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Carlston Harris pede por nova luta no UFC: ‘Adversários estão correndo’

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Carlston Harris vem de vitória no UFC - UFC

O guianês Carlston “Moçambique” Harris não vê a hora de voltar a lutar pelo UFC. Sua última aparição no octógono foi em março, quando derrotou o americano Jared Gooden por decisão unânime dos juízes no UFC Fight Night 221, que aconteceu em Las Vegas. Desde então o atleta da RFT vem pedindo por uma nova luta, mas até agora não foi atendido. Moçambique, que antes de sua última luta estava há um ano sem atuar, não consegue entender porque a maioria dos atletas que lutaram no mesmo card que ele já estão com luta marcada e ele não. Para o faixa-preta de Luta Livre, a única explicação é que os oponentes não estão aceitando enfrentá-lo.

Atleta da RFT vem de vitórias no UFC – Foto: Divulgação

“Eu já pedi uma luta para o UFC, mas até agora não conseguiram um oponente pra mim. Não sei o que está acontecendo, mas eu não posso esperar tanto tempo assim, até por conta da minha idade (35 anos). Tenho que aproveitar a minha boa fase também. Estou sem nenhuma lesão e quero estar mais ativo, até porque não tenho mais 10 anos de carreira pela frente. Não sei mesmo, mas acho que os adversários estão correndo. Eu já pedi uma luta, mas até agora nada. Eu quero trabalhar. Tenho despesas a pagar e estou com uma filha de três meses. Então, as contas estão altas”, disse o pupilo de Márcio Cromado.

Na última vez que Carlston Harris lutou pelo UFC, foram oferecidos a ele oito adversários. Mas durante o seu camp, ocorreram três mudanças de oponentes, sendo a última delas na semana da luta. Moçambique não se incomoda com as mudanças. Para ele o importante é estar ativo na organização. Ele aproveitou também para criticar os atletas que escolhem luta.

“Eu sou funcionário do UFC, quero trabalhar e estar mais ativo. Pra mim não importa o oponente, ele pode ser decidido no dia da luta, mas o que eu quero é lutar. Estou sempre pronto. Estou treinando, estou bem fisicamente e mentalmente. Tem muito lutador aí que diz que é brabo, mas na hora inventa lesão e corre da luta. Claro que o nosso esporte tem muita lesão, mas tem lutador que fala muito e escolhe luta. Se o UFC me der um oponente no dia da luta, eu vou lutar. Qualquer um que me enfrentar, pode ter certeza que será uma guerra”, disparou.

Aos 35 anos, Carlston Harris luta na categoria meio-médio (até 77kg). Ele ostenta um cartel com 23 lutas de MMA, sendo 18 vitórias, cinco delas por nocaute e cinco por finalização, e apenas cinco derrotas. No UFC ele soma três vitórias, sendo uma por nocaute e uma por finalização, e apenas uma derrota.

LFA 159: Geraldo ‘Luan Santana’ tenta emplacar a quinta vitória seguida

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Daniela e Geraldo lutam neste final de semana - CMSystem/Divulgação

Embalado por quatro vitórias consecutivas, sendo três por nocaute e uma por finalização, Geraldo “Luan Santana” luta no LFA 159, no próximo sábado (27/5), em Caraguatatuba-SP, para tentar ampliar a sequência positiva e, quem sabe, carimbar o passaporte para organizações como UFC, Bellator ou PFL.

Daniela e Geraldo lutam neste final de semana – CMSystem/Divulgação

Pela frente na edição brasileira do evento norte-americano, que é a maior liga de desenvolvimento de atletas de MMA do mundo, o atleta da CMSystem terá um oponente à sua altura. Trata-se de Argemiro Delmandes. Enquanto Geraldo possui um cartel de 16 vitórias e seis derrotas, o adversário venceu 14 e perdeu oito lutas.

“Ele é duro, prova disso é que está vindo de seis vitórias seguidas, mas nesta sequência não enfrentou ninguém igual a mim, com um jogo completo. Estou preparado para guerrear, mas a minha vitória é inegociável, seja por nocaute, finalização ou até mesmo na decisão. Eu vou para vencer”, garante Geraldo.

“Estou focado no propósito. Tenho certeza que esta luta será um divisor de águas na minha carreira. Abdiquei de muita coisa para estar aqui e vivi um camp doloroso e ao mesmo tempo maravilhoso, treinando e aprendendo com nomes como Elizeu Capoeira, Luan Miau, Matheus Buffa e Vitor Petrino”, complementou o meio-médio.

