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Treinador de Bader, Jair Lourenço confessa que não gostaria de ver revanche contra Lyoto, mas admite: ‘Seria uma grande luta’

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Bader e Jair Lourenço, parceria de sucesso no Bellator - Foto: Arquivo Pessoal

https://youtu.be/eNXvCP5c0eo

Quando fazia parte do plantel do UFC, Ryan Bader era considerado uma espécie de “porteiro” da categoria dos meio-pesados, por vencer a maioria das lutas mas acabar tropeçando nas decisivas. A maré começou a mudar a favor do americano quando o brasileiro Jair Lourenço foi convidado para liderar sua equipe, a Power MMA, em 2016.

De lá para cá, Bader não só ganhou todos os combates que disputou, como também se tornou o primeiro campeão de duas categorias (meio-pesado e pesado) de forma simultânea da história do Bellator A conquista mais recente foi o cinturão dos pesos pesados, após nocautear a lenda Fedor Emelianenko em apenas 35 segundos na final do torneio da categoria, no mês passado.

Apesar disso, segundo Lourenço, o próximo compromisso de Bader, no alto de seus 101kg, deve ser a defesa do título dos meio-pesados. Um dos nomes cotados pelo próprio lutador americano é o do brasileiro Lyoto Machida, que o nocauteou em 2012 pelo UFC. Para o treinador, o confronto seria especial.

“Ainda não temos um oponente definido, mas já estamos nos antecipando e estudado todos os possíveis contenders. Quanto ao Lyoto, pelo lado pessoal, é uma luta que eu não faço a menor questão de ver, pois o Lyoto é um amigo de longa data. Mas, vendo pelo lado profissional, seria uma grande luta e um grande negócio para ambos! Com certeza é uma luta que muita gente gostaria ver”, admite.

Perguntado sobre uma hipotética luta entre Ryan Bader e Daniel Cormier, que também foi campeão dos meio-pesados e dos pesados ao mesmo tempo, só que do UFC, Jair Lourenço não se esquivou.

“Seria umas das maiores lutas de todos os tempos, tanto no business quanto em termos de luta e si. É uma luta que o Bader gostaria muito de fazer. Eu e todo o time confiamos muito no jogo dele para essa luta. O Bader vem evoluindo bastante tecnicamente, fisicamente e mentalmente… Vai parecer aquele velho papo de professor querendo levantar o moral do aluno, mas pode ter certeza que eu aposto todas minhas fichas no Bader para essa luta. O Cormier é um lutador excepcional e já provou para o mundo diversas vezes isso, além de ser um wrestler de alto nível, mas é como eu falei antes, o Bader vem evoluindo muito, tem 12 vitórias por nocaute e está muito versátil na luta em pé e no Wrestling adaptado para o MMA, e pode surpreender muita gente nessa suposta luta…”

Confira abaixo a entrevista completa com o líder da Kimura e da Power MMA:

Bader e Jair Lourenço, parceria de sucesso no Bellator – Foto: Arquivo Pessoal

PVT: Como foi a preparação para a luta conta o Fedor? Apesar de não estar no auge, ainda era a lenda Fedor do outro lado. Teve algum detalhe diferencial que você pode revelar?

Jair lourenço: Na realidade trouxemos muito do jogo treinado para a luta com o King Mo para esse camp contra o Fedor. Se você prestar bem atenção, os dois têm o jogo (fundamentos) bem parecidos na parte da trocação, já que os dois são destros, gostam de jogar com a guarda baixa para seus golpes não serem vistos pelos oponentes, o que os tornam muito perigosos, e por isso que ambos têm tantas vitórias por nocaute na carreira, mas também os torna um pouco mais vulneráveis para serem atacados com velocidade e precisão; você só não pode é errar esse com ataque contra golpeadores do nível do Fedor e do Mo! (risos).

Ambos têm a mesma característica de jogar com golpes de definição (não trabalham muito com golpes de preparação), pressionando os adversários para fazê-los errar e serem pegos no contragolpe; os dois preferem usar mais as mãos (Boxe) e ainda mais em suas últimas lutas nas quais praticamente não usaram chutes ou joelhadas, e também não trocaram de base (para base de canhoto), lutaram o tempo todo em sua base regular de destro.

