Brasileiro é um dos postulantes ao título na divisão acima de 99kg (Foto: Kyu Lee)
Roosevelt Sousa, 29 anos, tem a possibilidade de vencer seu primeiro ADCC na carreira nos próximos dias 17 e 18 de setembro, em Las Vegas, palco da edição 2022. O faixa-preta de Roberto Cyborg vai lutar na divisão acima de 99kg, ao lado de Gordon Ryan, Felipe Preguiça, Vinny Magalhães e outros craques da elite do grappling.
Brasileiro é um dos postulantes ao título na divisão acima de 99kg (Foto: Kyu Lee)
Para conquistar sua vaga no evento principal, Roosevelt enfileirou quatro oponentes por finalização – três por chave de pé e uma chave de panturrilha. Apesar de atuar entre os pesados, o atleta é dono de um jogo perigoso quando está de costas no chão.
De acordo com o BJJ Heroes, principal site de estatística do Jiu-Jitsu, das 66 vitórias na faixa-preta, 45 terminaram em finalização.
“Quando eu comecei a treinar, eu lembro que fiquei fascinado quando eu via alguém finalizando outra pessoa no treino. Eu decidi aprender finalizações para também finalizar nos treinos e campeonatos, isso reflete nos dias atuais. O meu jogo é bem perigoso nas finalizações, mas eu continuo aprendendo sempre. Eu tenho a mente aberta para evoluir, isso é necessário no esporte!”, conta Roosevelt, que vem de vitória no Grand Slam Miami, depois de vencer três lutas, sendo duas por finalização – Ricardo Evangelista via botinha e Herico Hesley por estrangulamento.
Roosevelt também decidiu aprimorar seu wrestling para aumentar suas oportunidades de vitória no evento principal do ADCC. Ele não faltou a uma aula sequer para aprender com Pat Downey no quartel general da Fight Sports Miami.
“A primeira aula com o Pat foi bem marcante e um pouco frustrante (risos), porque eu percebi que eu precisava reaprender wrestling praticamente do zero. Aprendi como andar, como se posicionar e tudo mais. Foi uma das melhores aulas que tive, depois disso desenvolvi bastante meu jogo em pé. O camp foi incrível e todo mundo está preparado, nós treinamos muito bem. É impressionante como todo mundo evoluiu rápido no wrestling, já estamos na reta final e eu não vejo a hora de lutar. Estou me sentindo como nunca, estou no meu melhor físico, estou muito confiante e meu Jiu-Jitsu está bem afiado. Que venha o ADCC!”, projeta Roosevelt.
O analista Vinicio Antony analisou os principais combates e nomes do momento do MMA: Desde o estilo de Khamzat Chimaev até a leitura de Charles x Makhachev, Adesanya Poatan, Patricky x Usman Nurmagomedov e as superlutas de boxe entre Anderson x Jake Paul, Belfort x Hasim Rahman e Popó x Pelé.
Inoki chega ao ringue escoltado por uma macaca e duas Índias - Foto: Marcelo Alonso
No próximo domingo Wallid Ismail realizará a 111ª edição do Jungle Fight no Ginásio Pelezão em São Paulo. Mas curiosamente é nesta terça-feira que o evento mais tradicional do MMA nacional completa 19 anos de existência com histórico de ter lançado alguns dos maiores nomes do MMA brasileiro para o UFC. E nada mais justo que dedicar o baú desta semana para relembrar a 1ª edição do evento, realizada no dia 13 de setembro de 2003 no hotel Ariaú Towers no meio da floresta amazônica. .
Texto e fotos Marcelo Alonso
A ESTRÉIA DE WALLID EM OUTRA ARENA
Localizado a quase 60km de Manaus o Ariau Towers era um hotel de selva todo construído em cima de mega palafitas de madeira entremeadas por quilômetros de passarelas. Para se chegar lá, era necessário navegar quase duas horas de barco de Manaus pelo Rio Negro.
Se chegar lá já não era tarefa das mais fáceis imagine transportar a estrutura de um evento de lutas, além de todo o maquinário de TV e geradores necessários para fazer uma transmissão ao vivo, além de um staff de quase 80 pessoas vindas dos mais distantes pontos do globo. Some-se a isso o fato de o idealizador de toda esta loucura nunca ter organizado sequer um campeonato de Jiu-Jitsu. Para explicar a vocês de onde surgiu esta ideia insana, preciso voltar alguns meses.
