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Seleção brasileira de boxe mira a conquista de seis a oito vagas em Paris-2024

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Atletas e comissão técnica da seleção permanente em São Paulo - Camila Nakazato

O ano já começou para o boxe brasileiro. Nesta semana, a seleção permanente voltou aos treinos em São Paulo, dando início a uma temporada recheada de desafios, a 18 meses dos Jogos Olímpicos Paris-2024. No total, são 25 atletas (11 no feminino e 14 no masculino) que estão juntos se preparando para as principais competições de 2023.

Atletas e comissão técnica da seleção permanente em São Paulo – Camila Nakazato

“Agora é o que a gente chama de trabalho de base, preparando o grupo para encarar os novos desafios desse ano. Nós temos agora uma etapa de três semanas aqui em São Paulo e, após esse período, nós vamos com os titulares para a Bulgária, onde vamos fazer um training camp e participar de um campeonato para começar o ano a todo vapor”, disse Mateus Alves, head coach da seleção brasileira.

O calendário de 2023 está cheio, mas com três eventos principais como foco da equipe do Brasil. O Mundial Feminino, em março, na Índia; o Mundial Masculino, em maio, no Uzbequistão; e os Jogos Pan-Americanos, que serão classificatórios para os Jogos Olímpicos, no final de outubro, no Chile.

“A expectativa é muito grande para conseguirmos medalhas nos dois mundiais e classificarmos o máximo de atletas possíveis para os Jogos Olímpicos. A gente prevê classificar entre seis e oito atletas para Paris”, completou Mateus.

Os Jogos Pan-Americanos servirão como a seletiva continental para os Jogos Olímpicos de Paris-2024. Cada categoria em Santiago-2023 vai distribuir duas a quatro vagas para a Olimpíada francesa. Nas divisões onde o Brasil não conseguir a vaga pelo Pan, haverá a possibilidade de conseguir a classificação através dos pré-olímpicos mundiais no início de 2024.

Expectativas no alto

Um ano recheado de desafios anima os atletas do boxe brasileiro em busca de grandes resultados. A campeã mundial Beatriz Ferreira vai em busca do segundo título na competição e também quer repetir o ouro nos Jogos Pan-Americanos.

“2023 é um ano 110%. Um ano muito esperado e desafiador para todo mundo que está aqui. Mas é um ano de um aprendizado muito importante. Todos esses campeonatos vão preparando a gente e você vai pegando mais experiência. A gente tem que se dedicar ao máximo porque dependendo dos resultados deste ano vamos conseguir chegar aos sonhados Jogos Olímpicos”, afirmou a atleta que ganhou a medalha de prata na última Olimpíada em Tóquio.

Atual vice-campeão mundial, Keno Machado ficou próximo do pódio em Tóquio-2020, quando parou nas quartas de final. O foco do pugilista baiano é melhorar o desempenho nas duas competições.

“É um ano cheio. Temos Mundial e Jogos Pan-Americanos que são classificatórios para os Jogos Olímpicos. Estamos focados e vamos treinar o mais forte possível para ir atrás das medalhas e da classificação olímpica”.

Seleção brasileira permanente de boxe:

Caroline Barbosa de Almeida (-50)
Stefani Melo dos Santos (-50)
Tatiana Regina de Jesus Chagas (-54)
Rayssa da Luz Carneiro (-54)
Jucielen Cerqueira Romeu (-57)
Beatriz Iasmim Soares Ferreira (-60)
Rebeca de Lima Santos (-60)
Beatriz Gabrielle Gomes Oliveira Soares (-66)
Barbara Maria dos Santos (-66)
Haziel K. F. Crispim Bonfim dos Santos (-66)
Viviane dos Santos Pereira (-75)
Michael Douglas da Silva Trindade (-51)
Ruan Pablo do Vale de Jesus (-51)
Luiz Gabriel Nascimento Chalot de Oliveira (-57)
Ramon Santos da Conceição (-57)
Yuri Falcão dos Reis (-63,5)
Cleisson Charles dos Santos (-63,5)
Wanderson de Oliveira (-71)
Jonatas de Jesus Pires (-71)
Wanderley de Souza Pereira (-80)
Felipe de Oliveira Ignacio (-80)
Keno Marley Machado (-92)
Ramon Batagello Souza (-92)
Abner Teixeira da Silva Júnior (+92)
Joel Ramos da Silva (+92)

