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2º Mundial: Royler Gracie fatura bi e faz clássico com Bitetti no absoluto

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Amaury, Gurgel, Royler e Mario Sperry no pódio absoluto

Um ano depois do sucesso da primeira edição do Mundial em 1996, o presidente da Confederação brasileira de Jiu-Jitsu, Carlos Gracie Jr. voltou a transformar o Tijuca Tenis Clube na Meca Mundial do Jiu-Jitsu, atraindo os maiores nomes da modalidade do Brasil inteiro, e quase 80 estrangeiros vindos dos quatro cantos do mundo.

Os grandes destaques do evento foram Royler Gracie, que faturou o bi no pena e ainda deu trabalho no absoluto, onde só perdeu na semifinal para o bicampeão absoluto Amaury Bitetti. Dentre as academias a grande campeã foi a Nova União, que abriu 32 pontos à frente da 2º colocada, Gracie Barra.

Vale notar ainda a participação de futuros grandes campeões nas faixas coloridas. Nomes como Rodrigo Minotauro (vice-campeão no pesadíssimo roxa), Paulo Filho (campeão no pesado roxa), Fernando Tererê (campeão do azul leve e 3º no absoluto), Xande Ribeiro (3º lugar no azul leve) e Rico Rodrigues (campeão do azul absoluto).

Amaury, Gurgel, Royler e Mario Sperry no pódio absoluto

     

MAGRINHO SINISTRO

Centenas de talentos marcaram a história do Jiu-Jitsu desde que Carlinhos Gracie realizou a primeira edição do mundial em 96. Mas não por acaso que um nome é praticamente unânime em qualquer lista dos top 3 maiores competidores da história do esporte: Royler Gracie. 

Por quase 20 anos, o filho de Hélio Gracie competiu com os maiores nomes de três gerações e mesmo pesando apenas 67kg, muitas vezes se arriscou no absoluto. Como nesta segunda edição do mundial, quando mesmo já tendo garantido o bicampeonato no pena decidiu se arriscar no absoluto onde estavam nomes como Amaury Bitetti, Zé Mario, Fabio Gurgel, Gordo, Leo Dalla e Arthur Ignarra. Não venceu, mas fez história. 

Em sua primeira luta no peso, Royler abriu 7×0 e finalizou, em seguida topou com Octávio “Ratinho” e pegou com um estrangulamento após abrir dez pontos de vantagem. Na semifinal com Alexandre Soca as coisas se complicaram um pouco. O atleta da Gracie Barra começou raspando e abrindo o placar. Depois conseguiu um estrangulamento pelas costas e manteve-se na vantagem. Royler não se abalou, saiu, passou a guarda, montou e ainda encaixou um golpe, bem defendido por Soca. Resultado final: 7×2 para Royler. Pela outra chave, Vítor “Shaolin” Ribeiro, da academia Nova União, venceu Maurício Mariano por 7×0, depois passou pelo segundo adversário com uma larga margem de pontos. Na semifinal, Vítor topou com o cearense Marco Aurélio e não tomou conhecimento da sua famosa guarda. Passou três vezes, quase finalizou e venceu por 9×0. O duelo de gerações na final prometia. E não decepcionou. Royler lutou taticamente e anulou o jogo de Shaolin. O resultado final foi 2×2, porém o Gracie esteve melhor o tempo todo e acabou ganhando na vantagem. 

Após a vitória no pena, Royler se aventurou no absoluto e novamente mostrou um Jiu-Jitsu impecável. De cara, pegou o gigante Arthur Ignarra e foi logo dando uma queda e fazendo 2×0. Depois aturou um amasso de quase dez minutos e saiu da luta sentindo a costela. Mas voltou na sequência pra vencer Léo Dalla por 7×0, após sair de um estrangulamento. Na semifinal ficou cara a cara com o campeão absoluto de 1996, Amaury Bitetti, só que dessa vez não deu. Amaury conseguiu impôr seu jogo e venceu por 4×0. Grande presença no absoluto, apesar dos mirrados 67 kg. Royler foi o grande nome da preta no campeonato. “Provei que não é de nome que se vive, resultado se consegue com perseverança. No absoluto dava para ter feito melhor, mas eu tava cansado, sem condições, vindo de seis lutas e o Amaury tinha feito só uma luta e isso favoreceu muito ele. Acredito que em outras condições possa fazer uma luta melhor. Mas ele foi superior hoje”, declarou Royler após o campeonato. 

