Home Blog Page 431

Ex-office boy de funerária que virou lutador de MMA luta no Jungle Fight por uma chance pelo cinturão

0
Perto do título, Marcelo Guará luta no dia 31 de janeiro em busca da terceira vitória no Jungle Fight - Foto: Divulgação
Perto do título, Marcelo Guará luta no dia 31 de janeiro em busca da terceira vitória no Jungle Fight – Foto: Divulgação

Desde muito cedo o sergipano Marcelo “Guará” Guarilha se acostumou a enfrentar as adversidades impostas pela vida. Sua primeira agrura aconteceu entre a adolescência e a vida adulta, quando ele perdeu os seus pais. Guará precisou se virar fazendo bicos como motoboy, office boy de funerária, motorista de ônibus e até vendedor de sanduíche para garantir o seu sustento. Depois de muita ralação, ele conseguiu se tornar lutador de MMA e hoje é dono de sua própria academia em Sergipe. Vindo de seis vitórias seguidas, duas delas pelo Jungle Fight, Guará luta no dia 31 de janeiro, na edição 101, contra Fernando “Ben 10”, em luta que poderá definir o próximo desafiante ao cinturão dos galos do Jungle.

“Minha expectativa é a melhor possível. Sou um cara bem versátil, trabalho bem na trocação e também o meu Jiu-Jitsu. Estou bem confiante e empolgado. Eu sei que vou fazer uma boa luta. O Ben 10 é um cara que ganha as suas lutas na decisão e é finalizador. Ele nunca nocauteou um adversário. Então, acredito que ele vá sentir a minha mão. E quando ele sentir a minha mão, ele vai cair. Mas sou muito bom de Jiu-Jitsu também. Onde a luta se desenrolar, eu vou sobressair. Estarei sempre um passo a frente dele. Eu sou o melhor dessa categoria, e vou mostrar isso no dia 31”, garantiu.

Sergipano da cidade de São Cristovão, Guará luta MMA desde 2011 e vai para a sua vigésima luta. No entanto, ele ainda é pouco conhecido do grande público. Seu primeiro contato com as artes marciais aconteceu aos 15 anos, quando ele se mudou com os seus pais para Goiânia.

“Em 2007 eu foi morar em Goiânia, onde tive o meu primeiro contato com a luta. Um mês depois de chegarmos na cidade a minha mãe faleceu. Morei lá por cinco anos antes de voltar a Sergipe. Aí meu pai veio a falecer, logo após a uma luta minha de MMA, em 2013. Cheguei da luta no sábado e ele faleceu no domingo. Comecei sem nenhum apoio. Todo mundo dizia que eu precisava trabalhar, mas eu persisti na luta. Antes de ter a minha academia eu trabalhava como motoboy e office boy em uma funerária. Eu sempre precisei fazer bico antes de ter a minha academia”, contou.

Guará começou no Boxe Chinês e depois foi para o Muay Thai, onde construiu um cartel com 22 vitórias e apenas duas derrotas. Logo no início de carreira ele nocauteou três oponentes para vencer um torneio de Muay Thai. Atualmente ele é o campeão sergipano da modalidade. Fã de Anderson Silva, Rodrigo Minotauro e de Conor McGregor, ele logo se interessou pelo MMA e, em 2011, quando tinha apenas 19 anos, fez a sua estreia nos cages. Guará venceu e recebeu o prêmio de melhor nocaute da noite das mãos do ex-campeão do UFC Renan Barão.

“Eu gostava muito de assistir as lutas de MMA. Sou muito fã do Minotauro e do Anderson Silva. Também sou fã do Conor McGregor. Me espelho muito nele e acho até que luto parecido com ele. Acabei migrando para o MMA em 2011 e hoje só luto MMA. Para lutar novamente Muay Thai só se aparecer uma proposta muito boa, porque hoje eu sou 100% MMA. Mas não tenho apenas a parte em pé não. Eu treino muito Jiu-Jitsu. Sou faixa marrom da modalidade. Estou pronto para tudo”, garante o casca-grossa.