O plano era não ficar muito na média distância e sim jogar da longa fazendo transições rápidas para a curta, sem parar muito na média, e esse jogo o Bader está fazendo com muita destreza. Mas abrindo o jogo aqui para o PVT, confesso que o game plan de origem seria fazer o Fedor usar toda a sua força e explosão (característica de seu jogo) nos primeiros rounds já que ele nunca tinha feito uma luta ou camp de 5 rounds antes. Além do mais, uma luta prolongada é sempre um cenário perfeito para o Bader, que tem um condicionamento físico de alto nível. Também fazia parte do plano usar bastante a troca de bases e os chutes, mas felizmente a luta não se prolongou.

PVT: Agora o Bader é campeão nos meio-pesados e nos pesados. A equipe já tem em mente o próximo passo?

Jair Lourenço: O plano é que ele faça a próxima luta na sua categoria (93kg), até porque o Bader continua praticamente com o peso que tinha antes do GP, já que ele pesou 101kg no dia da luta. Ainda não temos um oponente definido, mas já estamos nos antecipando e estudado todos os possíveis contenders. Quanto ao Lyoto, pelo lado pessoal, é uma luta que não faço a menor questão de ver, pois o Lyoto é um amigo de longa data. Mas, vendo pelo lado profissional, seria uma grande luta e um grande negócio para ambos! Com certeza é uma luta que muita gente gostaria ver.

PVT: Daniel Cormier também venceu nas duas categorias. Numa situação hipotética, quais as chances de Bader contra Cormier?

Fundador da Kimura agora lidera a Power MMA – Foto: Reprodução/ Instagram

Jair Lourenço: Seria umas das maiores lutas de todos os tempos, tanto no business quanto em termos de luta e si. É uma luta que o Bader gostaria muito de fazer. Eu e todo o time confiamos muito no jogo dele para essa luta. O Bader vem evoluindo bastante tecnicamente, fisicamente e mentalmente… Vai parecer aquele velho papo de professor querendo levantar o moral do aluno, mas pode ter certeza que eu aposto todas minhas fichas no Bader para essa luta. O Cormier é um lutador excepcional e já provou para o mundo diversas vezes isso, além de ser um wrestler de alto nível, mas é como eu falei antes, o Bader vem evoluindo muito, tem 12 vitórias por nocaute e está muito versátil na luta em pé e no Wrestling adaptado para o MMA, e pode surpreender muita gente nessa suposta luta.. 

PVT: Como está a vida e o trabalho nos EUA? Quando e como foi parar na Power?

Jair Lourenço: Graças a Deus a vida está boa, não tenho do que reclamar; meus filhos e esposa se adaptaram bem e gostam muito daqui. Porém sinto muita falta do restante da família, amigos e alunos, da academia e da minha terrinha (Natal/RN). Vim para a Power pela primeira vez para fazer o camp do Bader contra o Rogerio Minotouro para o UFC São Paulo em novembro de 2016. Fui indicado pelos amigos do Nordeste Francisco France (Kiko) e André Maracaba (Ursão), que já treinavam e davam aula na Power há muito tempo e também já conheciam o meu trabalho no Brasil e no TUF em Las Vegas, no qual, na oportunidade, cravamos um record de vitórias em lutas e nas provas competitivas jamais batido por outra equipe até hoje na história do TUF. E como no final deu tudo certo no camp, na luta e sintonia com a equipe, eles acabaram me fazendo uma proposta ser o head coach da equipe. Como eu já planejava vir para a América com minha família, acabou sendo o casamento perfeito e hoje estamos aqui no Arizona.

PVT: Para 2019, quem são as promessas e em quais categorias você pode apontar para a gente ficar de olho?

Jair Lourenço: No Brasil tem Cyro Badboy, que já é uma promessa concretizada, no ano passado conquistou o prêmio de melhor nocaute do ano pelo ACA; Jackson Samurai, que também no ano passado conquistou o cinturão do Iron Boy MMA em Phoenix-EUA; Thiago GT e João Paulo King, ambos invictos no MMA, além de serem bem jovens e com um jogo completo; entre outras grandes promessas que temos em Natal e que logo logo o mundo conhecerá.

Aqui nos EUA tenho o Jordan Johnson (Double J), que está invicto no MMA e com quatro vitórias no UFC, sendo a última por finalização no primeiro UFC na RÚSSIA; Ray Waters e Sullivan Cauley, ambos com o background de alto nível no Wrestling e que já estrearam com chave de ouro no MMA amador e em eventos de trocação. Este ano irão iniciar a carreira no profissional.