Royler venceu o pesado Léo Della por 7×0

AMAURY É BI ABSOLUTO 

Mais uma vez o lugar mais alto do pódio, no absoluto, ficou para Amaury Bitetti. O principal representante da Ac. Carlson Gracie, que este ano entrou como protesto em reclamação ao preço das inscrições, começou metendo 7×0 no excelente Alexandre Paiva. Na segunda fase, teria que encarar uma pedreira, o atleta Antônio Nino Shiembri, que inconformado com a derrota para Saulo Ribeiro na final do médio, nem deu as caras para lutar. Na verdade ele não compareceu nem no pódio para pegar a sua medalha de vice. Sendo assim, Amaury foi direto para a semi e passou por Royler. Seu adversário na final foi Fábio Gurgel, que teve um caminho bem mais fácil para chegar lá. Finalizou Rogério Olegário, ganhou duas por W.O. 

Na semifinal, Gurgel lutaria com Zé Mário, que após luta dura com Roberto Côrrea, onde virou o resultado no finalzinho, preferiu não lutar, alegando cansaço. A final foi um pouco amarrada e terminou empatada em 0x0. 

Na vantagem, um novo empate: 1×1. Situação ingrata para o juiz Bita, que optou por levantar o braço de Amaury. “É bicampeão!” , gritava a sua torcida. Seu treinador Oswaldo Alves, na ânsia de comemorar, protagonizou a cena mais cômica do evento. Após a vitória de seu pupilo, saiu correndo para abraçá-lo, só que exatamente na hora que ia pular em cima do faixa preta, este não viu e ajoelhou-se emocionado. Resultado: Oswaldo voou por cima de Amaury e estatelou-se no tatame. “Apesar da inscrição ter sido muito cara, o campeonato foi maravilhoso. Na minha primeira luta peguei um adversário muito forte e me desgastei muito. Depois ganhei do Royler que além de muito técnico é um guerreiro, dei duas quedas. Com o Gurgel achei que o juiz deixou devia me dar uma vantagem, mas mesmo assim ganhei a luta. Ele é muito forte mas eu já conheço bem o jogo dele”, declarou Amaury.

Depois de conquistar peso e absoluto em 96, Bitetti garantiu o bi no 2º mundial

FEITOSA VENCE VIEIRA EM FINAL POLÊMICA

No leve, a maior polêmica do campeonato. Leozinho e Márcio Feitosa fizeram campanhas irrepreensíveis. O primeiro ganhou de Marola por 8×0, de Eduardo Galvão por vantagem no final da luta e de Renato Veríssimo por 7×0. Márcio derrotou Alexei Cruz por combatividade, Múzio de Angelis por 12×0 e um já cansado Renato Barreto por 7×0. 

Na final, Márcio abriu duas vantagens, caiu na guarda fechada do Leozinho e ficou travando até o fim. Leozinho atacou, atacou, conseguiu uma vantagem, porém não reverteu o resultado. De acordo com a regra e com o juiz, Márcio ganhou. Só que o público não gostou do resultado e vaiou a decisão. O pessoal da Alliance invadiu o tatame e carregou um ovacionado Leozinho pelo ginásio. “Quando um não quer, dois não lutam. O juiz deixou de me dar duas vantagens. Eu encaixei um ezequiel e uma gravata técnica. Quem viu sabe que eu tentei abrir a guarda, só que ele fechava os cotovelos e voltava para a minha guarda. Eu tentei soltar o jogo, ele travou. O juiz também errou. Ele ficou me dando desculpa antes da bandeirada. Esse não é o papel dele. Aí deu no que deu” , disse revoltado Leozinho após a luta. “Se ele quisesse soltar o jogo, era só abrir a guarda e botar o pé na virilha. O bicho tava como se quisesse lutar, mas era só mão na faixa, perna trancada e nao queria nada. Tem mais. Eu tô com o joelho estourado. Na primeira luta, quando fiquei de pé para fazer postura, meu joelho saiu. Se eu fizesse postura, o meu joelho iria sair porquê eu tô com o ligamento bichado e além do mais uma coisa é certa: se o cara quiser abrir a guarda, impossível impedir. É ou não é? O Leozinho não queria abrir a guarda”. , defendeu-se Márcio Feitosa. 

No ano seguinte em 1998, no terceiro mundial, esta final se repetiria. Mas desta vez Leozinho levaria a melhor.

ROBINHO E JOÃO ROQUE GARANTEM VITÓRIA DA NOVA UNIÃO

Robson Moura ratificou sua condição de imbatível no peso, finalizou seus dois oponentes e se sagrou bicampeão no peso galo. 

No pluma, numa chave de três, João Roque e Ivanílson derrotaram Daniel Rêgo e fecharam o caixão para a Nova União. No médio, Saulo Ribeiro e Antônio Shembri fizeram a final mais bonita do mundial. Saulo dominou toda a luta, fez 4×0 e não deu chance para o atleta da Gracie Barra, que ficou muito abalado com a derrota. 

 No meio pesado deu o óbvio, com Roberto Côrrea e Roleta fechando a categoria sem dificuldades. Também previsível foi a vitória de Gurgel no pesado, apesar do grande trabalho que teve para vencer Daniel Simões, cada vez melhor, na final. Zé Mário fechou o super pesado com Bebeo Duarte e ainda ganhou de Saulo no absoluto por 7×0. 

