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Evangelista Cyborg relembra guerras contra Shogun e Manhoef, respeito de Nick Diaz e desejo de ser prefeito de sua cidade

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https://www.youtube.com/watch?v=ssDnQUmYhyY

Convidado do RESENHA PVT dessa terça-feira, Evangelista Cyborg relembrou os momentos mais marcantes de sua vida, a o bullying sofrido na infância, passando pelas guerras contra Maurício Shogun e Melvin Manhoef, até chegar no afundamento de crânio que decretou sua aposentadoria, em 2016.

O programa na íntegra está disponível no canal do PVT no Youtube. Além dos assuntos supracitados, Cyborg também relembrou como se convidou para treinar na Chute Boxe, a importância de Cris Cyborg em sua vida e o plano de ser prefeito em sua cidade natal, Rondonópolis, no Mato Grosso.

Após sucesso em Barueri, Geração UPP aumenta coleção de medalhas no Brasileiro da CBJJD, no Rio

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Equipe aumentou a coleção de medalhas - Foto: Divulgação
Equipe aumentou a coleção de medalhas – Foto: Divulgação

Um mês após a participação vitoriosa no brasileiro da CBJJ, em Barueri-SP, os lutadores da Geração UPP voltaram a subir no pódio em uma competição de âmbito nacional, desta vez no campeonato da CBJJD. No último final de semana, foram nada menos que  38 medalhas conquistadas, entre crianças, adolescentes e adultos.

Carro-chefe do projeto social liderado por policiais militares, a equipe kids alcançou o 6º lugar entre 58 equipes, com 9 medalhas de ouro, 13 de prata e 7 de bronze.

“Mostramos mais uma vez a nossa força. Logo após chegar de Barueri, mesmo com um número inferior de atletas, conseguimos excelentes resultados. Destaque para a obstinação de lutadores como a Marion (Timóteo Barbosa, 8 anos), do Morro da Providência, que viu a medalha de ouro escapar em Barueri, não se abalou e agora foi campeã pela CBJJD”, exaltou o cabo PM Thiago Diorgenes, coordenador do Geração.

Assim como as crianças e jovens, o projeto mantido por LBV, Super Rádio Brasil, Prime Esportes, Boomboxe, Grupo Lewis, Secretaria de Estado da Polícia Militar e Governo do Rio de Janeiro também abraça os mais veteranos. Nas divisões de adulto e máster, a equipe ocupou a 15ª colocação num total de 73 equipes, com 4 medalhas de ouro, 1 de prata e 4 de bronze.

Parceiras da LBV e da Super Rádio Brasil, a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), a CBJJD e a FJJD-Rio dão descontos e gratuidades nas inscrições, além de promover a arrecadação de alimentos por parte de público e atletas, valendo sorteios de kimonos.

Finalização rende polêmica no Future FC 5 e personagens dão suas versões

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Posição da discórdia - Foto: Marcos Santos / Future FC

Uma finalização rendeu muita polêmica nos bastidores da 5ª edição do Future FC, realizada na última sexta-feira em São Paulo-SP. Pego em um mata-leão por Rander Junio, Antônio Paulo Nego e sua equipe acusam o árbitro central Harry Santos de ter interferido diretamente no ajuste da posição que definiu a luta. Assista no vídeo abaixo:

Rander Junio ganhou as costas, fechou o cadeado na linha de cintura e, enquanto tentava arrochar o mata-leão, era impedido de girar pelo fato de Antônio Paulo Nego estar com os dedos do pé enganchados na grade. O árbitro pediu três vezes para que ele tirasse. Na quarta, interrompeu a luta e encostou nos atletas. Depois que autorizou o reinício, Rander girou, encaixou o golpe e finalizou, para desespero de Nego.

“Não tiro o mérito do meu adversário, ele fez a parte dele, ganhou a luta, mérito dele. Mas a paralização do juiz atrapalhou a luta, tirou meu foco. Acho que não tinha que ter parado a luta naquele momento crucial, pois eu estava me defendendo e, quando ele parou a luta, eu parei de me defender. No meu ponto de vista, já que ele parou luta, ele deveria ter colocado a luta em pé e, já que estava me advertindo, ter tirado 1 ponto de mim, para não punir o Rander também. No momento que ele parou, foi o momento que me prejudicou e o Rander conseguiu encaixar a finalização”, protestou o atleta da CM System.

