçadas em 30 minutos de combate, o que ninguém esperava é que os dois se pegassem em pleno aeroporto. Foi o que aconteceu no desembarque do vôo que levou toda a delegação para Maceio. Graças a autoridade dos mestres Rudimar e João Ricardo a luta acabou só ocorrendo mesmo no ringue.
Ao contrário do primeiro confronto, quando vinha de 9 minutos de guerra com Macaco na abertura do torneio, dessa vez Pelé chegou bem mais preparado fisicamente e dominou as ações em pé. Nas duas únicas oportunidades em que o representante da Budokan conseguiu levar a luta para o solo, não foi tão eficaz nas cabeçadas como da primeira vez. Ao término de 30 minutos os juízes decretaram a vitória unanime de Pelé que levou para Curitiba o cinturão até 80kg do principal evento do MMA nacional. Nove meses depois desta luta Pelé mostraria ao mundo porque vinha sendo apontado como No1 do mundo até 80kg, vencendo o campeão do UFC Pat Miletich por nocaute técnico nos Estados Unidos e faturando o cinturão do WEF.
Após quase brigarem no aeroporto Johil e Pelé lutaram 30 minutos
Outro representante da Chute Boxe que se destacou no IVC 10 foi Silvio Urutum. Três meses após ser derrotado por The Pedro no IVC 9, o capoeirista mostrou porque fazia parte do time A da Chute Boxe ao derrotar o duro sergipano Augusto Monstro com socos da montada a 8min25.
Na outra super luta, o striker Milton Bahia não deu chances ao experiente faixa preta Haroldo “Cabelinho” Bunn. O aluno de Alexandre Paiva até começou bem levando o oponente ao chão em duas oportunidades, mas o escorregadio Bahia caiu para fora do ringue em ambas e a luta teve que ser reiniciada de pé. Na terceira tentativa, Milton bloqueou Cabelinho e, após acertar um cruzado, levou-o para o chão. Para vencer a excelente guarda de Cabelinho, o goiano passou a acertar seus temidos pisões por cima da guarda, os quais batizou de “Tas Bahia”. Na primeira tentativa Haroldo ainda tentou a chave de pé, só que depois não conseguiu mais bloquear os golpes, que acabaram quebrando sua costela, obrigando-o a desistir. Com esta vitória, Bahia passou a ser um dos mais temidos lutadores da divisão com 4 vitórias em 5 lutas. Sua única derrota havia sido exatamente para o campeão da categoria, Pelé Landi, que o nocauteou na final do IVC 5
A luta mais sangrenta da história
Para quem testemunhou as primeiras edições do IVC e WVC, marcadas por torneios de 3 lutas na mesma noite onde valia tudo e os atletas não usavam luvas, fica muito difícil cravar qual foi a luta mais sangrenta já realizada. Até o IVC 5 a disputa era parelha entre a final do IVC 2 (Wanderlei e Artur Mariano) e a semifinal do IVC 5 (Pelé vs Jorge Pereira). Mas a luta final do IVC 11 (Nilson de Castro vs Flavio Moura) acabou com todas as duvidas. Na sequencia vou explicar porquê.
O torneio começou com o veterano Claudionor Fontinelle nocauteando André Fernandes da Budokan. Na comemoração o maranhense levantou os 8 mil presentes ensaiando passos de breakdance , terminando performance com um bonito mortal
Neste mesmo lado da chave Flávio Moura da Budokan dizimou em menos de 2 minutos o único gringo no torneio. Doug Evans. Depois de ser levado ao chão pelo wrestler americano, Flavio conseguiu levantar botando o gringo pra baixo na marra, obrigando Batarelli a interromper a luta após aplicar uma sequencia de socos da guarda.
