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Patricky Pitbull aposta na experiência para vencer no primeiro round e seguir no GP da PFL

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Patricky Pitbull encara o compatriota Bruno Robusto em busca de sua primeira vitória na PFL - Divulgação/PFL

Ex-campeão peso-leve do Bellator, Patricky Pitbull está pronto para o seu segundo desafio na Professional Fighters League (PFL). Nesta sexta-feira (21), em evento que será realizado em Salt Lake City, Utah, ele enfrentará o compatriota Bruno Robusto pela segunda rodada do GP dos leves da organização americana. Assim como Robusto, Patricky também perdeu em sua estreia e sabe que precisa vencer por nocaute ou finalização ainda no primeiro round, além de torcer por algumas combinações de resultados, para avançar para os playoffs do torneio.

Patricky Pitbull encara o compatriota Bruno Robusto em busca de sua primeira vitória na PFL – Divulgação/PFL

“Estou treinando para vencer no primeiro round. Mas, claro, o mais importante é sair com a vitória. Estou me sentindo muito bem. Eu não fazia um camp tão bom quanto esse há mais de dois anos, então estou muito feliz e confiante que vou conquistar essa vitória. Eu acredito que o meu adversário também vai querer partir para cima para vencer no primeiro round. Ele é um cara da trocação, bastante agressivo, mas eu estou preparado para tudo. Eu tenho mais experiência e sou muito bom de Jiu-Jitsu, que é uma das ferramentas que eu posso usar nesta luta. Eu quero continuar no torneio, então vou fazer de tudo para vencer no primeiro round”, disse o potiguar.

Para voltar a vencer e encerrar a incômoda sequência de duas derrotas e, claro, continuar no torneio, Patricky investiu alto no treinamento para essa luta. Além de estudar bastante o jogo do seu adversário, que possui 16 vitórias no MMA, sendo nove delas por nocaute, ele chegou com quase um mês de antecedência aos Estados Unidos para treinar e fazer a sua adaptação à altitude de Salt Lake City, que fica a quase 1.300 metros acima do nível do mar.

“Eu vim antes para me adaptar melhor e não sentir os efeitos da altitude na luta. Já estou adaptado, então não tenho mais preocupação em relação a isso. Os treinos foram ótimos. Trouxe o meu irmão para me ajudar e fizemos até sparring, coisa que não acontecia há muitos anos. Treinamos inteligente. Ele está me ajudando muito como sempre. A minha família chegou essa semana. Isso também é importante, porque quando ficamos longe da família tanto tempo, a gente sente bastante. Agora eu estou 100% completo e feliz e vou em busca desta vitória”, concluiu o potiguar.

Pedro Rizzo analisa resultados do final de semana e novas lutas de Poatan e Whittaker

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Convidado do PAPO DE LUTA desta semana, Pedro Rizzo analisou as principais lutas da PFL e do UFC (da semana passada e da próxima), comentou a despedida de Anderson Silva e as principais lutas do Spaten Fight Night, e relembrou, no quadro Das Antigas, a inacreditável história do megafone usado por Beto Leitão na sua segunda luta no UFC contra Mark Coleman.

Aridriano Oliveira encara Diogo Yashiro no Shooto Brasil 123

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O Shooto Brasil realiza sua 127ª edição nesta sexta-feira (21/6), no Rio de Janeiro. O destaque é a luta principal, que coloca frente a frente atletas de Alagoas e Manaus, pelos pesos-moscas (até 57kg).

Quem defende a bandeira de Alagoas é Diogo Yashiro. Com 10 vitórias na carreira profissional e apenas três derrotas, o lutador promete conquistar a vitória em sua estreia no evento.

“Estou pronto, me preparei muito para este desafio”, afirma o alagoano.

Quem não quer que isto aconteça é o amazonense Aridriano Oliveira, que, pela primeira vez faz a luta principal do evento e quer voltar à sequência de vitórias depois do empate frustrante na edição de número 121 do show.

“Estou muito focado, estou bem. Na última luta, eu podia ter feito muito mais e nesta darei o meu máximo. Estou fazendo o melhor camping da minha vida e com certeza sairei com a vitória”, garante o amazonense.