Posição da discórdia – Foto: Marcos Santos / Future FC

Faixa-preta de Athayde Junior, da equipe Constrictor, Rander Junio discorda do adversário e afirma que, se alguém foi prejudicado com a intervenção do árbitro, esse alguém foi ele.

“Quem foi prejudicado fui eu. Eu já estava com a mão no pescoço, já tinha entrado 100% e estava fazendo a pressão com a cabeça. O árbitro falou com ele várias vezes e depois pegou minha mão e tirou a pressão que eu estava fazendo na cabeça dele. Quando o árbitro disse ‘valendo’ e tirou a mão, como ele (Nego) tirou o pé da grade, eu consegui fazer o giro e finalizar. Fui prejudicado ali, mas se voltasse essa posição mil vezes eu finalizaria as mil. Venho de uma escola de excelência em Jiu-Jitsu, onde eu treino o básico todo dia. Ali não tinha como eu perder a posição. O Antônio Paulo Nego é um grande atleta, mas no final do ano eu faço seis anos de faixa-preta, sei que não deixaria aquela oportunidade escapar”, garantiu.

Árbitro da luta, Harry Santos discorda do protesto do atleta da CM System e reconhece que sua ação poderia ter prejudicado Rander.

“O atleta finalizado fez falta por três vezes usando a grade (prendendo com os pés), foi advertido e teve o pé retirado por mim. Na quarta vez, eu dei pause na luta, segurando claramente o braço do atleta que tentava a finalização. No próprio vídeo da luta dá para ver eu segurando fortemente o braço dele para que mantivesse a posição e podemos ouvir eu mesmo mandando ele parar de apertar. Após advertir o lutador que vinha sofrendo a tentativa de finalização, eu toquei os dois lutadores e dei o comando verbal simultaneamente e para os dois. Outro detalhe que confirma que essa posição não influenciou a finalização é que, logo após o reinício da luta, o lutador que vinha fazendo o ataque perdeu o encaixe que já tinha e ficou com apenas o braço da cana, ou seja, ele teve que recomeçar a ação”, explicou.

Um dos juízes brasileiro que atua no UFC, com formação em cursos de arbitragem de Big John McCarthy e Herb Dean, Guilherme Bravo assistiu ao momento chave da luta a pedido da reportagem e fez sua avaliação sobre o que deveria ter sido feito.

“O principal dever de um árbitro é garantir a integridade física dos atletas e monitorar o seguimento das regras. Ele deve conduzir de forma justa um combate, interferindo o mínimo possível. Nessa situação, a conduta certa é de não interferir na ação de um lutador que está com a vantagem de terminar o combate. Mesmo que ele receba uma falta, se ela não tiver dano ou efeito algum para impedir a vantagem dele, não tem porque interferir na ação. O árbitro pode até mesmo tirar o ponto do atleta que causa a falta sem que precise paralisar o combate! Se caso o árbitro resolva parar a ação, ele primeiro deve pedir tempo (time), em seguida, separar (break) os atletas, mandar ambos para um corner neutro, analisar a condição do atleta que recebeu a falta e notificar o infrator  (lembre-se de que, se precisou quebrar a ação, deve se tirar o ponto, pois, se a falta foi grave, ela deve ser punida, caso o contrário, não tem sentido). Se a luta prosseguir, a ação deve recomeçar de onde ela estava no momento que o tempo foi pedido. A outra situação é que, se o atleta que cometeu a falta cair em uma posição de vantagem, o árbitro deve agir da mesma forma e, ao invés de recomeçar a ação na mesma posição, ele não a começa. Ele tira a vantagem do atleta que cometeu o ato ilegal, tirando a posição dele. Nesse caso, ele pode ou não tirar o ponto, lembrando que, se tiver lesão, ele deve tirar ao menos um ponto se não for intencional. Se a falta for intencional, é mandatório que se tire dois pontos”, disse Bravo, que recentemente lançou o livro “Nas Mãos dos Juízes”.

