Se vivo estivesse, o grão-mestre Luiz Alves completaria 63 anos de idade na última quarta-feira. Como homenagem a este importante ícone do Muay Thai brasileiro, e também do MMA, o BAÚ DO PVT resgatou um vídeo gravado no ano de 2007, no qual o fundador da Boxe Thai apresenta o CT do Team Nogueira, que na época ainda estava em obras.
Falecido em 2010, vitima de um AVC, o cearense radicado no Rio de Janeiro Luiz Alves teve papel importante na difusão do Muay Thai e ajudou a diversos ídolos do MMA a afiarem a trocação, como Rodrigo Minotauro, Rogério Minotouro, Pedro Rizzo, Vitor Belfort, Johil de Oliveira, Ebenezer Braga, além de ter formado inúmeros treinadores conceituados, como Alex Gazé, Pinguim e Pedro Paulo Peu.
Projeto social espera reunir cerca de 800 crianças em seu torneio - Foto: Divulgação
Projeto social espera reunir cerca de 800 crianças em seu torneio – Foto: Divulgação
No próximo fim de semana, a Escola de Lutas José Aldo realiza duas grandes competições na ViVi Arena, no bairro do Flamengo, Zona Sul do Rio. No sábado, dia 14, acontece a disputa no Jiu-Jitsu. No dia seguinte é a vez do Judô. As inscrições são gratuitas. De acordo com o coordenador do projeto e organizador do evento, Daniel Piratiev, a expectativa é receber aproximadamente 800 crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos nos dois dias de competição.
“Graças ao patrocínio da Oi e ao planejamento do nosso diretor geral, Dedé Pederneiras, estamos tendo a oportunidade de realizar circuitos de competições sem cobrança de taxa de inscrição, o que nos possibilita beneficiar várias equipes estaduais e nacionais que não têm condições de participar desse tipo de evento”, comemora Daniel.
No início deste ano, em parceria com a Confederação Brasileira de Wrestling, a Escola de Lutas José Aldo realizou também a Copa Kids de Luta Olímpica, dentro do Campeonato Brasileiro Juvenil. “É muito gratificante poder contribuir de alguma forma para a formação desses jovens. Temos convicção de que estamos formando futuros campeões mundiais, além de professores extremamente capacitados”, finaliza.
1ª Copa Escola de Lutas José Aldo de Jiu-jitsu Sábado, 14 de dezembro, a partir das 9h
1ª Copa Escola de Lutas José Aldo de Judô
Domingo, 15 de dezembro, a partir das 9h
Local: ViVi Arena – Rua Bibiano Pereira da Rocha, 2-A, Flamengo.
Acesso pela Rua Paulo VI; próximo à estação de Metrô do Flamengo.
Mais informações pelo e-mail escoladelutasjosealdocontatos@gmail.com
Gratuito.
Anderson Big Bones é uma das opções para o card do Future MMA 11 - Arte: Bruno Massinham
Anderson Big Bones é uma das opções para o card do Future MMA 11 – Arte: Bruno Massinham
O Future MMA lançou na tarde dessa quarta-feira, dia 11, as votações para os fãs escolherem os lutadores que entrarão em ação no card da sua 11ª edição, programada para o dia 17 de janeiro, em São Paulo. Ao todo, são 20 opções de casamentos; dessas, cinco serão adicionadas ao show. A luta principal será anunciada nos próximos dias.
Entre os nomes estão lutadores que já passaram pelo decágono do Future MMA – alguns com vitória e outros com derrota – e estreantes na organização. Dos que já lutaram no evento, estão à disposição do público o peso-pena Rafael Coxinha, o peso pesado Hugo Cunha, o meio-pesado Alexandre Silva e o agora meio-pesado Henrique Montanha.
Dos estreantes, estão o peso médio com passagem pelo PFL Anderson Big Bones, a campeã peso-palha do Shooto Brasil, Julia Polastri, o meio-pesado Jailton Malhadinho, considerado um dos melhores de sua categoria no país, e a peso-palha Jessica Delboni, que teve recente passagem pelo evento Invicta FC.
Assim como a luta principal do evento, o restante do card também será anunciado nos próximos dias. Vale lembrar que alguns duelos que estavam marcados para a 10ª edição foram remanejados para esta, incluindo o combate entre os pesos-penas invictos Gabriel Braga e Mairon A Lenda. O evento será transmitido ao vivo pelo app oficial do Future, disponível para download gratuito tanto no Google Play quanto na App Store.