Ao voltar de uma edição do Pride em maio de 2002, fui visitar Carlson Gracie na Califórnia e encontrei Wallid. Recém aposentado dos ringues o amazonense disse que tinha uma bomba para me contar. “Vou fazer um evento com o Antonio Inoki numa arena no meio da floresta amazônica”. Confesso que minha primeira vontade foi soltar uma gargalhada, afinal de contas além de não ter experiência alguma em realizar eventos, como Wallid faria um no meio da floresta amazônica, ainda mais com o suporte do senador Inoki que tinha status de Semi-Deus no Japão. Aquela loucura não tinha a menor possibilidade de sair do papel.
Mas no dia seguinte Wallid calou a minha boca ao me levar ao encontro do maior ídolo japonês que, numa entrevista exclusiva, me revelou que estava realmente disposto a botar em prática aquela loucura e, pior com transmissão ao vivo para o Brasil e Japão.
A entrevista de Inoki e Wallid acabou virando matéria de capa da revista Tatame de junho de 2003 com o sugestivo título: Dupla sinistra. Lembro que na época a Tatame foi muito criticada por dar a capa para uma loucura daquelas, que parecia não ter a menor chance de sair do papel.
Três meses depois Wallid e Inoki responderiam aos críticos realizando no dia 13 de setembro de 2003 no hotel Ariaú Towers o Jungle Fight. Um show de 12 lutas que custaria 1milhão e duzentos mil reais e lançaria grandes talentos do MMA nacional para o exterior.
UM RINGUE PARA RICARDÃO
O grupo era tão grande que Wallid teve que dividir em dois barcos. Depois de duas horas de barco cortando o coração da floresta, o amazonense foi ver como estava a arena já com o ringue montado e se deparou com o primeiro problema. Havia menos de 2 metros do chão do ringue até o teto de palha onde foi montada a arena num auditório improvisado. Resultado: a dois dias do evento decidiram desmontar o ringue e serrar 10cm dos 4 postes para permitir que o gigante potiguar lutasse.
O gigante Ricardão precisou de pouco mais de 1minuto para vencer o capoeirista, mas deu enorme trabalho para a organização
RULES MAKING
Após equacionar o primeiro problema Wallid reuniu o grupo num auditório localizado ao lado do restaurante para a conferência de regras (rules meeting), só havia um detalhe: Não havia regras definidas e a cada pergunta dos lutadores Wallid olhava para o árbitro Marcus Vinícius, que definia as regras na hora. Foi quando o wrestler Rico Chiaparelli percebeu o que acontecia e brincou: “Vocês estão definindo as regras na hora isso é um rules making, não rules meeting”. A gargalhada foi geral.
O curioso é que todas as equipes entenderam as dificuldades que Wallid enfrentava e tentar compor dentro da realidade daquela loucura toda
MACACO X JACARÉ
Anunciada como luta principal do evento o confronto entre o experiente Jorge Macaco, já considerado um dos veteranos mais respeitados do MMA nacional (na época com 28 lutas, sendo 23 vitórias por nocaute no 1º round) e o maior nome do Jiu-Jitsu mundial atraiu a atenção de todos. Contrariando a lógica, Jacaré partiu para a trocação e surpreendeu Macaco. O paulista chegou a balançar, entretanto sua experiência acabou falando mais alto. “Fintei nas pernas, ele baixou a guarda, mandei o direto no queixo e ele desceu”, narrou Jorge Macaco, que chegou a vitória a 3min13seg do 1º assalto.
Mas é na hora da derrota que se reconhece um verdadeiro campeão. “Adorei lutar Vale-Tudo, fui surpreendido por um bom golpe, mas estou pronto para outra, não vejo a hora de voltar aos treinos de Boxe”, me disse Jacaré minutos após a luta. Anos depois o capixaba conquistaria o cinturão do Strikeforce, sendo contratado pelo UFC já sendo apontado entre os top 5 da categoria.
Com apenas 20 dias de aula de Boxe o campeão mundial de Jiu-Jitsu Ronaldo Jacaré partiu para a trocação com o veterano Macaco que já tinha 23 nocautes no 1º round
WERDUM X NAPÃO
Um outro duelo de faixas pretas marcou o Jungle e revelou dois outros talentos do mundo do Jiu-Jitsu para o MMA: Fabrício Werdum e Gabriel Napão.