Murilo Bustamante relembra bastidores de conquista histórica e de outros duelos lendários de sua carreira

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Ex-lutador estará disponível para perguntas do público - Foto: Marcelo Alonso

Primeiro brasileiro a conquistar um cinturão no UFC, o dos pesos médios, em 11 de janeiro de 2022, contra Dave Menne, Murilo Bustamante relembrou os bastidores desse feito e de outros que embalaram sua carreira, como a guerra de 40 minutos contra o 40 kg mais pesado Tom Erikson, o Vale Tudo de 91, entre outros combates marcantes. O faixa-preta de Carlson Gracie também analisou o atual cenário do jiu-jitsu, do grappling e do MMA.

https://youtu.be/x4nJo35Yd0w

 

Patricky Pitbull enfrenta AJ McKee nas quartas do GP do leves do Bellator

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Com participação de Usman Nurmagomedov, que colocará o cinturão dos leves em disputa, o Bellator anunciou nesta quarta os oito lutadores que participarão do GP da categoria, que premia o vencedor com um milhão de dólares. O campeão enfrentará Ben Henderson, enquanto Tofiq Musayev encara Alexander Shabliy. Nesta quinta, a companhia anunciou Sidney Outlaw contra Mansour Barnaoui, o que coloca os dois últimos concorrentes frente a frente: Patricky Pitbull e AJ McKee em duelo de ex-campeões. Ao Conexão PVT, Patricky apontou os favoritos em sua opinião.

Esse são os integrantes do GP dos leves. Usman colocará
o cinturão em jogo a cada confronto.

“Eu, Tofiq Musayev, Alexander Shabliy e Ben Henderson somos os favoritos, na minha opinião. Acho que o Usman tem seu valor por ser campeão, foi bom entrar no GP, mas vejo o Tofiq, por exemplo, favorito numa luta contra ele. E eu perdi para o Usman, mas vou soltar o jogo da próxima vez e não temer o jogo dele”, garantiu Pitbull, que perdeu o cinturão para o russo em novembro: “Usman foi inteligente ao entrar no GP, mesmo colocando o cinturão em jogo. Ele pode ganhar a bolsa de cada luta, o milhão de dólares e ainda manter o título”, elogiou o ex-campeão.

Dia 10 de março, abrindo o torneio no Bellator 292 em San Jose, Califórnia, acontecem os duelos entre Nurmagomedov e Henderson, e Musayev e Shabliy. Já em 12 de maio, Outlaw e Barnaoui se enfrentam. Pitbull vs McKee ainda carece de data.

 

Primeiro LFA no Brasil em 2023 define o novo campeão dos penas

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Marcado para o dia 28 de janeiro, na cidade paulista de Cajamar, o LFA 151, vai definir o novo campeão mundial peso leve da organização. Os postulantes ao título são o pernambucano José Delano e o cearense Gabriel “Mosquitinho” Santos, que fazem a luta principal da primeira edição do evento norte-americano no Brasil neste ano de 2023.

Vale destacar que Delano e “Mosquitinho” conquistaram o direito de duelar pelo título ao vencerem suas lutas no torneio da categoria realizado no final do ano passado. Enquanto Delano nocauteou Jair Jesuino, “Mosquitinho” nocauteou Marcio Ticoto.

Invicto desde 2015 e embalado por 11 vitórias consecutivas, as três últimas atuando pelo LFA, José Delano não espera nada menos que uma verdadeira batalha pelo cinturão. Striker, ele garante estar preparado para as investidas do grappler Gabriel.