Opções de lutas:
Future MMA 11
São Paulo
17 de janeiro de 2020
Peso médio: Anderson Big Bones ou Rodrigo Jones x Mário Coração Valente ou Alexandre Silva
Peso meio-pesado: Henrique Montanha ou Jailton Malhadinho x Leonardo Black ou Victor de Paula
Peso pesado: Hugo Cunha ou Fabrício Pitbull x Edvan Pé-de-Sapo ou Luid Lima
Peso-pena: Rafael Coxinha ou Luan Panterinha x Pedro Alves Lima ou Fábio Nascimento
Peso-palha: Jéssica Delboni ou Julia Polastri x Ketlen Esquentadinha ou Aline Pires
Dos Anjos tenta repetir nos meio-médios o sucesso que teve nos leves – Foto: Gleidson Venga
O RESENHA PVT está de volta nesta quinta-feira. O convidado é o ex-campeão peso leve do UFC Rafael Dos Anjos, que atualmente compete na divisão dos meio-médios.
A transmissão ao vivo vai ao ar a partir das 21h, no horário de Brasília, no canal do PVT do Youtube. Você pode participar mandando sua pergunta através do chat. Para isso, se inscrever no canal e ativar o sininho de notificação.
Aos 35 anos de idade, Rafael Dos Anjos possui 15 como profissional de MMA. No UFC desde 2008, ele venceu 18 dos 28 combates que disputou dentro da maior organização de MMA do planeta.
Cerimônia de graduação aconteceu no último domingo (7) em Botafogo, no Rio de Janeiro - Foto: Eduardo Ferreira
Cerimônia de graduação aconteceu no último domingo (7) em Botafogo, no Rio de Janeiro – Foto: Eduardo Ferreira
O faixa-preta é um faixa branca que nunca desistiu. Essa máxima do Jiu-Jitsu se encaixa perfeitamente na longa jornada do ator e apresentador Márcio Garcia na arte suave. Após quase 30 anos de dedicação ao esporte, com um hiato de 15 anos sem praticar a arte por conta de seus compromissos na TV e por uma série de lesões, Márcio voltou aos tatames e foi recompensando no último domingo (7), quando recebeu a tão almejada faixa-preta de Jiu-Jitsu das mãos do seu mestre Leonardo Castello Branco. O ator, que ficou famoso por seu papel na novela “Caminho das Índias”, que foi ao ar na TV Globo em 2009, e por apresentar o programa dominical “Tamanho Família”, também na Rede Globo, falou sobre a emoção de conquistar a faixa-preta e das lições que aprendeu com o Jiu-Jitsu.
“Foi emocionante essa graduação. Foram muitos anos treinando, mas também passei muito tempo parado. Deu aquela agonia no retorno, porque estava há mais de 15 anos sem treinar. É um pouco frustrante, porque muita coisa que estava no automático eu tive que reaprender. Mas o Leo, que é um mestre e um irmão, foi super paciente e fez um trabalho durante praticamente dois anos para que eu pudesse chegar até aqui. O mais interessante de todo esse processo é a coisa da persistência. Geralmente quem chega a faixa-preta faz todo o processo de forma contínua, e essa minha interrupção não foi fácil. Mas foi muito bom ter resgatado e ter conseguido levar para a minha família e para os meus amigos o que aprendemos dentro de uma academia de Jiu-Jitsu e que levamos para a vida toda. Lição de respeito, disciplina, hierarquia… Foi incrível! Hoje é um dia memorável. Agora, vamos em frente. Essa faixa não é o final, é apenas o começo”, disse Márcio.
Formado pelo mestre Fernando Pinduka, e campeão mundial de Jiu-Jitsu em 1999, Castello Branco foi o responsável pela graduação de Márcio Garcia à faixa-preta. Castello, que já formou centenas de faixas-pretas e treinou alguns dos mais respeitados lutadores da arte suave, foi um dos fundadores e líder da equipe Alliance, e posteriormente fundou e também liderou a equipe Brasa Jiu-Jitsu. O mestre relembrou o início de seu ilustre aluno no esporte e o quanto foi especial amarrar a faixa-preta em sua cintura.