O Shooto Brasil 123 será transmitido ao vivo, a partir das 20h, pelo UFC Fight Pass. O card preliminar terá transmissão dos canais do Shooto Brasil no Youtube e Facebook, a partir das 17h.

Confira o card completo:

Shooto Brasil 123
Upper Arena, Rio de Janeiro-RJ
Sexta feira, 21 de junho de 2024

57kg: Diogo Yashiro x Aridriano Oliveira
77kg: Taffarel Brasil x Clemente El Fuego Jr
70kg: Edilson Borges x Wendel Índio Acreano
66kg: Matheus Fidelis x Harlysson Tuxaua
84kg: Renan Shampoo x Isaac Toledo
66kg: Lucas Jax x Micael Braga
66kg: Claudionor Júnior x Gabriel Gilthon
61kg: Ivan Carlos x Breno Yuri Santos
66kg: Cintia Natiely x Fernanda Guersone
57kg: Lindomar Gomes x Wilber Rocha
57kg: Cláudio Blackout x Rodrigo Pires

Guilherme Rocha disputa competições nos EUA como preparação para o Mundial Sem Kimono

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Guilherme Rocha possui uma coleção de títulos no jiu-jitsu - Divulgação

O faixa-preta de jiu-jitsu Guilherme Rocha se prepara para uma maratona de competições sem kimono da IBJJF entre o final de junho e início de julho por diversas cidades dos Estados Unidos, visando o Mundial e o Pan-Americano, que acontecem no final do ano no país.

Guilherme Rocha possui uma coleção de títulos no jiu-jitsu – Divulgação

“Estou treinando muito, me dedicando muito para que eu possa chegar preparado e com capacidade de conseguir dar meu melhor em cada luta. Estou muito confiante com meu trabalho e sei que muitas coisas boas irão acontecer”, destaca.

O primeiro compromisso é no Charlotte Open. Depois, o Virgínia Open. A sequência dessas etapas termina no Orlando Open.

“Meu principal objetivo esse ano é focar na temporada sem kimono e conseguir bons títulos para consolidar ainda mais minha carreira. Quero garantir os pontos para os principais campeonatos de kimono no ano que vem”, projeta Guilherme.

Por falar em Opens da IBJJF, o atleta da ZR Team Association acumula títulos na faixa-preta em diversas etapas mundo afora: 1 de Miami (EUA), 2 de Munique (Alemanha), 1 de Londres (Inglaterra), 1 de Roma (Itália) e 3 de Salvador.

Além desses, Guilherme Rocha ainda foi medalha de bronze no Sul-Americano, no Brasileiro Sem Kimono, ambos no Brasil; no American National, nos EUA; e prata no Grand Slam de Londres, na Inglaterra.

Nas faixas coloridas, o pernambucano conquistou três Mundiais e três Pan-Americanos, na Califórnia; cinco Europeus, em Lisboa, Portugal; além de nove Campeonatos Brasileiros e dois Sul-Americanos, em São Paulo.

Guilherme Rocha é faixa-preta de seu próprio pai, Zé Radiola, um dos pioneiros do jiu-jitsu no estado de Pernambuco e responsável por ajudar a formar nomes como Bráulio e Victor Estima e Otávio Sousa.

“Acredito que meu pai foi a peça fundamental para que eu pudesse conquistar todos os títulos que conquistei durante toda minha carreira até aqui. Tanto meu pai, como minha mãe, sempre foram as pessoas que sempre me apoiaram e me incentivaram todos os dias para que eu pudesse dar o meu melhor em todos os aspectos da minha vida. Ter um pai como seu professor é um privilégio que poucos têm e que tenho muita sorte de ter ele ao meu lado sempre”, exalta Guilherme.

Projeto de jiu-jitsu da PM do Rio une policiais e crianças

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Projeto completa 11 anos em 2024 - Divulgação

Fundada em 2013, a turma de jiu-jitsu do Centro de Educação Física da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, no bairro de Sulacap, conta com mais de 220 alunos, entre policiais, seus dependentes e crianças de comunidades adjacentes.

Projeto completa 11 anos em 2024 – Divulgação

Embora se orgulhem das competições que participam, o que já rendeu inúmeras conquistas nacionais e internacionais, os responsáveis por liderar a equipe enfatizam sempre que os principais resultados do projeto vêm fora do tatame.

