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FAJJPRO realiza terceiro torneio em 2019 e premia atletas e academias com dinheiro

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Os destaques por academia no evento. - Foto: Thiago Veloso
Os destaques por academia no evento. – Foto: Thiago Veloso

A Federação de Jiu-Jitsu Profissional (FAJJ Pro) segue com a missão de fortalecer e propagar ainda mais o Jiu-Jitsu em Manaus, no Amazonas. No último fim de semana, a Federação fez seu terceiro torneio, que contou com cerca de 820 atletas, da faixa-branca a preta. O público presente no ginásio SESI (Clube do Trabalhador) viu equipes e atletas serem contemplados com premiação em dinheiro.

“O evento só tem a crescer, foi tudo bem organizado e seguimos o cronograma bem certinho. A FAJJ Pro tem feito esse diferencial com valorização aos atletas e academias, além de contar com excelentes profissionais na organização”, conta Bosco Junior, presidente da federação.

Vale ressaltar os campeões absoluto das faixas coloridas à preta: Rafael Ricardo (Kratos), Davi Liborio (Nabil), Nathaly Barbosa (Marcio Soares), Matheus Felipe (White House), Raquel Silva (Dailson Pinheiro), Arley Souza (Dailson Pinheiro), Amesio Cardoso (Carlos Holanda), Karol Liborio (Pina), Patricia Adria (Nabil), Arley Silva (Dailson Pinheiro) e Maik Matos (Nabil) . Os destaque do master foram os campeão absoluto Waldecy Costa (Nabil), Rigoney Costa (Nabil) e Carlos Alberto (Pina).

Bosco ainda premiou as equipes que subiram ao pódio, com Nabil Jiu-Jitsu em primeiro, seguido por Clube Pina e Nova União.

“A equipe Nabil Jiu-Jitsu fez 320 pontos e levou 1.500 reais de premiação em dinheiro. Clube Pina e Nova União receberam 600 e 300 reais, respectivamente. É uma maneira de coroar o trabalho duro de todos os professores. Meu trabalho é esse, apoiar e ajudar no crescimento do esporte em Manaus”, encerrou Bosco.

Com foco no Pan e no Mundial Sem Kimono, Juan pegada detalhes de Jiu-Jitsu com André Galvão, em San Diego

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Juan planeja ouro no Pan e Mundial Sem Kimono ao treinar com André Galvão - Foto: Divulgação
Juan planeja ouro no Pan e Mundial Sem Kimono ao treinar com André Galvão – Foto: Divulgação

Juan Cleber, 28 anos, é faixa-preta de Jiu-Jitsu e natural de Teresópolis, município no interior do Rio de Janeiro. “Por acaso no Jiu-Jitsu”, ele deu seus primeiros passos na modalidade na academia do professor Adilson Bitta, localizada em Teresópolis também. O convite para fazer o primeiro treino veio através de alguns amigos, mas que não permaneceram treinando.

“Eu iniciei no Jiu-Jitsu por acaso. Tinha uns amigos que já tinham praticado Jiu-Jitsu e pararam. Na época,  eles gostariam de voltar a treinar e me convidavam, mas nunca iam treinar, realmente, até que meu irmão Ronaldo Junior começou a treinar. A partir daí uma amiga da minha mãe começou a falar que o esporte seria bom para a gente e meus pais começaram a incentivar. Nas primeiras aulas, eu recebia alguns elogios pelo jeito que aprendia as posições e aquilo me fazia muito bem. Na terceira aula meu amigo desistiu e eu resolvi que não iria parar, não sabia porque, mas algo me dizia para eu não parar. Esse início foi na equipe Pitbull, do mestre Adilson Bitta. Com certeza o fato de começar na academia Pitbull foi muito bom, para mim”, conta Juan, antes de relembrar que era “o mais magrinho” nos treinos e isso o fez evoluir, pois sempre buscava utilizar mais alavancas e entender as posições do Jiu-Jitsu.

“Eu era o mais magrinho das aulas que eu frequentava e isso me fazia sempre querer dar o meu melhor, entender cada vez o Jiu-Jitsu e suas posições. Com um mês de treino eu competi pela primeira vez e foi quando realmente eu me apaixonei pelo esporte”, explica.