“O Márcio começou comigo quando eu tinha uma salinha no Largo do Machado. Ele rodou comigo por outras academias, pegou a azul, a roxa e a marrom. Aí ele deu uma parada. Ele estava morando mais distante, teve algumas lesões e tinha a questão do trabalho dele, então acabou dificultando um pouco. Ele parou por quase 15 anos. Foi uma satisfação ele me procurar há dois anos querendo voltar a treinar para chegar a faixa-preta. Na hora eu me coloquei a disposição, porque ele tem talento para o esporte e é um cara extremamente dedicado. Quando ele começa alguma coisa, ele vai até o fim. Então, foi uma enorme satisfação dar essa faixa-preta pra ele. Ele se dedicou bastante e sempre encaixava um horário para ter aula comigo. Estou muito feliz e sei que ele vai dar continuidade, porque é um cara que ama o esporte”, declarou Castello.
Gazani vive grande fase - Foto: Glory / Divulgação
Gazani vive grande fase – Foto: Glory / Divulgação
A via rápida mais uma vez reinou entre os destaques, e o GLORY 73 presenteou os fãs com emoções de sobra no penúltimo evento da temporada 2019, realizado neste final de semana em Shenzen, na China.
Primeiro brasileiro a subir ao ringue, o paulista Bruno Gazani enfrentou o prospecto russo Vlad Tuinov na divisão dos leves (até 70kg). O combate começou com vantagem do atleta da Rússia, usando cruzados de esquerda e chutes giratórios para tentar minar a resistência de Gazani, que passou a responder as investidas do adversário com agressividade na metade final do round e equiparou ações.
Na segunda parcial, o brasileiro se impôs com propriedade. Ele encurtou a distância e faturou o primeiro knockdown com uma forte joelhada de encontro, no plexo. Tuinov ainda voltou para o assalto seguinte, mas logo foi pego com o mesmo golpe e o nocaute técnico foi decretado para Gazani, que agora soma duas vitórias consecutivas na organização.
“Fechei 2019 da melhor forma possível. Vamos chegar cada vez mais forte nessa categoria em 2020, pra bater de frente com os melhores. O cinturão dos leves virá para o Brasil de qualquer jeito”, disse o brasileiro.
Na categoria pesado (acima de 95kg), o carioca Bruno ‘Muhammad’Chaves foi do céu ao inferno em segundos. Ele encarou o estreante bielorrusso Andrey Herasimchuk – que chegou ao GLORY credenciado por uma vitória por nocaute sobre Rico Verhoeven, em 2015 -, e rapidamente conseguiu um knockdown, após acertar um uppercut seguido de gancho no baço. Na volta, Chaves mandou forte joelhada nos genitais do oponente, que desabou. O juiz esperou quase dez minutos pela recuperação, mas Herasimchuk não quis mais continuar, e o combate acabou em ‘No Contest’ (sem resultado).
Cirúrgico
No main event, o campeão dos leves Marat Grigorian (Armênia) enfrentou o albanês radicado nos EUA Elvis Gashi, e mais uma vez mostrou sólido padrão técnico. A luta começou equilibrada, com o desafiante acertando bons diretos e cruzados.
Frio e calculista, Grigorian soltou o jogo pra valer a partir do terceiro round, com chutes baixos brutais combinados com golpes de boxe. Gashi sentiu o forte ritmo imposto pelo campeão, foi sistematicamente encurralado no ringue e acabou nocauteado no quinto assalto, após um combo direto/cruzado brutal. Com o triunfo, o armênio garantiu a segunda defesa de título.
Próximo evento: Collision 2/GLORY 74, dia 21/12, em Arnhem, Holanda.
No Brasil, o GLORY sempre é transmitido AO VIVO no YouTube (Preliminares e Super Fight Series), e com exclusividade no DAZN (Numbered Series).
GLORY 73 – Resultados Oficiais
Marat Grigorian venceu Elvis Gashi por KO
River Daz venceu Goafeng Meng por decisão dividida
Josh Jauncey venceu Stoyan Koprivlenski por decisão dividida
Goafeng Meng venceu Masaya Kubo por decisão unânime
River Daz venceu Binqian Hu por decisão unânime
Chao Sun venceu Farkhat Gassanov por TKO
Jin Hyuk Kim venceu Dongqiang Lu por TKO
Andrei Herasimchuk vs. Bruno Chaves acabou sem resultado (golpe baixo acidental)
Bruno Gazani venceu Vlad Tuinov por TKO
Chuanlin Zhao venceu Thong Fairtex por TKO
Jianhong Yu venceu Yunlong Dou por decisão unânime
Selina Flores venceu Meng Zhang por decisão dividida
Equipe curitibana se destacou em 2019 - Foto: Divulgação
Equipe curitibana se destacou em 2019 – Foto: Divulgação
Equipe que vem em grande evolução nos últimos anos e com diversos representantes em ação nos principais eventos da atualidade no Brasil e no mundo, a CM System teve um 2019 para celebrar. Foram, ao todo, seis títulos conquistados na temporada, e as projeções de 2020 são as melhores possíveis. Líder da equipe, o casca-grossa Cristiano Marcello fez um apanhado geral dos bons resultados obtidos pela CM System no ano em eventos como BRAVE Combat Federation, Future MMA, Shooto Brasil, entre outros.