“A ideia é ir além de formar campeões”, destaca o subtenente faixa-preta Vinicius Alkaim, figura bastante conhecida nos pódios masters do jiu-jitsu. “Nosso principal intuito é formar vencedores na vida, melhorar a qualidade de vida de todos”.

O projeto, que completou 10 anos no final do ano passado, atende 120 policiais, seis dependentes e 80 crianças. O nome é sugestivo: Artes Marciais Para Todos. E o slogan: Formando campeões na vida e no tatame.

“Procuramos passar ensinamentos de defesa pessoal e também de cidadania para os jovens. Para os policiais, é uma excelente ferramenta de desenvolvimento de técnicas, de melhora da autoestima e da saúde”, explica Alkaim.

Ainda de acordo com o subtenente faixa-preta, outros benefícios indispensáveis que o treino de jiu-jitsu proporciona aos alunos do projeto é a melhora da qualidade de vida e a criação de novos vínculos sociais.

Definidos os 14 novos campeões nacionais no Brasileiro Elite

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Todos os campeões do Campeonato Brasileiro Elite de 2024 - Lázaro Viana/@lazarovianafoto

Na noite deste domingo (16), foram disputados os confrontos das finais do Campeonato Brasileiro Elite de 2024, em Brasília-DF, no ringue montado no Ginásio Nilson Nelson. Ao todo, foram 14 lutas: sete no feminino e sete no masculino, em combates que definiram os novos campeões nacionais.

Todos os campeões do Campeonato Brasileiro Elite de 2024 – Lázaro Viana/@lazarovianafoto

Finais femininas

Em um dos duelos mais aguardados do dia, Flavia Figueiredo, do Rio de Janeiro, e Samara Santos, da Bahia, mediram forças na final do 75kg. No início, Flavia começou aplicando os melhores golpes e saindo na frente por 5 a 0. Ela viu Samara crescer no confronto, mas ampliou sua vantagem com um triunfo por 3 a 2. Por fim, a carioca apenas administrou a diferença imposta e confirmou seu título na decisão unânime. “Tô muito feliz, esse é o meu hexacampeonato. Muito obrigado a todos que estavam torcendo, agora todo mundo na torcida pelo boxe nas Olimpíadas”, convocou a experiente boxeadora.

Na categoria mais leve do feminino, Radija Gama, de São Paulo, e Yasmine Silva, da Bahia, se enfrentaram na decisão do 50kg. Mostrando uma superioridade do início ao fim, a paulista conquistou o título na decisão dividida em 4 a 1. “Acho que eu fiz um belo combate, vim com a cabeça de ser campeã”, celebrou Radija. Logo depois, foi a vez da final do 54kg, entre a paranaense Rayssa Carneiro e a baiana Stefani Melo. Em luta marcada pelo extremo equilíbrio, a boxeadora do Paraná saiu com a vitória por 3 a 2. “Uma luta muito intensa, uma atleta muito boa. A gente trabalhou duro para isso, mostrei que eu tô para ficar”, falou Rayssa.

Na chave até 57kg, o que se viu foi um passeio da roraimense Rafaela Marques, a popular Rafinha. Demonstrando um controle total das ações, ela sobrou na disputa contra a catarinense Yasmin Dias e levou a taça por unanimidade. “Foi uma final muito esperada por todos. Tô muito feliz, só eu sei o quanto eu trabalhei para tá aqui, o título vai para Roraima”, comemorou a atleta. No 60kg, Rebeca Lima, do Rio de Janeiro, também levou o título por decisão unânime. Ela bateu a pernambucana Mirelly Alves pelo placar de 5 a 0. “Era uma menina experiente, a gente já se enfrentou outras vezes. Então, é uma pessoa que você tem que ter o cuidado maior, já conhece o seu jogo. Mas eu tive toda a cautela possível, tudo que eu treinei eu coloquei em prática. Saímos com mais uma vitória e o quarto título do Rio de Janeiro”, analisou Rebeca.