PVT: Quem está de frente na Kimura em Natal? Como vocês se mantém ligados mesmo com a distância?

Jair Lourenço: Continuamos à frente, porém, com a distância, tivemos que delegar funções dentro da equipe para o funcionamento, tanto no âmbito técnico como administrativo, e até o momento estamos indo muito bem. Contamos também com a ajuda da tecnologia que facilita a integração e me deixa ligado diariamente nos treinos através das câmeras e pelo acesso remoto do sistema no qual minha esposa, Juliana, gerencia… toda essa parte administrativa, assim como o suporte de vários professores, funcionários e colaboradores…

Anderson sobre minimiza comentários sobre ‘servir de escada’ para Adesanya

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https://www.youtube.com/watch?v=NAfi22hCiZk

Embora já tenha dado declarações criticando o fato de o UFC colocar veteranos consagrados para supostamente servirem de escada para as novas promessas, Anderson Silva não se opôs à convocação para enfrentar Israel Adesanya. Em entrevista ao canal oficial da organização, o ex-campeão minimizou a diferença entre gerações.

“Eu me sinto honrado em poder ter essa oportunidade de lutar com um cara como o Israel. A minha categoria sempre foi muito disputada, com os melhores lutadores, então me sinto honrado em continuar fazendo isso aos meus 43 anos, 44 em alguns dias, e em grande performance. Muita gente fala ‘Ah! O UFC está usando você como escada para levantar o nome do Israel ou coisa parecida’. Eu acho que quando você continua lutando nesse nível, você tem que estar preparado.”

O brasileiro também fez questão de exaltar o talento de Israel Adesanya.

“Tem todas as armas para fazer história dentro desse esporte.”

UFC 234

Melbourne, Austrália

Sábado, 9 de fevereiro de 2019

CARD PRINCIPAL (1h, horário de Brasília):
Peso-médio: Robert Whittaker x Kelvin Gastelum
Peso-médio: Israel Adesanya x Anderson Silva
Peso-galo: Rani Yahya x Ricky Simón
Peso-mosca: Montana de la Rosa x Nadia Kassem
Peso-meio-pesado: Jim Crute x Sam Alvey

CARD PRELIMINAR (21h30, horário de Brasília):
Peso-leve: Devonte Smith x Ma Dong Hyun
Peso-pena: Austin Arnett x Shane Young
Peso-mosca: Kai Kara-France x Raulian Paiva
Peso-galo: Teruto Ishihara x Kyung Ho Kang
Peso-leve: Lando Vannata x Marcos Rosa
Peso-leve: Jalin Turner x Callan Potter
Peso-galo: Wuliji Buren x Jonathan Martinez

Anderson Silva de Azarão? Brasileiro tem desafio contra Israel Adesanya no UFC 234

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A luta principal deste sábado, em Melbourne, na Austrália, é entre Robert Whittaker e Kelvin Gastelum, mas a grande expectativa é pela volta de Anderson Silva ao UFC. O brasileiro entra no Octógono depois de dois anos para enfrentar Israel Adesanya e aparece como azarão nos sites de apostas esportivas.

Spider rende cifras altas

Os odds do UFC do Oddsshark indicam que o retorno de Anderson Silva não vai ser tão fácil. Um triunfo do brasileiro, por exemplo, rende inacreditáveis R$ 5,25 para cada real contra R$ 1,15 de Israel Adesanya.

Cotas altíssimas para um antigo campeão do UFC. Uma das explicações é o fato de o brasileiro não lutar desde 11 de fevereiro de 2017, quando superou Derek Brunson por pontos, interrompendo uma sequência de cinco apresentações sem vitória.

Currículo invejável de Adesanya

Além do período inativo de Anderson, o histórico de Israel Adesanya também contribui para o nigeriano ser o favorito neste desafio. Até aqui, ele fez 15 lutas e ganhou todas, sendo que 13 por nocaute. Uma delas foi exatamente na última apresentação, em novembro, quando derrubou o mesmo Derek Brunson ainda no primeiro round.

Opções de investimento

A forma como a luta vai terminar também garante cifras altas. O nocaute de Spider, por exemplo, rende R$ 9,00 para cada real nas casas de apostas esportivas, enquanto um triunfo por pontos paga R$ 11,00. O retorno com o momento que o brasileiro vencerá é ainda maior. Uma conquista no primeiro assalto, por exemplo, dá R$ 17,00, seguida de R$ 21,00 no segundo e R$ 26,00 no terceiro.