Apesar da pouca experiência na luta em pé a luta entre os dois faixas pretas foi marcada pela trocação. Considerado a grande revelação do ADCC 2003, Werdum que já havia vencido três lutas na Espanha passou sua maior provação contra Gabriel Napão (Macaco Gold Team), que vinha de vitória no Meca 9 ao finalizar em sua 2o luta o wrestler Brandon Lee Hinkle… Werdum começou acertando um chute de capoeira em Napão que o derrubou e passou a dominar as açoes no chão chegando a montar em Fabricio, que nitidamente perdeu o 1º round. No 2º porém o gaúcho reagiu. Depois de quase encaixar uma chave de pé, acertou bons socos em Napão chegando bem perto de conseguir a vitória por nocaute.
Gabriel voltou sem gás para o último round e acabou sendo nocauteado por Werdum com uma joelhada complementada por socos da montada. Nos anos subsequentes Napão seria contratado pelo UFC marcando seu nome na história ao nocautear CRO Cop com seu próprio veneno. Já Werdum estrearia no Pride um ano e meio depois finalizando Tom Erikson e depois vencendo nomes com Alistar Overeem, Antonio Pezão, Brandon Vera, Fedor Emelianenko. No UFC Werdum cravaria seu nome entre os maiores pesos pesados da história ao finalizar as lendas Rodrigo Minotauro e Cain Velasquez e conquistar o cinturão dos pesos pesados do maior evento do mundo.
LYOTO X BONNAR
Outra grande revelação da primeira edição do Jungle foi Lyoto Machida que não deu chances ao aluno de Carlson Stephen Bonnar. Combinando chutes de seu karate com o boxe que vinha treinando nos EUA, Lyoto abriu um enorme corte no rosto de Stephen Bonnar obrigando os médicos a interromperem a 3min12s de luta
No final da luta Carlson me revelou sua ira com Wallid. “Para os meus ele só coloca pedreiras”. Nos anos seguintes Stephen Bonnar mostraria que Carlson não estava errado em apostar em seu talentos. Sua luta com Forrest Griffin na final do 1º TUF é considerada uma das melhores da história, sendo apontada por muitos com a responsável pela grande virada do MMA junto ao grande publico americano.
Lyoto Machida iria muito mais longe. Depois de rodar o mundo em busca de técnicas treinando com Inoki, na equipe de Dan Henderson, passar pela Chute Boxe e até pela Black House, Lyoto se consagraria no UFC utilizando o Karate Shotokan de seu pai Yoshizo Machida, vencendo alguma das maiores pedreiras de sua categoria e conquistando o cinturão do evento.
Lyoto não deu chance ao novato aluno de Carlson, Stephen Bonnar, obrigando os juízes a interromperem a luta devido a um sangramento
O MERGULHO DE ANTONIO INOKI
Apesar das grandes lutas que marcaram este card, quando se pensa no Jungle 1, não há como não lembrar da maior de todas as loucuras: a chegada triunfal do senador Antonio Inoki mergulhando de sunga, entre as 6º e 7º luta, as 2 da madrugada no Rio Negro. “Aquilo foi uma loucura. Fiquei pra morrer com o Inoki mergulhando naquele Rio cheio de jacaré e piranhas com transmissão ao vivo pro Japão. Deus me livre se acontecesse alguma coisa”, relembra hoje Wallid. Pra completar a loucura, ao chegar a beira da arena, Inoki vestiu um terno terno e recebeu uma macaca, para delírio dos quase 100 faz japoneses que vieram ao show num vôo fretado.
Mas a maior loucura deste show ocorreu nos bastidores e o fato só foi revelado depois de resolvido. No meio do evento um iate se soltou e quase arrebentou o cabo que garantia a transmissão ao vivo para o Sportv e para o Japão. Informado do fato no meio do evento, Wallid não pensou duas vezes, cortou a corda e deixou o barco a deriva.
EBENZER FINALIZA FAIXA PRETA
Mas a noite não foi só dos faixas pretas. No confronto com Ebenezer Braga, Rodrigo Riscado acabou sendo finalizado com uma guilhotina ao tentar derrubar o faixa preta de Luiz Alves.
RICO CHIAPARELLI E MARK SHULTZ
A rivalidade entre Jiu-Jitsu e Wrestling carro chefe entre os maiores eventos do mundo teve dois capítulos nesta primeira edição do Jungle, com dois renomados veteranos do Wrestling americano contra dois novatos brazucas. O líder do RAW Team, Rico Chiaparelli de 39 anos, que fez sua estréia no Vale-Tudo enfrentando o faixa marrom de De La Riva Luis Pantera. Mesmo visivelmente nervoso Rico mostrou superioridade vencendo os 3 round por decisão.