Outra que foi dominante na sua decisão foi a paulista Queila Braga. Ela encarou a potiguar Tamires Menezes na final do 63kg e não tomou conhecimento da rival, sacramentando o resultado positivo em 5 a 0. “Eu já vim para oito Brasileiros e em todos eu medalhei, mas nunca fui ouro, sempre bati na trave. Lutei com meninas muito duras, era como se fosse uma final de Olimpíada ou Mundial aqui no Brasileiro. E hoje, no meu nono torneio eu consigo meu primeiro ouro”, disse Queila. Na sequência, Beatriz Soares, também de São Paulo, levou a melhor sobre Adriele Nascimento, da Bahia. Ela foi superior durante os três assaltos e se sagrou campeã nacional do 66kg por unanimidade.

Finais masculinas

Na disputa da chave até 80kg, o paulista Kaue Belini enfrentou Felipe Ignacio, membro do time permanente da seleção brasileira. Com um início avassalador, ele começou em vantagem nos dois primeiros rounds, vencendo ambos por 5 a 0. Logo depois, Kaue confirmou o triunfo com mais uma unanimidade, derrotando o adversário que havia conseguido dois nocautes em sua campanha. “Como todas, mais uma luta muito difícil, um atleta muito experiente. Mas mais uma vez consegui mostrar o que eu venho treinando e levar o título para casa”, destacou o representante de São Paulo.

Abrindo as decisões no masculino, o baiano Ronaldo Silva encarou Wendel Barbosa, da equipe permanente do Brasil, na final do 51kg. Ele saiu atrás do grande rival no primeiro round, em disputa que terminou no placar de 4 a 1. Porém, nas parciais seguintes, Ronaldo acelerou demais o ritmo e levou ambas por unanimidade, o que decretou a virada para 5 a 0. “Consegui mais essa vitória, sou bicampeão brasileiro. Não foi fácil chegar aqui, mas eu treinei sério. Já vinha de vários anos chegando na final e não sendo campeão, mas dessa vez foi”, contou o pugilista da Bahia. Na categoria até 57kg, Ramon Conceição superou o carioca Marcos Thierry Silva e se sagrou campeão nacional. Ele confirmou a conquista durante o segundo round, quando seu adversário precisou deixar o combate por conta de um corte na cabeça. “Ganhei o primeiro round unânime, no segundo ele conseguiu se encontrar um pouco, mas mesmo assim eu tava bem na luta e tava confiante que no restante do round ia me recuperar”, comentou Ramon.

Já no 63,5kg, Breno Carvalho, da Bahia, derrotou o mineiro Arilson Gonçalves para ficar com o título da chave. Ele foi melhor nas três parciais e fechou o confronto em 5 a 0. “Treinei muito, foquei e nessa vez fui campeão. Vamo que vamo”, comemorou Breno. No confronto pelo 71kg, o sergipano Cassio Oliveira enfrentou o paranaense Cristiano Pereira. Conectando as investidas de maior potência, ele largou em vantagem por 4 a 1. Depois, Cassio repetiu a dose e ampliou a diferença. De quebra, o boxeador do Sergipe derrotou seu rival por RSC no terceiro round para ficar com a medalha de ouro. “Tava muito ansioso para essa final, tive que armar uma estratégia porque o atleta que eu lutei é muito duro. Graças a Deus consegui sair com a vitória e levar esse ouro para Sergipe”, falou.

Nas categorias mais pesadas entre os homens, Isaias Ribeiro e Joel Ramos, ambos da Bahia, finalizaram seus combates com a medalha de ouro do Brasileiro. O primeiro, no 92kg, superou Davi Piris, da Paraíba, na decisão unânime. “Tô muito feliz, treinei muito e graças a Deus consegui colocar tudo em prática. Esse é o meu quarto título brasileiro, contou Isaias”. Na sequência, Joel, do acima de 92kg, bateu o paulista Elvis Lima. Após um início equilibrado, ele cresceu no duelo e decretou seu ouro pelo placar de 5 a 0.

Botafogo Judô exalta participação na Taça Brasil sub-21

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Botafogo Judô participou da Taça Brasil sub-21 - Divulgação

O Botafogo Judô participou da importante Taça Brasil sub-21, realizada neste fim de semana, em Curitiba. A competição é uma das mais tradicionais do cenário nacional no que tange à formação de novos talentos para o ciclo olímpico.