Como é favorito, os ganhos com Adesanya são menores, mas também bem interessantes. Quem cravar que o nigeriano leva por nocaute fatura R$ 1,66 para R$ 1,00. Já se a vitória vier no terceiro assalto, o retorno é de R$ 10,00 por real aplicado.

Quem não quiser apontar quem será o vencedor ainda tem outra opção de aplicação, que é o número de rounds que terá o confronto. Sendo dois ou mais, garante R$ 1,72 para cada real, enquanto se for somente um, paga R$ 2,10.

Luta principal do dia

Fechando o UFC 234, acontece a disputa pelo cinturão dos médios entre Robert Whittaker e Kelvin Gastelum. Atual campeão, o australiano Whittaker luta em casa e aparece como o mais cotado para um triunfo, dando R$ 1,40 para cada real. “The Reaper” vem de nove vitórias seguidas, sendo que quatro por nocaute.

Correndo por fora, o desafiante Gastelum tem um currículo um pouco mais modesto, com 15 vitórias e três derrotas e tenta neste sábado alcançar o auge de sua carreira. A vitória vale R$ 2,95 para R$ 1,00.

Assim como no desafio de Anderson Silva, o embate pelo título também traz outras opções que aumentam as cifras. Por se tratar do evento principal, com cinco assaltos, cravar o número de rounds que a luta terá já é uma aplicação de alto retorno. Neste caso, o ganho mínimo é de R$ 2,25 com o embate indo para a decisão por pontos, enquanto se terminar no quinto round, o lucro é de R$ 14,00 em cima de R$ 1,00 aplicado.

Brasileiros no Card Preliminar

Outros três brasileiros subirão no Octógono neste sábado. Pelo Card Principal, Rani Yahya tem uma luta equilibrada contra Ricy Simon. Vindo de três vitórias seguidas, ele garante R$ 1,95 para cada real por mais um triunfo.

Já no Card Preliminar, os representantes do país correm por fora.  Fazendo sua primeira luta depois de ter vencido o reality show Contender Series, Raulian Paiva rende R$ 3,30 por um triunfo contra Kai Kara France. Já Marcos Mariano oferece R$ 3,65 se vencer o duelo contra Lando Vannata.

Lutas do UFC 234, em Melbourne, neste sábado (09/02)

Card Principal

(R$ 1,40) Robert Whittaker x Kelvin Gastelum (R$ 2,95)

(R$ 1,15) Israel Adesanya x Anderson Silva (R$ 5,25)

(R$ 1,95) Rani Yahya x Ricky Simon (R$ 1,80)

(R$ 1,37) Montana De La Rosa x Nadia Kassem (R$ 3,05)

(R$ 1,71) Jimmy Crute x Sam Alvey (R$ 2,10)

Card Preliminar

(R$ 1,41) Devonte Smith x Dong Hyun Ma (R$ 2,90)

(R$ 1,33) Shane Young x Austin Arnett (R$ 3,30)

(R$ 1,33) Kai Kara France x Raulian Paiva (R$ 3,30)

(R$ 4,25) Teruto Ishihara x Kyung Ho Kang (R$ 1,22)

(R$ 1,28) Lando Vannata x Marcos Mariano (R$ 3,65)

(R$ 3,15) Callan Potter x Jalin Turner (R$ 1,36)

(R$ 2,40) Wuliji Buren x Jonathan Martinez (R$ 1,58)

Jungle Classic 3 reúne ‘era de ouro’ de Manaus em duelos de Jiu-Jitsu

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Faixas-pretas da última edição do Jungle Classic - Foto Lorena Furtado
Faixas-pretas da última edição do Jungle Classic – Foto Lorena Furtado

Com a missão de propagar ainda mais a história do Jiu-Jitsu em Manaus, o empresário e produtor de eventos Bosco Junior já tem o próximo evento com data e local definidos. A terceira edição do Jungle Classic está agendada para o dia 31 de maio, sexta-feira, no Centro de Convenções do Manaus Plaza. Para esta edição do evento serão realizadas 15 lutas, com atletas que fizeram história na capital amazonense nos anos 80 e 90.

“É um evento que reúne professores das antigas e que tem importantes histórias em Manaus. Eles estão voltando a lutar e nada melhor que fazer um evento de qualidade para eles. O objetivo sempre foi propagar ainda mais o Jiu-Jitsu em Manaus, que é um dos pólos mais importantes do Jiu-Jitsu. O Jungle Classic resgata a história e a vontade de lutar daqueles professores que tanto fizeram por nós”, explica Bosco, organizador do evento.