Luis Japa comemora vitória na PFL e mira próximo oponente para avançar no GP: ‘Posso vencer qualquer um’

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Catarinense encara Jeremy Kennedy nesta quinta (17) pelas quartas-de-final do GP dos penas - Foto: Divulgação/PFL

A estreia de Luis Rafael Laurentino, o Japa, no torneio dos penas da Professional Fighters League (PFL) não poderia ter sido melhor. Mesmo tendo seu adversário trocado um dia antes da luta, já que seu oponente Alexandre “Capitão” Almeida teve problemas com a balança, ele conseguiu uma vitória espetacular ao nocautear em apenas 23 segundos de luta o canadense Jeremy Kennedy no evento realizado na última quinta-feira, dia 23 de maio, em Nova Iorque. O catarinense, que agora possuiu 34 vitórias no cartel e apenas uma derrota, comemorou o triunfo e desdenhou de quem duvidava do seu potencial.

“Minha estreia foi melhor do que eu imaginava. Quando eu cheguei no evento, muitas pessoas ainda me subestimavam por conta do meu cartel. Então, eu não queria apenas vencer essa luta, queria mostrar que eles estavam errados. E, de um dia para o outro, consegui mudar o pensamento de muita gente a meu respeito com essa vitória. Não que eu ligue muito para o que os outros pensam, mas gostei de ver como eles passaram a me olhar diferente após a minha vitória”, disse o atleta da Astra Fight Team.

A vitória de Japa o coloca bem próximo dos playoffs. Além dos três pontos pela vitória, ele somou mais três por ter conseguido o nocaute ainda no primeiro round. No sistema da PFL, dos 12 atletas que participam do GP, os oito melhores da primeira fase avançam para os playoffs. Como os outros concorrentes ao prêmio de um milhão de dólares atuaram na mesma noite, Japa aproveitou para analisá-los e apontou quem ele gostaria de enfrentar na próxima luta.

“Eu tive a oportunidade de ver cada um deles lutando de perto e, sinceramente, senti que posso vencer qualquer um deles. O único que não pude analisar direito, e foi o único que me chamou mais atenção, foi o russo que nocauteou com uma joelhada voadora em apenas 10 segundos de luta. Mas para a minha próxima luta eu quero pegar alguém que venha de vitória. Um nome que seria muito interessante para mim é o Andre Harrison, pois ele já lutou na temporada passada, é bem conhecido e vem de vitória”, concluiu Japa.

Manuel Ribamar destaca papel fundamental da esposa em sua preparação para o mundial: ‘Me fez acreditar em mim’

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Ao lado da esposa, Ribamar ostenta prêmio conquistado – Foto: Gabrielly Kosinski

Praticante de Jiu-Jitsu desde os 12 anos, Manuel Ribamar deu os primeiros passos no tatame em Manaus, no Amazonas. Agora, 13 anos depois, o faixa-preta sonha em alcançar o topo do esporte.  Para alcançar o ouro no Mundial 2019, que ocorre neste fim de semana em Long Beach, na Califórnia, o brasileiro conta como foram os treinos intensos e fala da ajuda da sua esposa, Nathiely de Jesus, bicampeã mundial na faixa-preta.

“A Nathiely me ajuda diariamente. Ela me faz acreditar em mim mesmo e isso me ajuda bastante a melhorar o meu mental. Tudo isso é aliado ao trabalho do meu coach Rodrigo Pedrosa. O mais importante, para mim, são a preparação física e a alimentação. Meu mental está muito bem. Se os outros dois estiverem perfeito e isso tudo for da vontade de Deus, a probabilidade de repetir o feito do WSOG (World Series of Grappling) é de 100%. Fui campeão desse evento vencendo os mais favoritos”, detalha Ribamar, ao lembrar a campanha que fez nesse evento de lutas casadas, onde venceu alguns dos melhores pesos médios como, por exemplo, Gabriel Arges, Victor Silvério, Jaime Canuto e Sergio Rios.

Campeão mundial nas faixas coloridas, Ribamar conta como pretende impressionar na divisão dos médios, que até o momento conta com 21 atletas.