Na semifinal, como Lucas e Fontenelle quebraram as mãos em seus combates, Batarelli foi obrigado a tirar um lutador local da cartola para enfrentar Flavio, o kickboxer Carlos Lopes que não foi páreo para o atleta da Budokan. Moura derrubou pegou as costas e, após uma chuva de cotoveladas aplicou um mata-leão obrigando Carlos a bater em 1min57.
Queda de protetor define semifinal entre Chute Boxe e Ruas
Enquanto isso a outro chave começava com uma batalha de 20 minutos entre duas das principais escolas de striking do Brasil: o Ruas Vale-Tudo, de Alexandre Baixinho Barros, e a Chute Boxe, de Nilson de Castro. A luta foi uma guerra com Nilson levando vantagem em pé e Baixinho equilibrando com quedas . Perto de 15 minutos, o curitibano começou a dar sinais de cansaço . Mas quando as coisas pareciam melhorar para o carioca, ele deixou o seu protetor cair. Como, segundo as regras, ele não poderia recolocá-lo, Baixinho acabou perdendo um dente, na sequência, em mais um violenta troca de golpes. A partir daí o representante do Ruas VT passou a sangrar abundantemente, obrigando os médicos a interromperem a 19min31s. “Se os médicos não parassem o Alexandre iria até o final. Tem que ter uma revanche no próximo” me disse Rizzo assim que Baixinho desceu do ringue. Quatro meses após esta histórica guerra na estreia, Baixinho voltaria ao IVC vencendo três lutas numa noite e faturando o IVC 13
Nilsão chegou a semifinal contra o parceiro de Milton Bahia, Gilberto “Yorubá” Santos, com um profundo corte no supercilio. Gilberto aproveitou o alvo para aumentar o corte com um cruzado, levando o curitibano ao solo na sequencia, quando conseguiu abrir mais um corte com uma cotoveladas. Mas o aluno de Rudimar conseguiu voltar a luta em pé, definindo sua vaga na final com uma sequencia de socos, decretando o nocaute do cearense a 4min25s com uma joelhada.
Após 23 minutos de guerra com Baixinho e Gilberto, Nilson de Castro começou melhor na final com Flávio Moura
Luta Final com dois cortes profundos
Depois de duas guerras contra Alexandre Baixinho (19m31s) e Gilberto Santos (4min25), Nilsão chegou à final com 2 enormes cortes. Nas regras atuais das Comissões Atléticas ele não passaria nem perto de um evento nos próximos seis meses. Mas não no IVC, onde a honra vinha a frente de tudo e a necessidade de reforçar a equipe Chute Boxe como nova potência do MMA levava estes lutadores a ultrapassarem todos os limites.
Mesmo muito avariado, Nilsão começou a final em vantagem, ao derrubar Flávio e atacá-lo com socos da guarda. Nesta hora, porém, seus 2 enormes cortes abriram e o sangue começou a jorrar em cima do oponente. A esta altura, fotógrafos, corners e todos a volta do ringue já estavam chapiscados de sangue. O fluxo era tanto, que obrigava Moura a fechar os dois olhos. Diante desta cena dantesca, os médicos finalmente resolveram interromper para examinar o atleta. Decretar o fim da luta parecia o óbvio, correto ? Não no IVC. Diante dos pedidos de Rudimar e Nilsão os médicos, inacreditavelmente, decidiram autorizar a continuação da luta . Após breve trocação, Flávio partiu para o clinche e derrubou Nilsão. Com os potentes ataques de dentro da guarda, os dois rombos de Nilson começaram a sangrar abundantemente e os médicos decidiram interromper a 4min38s. Flavio Luiz Moura se sagrava campeão do torneio mais sangrento da história dos esportes de combate.