Já no domingo, na mesma estrutura do LFA 159, quem entra em ação para defender a bandeira da CMSystem é a peso-mosca Daniela “Mão de Geladeira” Antonelli, em luta válida pela segunda edição do R1 Fighting Series, que funciona como uma peneira para o LFA.

Também com quatro vitórias consecutivas, sendo duas por nocaute, fazendo jus ao apelido, Daniela “Mão de Geladeira” irá medir forças contra Waleska Souza. Ao todo, a representante da CMSystem possui um cartel de cinco vitórias e apenas um revés; já sua oponente, venceu quatro combates e perdeu dois.

“Estou preparada! Tenho certeza que será uma grande luta, tem tudo para ser definida em pé. Estou confiante porque esse é o jogo que eu gosto. Vou para acabar entre o primeiro e o segundo round. Sei que minha adversária é dura e treinou bastante, mas eu quero mais do que ela”, disse Daniela.

O R1 Fighting Series terá na luta principal o duelo entre os pesos-penas Inglesson de Lara e Ícaro Brito. As lutas serão disponibilizadas no canal da companhia no youtube. Para os próximos eventos, a companhia já negocia com canais de TV e plataformas de streaming para transmissão ao vivo.

O card do LFA 159 será encabeçado pela disputa do cinturão dos meio-pesados, entre Rodolfo “Trator” Bellato e Acácio “Pequeno” dos Santos. O evento será transmitido ao vivo pelo UFC Fight Pass.

Confira abaixo os cards dos dois eventos:

Sábado, 27 de maio

LFA 159
Cide Casa Branca, Caraguatatuba, SP

Meio-pesado: Rodolfo Bellato x Acácio Dos Santos – Disputa de cinturão
Peso-pena: Anderson Ferreira x Junior Luiz
Meio-médio: Geraldo Neto x Argemiro Delmandes
Peso-mosca: Lucas Rocha x Matheus Da Silva
Peso-galo: Vinicius Pires x Kauã Fernandes
Peso pesado: Hugo Cunha x Fernando Batista
Peso-pena: Gabriel Silva x Lerryan Douglas
Peso-mosca: Marcos Degli x Hugo Paiva
Peso-galo: Isaías Simões x João Paulo Santos
Peso leve: Manuel Robson Minoto x Juan Pablo Vieira
Meio-pesado: Levi Rodrigues x José Carlos Lima
Peso-palha: Rafaela Silva x Aieza Bertolso

Domingo, 28 de maio

R1 Fighting Series 2
CIDE Casa Branca, Caraguatatuba, SP

Card profissional:

Peso-pena: Inglesson de Lara x Ícaro Brito
Meio-médio: André Soares x Geovanis Palacios
Peso-mosca: Alexandre Rodrigues x André Lima “Mascote”
Peso-mosca: Daniela Antonelli x Waleska Sousa
Peso-mosca: Werick Douglas x Willians Nogueira
Peso-palha: Thayla Martinelli x Adrielle Castro

Card amador:

Peso leve: Gustavo Ribeiro x Eduardo Dutra
Peso combinado (até 63kg): Guilherme Moraes x Pedro Bugatti
Peso combinado (até 53kg): Janiele Silva x Ketelyn Santos
Peso-pena: Lucas Rossner x Leslie Jesus

Azarão, Magnus Conrado finaliza na Rússia e, inspirado em parceiro de treinos, mira Contender

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Por Alan Oliveira

No Russian Cagefighting Championship (RCC) 15, que aconteceu no último dia 13 de maio em Ecaterimburgo, Rússia, Magnus Conrado surpreendeu e finalizou o favorito Ilyas Khamzin, completando nove vitórias nas últimas dez lutas. Em entrevista ao PVT, o peso leve, comemorou a vitória e pretende que ela chame atenção de outros eventos.

Magnus comemora vitória na Rússia (Foto: RCC)

“Todo mundo sabe como é difícil vencer um russo, principalmente na Rússia. Você tem que definir a luta e não deixar para os jurados. E foi o que fiz. Entrei como azarão, ele era favorito em 8-1 nas casas de apostas, mas confiei nos treinos e no meu desempenho nas últimas lutas. No Tapology (site com cadastro internacional de lutadores e que possui um ranking) sou o primeiro colocado nos meio-médios do Brasil, apesar de lutar também nos leves. Mostrei porque mereço atenção e consegui finalizar no 1º round”, vibrou Conrado, que venceu 15 de suas 22 lutas no 1º round, e detém os cinturões dos leves e dos meio-médios do Inside Fighters League.