“Acredito que ele vá vir para impor o ritmo dele e tentar levar a luta para o chão, mas estou ligado e vou pronto para uma guerra de cinco rounds, como sempre (risos). Não esperem nada menos que uma guerra”, avisou o lutador de Recife.

Com um cartel perfeito de nove vitórias em nove lutas, Gabriel “Mosquitinho” também não acredita que o cinturão será conquistado com uma vitória fácil.

“Espero e estou preparado para uma grande luta. Treinei bastante e estou confiante para inserir minha estratégia. O público pode esperar um grande show da minha parte”, promete o atleta de Beberibe-CE.

Esta não será a única disputa de cinturão do card. Na penúltima luta do evento, a fluminense Julia Polastri mede forças contra a argentina Brenda Gottig pelo título mundial dos pesos-palhas feminino.

O palco será novamente o Ginásio do Polvilho, em Cajamar, que através do LFA e com apoio do prefeito Danilo Joan, vem ganhando status de capital do MMA no Brasil. O evento será transmitido ao vivo para o Brasil e o mundo pelo UFC Fight Pass.

Confira abaixo o card completo da edição:

LFA 151
Ginásio do Polvilho, Cajamar, SP
Sábado, 28 de janeiro de 2023

Card principal

Peso-pena: Gabriel Santos x José Delano – cinturão
Peso-palha: Brenda Gotting x Julia Polastri – cinturão
Peso leve: Roosevelt Roberts x Milson Castro
Peso-pena: Caio Machado x Jonas Bilharinho
Peso-mosca: Mateus Brauns x Marciano Ferreira
Peso leve: Well Oliveira x Marco Tulio Silva

Card preliminar

Peso leve: Jefferson Nascimento x Matheus Rocha
Peso-palha: Alexia Thainara x Pamela Mara
Peso leve: Cássio Barão x Lucas Barros
Peso leve: Gabriel Souza x Lucas Escobar
Peso leve: Manuel Minoto x Joabson Alves
Peso meio-médio: Michael Oliveira x Clever Souza
Peso-palha: Laryssa Leila x Gabriela Fujimoto


 

Rafael Cordeiro projeta confronto e revela conselho dado a Dariush para não cair em armadilha

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Rafael Cordeiro acredita que Beneil Dariush x Charles Do Bronx deva acontecer este ano e definir o próximo desafiante ao cinturão dos leves. O líder da Kings MMA elogiou a divisão e revelou um conselho importante que deu a seu atleta para não cair em armadilha.

Em alta no LFA, brasileiro revela segredo que o fez decolar no MMA

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José Delano vive grande fase - LFA Brasil

Uma das promessas do Brasil dentro do MMA, José Delano está em alta no cenário internacional com três vitórias seguidas no LFA – que é a principal porta de entrada para o UFC. No próximo dia 28, pela edição 151 do evento americano, que será disputado Cajamar, São Paulo, o lutador da Brazilian Top Team vai fazer o main event contra o compatriota Gabriel Santos.

José Delano vive grande fase – LFA Brasil

Delano projetou a preparação final para o combate e o que espera do confronto: “A minha preparação está em dia e sem contratempos. Estamos nas últimas semanas para a guerra, ajustando alguns detalhes apenas para chegar lá e dar mais um espetáculo para os fãs do esporte. Ele (Gabriel Santos) é um lutador aguerrido, gosta de uma guerra assim como eu e tem o meu respeito. Vamos entregar tudo no octógono tenho certeza, dois nordestinos representando o MMA de alto nível”, disse.

“Zé”, como é conhecido, quer começar 2023 repetindo o sucesso da última temporada, onde somou três vitórias. Mas, o peso-pena, de 26 anos, credencia o sucesso dentro do cage ao suporte que tem fora dele, como técnicos, companheiros de time e o trabalho medicinal. Um dos segredos para o sucesso de Delano é o acompanhamento da OR, clínica de ortopedia regenerativa, que é comandada pelo Dr. Wilde. O lutador comentou a importância desse trabalho para o seu rendimento.