Botafogo Judô participou da Taça Brasil sub-21 – Divulgação

“O Botafogo Judô aproveitou a competição para tarimbar os atletas até 21 anos, classe que ainda está em formação dentro da equipe, assim como a senior”, destacou o gestor do alvinegro, sensei Kodansha João de Deus.

Entre os principais resultados da equipe na Taça Brasil sub-21, vale destacar o top 7 conquistado pela judoca Maria Angelim. A colocação da jovem atleta rendeu pontos para o Botafogo Judô no Comitê Brasileiro de Clubes.

A Taça Brasil sub-21 é organizada pela Confederação Brasileira de Judô. Também sensei do Botafogo, Marcelo Almeida enfatizou a importância da competição para para as aspirações dos judocas de General Severiano.

“O Comitê Brasileiro de Clubes, em parceria com o Botafogo, permite que possamos qualificar nossos atletas da base. Nossa participação é indispensável para que possamos continuar sendo um clube que forma seus talentos em casa”, explicou.

Os judocas do Botafogo têm um novo compromisso no próximo final de semana, quando entram em ação pelo tradicionalíssimo Circuito Hajime, promovido pela Federação do estado do Rio, na Arena da Juventude, em Deodoro.

Com McGregor fora, Alex Poatan x Jiri Prochazka é a nova luta principal do UFC 303

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Revanche acontece no dia 29 de junho - Foto: Jeff Bottari/Zuffa LLC via Getty Images

Lesionado, Conor McGregor está fora da luta contra Michael Chandler, que seria a principal do UFC 303, marcado para o dia 29 de junho, em Las Vegas. A confirmação foi dada por Dana White, que também anunciou que a nova luta principal do evento será entre Alex Poatan e Jiri Prochazka.

Revanche acontece no dia 29 de junho – Foto: Jeff Bottari/Zuffa LLC via Getty Images

Poatan e Prochazka já se enfrentaram, em novembro do ano passado. Na oportunidade, o brasileiro levou a melhor com um nocaute no segundo round.

Este não foi o único anúncio feito pelo presidente do UFC. Outra luta oficializada, como coprincipal, é o duelo entre o brasileiro Diego Lopes contra o norte-americano Brian Ortega, pelos pesos-penas.

Semifinais definidas no Campeonato Brasileiro de Boxe

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Confronto entre Wendel Barbosa, da equipe permanente, e Leandro Medeiros, do Rio de Janeiro - Lázaro Viana/@lazarovianafoto

No início do quarto dia do Campeonato Brasileiro Elite de 2024, em Brasília-DF, oito lutas foram disputadas no ringue montado no Ginásio Nilson Nelson. Na categoria até 51kg, Wendel Barbosa, atleta integrante da seleção brasileira, venceu o carioca Leandro Medeiros e segue vivo na busca pelo bicampeonato do torneio nacional.

Confronto entre Wendel Barbosa, da equipe permanente, e Leandro Medeiros, do Rio de Janeiro – Lázaro Viana/@lazarovianafoto

Iniciando a primeira sessão do evento, Wendel subiu no ringue para enfrentar Leandro Medeiros, do Rio de Janeiro. Membro da equipe permanente do Brasil, ele começou conectando os principais golpes e levando a vantagem no round de abertura. Na sequência, Leandro equilibrou a disputa e colocou seu rival em contagem, mas viu ele vencer por 3 a 2. Por fim, o Capitão sacramentou o resultado na decisão unânime de 5 a 0. “Foi uma luta difícil, o adversário era pegado, perdi para ele um mês atrás. Mas eu conquistei a minha revanche, mostrar que eu sou o melhor, continuo sendo o 01”, analisou Wendel.

No duelo seguinte, o candango Tauã Cardoso encarou o potiguar Brayan Silva. Mostrando uma grande superioridade ao longo de todo o combate, o atleta da casa se saiu vitorioso nos três assaltos, decretando sua classificação à semifinal por unanimidade. Depois, o baiano Ronaldo Silva também avançou na decisão unânime, eliminando o paranaense Felipe Cardoso. Fechando os boxeadores que garantiram medalha no 51kg, o roraimense Caique Cardoso levou a vaga diante do paraense Fernando Oliveira. Ele triunfou por RSC, definido logo no primeiro round. “Tô bem focado, minha técnica tá sempre me mandando uma força. Vamos para esse ouro, ano passado fui vice e esse ano eu vou ser campeão”, comemorou Caique.