Em temporada de treinos em San Diego, na Califórnia, onde acompanha seu irmão Ronaldo, nova estrela do Jiu-Jitsu, Juan aproveita para treinar e auxiliar nos treinos de André Galvão para o ADCC, agendado para setembro.

“Esse início do camp para o ADCC está sendo incrível e ao mesmo tempo bem puxado, com todo mundo dando o seu melhor. Estamos treinando duro e ajudando uns aos outros para a evolução do grupo como um todo. Uma novidade, para mim, são as técnicas de wrestling, que estou tendo a oportunidade de aprender. Eu sempre admirei a modalidade, mas nunca tive oportunidade de aprender direto da fonte. O coach Jerome vem nos passando excelentes técnicas. Nada é mais motivador do que ver o André Galvão treinando duro todos os dias, isso não tem preço. Lembro de que meu sonho era pelo menos vê-lo pessoalmente e hoje poder aprender com ele, sentir como ele faz as posições, tirar dúvidas e etc.Estou muito motivado para essa temporada sem kimono. Eu quero poder dar o meu melhor nas competições, vou continuar dando o meu melhor na preparação e tenho certeza de que os resultados virão”, comenta Juan, atleta já confirmado no Pan e Mundial Sem Kimono, agendado para setembro e dezembro, respectivamente.

Campeão no Americano Nacional, no San Jose Open da IBJJF e embalado por vitória no Fight to Win, Juan sonha muita além das medalhas.

“Meu maior objetivo hoje em dia é poder usar o Jiu Jitsu para mudar a vida da minha família, principalmente, pelos meus pais terem embarcado nessa jornada comigo e meu irmão, como se fosse um sonho deles também. Eles sempre nos apoiaram e estiveram do nosso lado, isso não tem preço. Quero também poder usar o Jiu Jitsu para melhorar a vida de outras pessoas, fazer com que outras pessoas possam ter uma saúde melhor, um estilo de vida melhor, enfim, ter uma vida melhor”, encerra o campeão.

Ex-campeão do Bellator, Rafael Carvalho encara Chidi Njokuani em busca de redenção

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Peso médio fez sua preparação na ATT para duelo que acontece esta sexta (12) no Bellator 224 - Foto: Divulgação / Bellator
Peso médio fez sua preparação na ATT para duelo que acontece esta sexta (12) no Bellator 224 – Foto: Divulgação / Bellator

Pela primeira vez na carreira, Rafael Carvalho sofreu duas derrotas seguidas na carreira. Com o sinal de alerta ligado, o ex-campeão dos médios tem como único objetivo sair com a vitória quando pisar no cage para o Bellator 224, que acontece nesta sexta-feira (12), em Thackerville, Oklahoma. O carioca terá pela frente o striker Chidi Njokuani, que está subindo de categoria e também vem de derrota. Assim como Rafael, Njokuani tem como ponto forte o seu jogo em pé. Mas o brasileiro acredita que por ser naturalmente mais pesado, terá vantagem na trocação.

“Eu sempre espero o melhor dos meus oponentes. Já enfrentei adversários oriundos da trocação, então será bem interessante esse combate. Como estou na minha categoria de origem e ele vem da categoria de baixo, pode ser que tenha uma diferença na questão física em relação a potência dos golpes. Acredito que isso possa ser uma vantagem pra mim. A vitória é o meu único objetivo. Não sei se vem por finalização, nocaute ou decisão. O que eu quero é a vitória. Estou em busca desse resultado positivo para a minha reabilitação na organização”, disse Rafael.

O ex-campeão admite que entra pressionado para este combate. Depois de perder o cinturão da categoria para Gegard Mousasi em maio do ano passado, ele teve uma chance de dar a volta por cima contra o ex-campeão do UFC Lyoto Machida, mas acabou sofrendo um novo revés. Por isso, o objetivo é fazer uma boa apresentação e ter o seu braço erguido no final.