Se o Jiu-Jitsu perdeu no primeiro confronto por pontos no segundo o parceiro de Jacaré Leopoldo Montenegro finalizou o wrestler olímpico Mark Schultz. O homem que viria a ser protagonista do filme Fox Catcher, não conseguiu derrubar o brazuca, que o puxou para a guarda e o finalizou com um triangulo a 3min48s 1º round.
WALLID: “GOSTEI DESSA ADRENALINA”
Depois destes três dias de loucura total Wallid radiante com os números do Sportv nos confidenciou. “É muito mais fácil lutar. Fazer um evento é uma maluquice, ainda mais organizar o primeiro no meio da selva. O pior é que eu gostei desta adrenalina, vocês podem ter certeza que este será o primeiro de muitos”, disse o amazonense, comemorando o recorde de pay per views do Sportv na época. Passados 19 anos daquele evento, o fato é que Wallid calou a todos que, assim como eu, não acreditavam em sua “maluquice”. Hoje o Jungle Fight é, indiscutivelmente, o evento que revelou mais talentos do MMA nacional para o mundo.
vista aérea do hotel Ariaú localizado a 60km de Manaus
a entrada da Arena
Werdum, Jacaré e Ebenezer na chegada ao hotel
O grupo inteiro no embarque da viagem de duas horas entre Manaus e o extinto hotel Ariau Towers
o Iate que quase interrompe a transmissão ao vivo do Combate
Inoki chega ao ringue escoltado por uma macaca e duas Índias – Foto: Marcelo Alonso
A cena do senador japonês Antônio Inoki mergulhando no Rio Negro e nadando até a Arena em plena madrugada foi transmitida ao vivo para o Japão
O faixa preta Rodrigo Riscado foi finalizado por Ebenezer Braga
Em luta polêmica Leopoldo finalizou a lenda do Wrestling Mark Schultz
11 anos mais tarde a história do campeão olímpico Mark Schultz e seu irmão David seria contada no filme Fox Catcher
Lyoto não deu chance ao novato aluno de Carlson, Stephen Bonnar, obrigando os juízes a interromperem a luta devido a um sangramento
Lyoto não deu chance ao novato aluno de Carlson, Stephen Bonnar, obrigando os juízes a interromperem a luta devido a um sangramento
Montagem da arena a 24hs do evento
Com apenas 20 dias de aula de Boxe o campeão mundial de Jiu-Jitsu Ronaldo Jacaré partiu para a trocação com o veterano Macaco que já tinha 23 nocautes no 1º round
A boa estrutura dos quartos do Ariaú
O gigante Ricardão precisou de pouco mais de 1minuto para vencer o capoeirista, mas deu enorme trabalho para a organização
A líder da equipe RAW estreou com vitória sobre o faixa preta de de la riva
Marcelo Tigre finalizou o boxer africano em menos de 2 minutos
Os faixas pretas Fabrício Werdum e Gabriel Napão fizeram a melhor luta do evento
Ex-campeão retorna ao octógono em agosto (Foto: UFC)
Aldo com Rica Perrone (Foto: Instagram)
Nesta segunda, no canal Cara a Tapa no YouTube, Jose Aldo foi o convidado de Rica Perrone. O ex-campeão dos penas relembrou momentos da carreira, e revelou ter recebido do UFC a oferta para lutar no evento do Rio de Janeiro, dia 21 de janeiro, mas ainda não decidiu se lutará, pois aguarda o nascimento do filho. A lenda também não titubeou quando perguntado sobre quem é o maior brasileiro de todos os tempos no MMA.
“Fácil, eu. Não é treta, é fácil. Ganhei o título duas vezes, baixei de categoria, poderia muito bem dar uma estendida para lutar pelo título de novo. Respeito a história de todo mundo, mas eu sou o melhor. E fiz por onde. Trabalhei para caraca. Para mim, sou eu mesmo. Peguei um desafio novo, baixei de categoria, fui enfileirando todo mundo, fiz pelo título, perdi, recuperei de novo, estava indo bem até dar uma tropeçada agora de novo”, disse o “Campeão do Povo”, opinando também sobre os maiores estrangeiros.
“Tem o Demetrious Johnson, um peso mais leve que ninguém fala mesmo, porque o bicho é pequenininho (risos). Mas o Georges St-Pierre também foi um grande. Mas para mim, peso-pesado, Fedor Emelianenko. É um dos ícones. Quando o cara ficou dez anos invicto, eu falei: ‘Caraca, eu quero bater o recorde desse cara’. Fedor era o cara que eu me inspirava”, revelou Aldo.