“Estou muito motivado pra entrar no tatame e mostrar uma nova versão do que eu aprendi e das experiências que me foram acrescentadas desde o início do ano. Só existem duas opções: ou eu vou impactar esse ano ou será ano que vem. Estou confiante sempre e acredito sempre que o melhor de Deus ainda está por vir. A vontade de vencer sempre esteve por perto nesses últimos 16 dias e eu tenho colocado apenas mais lenha nessa fogueira. Existem duas partes de mim: uma diz que já está bom é o suficiente. A outra diz só para treinar mais um pouquinho. Eu me pergunto: quais delas vai ser a campeã? (risos). Vamos ver”, encerra Manuel, que antes do Jiu-Jitsu se aventurou no futebol e no skate.

Vídeo: Alex Poatan detalha nocaute sobre antigo algoz no Glory

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Campeão aumentou sua coleção de títulos - Foto: Divulgação/GLORY

https://www.youtube.com/watch?v=YVmPCQTy6p4

O vídeo acima mostra Alex Poatan fazendo sua mais recente vítima: o holandês Jason Wilnis, para quem já havia perdido duas vezes, em 2012 e 2015. A forra veio há duas semanas na 65ª edição do Glory, maior evento de Kickboxing da atualidade, realizada em Utrecht, na Holanda. Abaixo, ele detalha a atuação:

https://youtu.be/-UY24rjgkyE

Foi a quarta defesa do cinturão dos médios (até 85kg) do kickboxer brasileiro, que agora vislumbra a possibilidade de subir para a categoria de cima (até 93kg) para desafiar o atual campeão, Artem Vakhitov.

Aos 31 anos de idade, Poatan, conhecido também por ter vencido duas vezes Israel Adesanya no Kickboxing, ostenta agora um cartel de 40 vitórias, sendo 29 por nocaute, e apenas seis derrotas.

Evangelista Cyborg é o convidado do RESENHA PVT desta terça-feira; participe mandando sua pergunta

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Cyborg é um dos lutadores mais empolgantes da história do MMA - Foto: Marcelo Alonso
Cyborg é um dos lutadores mais empolgantes da história do MMA – Foto: Marcelo Alonso

Evangelista Cyborg é o convidado do RESENHA PVT desta terça-feira, que vai ao ar ao vivo às 21h em Youtube.com/PortaldovtTV. Para participar do programa é simples: acesse o canal, se inscreva, clique no sininho de notificação e, assim que a transmissão iniciar, mande sua pergunta.

Evangelista Santos, o Cyborg, é um dos lutadores mais agressivos que se tem notícia no MMA desde a época de vale-tudo e já protagonizou verdadeiras guerras dentro do ringue/cage, como as lutas contra Maurício Shogun e Melvin Manhoef.

Com passagens per Pride FC, Strikeforce, Meca, IVC, Pancrase e Bellator, Cyborg enfrentou nomes como José Pelé Landy, com quem treinou posteriormente na Chute Boxe; Nick Diaz, Gegard Mousasi, além dos já citados Shogun e Manhoef.

Após perder 70kg e superar alcoolismo, sparring de Patrício Pitbull vibra com vitória no Future FC 5

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Augusto Matias superou a obesidade e o alcoolismo, e hoje trilha caminho de sucesso no MMA - Foto: Marcos Santos
Augusto Matias superou a obesidade e o alcoolismo, e hoje trilha caminho de sucesso no MMA – Foto: Marcos Santos

Antes de completar 18 anos, Augusto Matias “Abdias” já pesava 140kg. Após perder o seu pai, a situação ficou ainda pior para o então adolescente, que encontrou na bebida a solução para superar o baque que sofreu. Quase diabético e hipertenso, ele já fazia uso de remédios para controlar a sua saúde. Foi aí que decidiu procurar um esporte para superar o momento que vivia. Fã de esportes de combate, ele encontrou no Muay Thai o caminho para emagrecer. E, graças ao esporte, ele conseguiu largar a bebida e perder 70kg. Hoje lutador de MMA, ele se tornou o principal sparring dos irmãos Patricky e Patrício Pitbull (campeão dos penas e dos leves do Bellator), e agora começa a trilhar um caminho de sucesso nos cages.