“Pressão todo mundo que sobe no cage sente. Pois todo mundo sente a pressão por conquistar uma vitória. Existe pressão dos dois lados. Meu adversário também vem de derrota. Na verdade, tudo depende da forma como você encara essa pressão. Eu vou lá para fazer o meu melhor. E, claro, sempre quero a vitória. Vou chegar nessa luta e tentar cometer o menor número de erros possíveis, pois eu acredito que quem errar menos vai sair vencedor deste duelo. Vou em busca de uma grande apresentação para encerrar essa fase de derrotas e retomar o caminho das vitórias”, cravou o casca-grossa.

Para esta luta, o ex-campeão trocou Curitiba, onde treinava na Evolução Thai, pelos Estados Unidos, onde passou a treinar na equipe American Top Team (ATT). A mudança para a América era um sonho antigo de Rafael, que foi reforçado após o nascimento do seu primeiro filho.

“Saí numa boa da Evolução Thai. Conversei com o André Dida, disse a ele que tinha essa vontade de morar e treinar fora do Brasil. Quando apareceu a oportunidade de treinar na ATT, eu não pude desperdiçar. Hoje eu sou pai, então todas as decisões que eu tomo hoje é pensando nele, no bem-estar dele. Então, acredito que na América eu irei conseguir dar uma condição de vida melhor para ele”, concluiu.

Wellington Turman e Cezar Mutante aparecem como azarões no UFC Sacramento

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Neste sábado (13/07), acontece o UFC Fight Night, em Sacramento, nos Estados Unidos. Dois brasileiros entram em ação no Card Principal e terão trabalho pela frente. Wellington Turman encara Karl Roberson, enquanto Cezar Mutante encara Marvin Vettori e as vitórias rendem mais do que o dobro do valor aplicado. Confira abaixo os odds do UFC destes e de outros embates das cinco lutas de destaque nos melhores sites de apostas.

Karl Roberson x Wellington Turman

Fazendo sua estreia no UFC, Wellington Turman até chega com moral na organização, tendo conquistado quatro vitórias nas últimas quatro apresentações. A última inclusive foi com um ótimo mata-leão para cima de Marcio Alexandre Jr, no Future FC 4.

Só que do outro lado está Karl Roberson, que já atuou quatro vezes no UFC e até ganhou uma oportunidade contra Glover Teixeira. Porém, o desempenho do norte-americano é bem irregular, com dois triunfos e dois derrotas, o que faz com Turman tenha chance, mesmo correndo por fora nos sites de apostas esportivas, dando R$ 2,87 para cada real. A vitória de Roberson garante R$ 1,44 para R$ 1,00.

Marvin Vettori x Cezar Mutante

Outro brasileiro em ação, Cezar Mutante também terá trabalho. Mais experiente no UFC, tendo inclusive derrotado Karl Roberson, em maio de 2018, Mutante não foi bem na sua última apresentação, em novembro do ano passado, tendo caído para Ian Heinisch e por isso entra no octógono como azarão. Quem investir no brazuca fatura R$ 2,30 para cada real investido no Bodog.

No entanto, vale destacar que Marvin Vettori também não traz um cartel de encher os olhos. Em quatro lutas de dezembro de 2016 para cá, o italiano só conseguiu ganhar uma. Um novo triunfo paga R$ 1,62 para R$ 1,00.

Aspen Ladd x Germaine de Randamie

A principal luta da noite acontece entre Aspen Ladd e Germaine de Randamie, e o favoritismo aqui está todo com a norte-americana. Ladd ganhou todas as oito lutas feitas na carreira, com direito a cinco nocautes e uma finalização. Com esta trajetória impecável garante R$ 1,58 em cada real.

Do outro lado, Randamie atravessa um bom momento, com quatro triunfos seguidos, mas já foi superada em três oportunidades antes desta sequência. Desta forma, corre por fora, dando R$ 2,40, segundo números das casas de apostas esportivas.

Quem vencer tem boas chances de ganhar uma chance de disputar o cinturão do Peso Galo Feminino contra Amanda Nunes, pois, Randamie é a número 1 no ranking da categoria, enquanto Ladd aparece em quarto.