“O Mestre Carvão me apresentou o Dr Wilde e já começamos logo em seguida os trabalhos. Qualquer problema só preciso mandar uma mensagem que ele responde rápido e se necessário já agenda uma consulta. Isso dá uma segurança a mais, um conforto saber que tem alguém em quem você pode contatar sempre”, encerrou.

No geral, a carreira de Delano apresenta 12 vitórias e apenas duas derrotas. O pernambucano já conquistou o cinturão dos penas do Shooto Brasil, um dos principais eventos do MMA nacional, em 2021. Agora, ele vai participar do GP peso-pena do LFA.

Libertas: Andre Benkei lidera potência dos pesados no MMA

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Amir Aliakbari, Anthony “Tony” Johnson Jr., Anderson Bradock e Guto Inocente. O ex-treinador da ATT, Andre Benkei, está juntando todos esses pesos pesados ​​no mesmo camp no Brasil. Segundo Andre, a nova equipe, Libertas, ficará localizada na cidade de Mariana, Minas Gerais.

Benkei apresenta a Libertas, equipe de peso pesados (Foto: pessoal)

“Sempre sonhei em juntar um grande time de lutadores com o melhor time de treinadores que pudessem produzir lutadores da melhor qualidade para todos os eventos de MMA do mundo. Graças ao apoio do prefeito de Mariana, consegui fazer acontecer”, garantiu Benkei em entrevista exclusiva ao PVT.

“Para cuidar do wrestling, teremos o iraniano Poya Baghbani (integrante da seleção iraniana); no boxe teremos o cubano Lorenzo Aragon (seleção cubana). Já o brasileiro Mauricio Baboo será o técnico de trocação, e Leonardo Genuino será o técnico de grappling”, apresenta Benkei, técnico e preparador físico da equipe.

Benkei também revelou que os treinadores e lutadores começarão a chegar no início da próxima semana: “Teremos Guto, Amir, Braddock e Tony até o dia 18 aqui. Alexander Volkov provavelmente se juntará ao grupo mais tarde também. Uma coisa eu posso garantir: desde o camp do Pezão contra Fedor, não junto tantos pesos pesados ​​de ponta. Meu objetivo pessoal é ter campeões em todos os maiores shows do mundo: One Championship, UFC, Bellator, PFL, KSW e Rizin”, finalizou Benkei.

Francisco Massaranduba se vê no ápice aos 44 anos e preparado para enfrentar lutadores da nova geração

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Aos 44 anos, Massaranduba sequer pensa em parar de lutar (Foto: UFC)

Convidado desta edição do CONEXÃO PVT, Francisco Massaranduba falou sobre a saída do UFC, mas rechaçou que isso signifique o fim de sua carreira. O piauiense planeja fazer pelo menos três lutas em 2023, seja MMA ou boxe – caso venha uma boa proposta. Aos 44 anos, ele se diz na melhor forma de sua vida e se vê batendo em muito garoto.

https://www.youtube.com/watch?v=oT7suzXdZO8

A dias de estrear no UFC Rio, Melquizael Costa conta como preconceito com vitiligo despertou seu interesse por lutas

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Por Alan Oliveira

No próximo dia 21 de janeiro, Melquizael Costa fará sua estreia no UFC, organização ainda desejada pela maioria dos lutadores, apesar do crescimento de outras. O paraense de Porto de Móz foi chamado faltando poucos dias para o UFC 283, no Rio de Janeiro, onde enfrentará Thiago Moisés. Fã declarado do evento, “Melk” disse em entrevista ao PVT que “passou um filme” em sua cabeça quando soube da contratação. Uma das cenas de tal “filme” foi o início na luta, motivada pelo preconceito por possuir vitiligo (condição em que há despigmentação da pele na forma de manchas), e incentivada pelo irmão que morreu em acidente.

“As pessoas me evitavam na rua, se limpavam, tinham nojo, diziam que era hanseníase. Isso me entristecia, me irritava, e foi um dos motivos que me fez entrar para a luta. Meus pais não me apoiaram, só meu irmão. Quando ele morreu num acidente em 2013, foi um dos piores momentos da minha vida, mas decidi continuar por ele. Hoje, estou no maior evento no mundo, que sou viciado em assistir e vejo toda semana”, contou Melquizael.