Parceria com a CM System

Quando sobe ao cage, Marcelo Guará não representa apenas a sua equipe. Ele também luta pela bandeira da CM System, equipe liderada pelo ex-lutador do Pride e do UFC Cristiano Marcello. Sempre que se aproxima de uma luta, Guará arruma as suas malas e parte para Curitiba para fazer o seu camp.

“A parceria com a CM System começou através de um amigo meu, o Diego Santos. Ele foi lutar em Ponta Grossa e acabou ficando por lá. Depois de um tempo ele migrou para a CM System através do Rodrigo Hulk. Ele passou lá um tempo e eu fiz contato com ele para poder treinar lá. Ele falou com o Cristiano Marcello, que autorizou a minha ida. A primeira vez eu fiquei no alojamento da equipe. Aí depois de um tempo eu fechei uma parceria com o Cristiano. Toda vez que tenho uma luta eu faço o camp com eles. Lá tem o Elizeu Capoeira, o Luan Miau, o Godzilla, o Marcelo Zulu no Wrestling, que é o melhor professor com quem eu já treinei, entre vários outros nomes que me ajudam bastante”, contou.

O dia 31 de janeiro será especial para Guará. O combate no Jungle será a luta mais importante da sua carreira, pois poderá levá-lo a uma disputa de cinturão. Aos poucos o lutador vai ganhando o seu espaço e com isso dando uma vida melhor para a sua família.

“Eu tenho dois filhos, e o meu menino mais novo é autista. Então, é bem complicado conciliar treino, emprego e os cuidados com ele. Mas sei que estou no caminho certo para dar uma vida melhor pra eles. Tenho certeza que vou chegar ao topo e dar uma estabilidade para a minha família. E sei que a próxima luta pode ser o começo da realização deste sonho”, concluiu.

Abu Dhabi Continental Pro será realizado em Gramado, no Rio Grande do Sul, pela 1ª vez

0

A última etapa da temporada 2019/2020 do Abu Dhabi Jiu Jitsu Pro (AJP) e em terras brasileiras será em Gramado, Rio Grande do Sul. Sucesso de público e de organização nos anos anteriores, a cidade gaúcha receberá, pela primeira vez, uma etapa continental do circuito, o Abu Dhabi Continental Pro.

O evento, que promete reunir os principais atletas sul-americanos de jiu-jitsu da atualidade acontecerá entre os dias 29 e 1º de março, no ginásio municipal José Francisco Perini, o Perinão, na região central do município. A expectativa da organização é ultrapassar a marca de 1.500 atletas. As inscrições estão abertas até o dia 21 de fevereiro e podem ser feitas através do site.

Jacó Schaumloeffel, Secretário Municipal de Esporte e Lazer da cidade, falou sobre a importância de receber mais um grande evento da federação.

“Este evento movimenta toda a cidade e incentiva a prática esportiva. Para Gramado estes eventos trazem um grande público, muitos atletas trazem a família. O turismo esportivo representa uma fatia importante da economia local.
Também temos uma contrapartida social com inscrições para os projetos sociais. Só traz benefícios”.

Quem também comemorou o retorno do evento a Gramado foi Felipe Fioreze, dono da rede hoteleira Fioreze.

“É um evento que agrega muito para nossa cidade, pois trazem um grande fluxo de visitantes em um período de baixa ocupação. Parabenizo a organização juntamente com secretaria de esportes de Gramado pela iniciativa, iremos trabalhar para promover uma experiência positiva entre atletas e visitantes”.

A AJP ainda não divulgou oficialmente quais serão as premiações no Continental Pro de Gramado. Para saber mais informações, acesse o site oficial da Federação, clicando aqui (https://ajptour.com/en/event/235).