“Eu era um gordinho “desenrolado” (risos). Sempre me dei bem com todo mundo e me enturmava fácil, mas nunca fui de levar desaforo para casa. Meus pais sempre me disseram que se eu apanhasse na rua, apanharia novamente em casa (risos). Nessa minha fase da vida, onde cheguei a ultrapassar os 140kg, sempre tinha as brincadeiras dos amigos, um bullying, mas eu levava na brincadeira, já que também sempre fui brincalhão. Mas passei por vários constrangimentos, como ficar preso na roleta do ônibus. Além do sobrepeso, eu lidava com o alcoolismo. Depois que meu pai faleceu eu bebia de segunda a segunda. Mas eu consegui superar tudo isso, graças ao esporte. Eu sempre tive desenvoltura para a luta, e lá no fundo eu sonhava que poderia um dia ser um lutador. E, hoje, aos 26 anos, o sonho está se realizando”, contou o Potiguar.

Do Muay Thai para o MMA foi um pulo. Em quatro anos de treino, ele já fazia a sua estreia nas artes marciais mistas. Apesar de sua origem ser a trocação, embalou três vitórias seguidas por finalização antes de conhecer a sua primeira e única derrota, que veio através de decisão dos juízes em 2016. Mas, no mesmo ano ele voltou a vencer, dessa vez por nocaute. Conquistou mais uma finalização em 2017 e, após dois anos sem lutar, voltou a vencer na última sexta-feira, dia 24 de maio, quando derrotou Alan Francis no Future FC 5, realizado em São Paulo.

“A luta em si foi boa. Meu oponente era um cara duro, bem mais experiente, e estava bastante ativo. Inclusive, ele já tinha lutado no evento. Eu gostei do meu desempenho, fiz uma luta dominante e consegui impor o meu jogo. Encontrei bem a distância na parte em pé e ele não me achou. Dei boas quedas nele, trabalhei bem no chão e na grade. A minha parte física estava excelente e o mental mais ainda. Tive algumas brechas que deixei escapar, mas já estou de volta aos treinos para corrigir isso. Me senti muito bem ali dentro do cage, mesmo após dois anos sem lutar”, disse o atleta da Pitbull Brothers, que espera ter conseguido chamar a atenção dos organizadores da LFA, evento americano que tem parceria com o Future.

“Eu acredito que, com essa vitória, eu tenha chamado a atenção da LFA. E espero que de outros eventos também. Essa vitória foi apenas um pequeno cartão de visitas. Eu não mostrei nem 50% do que sou capaz, mas tenho certeza que na próxima chegarei ainda mais próximo de mostrar todo o meu potencial. Ainda não tenho luta marcada, mas já estou de volta aos treinos e pensando lá na frente. Final de junho tem o Future 6 e final de julho a sétima edição. Espero voltar a luta até julho, mas quem sabe não aparece uma oportunidade antes? Se aparecer, estarei pronto para agarrar com todas as minhas forças”, concluiu.

Gilberto Cangaceiro vence Lincoln Sá e mantém cinturão do Shooto Brasil

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Cangaceiro manteve o cinturão - Foto: Leo Farias
Cangaceiro manteve o cinturão – Foto: Leo Farias

A noite do último sábado, dia 25 de maio, marcou mais uma edição do Shooto Brasil. Na Vivi Arena, rebatizada por conta da parceria com o ViviPay, o show de número 92 levantou o público presente. Na luta principal da noite um cinturão em jogo. O paraense Gilberto Cangaceiro defendeu o título dos super-palhas diante de Lincoln Sá e acabou levando a melhor por decisão dividida após três rounds bem equilibrados. No co-main event da noite o destaque foi Jafel Filho, que não deu chances a Vinicius Salvador e conseguiu um nocaute no segundo round. O Shooto 92 premiou ainda Guilherme Doin e Yan Teixeira, vencedores dos prêmios de performance da noite com duas belas finalizações. Alcides Nunes e Caio Cocão levaram o prêmio de melhor luta do show.

Ex-campeão peso palha do Shooto, o paraense Gilberto Cangaceiro defendeu pela primeira vez o cinturão da categoria acima, conquistado na edição 88. O duelo diante de Lincoln Sá era uma revanche, já que ambos se enfrentaram na edição 91, sem valer o título, e o duelo acabou empatado. E o que se viu dentro do cage foi um combate bastante equilibrado. Sem muita trocação franca e muito estudo, o campeão conseguiu virar a luta nos dois rounds finais, defendendo as quedas e golpeando na longa distância. Nos momentos finais, ele ainda quedou Lincoln e ficou batendo no chão até o gongo soar. Assim o título se manteve com Cangaceiro.