Urijah Faber x Ricky Simón

Ninguém chega mais cotado para vencer neste sábado do que Ricky Simón, que garante R$ 1,28 em cada real. A razão de tamanho favoritismo é que o norte-americano só perdeu uma vez em 16 combates na carreira, sendo que três deles pelo UFC.

Diante deste cenário, Urijah Faber terá trabalho, principalmente porque tem um cartel bem mais irregular, com 34 triunfos, mas 10 derrotas. Desta forma, é uma grande zebra, oferecendo R$ 3,75 para R$ 1,00. Faber ainda tem que lidar com um longo tempo de inatividade, não tendo atuado desde dezembro de 2016.

Josh Emmett x Mirsad Bektic

Ainda no Card Principal, Mirsad Bektic encara Josh Emmett e dá R$ 1,57 por real aplicado com um triunfo contra R$ 2,50 do adversário. Bektic vem de dois resultados positivos consecutivos, para cima de Godofredo Castro e Ricardo Lamas, e conta com 13 vitórias e apenas uma derrota, enquanto Emmett venceu 14 e foi superado duas vezes, o que faz com que este embate seja um dos mais equilibrados da noite.

Confira as lutas do UFC Fight Night, deste sábado (13/07), que acontece em Sacramento, nos Estados Unidos

CARD PRINCIPAL

Peso-galo: (R$ 1,58) Aspen Ladd x Germaine de Randamie (R$ 2,40)

Peso-galo: (R$ 3,75) Urijah Faber x Ricky Simón (R$ 1,28)

Peso-pena: (R$ 2,50) Josh Emmett x Mirsad Bektic (R$ 1,57)

Peso-médio: (R$ 1,44) Karl Roberson x Wellington Turman (R$ 2,87)

Peso-médio: (R$ 1,62) Marvin Vettori x Cezar Mutante (R$ 2,30)

CARD PRELIMINAR

Peso-meio-pesado: (R$ 4,00) John Allan x Mike Rodriguez (R$ 1,25)

Peso-pena: (R$ 2,00) Andre Fili x Sheymon Moraes (R$ 1,80)

Peso-galo: (R$ 1,58) Julianna Peña x Nicco Montaño (R$ 2,40)

Peso-pena: (R$ 1,90) Darren Elkins x Ryan Hall (R$ 1,90)

Peso-galo: (R$ 1,66) Pingyuan Liu x Jonathan Martinez (R$ 2,25)

Peso-palha: (R$ 2,00) Livinha Souza x Brianna van Buren (R$ 1,80)

Peso-galo: (R$ 2,20) Benito Lopez x Vince Morales (R$ 1,70)

Wellington Turman confiante para estreia no UFC: ‘Nocaute no 1º round’

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Turman chega ao UFC após vitória no Future MMA - Foto: Marcos Santos
Turman chega ao UFC após vitória no Future MMA – Foto: Marcos Santos

Cerca de 50 dias depois de vencer a luta principal do Future MMA 4, o peso médio curitibano Wellington Turman ajusta os últimos detalhes para a estreia no UFC, marcada para este sábado, em Sacramento, EUA.

“É a realização de um sonho. Sempre trabalhei para isso, desde que comecei no MMA eu via o UFC na TV, então é uma felicidade muito grande estar aqui. Já tinha vindo algumas vezes com meus amigos, sempre achei muito legal e é um sonho sendo realizado.”

Pela frente, o aluno de Gile Ribeiro terá o norte-americano Karl Roberson, que não tem um bom retrospecto contra brasileiros. Suas únicas duas derrotas foram Cezar Mutante e Glover Teixeira, ambas por finalização.

“Jiu-Jitsu é o ponto fraco dele e é um dos meus pontos mais fortes. Vim para mostrar que sou um cara completo, que posso dar show em qualquer área que eu estiver lutando. Vim para dar show e para fazer uma grande luta no UFC. Vou em busca do nocaute no primeiro round. Cheguei para dar orgulho ao nosso país e conquistar aquele cinturão de volta para gente.”