Gramado Continental Pro

Data: 29 de fevereiro a 01 de março de 2020
Local: Perinão, em Gramado (RS)
Inscrições: aqui

Pupilo de Miltinho Vieira, Pedro Machado finaliza em sua estreia no Future MMA e mantém invencibilidade

0
Pedro Machado manteve a invencibilidade - Foto: Marcos Santos
Pedro Machado manteve a invencibilidade – Foto: Marcos Santos

Quando foi escalado para lutar no Future MMA, o carioca Pedro Machado enxergou a oportunidade como um divisor de águas em sua curta carreira no MMA. E, se o intuito era causar uma boa impressão em sua estreia, pode-se dizer que ele atingiu o objetivo. Na última sexta-feira (17), pelo Future MMA 11, que foi realizado em São Paulo, ele precisou de menos de três minutos para finalizar Maicon “Pitbull” (Team Soto) com uma chave de calcanhar invertida. Foi a terceira vitória por finalização do faixa-marrom de Luta Livre, que manteve a sua invencibilidade no MMA.

“Gostei muito da minha atuação. Acredito que causei uma primeira boa impressão. Apesar de ter sido uma vitória rápida, consegui mostrar uma boa progressão do meu jogo de solo durante o combate. Iniciei com uma queda de sacrifício, caímos na meia guarda e eu ganhei a montada. Ele conseguiu reverter, mas quando eu cai por baixo já ataquei o triângulo. No momento em que ele “posturou” para defender eu ataquei uma omoplata e por fim terminei girando na chave de calcanhar invertida”, contou o atleta da Rio Fighters.

Aos 27 anos, ele fez apenas a sua terceira luta como profissional, mas vem mostrando maturidade ao planejar cuidadosamente a sua carreira. O primeiro passo, que era vencer em um grande evento nacional como o Future, foi dado com sucesso. Agora, o pupilo do ex-lutador do Pride e do UFC Miltinho Vieira espera receber novas oportunidades para continuar mostrando o seu valor.

“Como eu disse anteriormente, essa luta seria um divisor de águas na minha carreira. Espero que, a partir de agora, muitas outras coisas boas apareçam pra mim. O Future MMA me permite trabalhar o pré luta, o dia da luta, e o pós luta também. É o modelo de negócio em que eu acredito no Mixed Martial Arts. Dito isso, acredito que voltarei a lutar noa organização sim”, concluiu o casca-grossa.

Vídeo: A finalização de Carlos Diego Ferreira sobre o ex-campeão Anthony Pettis

0
gleidson venga

https://www.youtube.com/watch?v=LWIhqnbPPts

Mesmo sem muita mídia, o brasileiro Carlos Diego Ferreira vem bagunçando a divisão dos pesos leves. Invicto desde 2015, ele já soma seis vitórias consecutivas. A mais recente foi no último sábado, pelo UFC 246, em Las Vegas, EUA. A vítima foi o ex-campeão peso leve Anthony Pettis, que foi dominado e finalizado, com um mata-leão no segundo round.

Além de Pettis, outros nomes conhecidos da divisão caíram diante da eficiência do Jiu-Jitsu do amazonense. Foram eles: Rustam Khabilov e Mairbek Taisumov, ambos em 2019. No UFC desde 2014, Carlos Diego Ferreira venceu oito dos 10 combates que disputou dentro do octógono. Seus únicos reveses foram em 2015, contra Beneil Dairush e Dustin Poirier, respectivamente.

Vídeo: O show de Conor McGregor diante de Donal Cerrone

0
Dave Mandel

https://www.youtube.com/watch?v=Ux4ekBdX7JQ

Com o monólogo apresentado diante de Donald Cerrone na luta principal do UFC 246, realizado no último sábado, em Las Vegas, EUA, Conor McGregor se tornou o primeiro lutador a aplicar nocautes em três categorias distintas na maior organização de MMA do mundo: nos penas, nos leves e, agora, nos meio-médios.

Para derrubar o Cowboy americano, o irlandês necessitou de apenas 40 segundos dentro do octógono. Foi o tempo suficiente para acertar ombradas, dois chutes altos, joelhada e seus famigerados socos de esquerda, incluindo cruzados e diretos. O show só acabou graças à interrupçÃo do árbitro Herb Dean.