A regra tem como base o livro da International Brazilian Jiu-Jitsu Federation (IBJJF). Além disso, os duelos terão o tempo limite de apenas 6 minutos.

“A regra vai ser a mesma da IBJJF e os duelos serão de seis minutos, método que o público e os atletas adoram. Vai ser um grande espetáculo”, encerra Bosco, que também é faixa-preta de Jiu-Jitsu.

PRÉ CARD JUNGLE CLASSIC 3

Horacio Martins x Agnaldo Lima

Celio Pedrosa x Sergio Porto

Bruno Cunha x Agno Junior

Abrahim Jr x Wagner Ferreira

Luciano Albuquerque x Dano Cardoso

Claudio Feitosa x Heberson Bechior

Glaucio Alves x Mario Daniel

Lissandro Barros x Fernando Soares

Matheus Segadilha x Zacarias Neto

Paulo Cristian x Rodolfo Sant’anna

Allan Campelo x Jairo Vidal

William Couto x Jose Moraes

Jose Augusto x Adalberto dos Santos

Junior Cardoso x Mauricio Titão

Luis Rocha x Paulo Peixe

LBV e FJJD-Rio firmam parceria em prol da solidariedade

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Organizado pela Federação de Jiu-Jitsu Desportivo do Rio de Janeiro, o Desafio de Verão 2019, que acontece sábado e domingo próximos, no Velódromo do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, espera receber cerca de 1.500 atletas. Essa é a estimativa do diretor comercial administrativo da federação, Marcus Cesar Gavazza, que também anunciou uma parceria com a Legião da Boa Vontade.

“A partir deste desafio de verão nós vamos implementar o sistema de doação de 2kg alimentos como forma de entrada nos eventos organizados pela FJJD-Rio”, explicou. “A LBV será responsável pela arrecadação e distribuição dos alimentos, que serão divididos entre as famílias atendidas pela instituição e os projetos apoiados pela AGLO (Autoridade de Governança do Legado Olímpico), responsável pelo Parque Olímpico.”

A parceria entre LBV, Super Rádio Brasil, Prime Esportes e FJJD-Rio não começou agora, apesar do anuncio oficial. No ano passado, as organizações se uniram em prol da solidariedade em diversos eventos, como Campeonatos da Prime Experience, das Forças de Segurança Pública, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e do Circuito Mineirinho, arrecadando toneladas de alimentos que permitiram uma ceia de Natal digna a milhares de famílias de baixa renda em todo o país.

Dedé Pederneiras revela conversa com o UFC para promover Aldo x Volkanovski em Curitiba

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https://youtu.be/e6kXnFxCOkw?t=4964

José Aldo não esconde de ninguém que pretende queimar uma das duas lutas que restam no contrato com o UFC já na próxima edição no Brasil, marcada para o dia 11 de maio, provavelmente em Curitiba. Convidado do “Confraria da Porrada” dessa quarta-feira, Dedé Pederneiras confirmou que a equipe negocia com a organização essa possibilidade e revelou até mesmo quem seria o alvo e o porquê.

“A gente queria que ele lutasse com o Alexander Volkanovski, o cara que nocauteou o Chad Mendes e é o mais bem ranqueado. Na verdade é o seguinte: a gente tem um sonho de disputar o título na nossa última luta, o que é difícil”, frisou. “Existem só duas maneiras de isso acontecer: o Max Holloway subir de categoria e deixar o cinturão vago ou a gente eliminar todos os contenders. O Moicano era o primeiro, na nossa cabeça, e o segundo seria o Alexander Volkanovski, que é quarto do ranking agora. O Frankie Edgar eu não acredito, até por ter perdido para o Aldo.”

Treinador e empresário de Aldo, Pederneiras lembra que seu atleta, atual número 1 dos penas, já venceu praticamente todos os sete primeiros colocados do ranking.

“A gente já sabe que tá fodido. A única chance que a gente tem é essa situação. Já que não podemos brincar, a gente destrói o brinquedo (risos), vou furar a bola. A única chance que a gente tem é essa, não tem outro jeito. Ou deixa eles colocarem o 10º do ranking para disputar o título. Dali para baixo o Aldo ganhou de praticamente todo mundo. O único ali que o Aldo não enfrentou até o sétimo do ranking foi o Ortega, mas ele acabou de disputar o título, não vão colocar ele de novo para disputar o título. Não tem outro cara. Se a gente pegar o Alexander agora, eles vão ter que colocar o oitavo, o nono para disputar o título, porque não vai ter quem botar.”