Semifinalistas definidos no até 63,5kg

Abrindo a fase de quartas de final da categoria até 63,5kg, Arilson Gonçalves, de Minas Gerais, e Edson Foro, do Distrito Federal, subiram no ringue do Ginásio Nilson Nelson buscando garantir um lugar no pódio do Brasileiro Elite. Arilson começou melhor e largou na frente por 3 a 2. Já na parcial posterior, Edson deixou tudo igual e a decisão ficou para o terceiro round. Na reta final, vitória confirmada para o atleta de Minas Gerais em 3 a 2. “Uma luta muito difícil, já esperava que fosse um combate assim. A gente não para por aqui, o foco é o ouro”, disse o mineiro.

Seguindo na mesma chave, o paraense Cleyson Oliveira também levou a melhor na decisão dividida, derrotando o paulista Luis Felipe Vitalino pelo placar de 3 a 2. Já nos confrontos seguintes, duas vitórias por RSC. Primeiro, o baiano Breno Carvalho superou o potiguar Matheus Lima no segundo round. No duelo que fechou a primeira sessão, Daivid Barreto, do Amapá, não deu chance ao paraibano Huxlei Luan e saiu com a classificação já no primeiro assalto.

Davi Piris derrota Ramon Batagello e vai à semifinal do Brasileiro Elite

Depois de mais 23 combates válidos pelo Campeonato Brasileiro Elite de 2024, em Brasília-DF, foram definidos os medalhistas das categorias 66kg e 75kg, no feminino, e 57kg, 80kg, 92kg e +92kg, no masculino. O destaque do dia ficou pela vitória de Davi Piris no pesado, em luta que levantou o público presente no Ginásio Nilson Nelson.

No confronto mais emocionante do período da tarde, Davi, representante da Paraíba, enfrentou o paulista Ramon Batagello, vice-campeão do Brasileiro de 2023 e membro da equipe olímpica permanente. Ele iniciou acertando os golpes de maior intensidade e levando a melhor por 3 a 2. No entanto, Ramon conseguiu chegar ao empate na sequência, também vencendo na decisão dividida. Empurrado pelo grande apoio da torcida presente, Davi conseguiu a vitória por 4 a 1 na parcial decisiva e garantiu seu lugar na semifinal do torneio. “Foi uma luta muito dura, mas o meu “paizão” me preparou muito bem. Vamo que vamo avançar para a próxima fase, a gente quer o ouro”, celebrou o baiano de nascimento.

Mais uma vez competindo em casa, Agnaldo Cruz, do Distrito Federal, mediu forças diante de Luiz Otavio Rotta, de Santa Catarina. Dominando o combate do início ao fim, ele acertou um belo cruzado de direita no segundo round, que levou seu adversário ao nocaute. “Uma luta muito pegada, contra um atleta bastante renomado. Agradecer a todos e a Deus acima de tudo que tem me abençoado grandemente”, disse Agnaldo. Completando a lista de classificados no 92kg, o baiano Isaias Ribeiro e o paranaense João Nascimento avançaram e deixaram para trás o pernambucano Alisson Patrocínio e o carioca Fagner Oliveira, respectivamente, os dois por 5 a 0.

Estreia da chave feminina do 66kg

As mulheres foram as primeiras atletas a subirem no ringue na segunda sessão do quarto dia do evento. Beatriz Soares, quinta colocada do Mundial do ano passado, entrou em cena para enfrentar a carioca Larissa Oliveira. Representando o estado de São Paulo, ela não tomou conhecimento da sua adversária e finalizou o combate logo no round inicial. “Estava bem tranquila, fiz o que eu queria fazer mesmo. Vamos para a semifinal, meu foco é o ouro”, analisou Bia.

A sergipana Greice Santos, que está competindo pelo Espírito Santo, encarou sua conterrânea Natalia dos Santos. Com as investidas de maior potência, Greice triunfou já no primeiro assalto, onde a arbitragem determinou vitória da experiente boxeadora por RSC. A baiana Adriele Nascimento, por sua vez, superou a mineira Thaisa Mendes por unanimidade. As três atletas se juntarão à roraimense Daphyne Amorim na semifinal.