Conor McGregor atropela Donald Cerrone em apenas 40 segundos

0
Irlandês não tomou conhecimento do americano - Foto: Mike Fridley / Sherdog.com
Irlandês não tomou conhecimento do americano – Foto: Mike Fridley / Sherdog.com

Conor McGregor voltou com tudo. O irlandês precisou de apenas 40 segundos para atropelar o duríssimo Donald Cerrone na luta principal do UFC 246, realizado no último sábado, em Las Vegas, EUA. 

Já em seu primeiro movimento na luta, McGregor lançou um direto de esquerda que passou raspando na cabeça de Cowboy, que o agarrou. Na sequência, o irlandês desferiu ombradas para magoar o rosto do americano. A partir daí, um verdadeiro show: chute alto na cabeça, joelhada e socos no ground and pound, sendo interrompido apenas pela ação do árbitro Herb Dean.

“Mais uma vez fiz história: sou o primeiro a nocautear nos penas, nos leves e nos meio-médios”, vibrou o ex-campeão dos penas e dos leves, que se colocou a disposição para enfrentar ‘qualquer um desses idiotas’.”

Único brasileiro em ação no card, Carlos Diego Ferreira emplacou a sexta vitória consecutiva ao dominar e finalizar o ex-campeão peso leve Anthony Pettis, com um mata-leão no segundo round. 

UFC 246

Las Vegas, EUA

18 de janeiro de 2020

Conor McGregor venceu Donald Cerrone por nocaute técnico no R1

Holly Holm venceu Raquel Pennington por decisão unânime

Alexey Oleinik finalizou Maurice Greene com um armlock no do R2

Brian Kelleher finalizou Ode Osbournecom uma guilhotina no R1

Carlos Diego Ferreira finalizou Anthony Pettis com um mata-leão no R2

Roxanne Modafferi venceu Maycee Barber por decisão unânime

Sodiq Yusuff venceu André Fili na decisão unânime

Askar Askarov venceu Tim Elliott por decisão unânime

Drew Dober venceu Nasrat Haqparast por nocaute técnico no R1

Aleksa Camur venceu Justin Ledet por decisão unânime

Sabina Mazo venceu JJ Aldrich por decisão dividida

Gabriel Braga supera Loibe Neto e se credencia para disputar cinturão no Future MMA

0
Gabriel Braga chegou a cinco vitórias em cinco lutas como profissional - Foto: Marcos Santos
Gabriel Braga chegou a cinco vitórias em cinco lutas como profissional – Foto: Marcos Santos

Gabriel Braga levou a melhor no duelo de invictos pesos-penas contra Loibe Neto, na luta principal do Future MMA 11, evento realizado nessa sexta-feira, 17 de janeiro, em São Paulo-SP. Após três rounds marcados por extrema técnica, o filho do veterano Diego Braga teve o braço levantado por decisão unânime dos jurados, anotando a sua terceira vitória na organização, a quinta como profissional. 

As três vitórias de Gabriel Braga no Future MMA não foram apenas dentro do decágono. Para garantir vaga nos cards em que atuou, o carioca de 21 anos precisou derrotar três oponentes no sistema de votação proposto pelo evento, no qual o fã escolhe os lutadores que querem ver em ação. Tal retrospecto garantiu à jovem promessa a chance de disputar o cinturão peso-pena da categoria. 

“Ninguém melhor do que o público para palpitar sobre o que ou quem eles querem assistir, eles são os consumidores do produto. E a vitória de Gabriel Braga confirmou que os fãs sabem o que estão fazendo. Então, por ser um dos atletas que mais venceu votação no Future e, claro, pelo que já fez dentro do decágono, Gabriel mostrou que está pronto para lutar pelo cinturão. Talvez em abril ou maio”, declarou Jorge Oliveira, CEO do evento. 

Outro destaque do card foi o veterano Thiago Manchinha, que desbancou o iraniano Alireza Noei. Depois de sofrer um knockdown no primeiro round, o brasileiro conseguiu frustrar as tentativas de quedas do wrestler e abriu caminho para dois chutes precisos na cabeça. O segundo, já no último round, balançou Noei. Sem desperdiçar o momento, Manchinha conseguiu pegar as costas e encaixar um mata-leão, que acabou apagando o oponente. 