Duplo campeão do Inside Fighters League (Foto: divulgação)

Fruto de um projeto social em Natal, onde nasceu, Magnus foi levado por Thiago Magadavi para treinar na Infinity Fight Team em Rio Grande, Rio Grande do Sul, após já ter feito lutas de MMA. Passou e ainda passa por dificuldades como a maioria dos atletas no início de carreira: “Tinha que trabalhar como segurança na noite e ia treinar virado. Estou há 19 meses longe da minha família, inclusive do meu filho, que deixei em Natal com 8 meses e já está com dois anos. Mas meu treinador e minha equipe me acolheram muito bem, estou feliz aqui, e com trabalho essas dificuldades serão recompensadas”, disse o lutador de 28 anos.

Além dos resultados nas últimas lutas, Conrado se inspira também num parceiro de treinos para chegar ao sonhado UFC. Paulo Renato Junior terá nova oportunidade no Dana White’s Contender Series em agosto.

“Estamos buscando espaço nas grandes organizações, e o UFC é o grande projeto de vida, lógico! Vou torcer muito pelo Paulo, mas quem sabe não vou com ele para esse Contender? É só em agosto. Mas se não for agora, será em outra oportunidade. Eu me vejo entre os tops do país e ir para lá é questão de tempo”, crava Magnus.

Aos 8 anos, Davi supera malformação congénita através do Jiu-Jitsu e ganha oportunidade da CBJJE

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Davi ao lado da mãe, Daiane Cristina - @anaegabriellafotografias

O Jiu-Jitsu conta com muitas histórias inspiradoras, e mais uma delas veio à tona com o pequeno Davi Emanuel, faixa-cinza de 8 anos de idade. Natural de Barra do Garças, no Mato Grosso, Davi nasceu com malformação congénita (sem o braço esquerdo e a perna direita) e foi adotado aos três meses. Antes de conhecer a arte suave, ele vinha sofrendo com crises de ansiedade, porém tudo mudou depois de pisar no tatame pela primeira vez.

Davi ao lado da mãe, Daiane Cristina – @anaegabriellafotografias

O amor à primeira vista começou há sete meses, e atualmente o pequeno Davi treina no CT Sparta e um projeto social. “O Jiu-Jitsu, podemos dizer que foi um renascimento para o Davi. Antes do Jiu-Jitsu ele era uma criança depressiva, tinha vergonha da sua deficiência, não era muito social, mas hoje é outra criança. A saúde dele está ótima e é raro ele ter uma crise de ansiedade”, afirmou Daiane Cristina, mãe do paratleta kids.

Ao lado do pai, Lialdino Lopes Toledo, Daiane trabalha para dar um futuro melhor ao filho, que treina quatro vezes por semana durante 2h, faz exercícios de fortalecimento e também natação em busca do sonho de ser um renomado nome do Parajiu-Jitsu.

“Eu, como mãe, espero que ele seja um dos maiores professores de Jiu-Jitsu paradesportivo do mundo. Vou correr atrás dos direitos dele e de todas as oportunidades para ele viajar o mundo levando um pouco dessa pessoa maravilhosa que ele é. Quero vê-lo sendo reconhecido, claro, através do nosso trabalho e sempre com muita transparência”, disse a mãe, que completou:

“O Sonho do Davi é ser faixa-preta e montar um CT para crianças com deficiência, tipo um projeto social. Sua maior inspiração é o Leandro Lo. Mesmo ele não tendo conhecido o Leandro, sabe da sua história e até se emociona ao falar sobre. A Dona Fátima (mãe do Leandro) também é uma pessoa maravilhosa”.

Convite da CBJJE

Ainda em seu início na arte suave, Davi Emanuel já soma duas medalhas de ouro e uma de honra ao mérito, entretanto, foi sua história de superação que chamou atenção da CBJJE através do faixa-preta Raphael Forti e do faixa-roxa Rodolfo Tavares, dois nomes importantes do Parajiu-Jitsu e parceiros da Confederação.