“O ano foi muito bom, realmente. No Brada Fight, um moleque meu de 16 anos conquistou o título dos galos. Aproximadamente, tivemos mais de 100 lutas aqui, com 55 atletas, média de duas a três lutas por atleta, e rodamos muito. Estivemos nos maiores eventos do Brasil e do mundo. Conquistamos o cinturão do BRAVE Combat Federation em duas categorias, com o Luan Miau (70kg) e Daniel Gaúcho (84kg). No Future MMA, nos 70kg o Jack Godzilla conquistou o título, nos 77kg o Luiz Cado Golden Boy e nos 93kg o Matheus Buffa. O Edilceu Para Raio se tornou campeão do Shooto Brasil na divisão até 59kg e, por fim, o Fábio Ben 10, com apenas 16 anos, faturou o título dos 61kg no Brada Fight.
Foram muito mais vitórias do que reveses esse ano. Por esses números, acredito que, hoje, somos o melhor time de MMA do Brasil, e nisso coloco a gente entre as cinco melhores equipes do mundo. Estamos em busca das oportunidades, lutamos todos os eventos, sem diferenciar. Chamou, pagou e bateu o peso, a gente está lutando”, celebrou Cristiano, que também citou sua boa equipe feminina e também Elizeu Capoeira, que apesar da última derrota, segue em alta no UFC.
“Nosso time feminino também está muito bem, com vitórias importantes em eventos como Shooto Brasil, Nação Cyborg, Taura MMA. Inclusive, teremos uma disputa de cinturão da Thaiane Souza no Taura MMA, ano que vem, no dia 15 de março. Sem falar do Elizeu Capoeira, que para mim é o melhor meio-médio do UFC na atualidade, o mais completo. Acredito que mais nomes da nossa equipe vão aparecer no UFC. A gente já está mostrando nosso valor em outros eventos, onde estamos conquistando títulos. Falta o UFC abrir o olho para a CM System, melhor time de MMA do Brasil na atualidade”, concluiu.
Ex-UFC venceu em sua estreia no kickboxing - Foto: David Leite
Ex-UFC venceu em sua estreia no kickboxing – Foto: David Leite
A penúltima edição do WGP Kickboxing em 2019 foi repleta de emoção. Na noite deste domingo, dia 8 de dezembro, a cidade de Fortaleza recebeu o show de número 61 e um card daqueles. No main event da noite, o campeão dos super-leves Paulo Tebar encarou o argentino Tomas Chacal e levou a melhor por decisão unânime para manter o título pela quarta vez. No co-main event uma estreia especial. O cearense Rony Jason fez seu debute no kickboxing em casa e levou a melhor por unanimidade sobre o equatoriano Aaron Canarte em duelo muito equilibrado, decidido nos detalhes. Outros dois destaques foram as vitórias de Vitor Magão sobre Samuel Bebezão e Albert Dias diante de Arlen Benks. O card contou ainda com outras 12 lutas. A próxima e última edição do ano acontece no próximo dia 21 de dezembro, em Vicente Lopez, na Argentina.
A luta principal do WGP 61 colocou frente a frente a experiência do campeão Paulo Tebar diante do ímpeto do desafiante Tomas Chacal. E o paulista fez jus ao posto de campeão controlando a luta no início, enquanto o argentino apostava na contundência nos golpes e na mão pesada. No terceiro round, quando Tomas parecia melhor na luta, Tebar encaixou bela sequência e voltou a tomar rédeas do combate. Acostumado a lutar cinco rounds, o campeão mirava os golpes na linha de cintura para minar o gás do oponente. E deu resultado com o argentino sentindo o gás e diminuindo o ritmo. No assalto seguinte o desafiante voltou a crescer e apertou o campeão. Já nos últimos três minutos Tebar fez valer a experiência de dono do título e venceu o round e a luta após conectar boas sequências que castigaram Chacal. Decisão unânime e mais uma defesa bem-sucedida na conta do brasileiro.