Dedé Pederneiras ratifica o desejo de Aldo de pendurar as luvas pequenas no final deste ano, mas cita a única coisa que talvez o faça mudar de ideia: a revanche com Conor McGregor. Porém, o próprio treinador acha a possibilidade quase impossível, por conta da falta de interesse por parte do irlandês. O provável mesmo é que o ex-campeão mais dominante da história dos pesos-penas migre para o Boxe profissional. Entretanto, Pederneiras confessa não estar muito seguro em relação à decisão do pupilo.

“A ideia dele é lutar boxe profissionalmente”, confirma. “Sou empresário do Aldo desde que ele começou, então eu chego para ele e falo: Aldo, é isso. E é isso. A partir do momento que tem um empresário americano que está te falando que vai te dar ouro… pode ser que seja verdade, mas eu não conheço o mundo do Boxe para poder dizer se vai acontecer ou se não vai acontecer. Mas eu sempre fico com os dois pés atrás quando a esmola é muito grande.”

Multicampeão em 2018, policial militar do Rio busca patrocínio para brilhar no Pan-Americano da IBJJF

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Toledo é policial militar e instrutor de Jiu-Jitsu no projeto Geração UPP da Rocinha - Foto: Leonardo Fabri
Toledo é policial militar e instrutor de Jiu-Jitsu no projeto Geração UPP da Rocinha – Foto: Leonardo Fabri

Graduado faixa-marrom de Jiu-Jitsu no final do ano passado, o policial militar Francisco Toledo teve um 2018 espetacular dentro dos tatames. Ao todo, o professor do projeto social Geração UPP da Rocinha acumulou 20 medalhas, sendo 11 de ouro, 6 de prata e 3 de bronze, todas na faixa-roxa.

Para 2019 o plano é ainda mais ambicioso. Campeão carioca pela FJJD-Rio e BJJPRO pela IBJJF, do Campeonato das Forças de Segurança e da Copa do Corpo de Bombeiros do Rio, a meta agora é subir no pódio fora do país.

“Meu sonho é poder conquistar o Mundial de Masters da IBJJF em Las Vegas, onde estive ano passado, mas acabei perdendo por uma vantagem para o campeão da categoria. Prometi a mim mesmo voltar mais forte este ano e estou trabalhando para isso”, disse o aluno do professor Marcelo Theodoro, da Caveirinha BJJ Family.

Antes do mundial de masters, marcado para agosto, Toledo vai tentar o ouro no Pan da IBJJF, que acontece no dia 20 de março na Califórnia. Com chances de brilhar, ele está aberto para patrocínios. Basta procurá-lo no instagram @ftoledo3.

Entre a farda e o kimono

Policial militar há sete anos, Francisco Toledo se orgulha de ter a farda e o kimono como indumentárias. E suas conquistas vão além das medalhas. Instrutor do Geração UPP, ele repassa todo o seu conhecimento de Jiu-Jitsu e do dia a dia para crianças e jovens da comunidade da Rocinha, função que desenvolve com prazer. Segundo ele, cada aluno que melhora o comportamento é um título conquistado.

“Ser policial é uma profissão que eu amo tanto quanto treinar Jiu-Jitsu. O Geração UPP me deu a oportunidade de juntar as duas coisas, então para mim é muito bom. Depois que comecei no projeto, meus treinos renderam muito mais. É um trabalho muito gratificante, é praticamente um sonho. Posso passar um pouco do meu conhecimento e experiência de vida para crianças e jovens que não teriam acesso se não fosse através do projeto. Esse trabalho é essencial para o futuro dessa molecada. Vemos isso no dia a dia, no contato com os pais, na melhora de comportamento das crianças dentro e fora de suas casas. E não vamos parar por aí, o objetivo é sempre melhorar. E agradecendo sempre ao apoio incondicional do nosso comandante da UPP Rocinha, capitão M. Alves, e da LBV, que nos ajuda a todo tempo”, relata.