A estreia de Turman no UFC poderia ter sido bem antes. Após emplacar três vitórias seguidas, ele foi convocado para participar do Contender Series Brazil, em agosto do ano passado, mas foi um dos muitos atletas que não conseguiram o visto de trabalho, o que o impediu de lutar diante de Dana White.

“O Contender foi um baque. A gente não foi, foi triste, mas o mestre me motivou bastante, disse para eu continuar trabalhando duro em busca do meu sonho, pois não adiantava ficar chorando. E Deus sabe das coisas. Eu sabia que este ano eu ia entrar, tinha até falado em entrevistas que eu tinha colocado como meta a minha entrada no UFC.”

Em seu lugar foi o ex-finalista do TUF Brasil Marcio Lyoto, que finalizou Leonardo Cabeção com uma guilhotina no primeiro round. Apesar da vitória, o ex-UFC não recebeu o contrato. Em abril, o Future casou o confronto entre os dois e Turman venceu com um amplo domínio, aplicando um knockdown e definindo com um mata-leão ainda no primeiro round.

“O Future é um grande evento, está projetando vários atletas para o UFC e a luta contra o Lyoto era o que eu precisava: vencer um cara de nome. Eu estava vindo de três vitórias boas, mas precisava vencer um ex-UFC. Com certeza ele é um dos melhores do Brasil e essa vitória foi muito importante, pois com certeza me projetou para o UFC”.

Assista à vitória de Wellington Turman no Future MMA:

https://www.youtube.com/watch?v=Kka9jHn9gLg

Patrício Pitbull elogia promessas de sua equipe que estarão em ação no Fight On MMA: ‘Dois grandes talentos’

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Patrício lidera a equipe ao lado do irmão, Patricky - Foto: Divulgação
Gian Patolino e Gugu Azevedo lutam este sábado (13) em Salvador no evento Fight On MMA 6 – Foto: Divulgação

Equipe liderada pelos irmãos Patrício e Patricky Pitbull, a Pitbull Brothers vive um grande momento no MMA. Enquanto Patrício ostenta dois cinturões do Bellator e Patricky se prepara para participar de um GP dos leves do Rizin, onde irá representar o Bellator, outros integrantes do time vem ganhando notoriedade no cenário nacional e internacional. É o caso das promessas Gian Souza “Patolino” e Gugu Azevedo, que estarão em ação este sábado (13) pelo Fight On MMA 6, que acontece em Salvador, na Bahia.

“São duas das nossas apostas. Gugu é, provavelmente, o peso-pesado mais habilidoso que eu já vi treinando. Ele vai ter um futuro brilhante na categoria. E o Gian, que está invicto no MMA, será no futuro o melhor do mundo no peso-mosca. Em nossa equipe temos uma série de lutadores que são promessas, mas esses são dois que estamos apostando bastante”, disse Patrício.

Invicto após cinco combates no MMA, com três finalizações e dois nocautes, o peso-mosca Gian Patolino fez a sua estreia como profissional em novembro de 2016. Aos 23 anos, o paraibano da cidade de Santa Luzia sabe que está no caminho certo, e diz que treinar diariamente com os irmãos Pitbull só aumenta a sua motivação.

“Sem dúvida é uma motivação diária poder dividir o tatame com eles. Treinar com eles é um sonho que eu tinha desde pequeno, quando ainda nem pensava em me tornar um lutador profissional. Hoje tenho eles como a minha família, e só tenho a agradecer a Deus por ter os colocado em minha vida”, declarou Patolino, que iria disputar o cinturão peso-mosca do evento, mas depois da lesão de Filipe Esteves e a saída do substituto Bruno Menezes do card, ele terá pela frente Mikelle Bragatto no peso galo.

Baiano de Paulo Afonso, José Augusto Azevedo Barros, o Gugu, é a aposta dos irmãos na categoria dos pesos-pesados. Aos 27 anos, ele já fez sete lutas profissionais, com quatro vitórias, duas derrotas e um no contest (sem resultado). Ele fez a sua estreia em 2012, mas depois de vencer duas e perder outras duas, ele deu uma pausa na carreira entre 2014 e 2017. Mais experiente e preparado, ele engatou duas vitórias seguidas por nocaute em seu retorno ao MMA após se juntar à Pitbull Brothers.