Lutas na categoria 75kg

Na chave até 75kg, Flavia Figueiredo, do Rio de Janeiro, começou a fase de quartas de final imprimindo um ritmo muito forte. Sem dar chance para a mato-grossense Deborha Oliveira, ela confirmou seu triunfo por RSC no primeiro round. “Graças a Deus deu tudo certo, escutei meus técnicos, tentei manter a calma. A gente tem que usar todos os nossos elementos técnicos sempre”, falou Flavia. No duelo seguinte, a sergipana Amanda Santos dominou a candanga Edineide Santos e se classificou com o placar total de 5 a 0.

Finalizando as lutas femininas do dia, Samara Santos, da Bahia, derrotou Lilian Gonçalves, do Rio Grande do Sul. Ela controlou o confronto ao decorrer dos três assaltos e saiu com a vitória em unanimidade. “Hoje eu me senti mais tranquila, quis botar o treinamento que eu e meu tio vinhamos por meses treinando e só tenho a agradecer”, comentou Samara. Anteriormente, Aline Carvalho, de São Paulo, também garantiu seu triunfo em 5 a 0, eliminando a capixaba Jessica Silva.

Kaue Belini e Felipe Ignacio seguem adiante no 80kg

Participante dos Jogos Olímpicos da Juventude de 2018, Kaue Belini, de São Paulo, entrou em ação na categoria até 80kg contra Juan Bezerra, do Ceará. Inicialmente, ele conectou os principais golpes e saiu na frente por decisão unânime. Ele repetiu a dose nas duas parciais seguintes e fechou o resultado em 5 a 0. “Mais uma luta muito dura, mas mais uma vez conseguimos fazer o trabalho que eu venho treinando lá em Rio Claro. Agora é treinar que amanhã tem mais, manutenção de peso para fazer igual e trazer mais uma vitória para o estado de São Paulo”, falou Kaue.

Outro que avançou foi Felipe Ignacio, atleta da equipe permanente do Brasil. Ele dominou a luta contra o paranaense Lailson Jesus e saiu com a vitória por 5 a 0. Nos demais combates, o baiano Jomario Cruz venceu o carioca Lucas Diniz por unanimidade, enquanto Alan Delon, de Minas Gerais, bateu Otavio Augusto, do Amapá, por RSC-I, já que o amapaense precisou abandonar o confronto por conta de um deslocamento no ombro direito.

Medalhistas definidos no super pesado

Joel Ramos, boxeador da equipe permanente da seleção brasileira, foi o primeiro medalhista definido na chave acima de 92kg. Com uma grande superioridade no confronto, o baiano eliminou o paraense Indre Melo por RSC, decisão realizada pelo juiz no segundo assalto. “Peguei um atleta um pouco duro, tentou me dificultar nos primeiros rounds. Mas graças a Deus comecei a usar as minhas técnicas e deu tudo certo”, celebrou Joel.

Fechando a segunda sessão do quarto dia do Brasileiro, João Vitor Gomes, de Pernambuco, sobrou na disputa contra o goiano Wildemar Souza. Ele largou em vantagem nos dois primeiros assaltos, levando ambos em decisão unânime. Depois, confirmou sua vitória em 5 a 0. Os demais vitoriosos no acima de 92kg saíram nos duelos anteriores. O paranaense Matheus Silva venceu o paraibano Kalwin Queiroz em unanimidade. O mesmo ocorreu no confronto Rio-São Paulo, onde o paulista Elvis Lima superou o carioca Fabricio de Sá.

Ramon Conceição vence mais uma no 57kg

Vice-campeão do Brasileiro Elite no ano passado, Ramon Conceição venceu mais um combate e avançou à semifinal na categoria até 57kg. Com um amplo domínio das ações, ele bateu o roraimense Thiago Pinheiro por 5 a 0. “Cada fase que passa os combates vão ficando mais duros. Essa luta hoje foi mais intensa do que a de ontem, mas eu mostrei um bom preparo físico e técnico para impor o meu jogo. Amanhã tem mais”, relatou Ramon.