Francisco Toledo é um dos vencedores da promoção da LBV, Super Rádio Brasil, Prime Esportes, Boomboxe e Revista Tatame, que sorteou quimonos para quem ajudou na doação da campanha “Natal Permanente da LBV – Jesus, O Pão Nosso de Cada Dia”.

Vídeo: Ex-colegas de Chute Boxe analisam chances de Anderson contra Adesanya

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https://youtu.be/EYSckxeKTqg

No próximo sábado Anderson Silva volta ao octógono, na Austrália, para enfrentar aquele que alguns apontam como seu próprio clone, Israel Adesanya, que não esconde de ninguém que se inspira no ex-campeão para lutar. Apesar da semelhança no estilo de jogo, os pesos médios têm muitas diferenças.

Enquanto o brasileiro, 43 anos, já tem uma carreira consolidada, sendo apontado por muitos como o melhor lutador de todos os tempos, o nigeriano, 14 anos mais jovem, apesar de um cartel invicto de 15 vitórias em 15 lutas, ainda busca seu lugar ao Sol.

O PVT esteve com alguns ex-colegas de Anderson Silva nos tempos de Chute Boxe, como o líder Rudimar Fedrigo, os ex-parceiros de treinos Wanderlei Silva, André Dida e Cristiano Marcello, e José Pelé Landi, fonte de inspiração para Spider no início de carreira. Assista às análises no vídeo acima.

UFC 234

Melbourne, Austrália

Sábado, 9 de fevereiro de 2019

CARD PRINCIPAL (1h, horário de Brasília):
Peso-médio: Robert Whittaker x Kelvin Gastelum
Peso-médio: Israel Adesanya x Anderson Silva
Peso-galo: Rani Yahya x Ricky Simón
Peso-mosca: Montana de la Rosa x Nadia Kassem
Peso-meio-pesado: Jim Crute x Sam Alvey

CARD PRELIMINAR (21h30, horário de Brasília):
Peso-leve: Devonte Smith x Ma Dong Hyun
Peso-pena: Austin Arnett x Shane Young
Peso-mosca: Kai Kara-France x Raulian Paiva
Peso-galo: Teruto Ishihara x Kyung Ho Kang
Peso-leve: Lando Vannata x Marcos Rosa
Peso-leve: Jalin Turner x Callan Potter
Peso-galo: Wuliji Buren x Jonathan Martinez

Wanderlei Silva revela planos para trilogia com Belfort e admite possibilidade de doar o cérebro para estudos sobre a ETC

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https://www.youtube.com/watch?v=97ORik1HDdY

A lenda Wanderlei Silva esteve conosco na RESENHA PVT dessa terça-feira, que foi ao ar ao vivo em nosso canal no Youtube (assista acima na íntegra). Em um bate–papo descontraído que durou 1 hora e 20 minutos, o Cachorro Louco relembrou os momentos mais marcantes da carreira, revelou que em breve será lançada sua biografia e, claro, reforçou o desejo de fazer uma revanche contra Vitor Belfort.

“Depois daquela derrota que eu virei o Wanderlei Silva”, reconhece. “Eu não estudei o jogo dele, eu não sabia que ele só tinha aquela arrancada de cavalo paraguaio. Tirando aquilo dali… todo mundo conhece o Vitor, ele nunca saiu de uma luta com mais do que um arranhão no olho. Ele luta, se der aquela arrancada, deu; se não der, ele dá aquela entregada. Para mim, ser o lutador que eu sou, ser o gladiador que eu sou, ter perdido para ele ali, eu fiquei mordido. Sabe aquela história: eu perco para qualquer um, menos para esse cara? Acabou que perdi para o cara, vou falar o que? Perdi para o cara, não posso fazer nada. Faz 20 anos que estou correndo atrás dele e o cara só foge.”

Atleta do Bellator, Wanderlei ampliou sua esperança em uma possível revanche depois que viu Vitor Belfort na última edição do evento, no final do mês passado. Segundo o curitibano, ainda não há nenhuma conversa de bastidores para fazer o confronto acontecer, mas, precavido, ele já treina para “dar as boas vindas” ao rival.

“Seria um evento perfeito para trazer o Bellator aqui para o Brasil. Eu sou o mais interessado nessa revanche. Eu não posso falar do cara porque eu perdi do cara, mas, sinceramente, me dói ter perdido para um bunda mole desse. E todo mundo abe que o Belfort é um frouxo. Mas vou fazer o que? Eu perdi para o cara. Agora vou ter que meter a porrada nele, aí vou dar a chance para ele e fazer mais uma. Eu faço mais duas com ele se ele quiser, sem problema nenhum. Estou bem, estou com saúde, estou treinando e nesse momento da carreira seria um golaço para todo mundo. Não posso encerrar minha carreira sem essa luta.”