O evento contou ainda com outras 13 lutas e os destaques foram as vitórias de Jafel Filho e Luan Danger. Enquanto o primeiro fez o co-main da noite diante de Vinicius Salvador e levou a melhor por unanimidade após um belo nocaute no segundo round depois de dominar o duelo desde o início e finalizá-lo no ground and pound. Já Luan foi ainda mais rápido e depois de um início arrasador bateu Romario Garcia depois de uma sequência de socos, cotoveladas que forçaram o árbitro a interromper o combate.

Entrega dos primeiros bônus de performance

O Shooto Brasil 92 marcou também a segunda vez dos prêmios de performance da noite, através do novo patrocinador, a ViviPay. A melhor luta ficou com Caio Cocão e Alcides Nunes após uma verdadeira guerra vencida por cocão. Já os prêmios de melhores desfechos da noite foram para Guilherme Doin e Yan Teixeira. Enquanto o primeiro aplicou uma bela finalização sobre Tom Santos para se firmar como uma das promessas da equipe Nova União, o segundo não deu chances a Michel Costa e também engatou uma linda finalização para vencer a luta e faturar o desejado prêmio.

Shooto Brasil 92 – Resultados oficiais

Gilberto Cangaceiro venceu Lincon Sá por decisão dividida

Jafel Filho venceu Vinicius Salvador por nocaute técnico aos 4min e 45 seg do segundo round

Caio Cocão venceu Alcides Nunes por nocaute técnico aos 2min e 43seg do terceiro round

Luan Danger venceu Romario Garcia por nocaute técnico aos 3min e 16seg do primeiro round

Yan Teixeira venceu Michel Costa por finalização aos 3min e 4seg do terceiro round

Junior Negão venceu Pedro Esfirrão por decisão unânime

Guilherme Doin venceu Tom Santos por finalização aos 4min e 50seg do primeiro round

Diego Fiuri venceu Afonso Pacceli por decisão unânime

Tati Brutos venceu Evelin Vampiro por decisão unânime

Cleiver Fernandes venceu Victor Buldoguinho por decisão dividida

Júlia Polastri venceu Geisa Veloso por nocaute técnico a 1min e 57 seg do segundo round

Wendel Almeida venceu João Luis Bastos por decisão unânime

Johnny Walker se diz pronto para ‘bater no Jon Jones’ e explica por que deve torcer contra Thiago Marreta

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https://www.youtube.com/watch?v=x9f7WCSZBwI

Sensação na categoria dos meio-pesados, Johnny Walker não quer ser apenas mais um no UFC. E, pelo menos neste início de trajetória, não está sendo. Em quatro meses, o brasileiro nocauteou três adversários. Somando todas as apresentações, sempre rápidas, ele tem menos de um round dentro do octógono.

Ainda se recuperando da lesão no ombro adquirida na comemoração de sua última luta, em março, quando nocauteou Misha Cirkunov em apenas 38 segundos, o colecionador de bônus sabe o que quer, embora reconheça que seu desejo pode demorar mais um pouco até ser realizado.

“Eu estou pronto para bater no Jon Jones, agora! Mas, qualquer um que botar eu vou aceitar. Eu prefiro alguém do top 5, pode ser do top 10 também… eu sou o 12º do ranking, qualquer um acima de mim eu aceito. Eu quero bater no Jon Jones, mas tem que ser devagarzinho. Não quero tirar o espaço de ninguém, tem gente que merece mais do que eu, eu tenho muito trabalho para mostrar, mas vou conquistar tudo devagarzinho”, disse Walker em bate-papo com a imprensa na semana do UFC Rio 10.

Alvo de Walker, Jon Jones tem compromisso marcado contra outro brasileiro. O campeão dos meio-pesados enfrenta Thiago Marreta no dia 6 de julho. Dividido, Johnny Walker tende a torcer contra o compatriota, e explica motivo.

“O Marreta tem uma grande chance de vencer, tem mão dura, pesada, é brasileiro, eu torço por ele, sou patriota, claro… mas eu não queria que ele ganhasse porque eu quero fazer história, eu quero bater no Jon Jones. Então está dividida a minha consciência.”

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