O co-main event da noite marcou a estreia de Rony Jason, ex-atleta do UFC, no kickboxing. Cearense de Quixadá, ele encarou o equatoriano Aaron Canarte em casa. O início do duelo foi bem estudado, com o visitante levemente superior, fazendo jus a maior experiência na luta em pé. No fim do round um knockdown o colocou ainda mais em vantagem. Nos seis minutos restantes o equatoriano diminuiu o ritmo e Jason, com muito coração, equilibrou a luta na base da raça. No final muitos aplausos do público presente e a vitória com Rony Jason. As papeletas dos juízes marcaram 28 a 28, mas por ter vencido o último round, que é o critério de desempate, o brasileiro ficou com o triunfo por decisão unânime.
Samuel Bebezão e Vitor Magão fizeram o duelo da divisão mais pesada entre os participantes do card. Depois de um início muito forte, Bebezão sentiu o gás e permitiu a virada de Vitor Magão, vencedor por decisão dividida. O embate entre Albert Dias e Arlen Benks começou a todo vapor com Dias muito superior. Ao longo do duelo Benks melhorou, mas não resistiu a três knockdowns e acabou derrotado. No único duelo feminino do WGP mais emoção. Maria Viuva Negra encarou a estreante Kakau Costa e não teve maiores dificuldades para vencer por unanimidade. Já em mais um duelo internacional do main card, o boliviano Luis Enrique Galarza sucumbiu ao forte ritmo imposto por Rogério Sousa, que venceu com tranquilidade por decisão unânime.
As Super Fights levantaram o público presente no ginásio Paulo Sarasate. E o responsável pelo primeiro nocaute foi Celso Guimarães, que passou por Julio Assunção ao abusar dos low kicks e castigar a perna do oponente. Michael Oliveira foi outro destaque ao dominar e vencer Tayron Figueiredo por decisão unânime. Já Hugo Nascimento e Serginho Junior protagonizaram um dos melhores combates da noite, com muita emoção até o segundo final e vitória de Hugo por unanimidade. Outro vencedor foi Gustavo Lima, que despachou Leonardo Nascimento por decisão dividida em duelo muito equilibrado. O Undercard também pegou fogo. Nas lutas que abriram a noite os destaques ficaram por conta de Fabio Scorpion, Gildazio Oliveira e Emerson Xingu. Todos vencedores por nocaute.
WGP 61 – Resultados oficiais
Paulo Tebar venceu Tomas Chacal por decisão unânime
Rony Jason venceu Aaron Canarte por decisão unânime
Vitor Magão venceu Samuel Bebezão por decisão dividida
Albert Dias venceu Arlen Benks por decisão unânime
Maria Viuva Negra venceu Kakau Costa por decisão unânime
Rogerio Sousa venceu Luis Enrique Galarza por decisão unânime
Gustavo Lima venceu Leonardo Nascimento por decisão dividida
Michael Oliveira venceu Tayron Figueiredo por decisão unânime
Celso Guimarães venceu Julio Assunção por nocaute aos 2min e 01seg do segundo round
Hugo Nascimento venceu Serginho Junior por decisão unânime
Fabio Scorpion venceu Italo Cyborg por nocaute aos 2min e 55seg do segundo round
Brunno Felipe venceu Douglas Johnson por decisão unânime
Gildazio Oliveira venceu Iranilto Pitbull aos 2min e 40seg do segundo round
Paulo Samurai venceu Jhon Jhon por decisão unânime
Emerson Xingu venceu Theo Castro por nocaute aos 2min e 40seg do terceiro round
Renan Lima venceu Marcelo Thayler por decisão unânime
Jack Godzilla venceu Toninho Fúria por decisão unânime num combate bastante disputado e se tornou o primeiro campeão peso leve da história do Future MMA. O triunfo veio após cinco rounds parelhos e de muita técnica na luta principal da 10ª edição do evento, a última de 2019, realizada na noite desse sábado, dia 6 de dezembro, em São Paulo, SP.