“Respeito muito o meu adversário, fizemos uma grande luta, mas não vim aqui para ser mais um, nem para servir de escada para ninguém, vim para ser campeão. Vi na imprensa que ele era o terror iraniano, mas aqui é Brazilian Jiu-Jitsu”, vibrou Manchinha, que aproveitou para desafiar outro atleta do Future. “(Guilherme) Prodígio, cadê você, comédia? Falador passa mal!”

Pelos meio-pesados, Jailton Malhadinho confirmou o favoritismo sem correr riscos. Em menos de três minutos de luta, ele derrubou Leonardo Black e o castigou com socos até a interrupção do árbitro, anotando 11ª vitória em 13 lutas como profissional. Mas o nocaute mais impressionante da noite veio na joelhada voadora de Marcos Vinicius Sorriso, que levou Robson Punk para a lona faltando poucos segundos para o final do combate. 

Confira abaixo os resultados completos do evento:

Future MMA 11

São Paulo, SP

17 de janeiro de 2019

Gabriel Braga venceu Loibe Neto por decisão unânime (39×27, 30×27 e 29×28)

Jailton Malhadinho venceu Leonardo Black por nocaute técnico (socos) a 1:58 do R1

Rodrigo Jones venceu Alexandre Silva por decisão unânime (triplo 30×27)

Thiago Manchinha venceu Alireza Noei por finalização (mata-leão) a 1:27 do R3

Luann Panterinha venceu Fábio Henrique Nascimento por finalização (mata-leão) aos 4:58 do R2

Leonardo Leleco venceu Flavio Magon por finalização (baseball choke) aos 4:20 do R1

Marcos Vinicius Sorriso venceu Robson Punk por nocaute (joelhada voadora) aos 4:26 do R3

Elvis Caiçara venceu Cristiano Billy por decisão unânime (triplo 30×27)

Pedro Machado finalizou Maicon Pitbull com uma chave de calcanhar aos 2:16 do R1

Lutador sergipano que já foi entregador de marmita e jogador futebol disputa o cinturão do Jungle Fight

0
Willan Colorado vem de nove vitórias seguidas no MMA e disputa o título do Jungle no dia 31 de janeiro - Foto: Leonardo Fabri

Focado, decidido e determinado. Confiança é o que não falta para Willian Souza, o Colorado. Perto de fazer a luta mais importante de sua carreira, o sergipano esbanja ousadia e muita personalidade para falar sobre os seus objetivos no MMA. Mas toda essa confiança não é a toa. Dono de um cartel com nove vitórias e apenas uma derrota (que ocorreu em sua estreia em 2017), ele nunca levou uma luta para a decisão dos juízes. No próximo dia 31 de janeiro, contra o mineiro Adriano “Trator” Nunes, ele terá a chance de conquistar o cinturão dos penas (66kg) do Jungle Fight, maior evento de MMA da América Latina, que será realizado na cidade de Contagem, em Minas Gerais.

“Será só mais uma cabeça para a minha coleção. Esse garoto nunca saiu do quintal de casa. Só fez lutas escolhidas a dedo, só bateu em galinha morta. Eu já lutei em todo Brasil, e digo para você: não tive trabalho nenhum para trazer essas nove vitórias consecutivas. Já estou começando a ficar entediado. Eu queria poder dizer que seria uma luta de cinco rounds para que o público ficasse animado com a guerra, mas, para ser sincero, eu não consigo dar mais que um round pra ele. Será bem divertido tomar doce da mão de criança. Estou empolgado para trazer meu cinturão, que já estava me aguardando há um bom tempo. Não fica legal o rei da selva reinar sem a coroa”, disse Colorado.

O sergipano começou no Muay Thai, mas hoje se considera um lutador completo e pronto para todas as situações que possam ocorrer em uma luta de MMA. Colorado vem de duas vitórias rápidas por nocaute no Jungle Fight. No total, ele já fez dez lutas de MMA e conquistou nove vitórias, sendo sete delas por nocaute e duas por finalização.

