Aristides “Monstrão” Vinicius Dias defendeu com sucesso o cinturão peso-pena do NP Fight, realizado no último final de semana, em Goiânia. O campeão aplicou um triângulo bem-sucedido no desafiante Matheus Alves para garantir a manutenção do título ainda no primeiro round de disputa.

“Dedico este cinturão ao meu mestre Elismar ‘Carrasco’, responsável por eu estar aqui. Minha equipe é a melhor, por isso me mantenho no topo dessa categoria em Goiás. E este cinturão não vou deixar ir assim tão fácil”, discursou o campeão logo após a vitória.

Com este novo triunfo, Aristides “Monstrão”, de apenas 23 anos, ostenta agora um cartel de sete vitórias, cinco delas por finalização; um empate e uma derrota, que foi logo em sua estreia, em 2019.

Professor de “Monstrão”, Elismar “Carrasco” também atuou no card, só que em uma luta de boxe. Ele venceu o então campeão peso-pena Alfredo “Mad Dog Show” para tomar o cinturão da categoria.

Outro destaque do card foi a peso-galo Thaiany Lopes, que venceu Silvia Silva e emplacou a quinta vitória em cinco lutas como profissional de MMA, ratificando seu nome entre as melhores da região.

O PAPO DE LUTA de hoje repercutiu os principais resultados do UFC e do Bellator desse final de semana, com destaque para mais uma performance irretocável de Jailton Malhadinho, que simplesmente não deu chances a Jairzinho Rozenstruik. Quais serão os próximos passos do baiano na categoria? Carlão Barreto e Marcelo Alonso analisaram o que pode acontecer.

As vitórias de Johnny Walker, Douglas D’Silva e Tainara Lisboa no mesmo card também foram assunto, assim como as vitórias de Fabian Edwards sobre Gegard Mousasi e dos brasileiros Douglas Lima e Gugu Barros no Bellator Paris. Além disso, o programa trouxe os prognósticos das principais lutas do UFC do próximo sábado para você fazer uma fezinha na Bet Combat.

Wanderley Pereira está na grande decisão da categoria até 75kg no Mundial de boxe masculino, em Tashkent, no Uzbequistão. O baiano garantiu sua classificação após fazer um grande combate contra o anfitrião Alokhon Abdullaev e vencer por decisão dividida, nesta sexta-feira (12). Wanderson de Oliveira (71kg) perdeu para o também uzbeque Saidjamshid Jafarov e ficou com o bronze.

Holyfield, como Wanderley é conhecido, não foi bem nos primeiros instantes de luta contra Abdullaev, mas cresceu a partir da reta final do primeiro round. Na primeira parcial, o uzbeque venceu por 3:2, mas na segunda os papéis se inverteram e o brasileiro levou a melhor pelo mesmo placar. Assim, a decisão ficou aberta para o último round. No entanto, Wanderley foi dominante e os cinco juízes lhe deram a vitória, ganhando o combate por 4:1.

Natural de Conceição do Almeida, na Bahia, Wanderley Pereira tem 22 anos e participa de sua segunda edição do Campeonato Mundial de boxe na categoria elite. Ele conseguiu um grande feito ao passar por Abdullaev, tornando-se apenas o quarto brasileiro a chegar em uma final de Mundial masculino, após Everton Lopes (ouro em 2011), Robson Conceição (prata em 2013) e Keno Marley Machado (prata em 2021).

Buscando a segunda medalha de ouro do Brasil em Mundiais de boxe masculino, o baiano enfrentará na decisão o cubano Yoenli Martinez, que passou pelo francês Moreno Fendero na semifinal. De acordo com o cronograma inicialmente divulgado pela organização, a expectativa é de que a decisão de Holyfield aconteça no domingo (14), por volta das 10h (horário de Brasília). O Canal Olímpico do Brasil transmite ao vivo.

Shuga é bronze

Além de Holyfield, o Brasil também contou com Wanderson de Oliveira (71kg) em ação nesta sexta-feira. Em uma semifinal parelha, o uzbeque Saidjamshid Jafarov levou a melhor por decisão dividida, com quatro árbitros lhe dando a vitória. Apesar da derrota, o carioca de 26 anos garantiu a medalha de bronze na competição, pois no boxe não há disputa de terceiro lugar.