Assim, Davi – que tem apoio da Vouk – foi convidado para participar do Brasileiro de Jiu-Jitsu da CBJJE e sairá pela primeira vez da sua cidade em junho, quando vai viajar para São Paulo para a competição. Empolgado com a oportunidade, o jovem paratleta falou:

“A emoção é muito grande por saber que vou participar desse campeonato de tamanha importância. É o meu primeiro campeonato fora da minha cidade e espero poder mostrar um pouco do que tenho aprendido no meu dia a dia, conhecer muitas pessoas, fazer novos amigos e quem sabe ter a oportunidade de mudar pra São Paulo, fazer meu caminho por lá”, apontou Davi.

Justiça ouve nesta terça últimas testemunhas e o réu pelo assassinato do lutador Leandro Lo

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Leandro Lo foi assassinado em agosto do ano passado - Divulgação BJJ Stars

O caso do lutador Leandro Lo, assassinado covardemente em agosto do ano passado com um tiro à queima roupa na cabeça em uma casa noturna na cidade de São Paulo, ainda se arrasta na justiça. Depois dos depoimentos ouvidos pela justiça em março, hoje (23), às 16:45, irá acontecer mais uma audiência no Tribunal da Justiça de São Paulo para ouvir as últimas testemunhas de defesa e de acusação, além do réu, o PM Henrique Velozo, que está detido desde o dia 22 de agosto do ano passado.

Leandro Lo foi assassinado em agosto do ano passado – Divulgação BJJ Stars

Após a audiência, as partes irão apresentar memoriais (razões finais) e o juiz vai decidir se o réu vai para o tribunal do juiz ou não. Depois da decisão, o réu ainda poderá recorrer e, apenas depois do recurso, é marcado a audiência no tribunal do júri.

O réu Henrique Velozo se entregou à Corregedoria e foi detido em 22 de agosto de 2022. No mesmo ano, a justiça aceitou a denúncia do Ministério Público contra o PM e o tornou réu pela morte do campeão mundial de Jiu-Jitsu Leandro Lo. O Ministério Público ofereceu denúncia contra o policial por homicídio triplamente qualificado, que foi aceita pela Justiça, que converteu a prisão temporária de 30 dias do policial para a prisão preventiva.

Ingressos para o LFA 159 e o R1 FS 2 já podem ser trocados por leite em pó

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Disputa do cinturão dos meio-pesados é a atração principal do LFA 159

Programados para o próximo final de semana no CIDE Casa Branca, no município paulista de Caraguatatuba, o LFA 159 e o R1 Fighting Series 2 se uniram à prefeitura local e ao projeto Nova Onda Caraguá na importante luta contra a fome.

Os ingressos para assistir aos eventos podem ser trocados por lata ou pacote de leite em pó, que serão encaminhados para as comunidades vulneráveis da região.

As trocas estão sendo feitas desde às 9h desta terça-feira (23/05) e vão até a sexta-feira (26), sempre se encerrando às 15h de cada dia, no Fundo Social de Solidariedade, localizado na Rua José Damazo dos Santos, 39, Centro de Caraguatatuba.

Disputa do cinturão dos meio-pesados é a atração principal do LFA 159

Em sua 10ª edição no Brasil, a de número 159 de sua história, o LFA acontece no sábado (27), com duas disputas de cinturão. Na luta principal, Rodolfo “Trator” Bellato e Acácio “Pequeno” dos Santos duelam pelo cinturão vago dos meio-pesados. O evento será transmitido ao vivo pelo UFC Fight Pass.

Já no domingo (28), na mesma estrutura, será realizada a segunda edição do R1 Fighting Series, evento que tem como proposta qualificar os lutadores para chegarem preparados para os grandes palcos internacionais do MMA.

A luta principal será protagonizada pelos pesos-penas Inglesson de Lara e Ícaro Brito. Além de lutas de MMA profissional, o card ainda conta com duelos no amador. As lutas serão disponibilizadas no canal da companhia no youtube.