“Treinar ao lado dos irmãos fez toda a diferença para retomar esse caminho das vitórias. Está sendo um grande aprendizado, não apenas pelas palavras de apoio que eles me passam, mas também pelo exemplo que eles são. São atletas de sucesso e muito humildes. Me faltam até palavras para descrever. Eu só tenho a agradecer pela oportunidade de treinar com eles”, concluiu Gugu, que enfrentará Zeca Predador, que possui um cartel com dez vitórias e apenas três derrotas.

Pai pela primeira vez, Lucas Pinheiro comemora penta do American National e mira Pan e Mundial No Gi de Jiu-Jitsu

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Manauara competiu, arbitrou e voltou as pressas para acompanhar o nascimento de sua primeira filha
– Foto: Nat Chittamai

Lucas Pinheiro teve pouco tempo para comemorar o quinto título conquistado no American National, que aconteceu há duas semanas em Las Vegas. Isso porque o faixa-preta de Jiu-Jitsu da equipe Atos teve algo muito mais especial para celebrar: o nascimento de Letícia, sua primeira filha. Nos últimos meses o faixa-preta de Jiu-Jitsu já vinha se preparando para a chegada da sua primogênita, mas ele ainda teve que lidar com os problemas de saúde do seu antigo chefe na academia onde trabalhava, o que o deixou com pouco tempo para os treinos. Ainda assim, ele conseguiu vencer o American National sem kimono e ficou com a prata na disputa com kimono.

“Eu decidi lutar três dias antes das inscrições fecharem. Eu estava sem treinar há mais de um mês, pois meu chefe da época estava com problemas de saúde e tive que substituí-lo nas aulas da academia. Então, tive mais ou menos uns cinco dias para treinar antes de lutar em Vegas. Apesar disso, acho que lutei bem. Na primeira luta do No Gi finalizei meu adversário em menos de um minuto com uma chave de pé, e a final ganhei nos pontos. De kimono a luta foi bem disputada e eu perdi por um erro de arbitragem. Um dos árbitros tentou corrigir o erro de pontuação, mas o outro não concordou na hora porque não viu de um bom ângulo. Depois ele me pediu desculpas porque foi avisado do erro. Como árbitro, eu sei que isso acontece e não me importo com a medalha, pois estou satisfeito com a minha performance e também por poder voltar a competir”, explicou Lucas.

Além da adrenalina da competição, Lucas também atuou como arbitro do American National. No meio disso tudo, ele recebeu uma ligação de sua esposa avisando que a bolsa havia rompido e que sua filha estava para nascer.

“Arbitrar e lutar é sempre mais difícil do que só lutar. Você fica bem mais cansado. Mas gosto de arbitrar porque sempre me atualizo em relação as regras novas, o que me ajuda muito como atleta. E ainda tem um dinheiro extra que ajuda com a viagem e outras despesas. Por isso, sempre que eu posso, trabalho como árbitro. Mas dessa vez algo inusitado aconteceu. A minha esposa me ligou no sábado dizendo que a bolsa tinha estourado duas semanas antes do previsto para a minha filha nascer. Ainda arbitrei algumas lutas e fiz de tudo para voltar para Dallas correndo e ver a minha filha nascer. Eu queria muito estar presente no parto, e graças a Deus ela esperou. Consegui ver a minha filha nascer”, se emocionou Lucas.

O nascimento da filha é uma motivação extra para Lucas, que agora está focado em retomar a rotina de competições. O manauara, que está radicado no Texas, também mudou de emprego, e hoje é professor da filial da Atos no Texas, o que o deixará com mais tempo para treinar, viajar e competir. Com isso, ele já está de olho no Pan-Americano e no Mundial No Gi.