Esta é a primeira medalha de Shuga em um Mundial, após ter batido na trave em 2019 e em 2021, nas duas últimas vezes em que participou do evento. Com as duas medalhas do Brasil em Tashkent, o país já iguala sua melhor campanha em uma única edição de Mundial, repetindo 2011 e 2013, quando chegou em uma final e levou um bronze (Everton Lopes ouro e Esquiva Falcão bronze em 2011; Robson Conceição prata e Everton Lopes bronze em 2013).

A paulista Tainara Lisboa já está em Charlotte, na Carolina do Norte (EUA), onde fará neste sábado (13) a sua estreia no maior evento de MMA do mundo. Após um ano entre a assinatura do contrato e a marcação da luta, a bicampeã mundial de Muay Thai finalmente irá fazer o seu debute na organização americana diante da australiana Jessica-Rose Clark, em luta válida pela categoria peso-galo. Apesar da longa espera e da ansiedade para pisar no octógono, ela garante que está feliz e pronta para causar uma boa impressão em sua primeira luta no UFC.

“A expectativa é a melhor possível. Eu estou muito feliz em finalmente poder viver esse momento. Fiz um excelente camp para essa luta. Tive o suporte de um time técnico incrível e me sinto preparada para fazer uma grande luta em minha estreia. A ansiedade a cada dia aumenta um pouco (risos), mas por enquanto está tudo sob controle. Tenho certeza que tanto eu quanto a Jessica Clark vamos deixar tudo dentro daquele octógono”, garantiu Tainara.

Tainara foi a primeira brasileira a conquistar um título mundial no Muay Thai, feito alcançado em 2013 na World Professional Muay Thai Federation (WPMF), e única a se tornar bicampeã ao faturar o cinturão da World Woman Boxing Association (WWBA) em 2014. Desde que migrou para o MMA, ela já fez sete lutas e conquistou cinco vitórias, três delas por nocaute e duas por finalização. Sua oponente, que também é oriunda da luta em pé, possui no currículo 20 lutas de MMA, sendo 11 vitórias, oito derrotas e um no contest. Pelo UFC, a australiana já fez oito lutas, venceu quatro e perdeu outras quatro.

“A Jessica já é uma veterana no UFC. Ela tem grandes qualidades na luta em pé, um jogo bem mesclado. Eu acredito que a luta vai desenrolar um pouco em cada lugar, mas como nós duas somos oriundas da luta em pé, tem grandes chances de ser uma luta com muita trocação. Em suas últimas lutas ela mostrou falhas no jogo de chão, mas em pé ela tem uma movimentação muito inteligente, um Boxe bem forte. O desenrolar da luta vocês vão ter que ver no dia 13 de maio, mas a minha previsão é sair com a vitória”, concluiu.

A luta principal da 2ª edição do R1 Fighting Series, marcada para o dia 28 deste mês, no CIDE Casa Branca, em Caraguatatuba-SP, terá como protagonistas duas grandes apostas da divisão dos penas no Brasil: Inglesson Lara e Ícaro Brito.

O status de destaque não é por acaso. Mais do que a sequência de vitórias que os pesos-penas vêm, o que o qualificaram foram as formas com que abateram suas vítimas: tanto Inglesson quanto Ícaro são umas máquinas de nocautes.

Inglesson venceu todas as seis lutas que disputou como profissional; quatro delas foram por nocaute. Ícaro também fez seis lutas e nocauteou em quatro oportunidades, mas sofreu uma derrota, ainda em sua segunda luta.

Não dá para cravar um favorito. Ambos são promessas em busca de se tornarem realidade para representar a bandeira brasileira nos maiores palcos do mundo. O que se sabe é que a atuação no R1 pode credenciá-los a lutar no LFA.

O card principal do R1 Fighting Series 2 é formado por seis lutas profissionais, enquanto o preliminar, por quatro amadoras. Todos os atletas escalados para esta edição possuem no máximo seis lutas.

A proposta da organização é dar oportunidade aos novatos de adquirirem experiência antes de serem jogados aos leões; ou seja, chegar aos maiores palcos do mundo prontos para lutarem de igual para igual contra oponentes renomados.