Confira abaixo os cards dos dois eventos:

Sábado, 27 de maio

LFA 159
Cide Casabranca, Caraguatatuba, SP

Meio-pesado: Rodolfo Bellato x Acácio Dos Santos – Disputa de cinturão
Peso-pena: Anderson Ferreira x Junior Luiz
Meio-médio: Geraldo Neto x Argemiro Delmandes
Peso-mosca: Lucas Rocha x Matheus Da Silva
Peso-galo: Vinicius Pires x Kauã Fernandes
Peso pesado: Hugo Cunha x Fernando Batista
Peso-pena: Gabriel Silva x Lerryan Douglas
Peso-mosca: Marcos Degli x Hugo Paiva
Peso-galo: Isaías Simões x João Paulo Santos
Peso leve: Manuel Robson Minoto x Juan Pablo Vieira
Meio-pesado: Levi Rodrigues x José Carlos Lima
Peso-palha: Rafaela Silva x Aieza Bertolso

Domingo, 28 de maio

R1 Fighting Series 2
CIDE Casa Branca, Caraguatatuba, SP

Card profissional:

Peso-pena: Inglesson de Lara x Ícaro Brito
Meio-médio: André Soares x Geovanis Palacios
Peso-mosca: Alexandre Rodrigues x André Lima “Mascote”
Peso-mosca: Daniela Antonelli x Waleska Sousa
Peso-mosca: Werick Douglas x Willians Nogueira
Peso-palha: Thayla Martinelli x Adrielle Castro

Card amador:

Peso leve: Gustavo Ribeiro x Eduardo Dutra
Peso combinado (até 63kg): Guilherme Moraes x Pedro Bugatti
Peso combinado (até 53kg): Janiele Silva x Ketelyn Santos
Peso-pena: Lucas Rossner x Leslie Jesus

Atletas e treinadores de base da seleção de boxe iniciam programa de capacitação para o alto rendimento

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Primeira das seis fases do programa se inicia nesta terça-feira Luiz Gaspar/CBBoxe

Atletas e treinadores de base da Seleção Brasileira de Boxe iniciam nesta terça-feira (23/5), no Centro de Treinamento da equipe, o programa de capacitação do Núcleo de Esportes de Base e Alto Rendimento (NEBAR). Serão ao todo oito dias de programação, com treinos físicos, táticos e técnicos e palestras com profissionais indispensáveis na rotina de um atleta de alto rendimento, como fisiologista, fisioterapeuta, nutricionista e psicólogo.

Primeira das seis fases do programa se inicia nesta terça-feira Luiz Gaspar/CBBoxe

“O objetivo é capacitar uma garotada estreando entre as faixas de cadete e juvenil para que tenham familiaridade com o alto rendimento, com o que é a seleção brasileira, o treinamento full time e o suporte ao atleta de alto rendimento”, destaca Marcos Brito, presidente da Confederação Brasileira de Boxe. “Foram convidados cinco treinadores formadores para passarem a acompanhar essa garotada até o avanço para as bases seguintes”.

Ainda de acordo com o presidente Marcos Brito, Vladson Pereira – que é um dos treinadores da seleção e um dos mentores desse programa – identificou que no Brasil existe um atraso quanto à iniciação dos jovens atletas à rotina de competidores de alto rendimento. Enquanto em outras potências o jovem começa entre 13 e 14 anos, aqui esses primeiros passos só começam entre 18 e 19. Um dos objetivos do NEBAR é antecipar essa familiarização.

“É o início de um projeto maior, nossa ideia é intensificar isso com o tempo, para que tenhamos uma seleção permanente juvenil, que treine com a estrutura da seleção por mais tempo. Não só o físico, o tático e o técnico, mas toda a amplitude do que é o alto rendimento, o atleta que vai competir e tem que estar com todos os aspectos em ordem, acompanhados por uma equipe multidisciplinar para dar suporte ao aperfeiçoamento do desempenho do atleta”, explica Brito.

Desta terça-feira até quarta da próxima semana, os dias serão divididos em três partes: treino físico na abertura e técnico no final. Entre eles, palestras com especialistas em diversas áreas, que inclui medicina, nutrição, psicologia e até mesmo gerenciamento de carreira:

Dra. Cassiana Pisanelli – Abordagem sobre os cuidados da automedicação e a relação com o doping no esporte de alto rendimento;

Vladson Pereira – Abordagem sobre as formas de treinamento usados dentro da equipe olímpica, como e quais são os meios que se pode utilizar dentro do seu treinamento;

Ana Paula Tanaka Hayashi – Abordagem sobre a importância da alimentação para jovens atletas, utilizando interatividade com a construção de cardápios específicos;

Bruna Bardella – Abordagem sobre técnicas de visualização no esporte, exercícios e ferramentas para ser utilizados por jovens atletas de boxe;

Lucas Sales – Principais lesões do atleta de boxe, métodos de prevenção e recovery;

Felipe Romano – Importância do treinamento físico para atletas de alto rendimento de boxe, como são desenvolvidos esses treinamentos dentro da equipe olímpica, mostrando a relação entre controle de carga e treino;

Antônio Carlos Moreno – Alinhamento de carreira, metas e objetivos a médio e longo prazo e como cada atleta e treinador podem se desenvolver para alcançar suas metas.