Abaixo, confira a entrevista completa com o novo peso leve do UFC.

“Melk Cauthy” e a tatuagem em homenagem ao irmão (Foto: Instagram)

Como têm sido sua vida após o anúncio da estreia no UFC?

Muita alegria e correria! Estava nos EUA, acabei de lutar no LFA e estava treinando, na Ohana Academy, que tem parceria com a Chute Boxe Bauru, e voltei para o Brasil para treinar na minha equipe. Cheguei hoje (terça, dia 10), e vou treinar duro, como já vinha treinando. Estou muito feliz, claro que é um sonho estrear no UFC, sou fã do evento, assisto a todas edições que posso e é incrível poder estar nele.

Como recebeu a notícia?

Meus empresários, Joinha Guimarães e Ed Soares, tentaram me colocar no card depois que o adversário do Thiago (Guram Kutateladze) caiu. Aí me perguntaram se eu estava pronto, disse que estava, mas ainda não acreditava que poderia acontecer. Deu tudo certo e agora vou estrear. Passou um filme na minha cabeça quando me confirmaram o acerto.

Já estudou o adversário? Quais os pontos fortes dele?

O João Emílio (líder da Chute Boxe Bauru) e a equipe vão traçar a estratégia. Moisés tem um estilo legal de lutar, curto cara porradeiro, que vem pra cima. Ele tem chão muito bom, trocação boa também, então estou muito afim de sair na porrada com ele. Se ele estiver com a mesma vontade que eu estou, essa luta é de bônus.

Você disse que “passou um filme”. Que filme foi esse?

Nossa, tanta coisa… Seja mais específico, é um filme longo (risos)!

Imagino que tenho sofrido preconceito com vitiligo…

Sim, desde pequeno, aos 4 anos. Pessoas passavam perto de mim e se limpavam, confundiam vitiligo com hanseníase. Tinham nojo de mim. Eu não ficava sem camisa… Tudo isso mexeu muito com minha cabeça, ficava triste e com raiva. Aí comecei a me interessar por luta, até para me defender do “bullying”. Aos 13 anos, fui com uns amigos numa academia, em Porto de Móz mesmo, e brincamos de luta. Colocamos luvas, um amigo me deu soco e apaguei. Mas eu gostei de luta mesmo assim, tanto que aceitei o convite do meu amigo Eleson Carvalho para treinar jiu-jitsu uma vez. Queria continuar treinando, mas era de manhã, na hora da escola. Aí eu ia à tarde, mas era treino de MMA, dos profissionais. Eu insisti para treinar com eles e, quando deixaram, me moeram na porrada vários dias (risos). Mas viram que eu não iria desistir e acabaram me ensinando. Então não comecei numa arte específica, comecei direto no MMA.

Como você lida com vitiligo hoje?

De boa. Parei com os remédios, e me aceito como sou, que é o mais importante. Vejo o pessoal na internet zoando, falaram que sou um lutador muito café com leite, por exemplo. Ri muito! Hoje não consigo me imaginar sem vitiligo. Claro que nem todos aceitariam como aceito hoje, não é certo fazerem piada, mas o vitiligo foi importante para me fortalecer e para despertar meu interesse por luta.

De quem é essa tatuagem no seu peito?

Meu irmão, Natanael Lobato Conceição. Quando comecei a treinar, meus pais não gostaram, minha família não me apoiou, só meu irmão me apoiou. Hoje todos me apoioam. Passei fome em Porto de Móz e depois em Belém. Ia treinar sem me alimentar e desmaiava, então meu treinador, Sapão, quando descobriu que eu estava indo treinar sem comer, ficou muito abalado. Mas com todas dificuldades, meu irmão me dava força. Em 2013, meu irmão foi ajudar um rapaz a trocar um pneu, que estourou e ele morreu. Ele tinha 32 anos. Foi antes da minha estreia no MMA, ele não pôde ver, e me perguntaram se eu iria desistir, e decidi seguir em memória a ele. Fiz essa tatuagem e ele sempre estará no meu peito.