As lutas da segunda edição do R1 Fighting Series serão disponibilizadas no canal da companhia no youtube. Para os próximos eventos, a companhia já negocia com canais de TV e plataformas de streaming para transmissão ao vivo.

Confira abaixo o card completo do evento:

R1 Fighting Series 2
CIDE Casa Branca, Caraguatatuba, SP
Domingo, 28 de maio de 2023

Card profissional:

Peso-pena: Inglesson de Lara x Ícaro Brito
Meio-médio: André Soares x Geovanis Palacios
Peso-mosca: Alexandre Rodrigues x André Lima “Mascote”
Peso-mosca: Daniela Antonelli x Waleska Sousa
Peso-mosca: Werick Douglas x Willians Nogueira
Peso-palha: Thayla Martinelli x Adrielle Castro

Card amador:

Peso leve: Gustavo Ribeiro x Eduardo Dutra
Peso combinado (até 63kg): Guilherme Moraes x Pedro Bugatti
Peso combinado (até 53kg): Janiele Silva x Ketelyn Santos
Peso-pena: Lucas Rossner x Leslie Jesus

No senso comum, não há meio-termo. Se o evento é de algum esporte de combate, ele certamente teve, tem ou terá brasileiros em ação. No Karate Combat não é diferente. Para a edição 39, que acontecerá dia 20 de maio, em Miami (EUA), a organização convocou seis lutadores do país para o card.

Dois destes desafios, porém, serão entre compatriotas. Além do evento principal, que trará a disputa de cinturão dos leves (68kg) entre o atual campeão Luiz Rocha e o desafiante Bruno Souza, a experiente Ana Luiza Ferreira (uma vitória e duas derrotas no Karate Combat) enfrentará a estreante Nathalia Dinis, pela divisão mosca feminina (55kg).

“Já estava treinando em 100% porque sabia que a oportunidade apareceria a qualquer hora. Estou confiante que vou dar o meu melhor”, disse Nathalia.

Entre as caras novas, o nome mais conhecido é o do paraense Antonio Arroyo, que já teve passagem pelo UFC. Ele terá pela frente o norte-americano Cody Jerabek, pela divisão dos pesados (93kg).

“Lutar no Karate Combat vai renovar minha jornada profissional, com novas regras e desafios. Adaptei algumas partes do meu treinamento para isso. Quero estrear no pit com nocaute e bônus da noite, nada menos que isso”, afirmou Arroyo.

Pela mesma categoria, o carioca Adam Ramos também debutará, contra o canadense Zakaria Benbouchta. O carioca foi campeão brasileiro e continental de caratê diversas vezes e se diz pronto para encarar a primeira experiência no ‘full contact’ (contato total), como manda a regra do Karate Combat.

“Sempre tive a mão forte, e em alguns eventos (tradicionais de caratê) já fui até desclassificado por excesso de contato. Quando recebi a proposta do Karate Combat fiquei muito feliz e me dediquei ao máximo”, afirmou. “Estou pronto e com os punhos afiados. Se meu adversário deixar espaço, a vida dele já era (risos)”, completou.

No Brasil, o Karate Combat pode ser assistido ao vivo e grátis em todas as plataformas digitais da organização. O canal Combate também transmite o evento. Confira a grade de programação.

O Abu Dhabi Grand Slam de Jiu Jitsu retorna ao Rio de Janeiro nos próximos dias 9, 10 e 11 de junho, na Arena Carioca 1. O evento, que é considerado um dos mais importantes do calendário internacional da modalidade, reunirá mais de 1.200 atletas profissionais – faixas roxas, marrons e pretas – ao longo dos três dias. Além de acumular mais pontos para o ranking, os campeões também serão coroados com uma premiação em dinheiro. No total, serão mais de R$7,5 milhões de bônus.

O Rio de Janeiro é uma das sete cidades que recebem anualmente o Grand Slam ao redor do mundo. Também fazem parte da lista: Miami, Tóquio, Xangai, Sydney, Londres e Abu Dhabi. Todas as etapas são valorizadas tanto por ofereceram uma boa quantia em dinheiro como também por darem aos campões uma maior pontuação no ranking internacional, o que possibilita a eles uma maior oportunidade de disputar o World Pro, em Abu Dhabi, uma espécie de Copa do Mundo do Jiu Jitsu.