“Eu gosto de controlar tudo o que acontece na minha vida e deixar o resultado nas mãos dos juízes é algo que não dá para controlar. Também odeio perder tempo. Eu acordo todos os dias 4h30 da manhã só para ter mais tempo no meu dia. Lutar é para provar quem é o melhor, e eu não preciso de três ou cinco rounds para provar para o mundo que eu sou o melhor”.

O peso-pena só possui uma única derrota no currículo, e ela aconteceu em sua estreia no MMA. Ele garante que o revés ocorreu por falta de motivação, mas diz que foi a partir daquele momento que resolveu levar mais a sério a sua carreia no MMA.

“A vida toda eu ganhei muito fácil os campeonatos de Jiu-Jitsu, Muay Thai, Kickboxing e Boxe que eu participei. Eu já estava sem motivação para treinar, sem ânimo. Mas, quando perdi na estreia, eu fiquei puto. Não gosto de perder nada pra ninguém. E hoje também tenho uma motivação a mais, pois quero assinar um contrato com o UFC para bater nos melhores do mundo, porque os melhores da América Latina eu já bati”, garantiu o casca-grossa.

Bullying, futebol e MMA

Nascido em um bairro pobre da cidade de São Cristovão, em Sergipe, o atleta, hoje com 23 anos, teve uma infância difícil, especialmente na escola. Ele sofria bullying diariamente dos colegas, até que um dia resolveu dar um basta na situação.

“Sofri bullying por muitos anos na escola, até que um dia eu disse que ninguém iria mais me humilhar. Então, quando o primeiro valentão veio pra cima, eu ganhei coragem e bati nele na frente de 200 alunos que estavam no intervalo da aula. Desde então me senti responsável por proteger as outras pessoas que também sofriam com esse problema. Acho que o meu Sherdog escolar é de 25V-0D (risos)”, relembrou Colorado com bom humor.

Na época da escola, Willian jogava futebol nas divisões de base do Club Esportivo Sergipe, onde recebeu o apelido de Colorado. Como sua família não tinha dinheiro para bancar passagem e alimentação, ele foi aos poucos desistindo. Na mesma época ele foi levado por um colega da escola para fazer uma aula de Muay Thai. Foi quando decidiu que era aquilo que queria fazer na vida.

“Passei dois anos jogando nas divisões de base do Sergipe, mas, infelizmente, a vida de jogador de futebol depende muito dos outros para ter um bom resultado. Sem falar nos custos muito altos para as viagens que a minha mãe não tinha condições de pagar. Foi quando conheci na escola um rapaz que treinava Muay Thai. Ele era muito bom e ganhava todas as competições. Fiquei curioso para saber como seria sair na mão com ele (risos). Então falei com a minha mãe para me matricular na academia, mas ela não tinha dinheiro naquele momento e pediu que eu aguardasse mais uma pouco. Passei uns dois meses esperando até que ela me matriculou na academia e me passou o seguinte recado: “se apanhar na academia e chegar com o olho roxo vai apanhar em casa também” (risos)”.

Colorado passou por muita coisa na vida até chegar a tão sonhada disputa de cinturão do Jungle. Hoje ele ainda precisa dar aulas na academia para se sustentar, mas já vendeu marmita, remendou pneu de trator e consertou motos para viver. Ele enfrentou tudo de cabeça erguida e foi ganhando confiança cada vez que superava uma adversidade. Agora que recebeu a oportunidade pelo título, ele não quer desperdiçar a chance de se tornar campeão e mudar de vez a sua vida.

“Ainda não vivo do MMA, preciso dar muitas aulas de Muay Thai, Jiu-Jitsu e MMA para poder sustentar minha família. Já precisei trabalhar em outros serviços antes de começar a dar aulas na academia. Trabalhei entregando marmitas, entregando água, vendendo sorvete, consertando motos e remendando pneu de trator. Nunca fiquei parado, sempre busquei alguma forma de suprir as necessidades de casa. Sou jovem, mas já enfrentei muita coisa, por isso sei da importância de conquistar esse título do Jungle. Esse cinturão pode mudar a minha vida”, concluiu.