“Estou vivendo um momento de muitas mudanças. Muitas pessoas ainda pensam que a minha ausência do Mundial e de outros campeonatos tem a ver com o nascimento da minha filha. Mas não foi só isso. Só esse mês, além da chegada dela, eu mudei de casa e de trabalho. Agora sou professor da 360 Jiu-Jitsu, que também é a Atos Jiu-Jitsu de Grand Paire Texas, cidade próxima a Dallas. Minha rotina mudou muito devido à troca de trabalho, mas agora terei mais tempo para treinar e flexibilidade para viajar e competir. Apesar de querer passar mais tempo com a minha filha, também quero aproveitar os próximos meses que a minha sogra estará aqui para poder treinar para o Pan e para o Mundial No Gi, que são os meus maiores focos daqui para o final do ano”, concluiu.

Jessica Andrade prevê ‘pancadaria’ em luta contra chinesa: ‘UFC fechou uma luta muito boa’

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Será a primeira defesa de cinturão da brasileira - Foto: Getty images/UFC

https://www.youtube.com/watch?v=3NqTaypNI8E

Assim como Rose Namajunas fez quando era campeã, Jéssica Andrade aceitou defender o cinturão na casa da desafiante. A brasileira enfrenta Weili Zhang em Shenzhen, na China, na luta principal do UFC Fight Night 157. Em passagem pelo país para promover o evento, a brasileira destacou a qualidade da adversaria.

“Ela é uma lutadora muito dura, ela já lutou com a Tecia Torres, com quem eu já lutei, e sei o quanto é difícil lutar com a Tecia, e o que ela fez durante a luta… Acredito que o UFC fechou uma luta muito boa. Com certeza vamos fechar o evento com chave de ouro, vai ser pancadaria o tempo inteiro, porque a Weili vem o tempo inteiro para frente, coloca bons golpes, é rápida, é forte, então tenho que estar bem preparada para esta luta. Podem ter certeza que no dia vai dar tudo certo”, disse a campeã dos palhas em entrevista ao canal oficial do UFC.

A chinesa tem menos de um ano de UFC, mas não perde desde a estreia, em 2013. De lá para cá, foram 19 vitórias mesclando nocautes e finalizações. No UFC, ela fez vítimas como Jessica Aguilar e Tecia Torres.

Mario Yamasaki relembra polêmicas e revela que pretende voltar a arbitrar ainda este ano

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https://www.youtube.com/watch?v=NLuYWg5BZOg

Longe dos holofotes desde a luta na qual Kevin Lee finalizou Michael Chiesa, em julho do ano passado, Mário Yamasaki participou do RESENHA PVT nessa terça-feira. No programa, que pode ser assistido na íntegra no vídeo acima, o árbitro brasileiro relembrou diversos momentos marcantes de sua carreira, incluindo as polêmicas, como a supracitada.

No caso, Yamasaki interrompeu a luta no primeiro round quando Lee pegou Chiesa em um mata-leão. Apesar do lutador derrotado não ter batido, o árbitro notou que ele teria apagado rapidamente, o que influenciou em sua decisão. A polêmica rendeu a ira tanto de Chiesa quanto de Dana White, que disse publicamente que não queria mais ver Yamasaki arbitrando na organização.

Apesar de realmente não ter voltado mais ao octógono, Yamasaki nega que tenha sido por conta do presidente do UFC. Segundo ele, foi uma decisão própria. O brasileiro também avisou que pretende voltar a arbitrar ainda este ano.

“Decidi, com toda essa polêmica, ficar um ano sem me registrar em nenhuma comissão atlética, deixar a poeira abaixar. Agora em julho eu quero ir na reunião começar a conversar com os caras de novo. Eu precisava dessa pausa”, afirmou. “Tenho só o que agradecer o que aconteceu comigo nesses 20 anos de carreira no UFC, já conquistei tudo o que eu queria… vou fazer esse curso do John (McCarthy) e vou voltar. Se não no UFC, no Bellator ou em outros vários eventos que estão surgindo. Parar eu não vou.”

Ainda hoje Mario Yamasaki tem convicção de que tomou a decisão certa na luta entre Lee e Chiesa. Porém, ele revela que voltaria atrás em duas outras lutas polêmicas: Valentina Shevchenko x Priscila Pedrita, no UFC Fortaleza, em 2018, e Erick Silva x Carlo Prater, no UFC 142, em 2012. O árbitro ainda revelou que, no caso desta, não estava tão convicto da decisão.