Entre os atletas de nome já confirmados na disputa estão os faixas pretas brasileiros Luan Carvalho, que representará a equipe árabe Commando Group, Lucas Protásio, da Checkmat, e Henrique Ceconi, da Ceconi/KMKZ. Entre as meninas, alguns nomes de peso também já aparecem na relação como o de Isabely Lemos, da GFTeam, campeã peso e absoluto do South America Continental Pro, em Balneário Camburiú, e da argentina Miranda Galban, da Nova União.

As inscrições para o Abu Dhabi Grand Slam Rio de Janeiro estão abertas e podem ser feitas pelo site da AJP (www.ajptour.com) até o dia 5 de junho.

O Flamengo abriu as portas para o projeto social Geração UPP, que há 14 anos, numa parceria entre Legião da Boa Vontade, Polícia Militar e instituições privadas, leva a filosofia e as técnicas das artes marciais, além de atividades culturais, a crianças e jovens de comunidades cariocas. Além deste, o apoio ao Pequenos Gigantes, projeto de futebol para crianças e que tem quadras dentro dos batalhões de polícia, também foi articulado.

Na última quinta-feira (11), numa reunião realizada na sede do clube, na Gávea, as instituições alinharam uma parceria que visa a capacitação de professores/policiais e diversas ações em conjunto para promover um impacto positivo a crianças e jovens atendidos pela tanto pela LBV e também os alunos do Geração UPP.

“É uma honra para o Flamengo estar junto com a LBV e a Polícia Militar. Temos os mesmos objetivos e podemos somar. A reunião foi ótima e temos várias possibilidades de parceria para impactar as pessoas que mais precisam”, disse o vice-presidente de responsabilidade social do Flamengo, Ricardo Campelo.

“O objetivo do nosso departamento é devolver essa energia que a gente recebe do povo através de oportunidades aos que mais precisam. Nosso departamento existe desde 2019 e de lá para cá a gente reforça projetos sociais e mantém programas de inclusão para moradores de comunidades, imigrantes e refugiados”, complementou.

Além de Ricardo Campelo, ainda participaram da reunião realizada nessa quinta-feira o vice-presidente do Conselho Deliberativo do Flamengo, Fábio Domingos; o major PM Vinicius Oliveira; e o departamento de Relações Institucionais da Super Rádio Brasil AM 940.

Fundado no ano de 2009, o Geração UPP tem como principal objetivo instruir os jovens de comunidades e consequentemente impactar positivamente toda a vizinhança através dos valores milenares das artes marciais, formando cidadãos e, possivelmente, futuros professores de jiu-jitsu.

Além da LBV, Super Rádio Brasil AM 940 e Polícia Militar do Rio de Janeiro, o projeto também é mantido graças ao apoio da Prime Esportes, Boomboxe, Tintas Nacional, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado da Polícia Militar e Secretaria de Estado de Esporte e Lazer.

Veterano do MMA e membro raiz do fórum do PVT, Irwing King Kong alcançou um feito ímpar em sua última luta, pela 40ª edição do SFT, realizado no último final de semana, na capital paulista. 

Além de conquistar o cinturão dos meio-pesados, ao vencer Marcos Brigagão por decisão unânime, o curitibano atuou pela sexta divisão de peso diferente na carreira, anotando vitória em todas elas.

Não há notícia de outro lutador a ter lutado em tantas categorias diferentes e vencido em todas elas. Além do título atual, King Kong também foi campeão dos pesos médios do mesmo evento.

A curiosidade agora é se ele vai tentar ampliar seu recorde de categorias subindo para os pesos pesados ou se vai retornar aos pesos médios para recuperar o título que já lhe pertenceu um dia.

Aos 34 anos de idade e com 12 anos de carreira no MMA profissional, Irwing King Kong possui um cartel de 32 lutas disputadas, entre desafios nacionais e internacionais, com 18 vitórias, 11 derrotas, dois empates e um no-contest.

No RESENHA PVT, Roger Gracie relembrou os momentos marcantes de sua trajetória, desde os primeiros passos no tatame (tardio, se comparado aos outros membros da família), dos principais clássicos, a migração para o MMA e o sucesso como dono de academia, possuindo mais de 1.000 alunos na matriz, em Londres. O multicampeão também analisou o atual cenário do esporte e listou os atuais campeões que admira.