O NEBAR é apoiado pelo Governo Federal através do Ministério do Esporte. Ao todo o projeto é composto por seis fases. Na seleção brasileira de boxe serão três neste ano e outras três em 2024, para já qualificar os atletas com potencial para representar o país no Mundial Juvenil.

“É uma formação mais complexa do que essa garotada está acostumada. A gente acredita que desta forma será possível que eles comecem a ter um desempenho melhor já no próprio treinamento local, que já saiam daqui com um conhecimento maior do que significa ser um atleta de alto rendimento”, finalizou Marcos Brito.

Karate Combat 39: Luiz Rocha vence ‘guerra de nervos’ contra Bruno Souza e mantém cinturão

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Luiz Rocha se manteve como campeão dos leves Divulgação/Karatê Combat

Realizada no último sábado em Miami (EUA), a edição 39 do Karate Combat trouxe sete brasileiros em ação. No evento principal, o campeão dos leves (até 68kg) Lu

Luiz Rocha se manteve como campeão dos leves Divulgação/Karatê Combat

iz Rocha venceu o compatriota Bruno Souza por pontos e defendeu o cinturão da categoria pela primeira vez.

Com desenho típico agressividade x dinâmica, o duelo começou morno e com muito estudo de ambas as partes. Desta vez, Rocha dosou mais o ímpeto inicial característico de seu estilo para tentar mapear a movimentação calculada de Souza, aluno direto da família Machida. Com chutes baixos e médios potentes, o campeão angariou mais vantagens nas duas primeiras parciais.

Os momentos mais francos do combate aconteceram a partir do terceiro round. Rocha finalmente fechou o cerco e foi dominante da média para a curta distância, acertando golpes potentes, como um chute giratório de calcanhar e um cruzado de esquerda que levou o oponente à knockdown no último assalto. No final, os árbitros decretaram a vitória do carateca potiguar por decisão unânime.

“Foi uma luta difícil, em que cada detalhe faria a diferença. Desta vez, optei por estudar mais o meu oponente e deu certo. Bruno foi um grande adversário e quem realmente entende de caratê sabe como é complicado enfrentar alguém como as características dele. Quero estar de volta ao pit (arena) o mais rápido possível para seguir fazendo história na organização”, disse Rocha.

Mais brasileiros

Ex-UFC, o peso-pesado (até 93kg) Antonio Arroyo debutou no Karate Combat contra o norte-americano Cody Jerabek e venceu por nocaute técnico no segundo assalto (lesão no tornozelo). Na mesma categoria, Adam Ramos foi derrotado por Zakaria Benbouchta (Canadá) por decisão unânime dos árbitros após o round extra.

No peso galo (até 61) Gabriel Stankunas enfrentou o experiente argentino Ignacio Capplonch e venceu por decisão unânime, também após o round extra. No outro desafio entre brasileiros da noite, Ana Luiza Ferreira nocauteou a estreante Nathalia Dinis em apenas 38 segundos (cruzado de esquerda).

Próxima edição, o Karate Combat 40 acontecerá dia 24 de junho, novamente em Miami. Mas detalhes sobre o card serão divulgados em breve. No Brasil, os eventos podem ser assistidos ao vivo e grátis em todas as plataformas digitais da organização.

Retornos de Borrachinha e Poatan, vitórias brasileiras no UFC e Belfort afirmando o que falta para a luta contra Popó sair

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Colored smoke on a dark background. Blue and red light with smoke.

O PAPO DE LUTA desta semana comentou as vitórias de Mackenzie Dern, Diego Ferreira, Natalia Silva e Rodrigo Zé Colmeia no UFC do último sábado e analisou as lutas anunciadas para o UFC 291, com o retorno de Paulo Borrachinha – em luta contra Ikram Aliskerov – e a estreia de Alex Poatan nos meio-pesados – diante do ex-campeão da categoria Jan Blachowicz. Além do MMA, o jiu-jitsu também foi assunto, com o Who’s Number One. Ainda, uma declaração exclusiva de Vitor Belfort sobre o possível combate contra Acelino Popó.