ETC

Atualmente com 42 anos de idade e mais de 20 de carreira, Wanderlei Silva, pelo estilo agressivo de luta, é um dos lutadores que mais promoveu batalhas violentas dentro do ringue/cage, ganhando ou perdendo. Como consequência, hoje em dia ele carrega a possiblidade de ter desenvolvido a encefalopatia traumática crônica, vulgarmente conhecida como “demência pugilística”.

“Estive numa palestra sobre concussão e de 10 sintomas que o cara deu, oito eu tinha”, revelou. “Por exemplo: alteração de humor, esquecer algumas coisas, dificuldade no sono… No nosso tempo… eu, por exemplo, acreditava que quanto mais soco você tomava, você aguentava mais. E é ao contrário: quanto mais socos você leva, menos você aguenta na hora da luta. Se for para deixar uma dica para a rapaziada, é não ficar se batendo todos os dias. Quem tem aluno jovem, não deixa o aluno ficar levando muito soco na cabeça, tem o momento certo de fazer um treino mais forte, mas não pode se uma coisa cotidiana.

Interessado em colaborar para o esclarecimento da doença, Wanderlei admitiu a possibilidade de doar o cérebro para estudo.

“Eu pensei muito nesses tempos e até tentei entrar em contato com o pessoal para fazer essa doação. Eu tenho maior interesse em doar, já que não vou usar mesmo (risos). É uma área muito importante.”

Ainda em relação ao tema, o lutador também revelou que é voluntário no experimento de um produto desenvolvido por um canadense. Segundo ele, o “brain armour” (armadura para o cérebro, traduzido para o português) é um suplemento de vitaminas que, ingerida antes dos treinamentos de contato, funciona como uma espécie de camada protetora para o cérebro.

“Tem todas as vitaminas. Está sendo legalizado no Canadá e nós vamos tentar trazer para o Brasil. Eu vou participar dos estudos, vou tomar também… tem ômega, B12, que são as vitaminas que protegem o cérebro.

Daniel Pinheiro explica o caminho para ser um professor de Jiu-Jitsu bem-sucedido nos EUA

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Daniel Pinheiro e seus alunos - Foto: White Stripe Photography

https://www.youtube.com/watch?v=w6_K-kLthkE

Assíduo competidor de Jiu-Jitsu desde os 11 anos de idade, Daniel Pinheiro descobriu outra característica marcante logo cedo: a arte de fazer bons negócios. Depois de brilhar em torneios nacionais e conquistar sua faixa-preta em Manaus, no Amazonas, Daniel rumou para os Estados Unidos em 2011 com o sonho de abrir sua academia e propagar o Jiu-Jitsu para novas pessoas. Oito anos após colocar os pés na Terra do Tio Sam, Daniel conseguiu o respeito da comunidade local de San Antonio, no Texas, e ensina a modalidade para mais de 140 alunos, entre crianças, jovens e adultos, da faixa-branca a marrom. Para se ter sucesso na América, Daniel destaca algumas ferramentas como, por exemplo, carisma, humildade e, o mais importante de tudo, um bom plano de aula.

“O sucesso do meu trabalho reflete toda minha dedicação. Eu tenho um bom plano de aula e sei que sou um bom professor, eu faço isso desde criança. Os meus alunos têm tido bons resultados nas competições e, mais importante que isso, tenho gerado auto estima, confiança e força de vontade. O Jiu-Jitsu é uma ferramenta social muito importante”, destaca Daniel, antes de explicar a sua filosofia de ensino.

“Nossa didática é simples e procuramos ser eficientes na hora de ensinar.  Sou de porte pequeno, então, preciso eu trabalhar muito a alavanca. Mestre Hélio já fazia muita questão de enfatizar a alavanca em sua filosofia. É uma parte que priorizo em todas as minhas aulas”, diz.

Daniel também aproveita para falar sobre a diferença no seu modo de analisar o Jiu-Jitsu em 2019.

“O Daniel de 2011 é o mesmo de 2019, mas mais inteligente, maduro, com muito mais conhecimento. Na vida, eu sempre acreditei que temos que aprender com nosso dia-a-dia”, encerra.

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