No terceiro duelo da categoria, o catarinense Daniel Ferreira foi mais um a vencer seu combate nas quartas de final. Ele foi superior ao cearense Lucas Ramos em todos os assaltos e levou a disputa em unanimidade. “Tô muito feliz pela vitória, garanti mais uma medalha, três anos seguidos com essa”, destacou Daniel. Por fim, nas outras lutas da chave, o carioca Marcos Thierry Silva e o sergipano Lucas Alves passaram, respectivamente, pelo mato-grossense Nathann Siqueira e pelo cearense Lucas Ramos, ambos por 5 a 0.

O Campeonato Brasileiro Elite de 2024 é um oferecimento da Confederação Brasileira de Boxe, com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal, Adidas Brasil, MKS Combat e Vitafor Nutrientes.

Após título mundial, Isabely Lemos fará estreia na faixa preta no Grand Slam do Rio

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Isabely Lemos recebeu a faixa-preta no pódio do mundial - Arquivo pessoal

Natural de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, Isabely Lemos alcançou recentemente um feito histórico no mundo do Jiu-Jitsu. A atleta conquistou o título de campeã mundial na faixa marrom, há algumas semanas, na Califórnia, EUA, após finalizar todas as suas adversárias. Além da sonhada medalha de ouro, Isa ainda acabou graduada à faixa preta no pódio do evento. Em uma entrevista para o blog, a lutadora de 20 anos falou sobre o grande momento vivido e sua expectativa para o futuro.

Isabely Lemos recebeu a faixa-preta no pódio do mundial – Arquivo pessoal

“É gratificante demais ver que estou conseguindo chegar entre as melhores nos grandes eventos, podendo viajar para diversos países também para lutar. Já fiz muitos corres para poder competir, já vendi trufas, brownies, sanduíches em campeonatos, e hoje graças a Deus consigo colher os frutos disso. Nunca tinha tido um patrocínio, hoje tenho o apoio da Brazil Combat, então as coisas estão acontecendo. Ser campeã mundial foi uma sensação única, foi uma vitória pessoal que nos faz crer que todo o esforço vale a pena”, ressalta Isabely.

Isabely foi campeã da categoria super pesado mas acabou derrotada na final do absoluto por uma vantagem. Nada que abale a moral e o otimismo da carioca, que já pensa na sua estreia como faixa preta.

“Queria muito o double gold para encerrar esse ciclo na marrom com chave de ouro. Infelizmente acabei perdendo por uma vantagem, faz parte. É corrigir os erros e melhorar. Agora entramos na etapa oficial do game, que é a faixa preta. Estou muito feliz pelo que está por vir, me sentindo leve, sem pressão. Chegou o momento que sempre esperei, estou disposta a pagar todo o preço para ter boas performances e dar show”, vislumbra a atleta.

Isabely começou sua jornada no Jiu-Jitsu ainda criança, em um projeto em São Gonçalo. Ao longo dos anos, ela se destacou em competições nacionais, e passou a vislumbrar uma carreira como atleta. Para nutrir seu sonho, Isa complementa seus treinamentos na academia GFTeam Méier e GFTeam Merck, Zona Norte e Zona Oeste do Rio, respectivamente.

“Moro em São Gonçalo, treino na Tribo Jiu Jitsu com o meu professor Felipe Barros, mas os meus treinos de competição são na GFTeam Méier e GFTeam Merck. Faço aproximadamente 1h30 para chegar no Méier e 2h para chegar na Merck, esse corre é bem difícil. Além de tempo é uma grana gasta de passagem por mês, mas não me arrependo de passar por isso, entendo que é o meu processo”, explica a lutadora.

Agora, como faixa preta, Isabely tem grandes expectativas para o futuro. Ela espera ser convidada para lutas casadas e para participar de GPs, onde poderá enfrentar algumas das melhores lutadoras do mundo. Mas, o foco no momento é a sua estreia, que será no Grand Slam do Rio de Janeiro, em julho.

“A faixa preta abre muitas portas e oportunidades. Quero mostrar meu Jiu-Jitsu no mais alto nível, enfrentando grandes adversárias e buscando sempre evoluir. As lutas casadas e os GPs são metas que estou determinada a alcançar. Mas para isso preciso estar lutando os campeonatos de alto nível. Minha estreia de preta vai ser no Grand Slam do Rio de Janeiro, e vou entrar para buscar esse ouro”, afirma.

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