​Future MMA 11: vencedor de Gabriel Braga x Loibe Neto pode disputar cinturão

0
Invictas promessas brasileiras se enfrentam na luta principal - Foto: Vica Bueno
Invictas promessas brasileiras se enfrentam na luta principal – Foto: Vica Bueno

Protagonistas do primeiro Future MMA de 2020, os invictos pesos-penas Gabriel Braga e Loibe Neto venceram a disputa contra a balança e confirmaram a luta principal do evento desta sexta-feira, 17 de janeiro, no Centro Universitário Ítalo Brasileiro, na Zona Sul da capital paulista. Segundo o CEO da companhia, Jorge Oliveira, o vencedor do combate pode ser alçado à disputa de cinturão. 

“Essa luta é importante porque coloca um lutador escolhido pelo público, que é o Gabriel Braga, contra um escolhido na forma convencional, por um matchmaker, que é o Loibe Neto. É parte da proposta de interação entre evento e fã promovida pelo Future. E, dependendo da atuação, quem vencer este duelo pode receber a chance de disputar o cinturão peso-pena”, declarou o mandatário. 

Além de Gabriel Braga x Loibe Neto, outras nove disputas foram confirmadas na pesagem oficial realizada nessa quinta-feira. Das lutas previstas, apenas uma foi retirada do card: devido a problemas no corte de peso, Maicon Miller nem chegou a subir na balança e seu combate contra Luigi Sorriso, pelos pesos-penas, foi cancelado. 

O Future MMA 11 será transmitido ao vivo, em alta definição e com comentários em inglês e português diretamente pelo site oficial e pelo aplicativo do evento, disponível para download gratuito tanto no Google Play quanto na App Store. Quem quiser assistir in loco, pode adquirir o ingresso na entrada da arena. 

Future MMA 11

Data: Sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Local: Centro Universitário Ítalo Brasileiro, São Paulo, SP, Brasil

Peso-pena: Gabriel Braga x Loide de Oliveira Neto

Peso meio-pesado: Jailton Malhadinho x Leonardo Black

Peso médio: Alexandre Silva x Rodrigo Jones

Peso combinado (67,5kg): Alireza Noei x Thiago Manchinha

Peso-pena: Fábio Henrique Nascimento x Luann Panterinha

Peso pesado: Leonardo Leleco x Flavio Magon

Peso-palha: Jessica Delboni x Joseane Kelly

Peso combinado (68kg): Marcos Vinicius Sorriso x Robson Punk

Peso leve: Elvis Caiçara x Cristiano Billy

Peso meio-médio: Pedro Machado x Maicon Pitbull

Holly Holm e Carlos Diego Ferreira chegam como favoritos ao UFC 246

0
Foto: Dave Mandel

O UFC 246, que acontece em Las Vegas, nos Estados Unidos, neste sábado (18/01), pode até chamar mais atenção devido ao retorno de Conor McGregor, como já falamos aquie citamos os valores envolvidos no duelo, mas outros embates do Card Principal esquentam as disputas por cinturão e também dão cifras interessantes nas casas de apostas esportivas, como você vai ver na análise abaixo.

(R$ 1,72) Holly Holm x Raquel Pennington (R$ 2,10)

A luta co-principal da noite é entre Holly Holm e Raquel Pennington, que tiveram chances de brigar pelo cinturão do Peso Galo Feminino nos últimos dois anos e seguem no top 5 da categoria. O duelo é praticamente um confronto direto na corrida por mais uma oportunidade contra Amanda Nunes. Holm inclusive encarou a brasileira na última apresentação, em julho de 2019, quando foi nocauteada ainda no primeiro round. Caso retorne com vitória agora garante R$ 1,72 para cada real.

Pennington, por sua vez, até vendeu mais caro a derrota para Amanda, em maio de 2018, caindo somente no quinto round, porém, teve mais outro revés depois disso, diante de Germaine de Randamie. A recuperação veio em julho, quando superou Irene Aldana, por pontos. Um novo triunfo rende R$ 2,10 para R$ 1,00.