Como chegou na Chute Boxe Bauru?

O João Emílio mandou uma mensagem dizendo para eu ir para Bauru porque ele estava fazendo um projeto com lutadores do Norte e Nordeste. Fiquei desconfiado, tem muito golpe em gente que vai para lugares como São Paulo para buscar oportunidades, mas saí de Belém e fui. Foi a melhor coisa que fiz, o João entregou tudo que prometeu e até mais. Sou muito grato a ele, foi outro cara importantíssimo na minha história de vida, e agora ele tem dois lutadores no UFC, o outro é o Joanderson Tubarão. Ano passado, João me deu a preta de Muay Thai na Chute Boxe. Foi melhor que ganhar cinturão.

Por que o apelido cauthy?

É porque uma vez falei na academia que eu ia dar um “caute” no cara. Me zoaram dizendo que era “nocaute”. Aí a zoação pegou e virou apelido (risos).

O que os fãs podem esperar de você no UFC Rio? 

Um cara super empolgado, que ama o que faz. Muitos atletas entram no cage querendo sair, mas eu curto estar lá dentro. A luta mudou minha vida, então podem esperar um cara animado e uma grande luta, talvez até luta de bônus.

UFC 283
Sábado, 21 de janeiro de 2023
Jeunesse Arena, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro

CARD PRINCIPAL (0h, de Brasília):
Cinturão interino dos meio-pesados: Glover Teixeira vs Jamahal Hill
Unificação dos cinturões dos moscas: Deiveson Figueiredo (linear) vs Brandon Moreno (interino)
Meio-médios: Gilbert Durinho vs Neil Magny
Moscas: Jéssica Bate-Estaca vs Lauren Murphy
Meio-pesados: Johnny Walker vs Paul Craig

CARD PRELIMINAR (20h, de Brasília):
Meio-pesados: Mauricio Shogun vs Ihor Potieria
Médios: Brad Tavares vs Gregory Robocop
Leves: Thiago Moisés vs Melquizael Costa
Pesados: Shamil Abdurakhimov vs Jailton Malhadinho
Meio-médios: Gabriel Marretinha vs Mounir Lazzez
Galos: Luan Lacerda vs Cody Stamann
Leves: Ismael Marreta vs Terrance McKinney
Meio-médios: Warlley Alves vs Nicolas Dalby
Penas: Josiane Nunes vs Zarah Fairn
Galos: Daniel Marcos vs Saimon Oliveira

Amanda Lemos aguarda definição de Weili Zhang para disputa de cinturão

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Após fechar 2022 com vitórias sobre Michelle Waterson e Marina Rodriguez, Amanda Lemos aguarda o chamado do UFC para disputar o cinturão dos pesos-palhas contra a atual campeã, Weili Zhang.

Brasileira aguarda chamado do UFC para disputar cinturão (Foto: Zuffa)

“Estou esperando a Weili falar quando vai querer lutar”, destaca a brasileira. “Espero que ela marque logo a data e o local, e não que fique namorando o cinturão. Estou disposta a ir à China buscar o que é meu”, completa.

O foco da paraense é tanto que ela afirma que, mesmo sem uma definição a respeito da luta, já treina se preparando para a chinesa. Segundo Amanda Lemos, não há outro casamento pelo cinturão a se fazer na divisão.

“Nossa luta é tudo o que o público quer, tem tudo para ser eletrizante do início ao fim. Só treino pensando nela e sei que tenho as armas certas para ganhar, seja por nocaute ou finalização. O método vamos saber na hora”, projeta.

Aos 35 anos de idade, a ex-campeã do Jungle Fight possui um cartel de 13 vitórias em 16 lutas, oito delas por nocaute e três por finalização. A chinesa, dois anos mais nova, venceu 23 dos 26 duelos que fez, com 11 nocautes e oito finalizações.

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