“Eu não sabia se ia desclassificar ele… o primeiro erro: entrou todo mundo dentro do octógono, e eu não tinha acabado a luta ainda. O Erick Silva já estava com a bandeira comemorando e o Bruce Buffer perguntou para mim o que eu ia fazer. Eu disse que não sabia ainda, mas que talvez o desclassificaria. Aí ele (Bruce Buffer) falou no microfone para a equipe de transmissão que eu ia desclassificar. Tive que bater no peito e desclassificar.”

Fãs casam lutas e Future MMA define card da 7ª edição

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Com a colaboração do público, que votou através do aplicativo, o Future MMA definiu o card da sua 7ª edição, marcada para o dia 26 de julho, em São Paulo. Além da disputa do cinturão peso-galo, entre Herberth Índio e Taigro Costa, e do retorno de Anderson Buzika, escalado para enfrentar Jackson Tortora, outros oito combates foram confirmados.

Um deles é entre Bruno Korea e Bruno Menezes, pela divisão dos moscas. Aos 28 anos e com passagem pelo UFC, Korea retorna ao decágono do Future MMA depois da atuação segura diante de Leandro Foguinho na 4ª edição, em abril. Mais experiente, Menezes, 33, volta a lutar em solo brasileiro após passagem vitoriosa pela China. Eles superaram Antônio Piauí e João Alicate, respectivamente, na preferência do público.

Também pelos pesos-moscas, o ex-Rizin e Contender Series Allan Puro Osso fará, enfim, a sua tão aguardada estreia no Future. O representante da Chute Boxe Diego Lima já esteve para lutar o evento duas vezes, mas em ambas acabou saindo do card. Desta vez ele venceu Gilberto Cangaceiro na votação popular. Seu adversário dentro do decágono será Marcelo Hulk, que por sua vez despachou Lucas Oliveira na disputa da vaga.

Também garantiram um lugar na edição os pesos leves Brendo Bispo e Marcos Forever, que se enfrentam em momentos distintos dentro do Future. Invicto desde 2016, Bispo venceu Magnus Kelly por decisão unânime na 3ª edição do evento, em março deste ano. Do outro lado, Forever entra no cage em busca da recuperação, já que foi nocauteado por Ednilson Cai-Cai em sua última luta, em abril.

Evento comemora visibilidade dada aos lutadores

Com menos de seis meses de existência, o Future MMA já exportou lutadores para LFA, Invicta, Cage Fury, One Championship e, mais recentemente, para o UFC, casos de Wellington Turman, Karol Rosa, John Allan e Ariane Sorriso, respectivamente. Fundador do evento, Jorge Oliveira destacou o papel da companhia como vitrine para grandes shows internacionais.

“O dever está sendo cumprido. Desde o início, quando surgiu a ideia do Future, um dos principais objetivos era dar visibilidade aos lutadores brasileiros no mercado internacional. Nosso cenário estava carente de uma plataforma direta para o UFC, como é o LFA nos EUA, então chegamos para ocupar esse vazio. Prova disso foi a contratação do John Allan menos de 24 horas depois de ele nocautear no Future 6”, vibra o dono do evento.

Confira abaixo o card do evento:

Future MMA 7

26 de julho de 2019

São Paulo, SP

61kg – Herbeth Índio x Taigro Costa

70kg – Anderson Buzika x Jackson Tortora

74kg – Diego Braga x Jamil Silveira

57kg – Bruno Korea x Bruno Menezes

57kg – Allan Puro Osso x Marcelo Hulk

70kg – Brendo Bispo x Marcos Forever

61kg – Carlin Soares x Augusto Sparta

70kg – Elder Allan x João Paulo Roy

52kg – Viúva Negra x Jainne Aguiar

93kg – Marcos Conrado Jr x Marcos Detona Ralph

66kg – Gabriel Braga x Jean Soares

66kg – Luã Franco x Pedro Lima

61kg – Euclides Viana x A definir

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