 (R$ 1,90) Cláudia Gadelha x Alexa Grasso (R$ 1,90)

No Peso Palha é Claudia Gadelha que aparece com mais chances de brigar pelo cinturão, ocupando o 6º lugar no ranking. Vindo de vitória para cima de Randa Markos, a brasileira garante R$ 1,90 para cada real caso acumule mais um triunfo.

O valor é o mesmo pago em caso de vitória de Alexa Grasso. Embora as cifras nos sites de apostas esportivasapontem equilíbrio, a mexicana chega de derrota para Carla Esparza e está apenas na 11ª posição.

(R$ 3,00) Anthony Pettis x Carlos Diego Ferreira (R$ 1,40)

Só que com exceção de Conor McGregor, ninguém chega mais cotado para vencer no Card Principal do que Carlos Diego Ferreira. Com cinco vitórias seguidas, sendo que duas por nocaute, o brasileiro aparece com moral contra Anthony Pettis e rende R$ 1,40 para cada real, segundo dados doOddsshark.com, caso conquiste mais um triunfo.

Do outro lado, Pettis tem uma carreira de altos e baixos. Nos últimos três anos, o norte-americano entrou no octógono seis vezes e saiu derrotado em três. Uma destas ocorreu na apresentação mais recente, em agosto do ano passado, quando caiu por pontos para Nate Diaz. Caso surpreenda neste sábado dá R$ 3,00 para R$ 1,00.

(R$ 2,10) Alexey Oleinik x Maurice Greene (R$ 1,72)

Também pelo Card Principal, Maurice Greene garante R$ 1,72 para cada real se superar Alexey Oleinik. O norte-americano até vem de derrota para Sergei Pavlovich, mas tem pela frente um adversário em uma fase ainda pior, com dois nocautes no ano passado.

Card Preliminar

O evento ainda conta com mais oito lutas e em sete delas o retorno é de no mínimo 30% de lucro. A única exceção se deve a Maycee Barber, que chega como a mais cotada da noite, dando R$ 1,08 para cada real com uma vitória para cima de Roxanne Modafferi. Tamanho favoritismo ocorre devido a invencibilidade da lutadora norte-americana, que ganhou todos os oito desafios que fez até aqui.

Como apostar?

Para investir nestas lutas e também na de Conor McGregor basta fazer um cadastro no Bodog. É só preencher com seus dados de endereço e contato, e em seguida fazer um depósito com o valor que quiser aplicar nos embates.

Confira as lutas do UFC 246, que acontece neste sábado (18/01), em Las Vegas, nos Estados Unidos

CARD PRINCIPAL

Peso-meio-médio: (R$ 1,30) Conor McGregor x Donald Cerrone (R$ 3,50)

Peso-galo: (R$ 1,72) Holly Holm x Raquel Pennington (R$ 2,10)

Peso-pesado: (R$ 2,10) Alexey Oleinik x Maurice Greene (R$ 1,72)

Peso-palha: (R$ 1,90) Cláudia Gadelha x Alexa Grasso (R$ 1,90)

Peso-leve: (R$ 3,00) Anthony Pettis x Carlos Diego Ferreira (R$ 1,40)

CARD PRELIMINAR

Peso-mosca: (R$ 8,00) Roxanne Modafferi x Maycee Barber (R$ 1,08)

Peso-pena: (R$ 2,10) Andre Fili x Sodiq Yusuff (R$ 1,72)

Peso-leve: (R$ 3,50) Drew Dober x Nasrat Haqparast (R$ 1,30)

Peso-pena: (R$ 3,25) Chas Skelly x Grant Dawson (R$ 1,36)

Peso-meio-pesado: (R$ 1,90) Aleksa Camur x Justin Ledet (R$ 1,90)

Peso-mosca: (R$ 2,10) Tim Elliott x Askar Askarov (R$ 1,72)

Peso-galo: (R$ 2,10) Brian Kelleher x Ode Osbourne (R$ 1,72)

Peso-mosca: (R$ 1,90) Sabina Mazo x JJ Aldrich (R$ 1,90)

Siga o PVT

103,000FansLike
123,000FollowersFollow
51,000FollowersFollow
163,000SubscribersSubscribe