Nos dias 22 e 23 de outubro, no Rio de Janeiro, os árbitros da CABMMA Osiris Maia e Fernando Portella, e o juiz Guilherme Bravo, ministram o Curso de Arbitragem e Julgamento de MMA. Entre os temas abordados, estão os Princípios da Arbitragem no Esporte, Regras Unificadas de MMA, Sistema de Pontuação, Critérios de Avaliação, entre outros.
O curso é voltado para atletas, treinadores, profissionais do mercado de MMA, jornalistas e demais interessados no tema. Deve-se optar pela categoria de Árbitro ou Juiz, e haverá provas teóricas e práticas ao final do curso. Vendas pelo site sympla.com.br ou à vista sem taxa do site por pix.
Datas:
22 e 23/10/22
Horários:
09:00 as 18:00
Local: Rio de Janeiro:
22/10 – Espaço Moura – Rua Corrêa Dutra 149, Flamengo
23/10 – Upper Arena – Rua Bibiano Pereira da Rocha 2-A, Flamengo
Palestrantes:
Osiris Maia, Guilherme Bravo e Fernando Portella
Principais temas abordados:
Princípios da Arbitragem no Esporte
Código de Conduta
Regras Unificadas de MMA
Avaliaçao de Faltas
Protocolos Médicos
Deveres do Juiz e do Árbitro
Sistema de Pontuação
Critérios de Avaliação
O empresário Alex Davis trouxe detalhes dos bastidores do confuso UFC 279, disse que, segundo boatos, a briga se deu por conta da Rainha Elizabeth, falou também da vitória de sua atleta, Norma Dumont, e da transferência de Thiago Marreta do UFC para a PFL.
Bruno Lopes vem de uma grande vitória na organização (Foto: LFA Brasil)
Bruno Lopes pode conquistar o cinturão do LFA no próximo dia 30 de setembro, na maior edição já promovida pela companhia norte-americana, que terá como palco o Geraldão, em Recife. O paulista de Sorocaba enfrentará Willyandnedson Paiva na disputa do título dos meio-pesados (até 93kg).
Bruno Lopes vem de uma grande vitória na organização (Foto: LFA Brasil)
No dia 15 de julho, Bruno Lopes finalizou Mailton Azevedo no LFA 136 – Rio de Janeiro vs. São Paulo. O paulista conquistou a décima vitória em dez lutas na carreira, sendo a quarta por finalização, e agora defenderá também sua invencibilidade.
“É uma grande oportunidade. Acredito que será uma ótima luta e que o adversário também estará bem preparado. Estou treinando para uma verdadeira guerra, com treinos bem intensos. Agora, é manter o foco e realizar os últimos ajustes”, disse “Brunão”.
Para chegar à disputa do cinturão do LFA, o lutador passou por muitas dificuldades em sua vida. Entre 2015 e 2021, ele enfrentou problemas emocionais e decidiu se afastar. Por isso, foi buscar a paz no interior, onde conseguiu se reencontrar na vida, e encontrou em um hobby a tranquilidade para retomar à rotina de atleta.
“Não estava mentalmente preparado. Não queria treinar. Me mudei para o interior, comecei a morar no campo e trabalhar com cavalos. Foi quando comecei a ficar com vontade de treinar novamente. Quando a pandemia terminou, senti que era a volta de voltar e competir”, afirmou “Brunão”, que espera que novas portas se abram no futuro.
“Acredito que, se eu conquistar o cinturão, grandes oportunidades vão surgir. É um passo de cada vez. Primeiramente, preciso estar focado em conquistar o cinturão”, finalizou o atleta, respondendo sobre o fato dos campeões do LFA praticamente carimbarem um contrato com o UFC.
LFA 143 Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães, Recife-PE 30 de setembro de 2022
Card principal
Peso-meio-pesado: Bruno Lopes x Willyanedson Paiva
Peso-mosca feminino: Karoline Martins x Gabriella Hermogenes
Peso-leve: Augusto Matias x Marcelo Marques
Peso-pena: Gabriel Silva x Caio Machado
Peso-palha feminino: Rose Conceição x Mayara Thays
Peso pesado: Edinaldo Novaes x Maicon Douglas
Card preliminar
Peso-médio: Lucas Fernando x Fábio Aguiar
Peso-pena: Neto Oliveira x Leonardo da Silva
Peso-leve: Kauê Fernandes x José Arly
Peso-mosca feminino: Ingrid Silva x Natália Alves
O PAPO DE LUTA desta semana analisou a possibilidade do confronto entre Khamzat Chmaev e Paulo Borrachinha no UFC Rio e os destaques do UFC 279, com as vitórias do checheno, de Nate Diaz e dos brasileiros Jailton Malhadinho, Johnny walker e Norma Dumont. A primeira encarada entre Anderson Silva e Jake Paul também foi assunto. Nos Pitacos, Carlão deu os prognósticos para o Ultimate do próximo sábado.