Carlão venceu The Pedro com socos a 6:19
Carlão venceu The Pedro com socos a 6:19
O Matchmaker do UFC, John Perreti, achou que a luta fosse combinada e quase foi agredido por Carlão
Após atropelar Adrian Serrano em 22 segundos no IVC 9 …
Wanderlei precisou de 32 para vencer Eugene Jackson neste IVC 10
Encantado com a atuação do chute boxer Perreti garantiu sua estreia no UFC 20, dali a nove dias
Encantado com a atuação do chute boxer Perreti garantiu sua estreia no UFC 20, dali a nove dias
Wanderlei comemorando a vitória com a equipe Chute Boxe
A comemoração com a bandeira do Brasil acabou rendendo a primeira capa solo de Wanderlei na Tatame
nove dias depois de vencer Eugene Jackson no IVC, Wanderlei atropelou Tony Petarra em 2min53s em sua estreia no UFC20. Feito destacado na Tatame
Após quase brigarem no aeroporto Johil e Pelé lutaram 30 minutos
Ao contrário da semifinal do WVC4, desta vez Pelé levou a melhor
Ao contrário da semifinal do WVC4, desta vez Pelé levou a melhor
Ao contrário da semifinal do WVC4, desta vez Pelé levou a melhor
Silvio Urutum se recuperou da derrota para The Pedro nocauteando Augusto Menezes 8m25
Silvio Urutum se recuperou da derrota para The Pedro nocauteando Augusto Menezes 8m25
Milton Bahia quebrou a costela de Cabelinho com seu temido Tas Bahia
Milton Bahia quebrou a costela de Cabelinho com seu temido Tas Bahia
Departamento médico lotado ao final do torneio
Após 23 minutos de guerra com Baixinho e Gilberto, Nilson de Castro começou melhor na final com Flávio Moura
Mas o atleta da Budokan conseguiu derrubar o curitibano, obrigando os médicos a pararem a luta devido ao sangramento abundante do paranaense
Johil e João Ricardo comemorando a vitória de Flávio Álvaro, o grande campeão do torneio IVC 11
O sangrento torneio IVC 11 mereceu duas páginas na revista japonesa Kakutougi Tsushin
Wanderlei Silva apresentando aos japoneses muito antes de se transformar no Mr. Pride
Patrício Pitbull vai defender o cinturão dos penas do Bellator no dia 1º de outubro contra Adam Borics. Em participação no CONEXÃO PVT há poucos dias, o campeão mostrou-se empolgado com o casamento de estilos do confronto, já que, pelo adversário ser striker, irá poder soltar o jogo que mais se sente confortável em fazer.
José Vinicius vem brilhando na Europa (Foto: Divulgação)
Aos 37 anos de idade, o faixa-preta de jiu-jitsu José Vinicius vem se destacando nos tatames pela Europa. Morando em Albufeira, Portugal, o baiano, criado na pequena cidade de Iguaí, que possui cerca de 25 mil habitantes, tem como meta para este ano se solidificar no topo do ranking dos super pesados da AJP, federação de Abu Dhabi.
José Vinicius vem brilhando na Europa (Foto: Divulgação)
“Estou satisfeito com a temporada até o momento, pois consegui obter bons resultados, pessoais quanto nos tatames, junto com os meus companheiros de trabalho. Hoje meu foco total está nos meus treinos gerenciados pela minha técnica e esposa Bárbara Brandão. Confio nisso para obter cada vez mais resultados positivos”, destaca o lutador.
O Faixa Preta soma inúmeras conquistas, entre elas: o absoluto no Europeu, duas etapas da AJP Tour e a liderança do Master dos Super Pesados; no Brasil, José Vinicius foi vice-campeão baiano, brasileiro (CBJJ), mundial (FIJJD) e do Open No Gi do Espírito Santo, além de um terceiro lugar no Salvador Spring.
“Atualmente estou em busca de lutar o máximo que puder, dentro das minhas possibilidades, pois a minha prioridade sempre será a minha família. Sigo focando no ranking da AJP, sempre com o apoio da minha esposa, do meu amigo ‘Magrasso’ e, principalmente, Deus”, exaltou o faixa-preta de Reynaldo Nunes Azevedo.