Na luta coprincipal, o peso médio Caio Borralho, com uma atuação segura, superou Ykaro Leão por decisão unânime, emplacou seu segundo triunfo dentro da organização e se aproximou de uma possível disputa de cinturão. De quebra, ele e seu adversário faturaram o prêmio de melhor luta da noite, que rendeu 500 dólares para cada um.
Os outros bônus foram para o peso-mosca Edilceu Para-Raio e para o peso-galo Mateus Bocão. Para-Raio faturou o prêmio de lutador da noite com uma performance dominante contra Fernando Tourinho, encerrando com um triângulo no terceiro round. Bocão despachou Paulo Henrique CJ com um armlock dentro do triângulo, no primeiro round, conquistando o prêmio “finish of the night”, que contempla o melhor nocaute ou finalização da noite.
Confira abaixo os resultados completos:
Future MMA 10
São Paulo, SP
6 de dezembro de 2019
Jack Godzilla venceu Toninho Fúria por decisão unânime (49×46, 49×46 e 48×47)
Caio Borralho venceu Ykaro Leão por decisão unânime (triplo 30×27)
Rodolfo Trator venceu Detona Ralph por nocaute técnico aos 3:44 do R1
Edilceu Para-Raio venceu Fernando Tourinho por finalização (triângulo) aos 3:56 do R3
Kaynan Kruschewsky venceu Adriano Martins por decisão unânime (triplo 29×28)
Vinicius Lok Dog venceu Caionã Blade por decisão unânime (triplo 30-27)
Mateus Bocão venceu Paulo Henrique CJ por finalização (armlock) aos 4:54 do R1
Anderson Buzika venceu Renato Amorim por nocaute técnico aos 00:23 do R2
Danilo Adreani venceu Adriano Florencio por decisão unânime (29-28, 29-28 e 30-27)
Atleta da Pitbull Brothers encara ex-participante do TUF Brasil na noite de hoje (6) em São Paulo - Foto: Ivan Verrengia
Atleta da Pitbull Brothers encara ex-participante do TUF Brasil na noite de hoje (6) em São Paulo – Foto: Ivan Verrengia
Com passagens por Bellator, ACA (Absolute Championship Akhmat), Road FC e Titan FC, Gleristone Santos, o Toninho Fúria, construiu um dos currículos mais respeitados do MMA nacional. Aos 31 anos e com 45 lutas em seu cartel, o paraibano de Campina Grande sonha em voltar aos grandes palcos internacionais. E, na noite de hoje (6), o atleta da Pitbull Brothers pode dar um passo importante rumo ao seu objetivo. Escalado para encarar o ex-TUF Brasil Jack Godzilla no Future FC 10, que será realizado em São Paulo, Toninho aposta em um duelo explosivo, já que ele possui 14 vitórias por nocaute e Godzilla já mandou para lona dez oponentes.
“Pólvora e fogo não se misturam. Pelo nosso histórico, a luta será explosiva. Então, se segurem porque não vamos parar. Mente afiada, punho cerrado e furioso sempre. Tenho certeza que vamos dar um grande show”, disse Fúria, que lutaria pelo título dos leves da organização, mas como não conseguiu atingir o peso limite da categoria, o cinturão não estará mais em jogo.
“Infelizmente não tive as condições adequadas para bater o peso. Eu tentei de todas as formas, mas perder mais de 10kg e se preparar para uma luta de cinco rounds em duas semanas foi difícil. Eu consegui ficar pronto para o duelo, mas não consegui ter acesso as coisas necessárias como sauna e banheira para perder o peso. Nem mesmo pagando eu consegui. Enfim, foi complicado e eu fiquei 900 gramas acima. Mas estou com a cabeça tranquila porque eu sei que bateria o peso sem problemas se tivesse as condições necessárias. Fiz o que pude, agora já passou. Então, foco na luta”, explicou.
Toninho já virou a chave e está focado apenas em fazer um grande combate na noite de hoje. Ele acredita que vencendo o duelo receberá novamente uma chance pelo cinturão. Além disso, o casca-grossa acredita que o Future seja a vitrine ideal para ele realizar o sonho de lutar no UFC.
“Vencendo esta noite, acredito sim que eu mereça lutar pelo cinturão. Mas só Deus sabe o dia de amanhã. Então, meu foco está aqui e agora nesta luta. Eu ainda tenho o sonho de lutar no UFC um dia. Nunca fiz luta chata e há 10 anos estou atuando em alto nível. Eu acredito que Future FC seja o meu passaporte para chegar ao UFC”, concluiu.