Diego Lopes aposta: “Aldana chocará o mundo como Grasso e trará 4º cinturão do UFC para o México”

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Quem poderia imaginar há alguns anos que o México teria mais cinturões do UFC do que potências do esporte, como Brasil e Rússia, e o mesmo número que os EUA? Mas essa é exatamente a situação do esporte depois que Brandon Moreno (campeão do peso mosca), Yair Rodrigues (peso pena interino) e Alexa Grasso (campeã peso mosca) conquistaram seus cinturões, colocando o México como a maior potência do esporte ao lado dos EUA, que tem como campeões Jamahal Hill, Jon Jones e Aljamain Sterling. E segundo Diego Lopes, lutador do UFC e treinador de Jiu-Jitsu da Lobo Gym, o México conquistará seu 4º título e saltará ao topo, quando Irene Aldana enfrentar Amanda Nunes no UFC 289, de 10 de junho.

Diego com Irene (Foto: arquivo pessoal)

“Estamos fazendo um grande trabalho de equipe no Lobo Gym nos últimos 4 anos e isso pode ser demonstrado quando Grasso venceu Valentina e chocou o mundo”, disse o brasileiro ao PVT: “É natural que Aldana também seja uma grande azarona contra Amanda, que é sem dúvida uma dos melhores de todos os tempos, mas eu realmente acredito que ela vai chocar o mundo assim como Grasso fez. A Irene também evoluiu muito no chão, mas todos sabem que o forte dela é o Boxe. Só posso dizer que vamos trazer algumas surpresas para a Amanda”, faz suspense Lopes.

Diego estreou no UFC na edição 288 contra o russo Movsar Evloev no UFC 288. Convidado para substituir Bryce Mitchel cinco dias antes do evento, o brasileiro faixa-preta fez a prova mais dura da carreira invicta de Evloev: “Ouvi o braço e a perna estalando, mas sabia que ele não ia bater”, revelou o manauara, que foi premiado com os 50 mil dólares pela Luta da Noite e ouviu de Dana White a garantia de que voltará em breve.

Diego com a campeã Alexa Grasso (foto: acervo pessoal)

Solicitado a escolher um adversário para sua volta ao octógono, Diego escolheu dois: “Se eu pudesse escolher um top 15 para fazer mais uma luta emocionante, agora com o camp completo, seria o Bryce Mitchel ou o Alex Cáceres. Qualquer um deles seria um match muito bom para o meu estilo, mas estou à disposição para qualquer outro UFC escolher”.

Nascido em uma família de faixas-pretas (seu pai e tio são discípulos do renomado mestre de Jiu-Jitsu Oswaldo Alves), Diego começou sua carreira no MMA quando era faixa-roxa com apenas 17 anos. “Precisei que meu pai assinasse uma autorização”. Após vencer alguns eventos de Jiu-Jitsu e MMA e conquistar a faixa-marrom, Diego aceitou o convite para dar aulas de Jiu-Jitsu no México. Desde então, ele nunca mais voltou.

“Primeiro fui para Cancun, mas um ano depois a academia fechou, então me mudei para Puebla onde abri minha própria academia. Mais tarde fui convidado por Francisco Grasso para trabalhar com a equipe de Lobo. Lá comecei a trabalhar com sua simpática Alexa Grasso e Irene Aldana”, explicou Lopes, que aproveitou parte do bônus do UFC para voltar para casa e visitar a família. “Nos últimos 9 anos que estou no México, só pude visitar minha família uma vez. Agora, além de visitar meus pais, pude usar parte do dinheiro que ganhei para ajudar minha mãe a realizar um sonho: terminar a construção de sua casa”.

Diego reconhece que os laços que fez no México o fizeram se considerar meio mexicano. “Tenho que agradecer muito ao Sr. Francisco. Quando eu tinha apenas 24 anos, ele acreditou em mim para ser o treinador principal de Jiu-Jitsu deles. Graças a ele hoje digo que meu coração é meio mexicano, meio brasileiro. Nós trabalhamos muito duro nos últimos 4 anos e o resultado está chegando”.

Segundo Diego, ele fez uma promessa a Aldana quando sua luta com Amanda foi anunciada. “Falei para a Irene que se ela conquistasse o cinturão contra a Amanda eu poderia me aposentar como o mais jovem treinador de MMA a ter dois títulos mundiais. É só uma brincadeira, mas independente do resultado estou muito feliz em ver o México como uma nova potência do MMA e poder fazer parte dela”, finalizou o treinador/lutador.

 

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