Programada para o dia 18 de setembro, na capital de São Paulo, a 111ª edição do Jungle Fight vai marcar o aniversário de 19 anos do maior evento de MMA da América Latina. Na luta principal, o baiano Caique “Striker” e o cearense Bruno “Guerra” duelam pelo cinturão vago dos pesos-penas.
Arte: Winicius Tarik/Jungle Fight
O título entrou em vacância porque o então campeão, Julio Pereira, decidiu descer de categoria para disputar o título dos galos.
Baiano da capital, Caíque “Striker” faz jus ao apelido. De suas 12 vitórias, cinco foram por nocaute. E até as suas derrotas, como a mais recente, para Julio Pereira, teve como fundo uma sangrenta batalha.
Cearense de Tauá, Bruno “Guerra” venceu todas as cinco lutas que disputou como profissional, todas por via rápida. Sua apresentação mais longa durou apenas oito minutos.
“O Caíque é mais uma prova de que na selva o lutador tem que dar show, lutar para vencer, independentemente do resultado. Perdeu a última luta por interrupção do médico, mostrou que é um guerreiro de verdade. Agora volta para disputar o cinturão. O Bruno mostrou muita qualidade na sua última luta. Tem tudo para ser um grande show para o público”, projeta Wallid Ismail.
São 19 anos dando oportunidade aos lutadores da América Latina e também de outros continentes. Inclusive, nesta edição tem um lutador de Israel. O Jungle Fight começou para divulgar a Floresta Amazônica, depois rodou o Brasil, teve edição na Eslováquia… mas o mais importante é que mudou a vida de muita gente, de muitas famílias, através dos grandes lutadores que revelou”, destaca o fundador do evento.
Um dos responsáveis por tornar São Paulo um dos principais palcos do Jungle Fight nesses últimos anos, ao lado do prefeito Ricardo Nunes, o vereador George Hato exaltou o papel do esporte e do evento na sociedade.
“Fico muito feliz em apoiar mais uma edição desse evento que dá oportunidades para novos lutadores e ajuda a inserir esses atletas no mercado profissional. O esporte tem o poder de transformar vidas e o Jungle Fight já mudou a realidade de diversos jovens que sonham em ter uma carreira de sucesso no MMA. Parabenizo meu amigo Wallid Ismail pela dedicação e comprometimento com esporte.”
Ao longo dos 110 eventos que já foram realizados, passaram pela arena Jungle lutadores como José Aldo, Fabrício Werdum, Ronaldo Jacaré, Rogério Minotouro, Lyoto Machida, Stephan Bonnar, Charles Do Bronx’s e Deiveson Figueiredo.
O Jungle Fight 111 terá transmissão ao vivo pelo Sportv 2, Canal Combate, Bandsports, Jovem Pan Esportes, Jovem Pan News, Pan Flix, TV A Crítica e canais oficiais da organização no Youtube e no Facebook.
Confira abaixo o card do evento (sujeito a alterações):
Jungle Fight 111
São Paulo, SP
Domingo, 18 de setembro de 2022
66kg: Caique Costa x Bruno “Guerra” Fontes
61kg: Carlos Augusto Soares x Marcirley Durin
93kg: Wagner Gonçalves da Silva x Juliano Damaceno
Ao final do UFC 279 deste sábado, os irmãos Mario e Fernando Yamasaki entraram ao vivo com Marcelo Alonso para analisar o evento. Além de comentarem as três vitórias brasileiras (Norma Dumont, Jailton Malhadinho e Johny Walker), os árbitros falaram das vitórias dominantes de Nate Diaz e Khamzat Chimaev e analisaram as chances do checheno contra Borrachinha, Adesanya e Poatan, caso decida subir para os médios.
No decorrer do papo, Mario e Fernando relembraram ainda histórias hilárias dos tempos que arbitravam no UFC e dos bastidores do Brazil Open e UFC 17.5, eventos internacionais que ajudaram a organizar no Brasil.