No pesadíssimo Arthur Ignarra e Luís Guilherme fizeram luta lá e cá, com Luís levando a melhor e papando o pesadíssimo. 

TERERÊ E RICARDINHO ROUBAM A CENA NA AZUL

Depois de roubar a cena em diversos campeonatos nacionais, o lutador da Alliance mais uma vez provou que não tem mais nada o que fazer na faixa azul. Tererê também lutou no absoluto e terminou em terceiro. Só perdeu para o gigante Rico Rodrigues na semifinal.

Outro grande destaque da faixa azul foi o irmão de Ricardo Cachorrão, Flávio Almeida, que levou o ouro no médio finalizando todas as lutas. No galo, Ricardo Vieira demonstrou que está seguindo os passos do irmão Leonardo Vieira e não deu chance para ninguém, finalizando todas as lutas.

Depois de finalizar seus dois primeiros oponentes, Yuki Nakai foi eliminado pelo 3º colocado por conta de uma polêmica chave de pé

GRINGOS FATURAM 5 MEDALHAS

Desta vez os gringos compareceram em massa. Havaianos, americanos, franceses, alemães, japoneses e suecos. Quase oitenta estrangeiros participaram deste 2º mundial. Havaianos e americanos entraram separados e já deram um trabalho maior que no ano anterior vencendo em 4 categorias. 

O havaiano Kai Garcia entrou pela Gracie Humaitá e foi campeão no super pesado roxa. Os americanos Kendall Goo e Kelly Matsukawa da Gracie Honolulu fecharam chave no pesadíssimo azul. O americano Rico Rodrigues (Machado) usou bem seus 130kg se sagrando campeão no absoluto azul. Mas sem duvida o maior destaque estrangeiro foi o havaiano Egan Inoue (Machado) que já havia sido campeão na faixa azul em 1996 e desta vez voltou ao lugar mais alto do pódio batendo feras como Rolles Gracie, Felipe Moreno e Phelipe Lira. Já os 10 alemães e 11 franceses vieram só pra pegar experiência, chegando no máximo a vencer uma luta. 

O Japão veio representado por Yuki Nakai na faixa roxa e Kuniake Hamajima na azul. Hamajima foi finalizado na primeira luta, mas Nakai, vindo de dois títulos (Panamericano e Copa Joe Moreira), era tido como um dos favoritos e começou bem. Finalizando as duas primeiras lutas, mas na 3º pegou o forte Flávio Ferreira da De lariva e após estar perdendo por 4×0 (1 raspagem e 1 inversão) partiu para sua especialidade, a chave de pé. O golpe estava encaixado quando o juiz Pinduka, para espanto de muita gente, parou a luta. “Ficou convencionado que so valeria a chave de pé tradicional (perna e coxa retilínea) e caso o atleta dobrasse o joelho a luta deveria ser interrompida, pois colocaria em risco os ligamentos do joelho. Foi o que ocorreu”, me disse Pinduka. A luta voltou e Nakai ainda conseguiu passar a guarda mas já era tarde demais e o placar terminou 4×3, para revolta do japonês. “As regras do Jiu-Jitsu são modificadas a cada competição. Venci a final da Copa Joe Moreira com a mesma chave de pé. Aquilo é chave de pé, não de joelho”, lamentou Nakai. Mesmo chateado com o resultado, após ter gasto 3 mil dólares do próprio bolso para vir ao Rio, o japonês elogiou a organização e garantiu presença na 3º edição do evento em 1998. Flávio perderia na sequência para o campeão Eduardo Dantas, terminando com a medalha de bronze.       

 

RESULTADO GERAL

1º Nova União, 2º Gracie Barra, 3° Protesto (Carlson Team), 4° Gracie Humaitá, 5° Alliance 

Faixa Preta  

Galo-Robson Moura (Nova União), 2° Márcio Galvão (Oriente), 3° Armando Conde (Equilíbrio)

Pluma-João Roque (Nova União), 2° Ivanilson (Nova União), 3° Daniel Rêgo (Alliance), 

Pena-Royler Gracie (Gracie Humaitá), 2° Vitor Ribeiro (Nova União), 3° Alexandre Carneiro Gracie Barra, 3° Marco Aurélio (Protesto)

Leve- 1° Márcio Feitosa (Gracie Barra), 2° Leonardo Vieira (Alliance), 3° Renato Barreto (Gracie Humaitá), 3° Renato Charuto Verissimo (Nova Uniao)

 Médio– 1° Saulo Ribeiro (Gracie Humaitá), 2° Antônio Shiembre (Gracie Barra), 3° Roni Rústico (Gracie Barra), 3° Alexandre Paiva (Alliance)

Meio Pesado- 1° Roberto Magalhães (Gracie Barra), 2° Roberto Côrrea (Gracie Barra), 3° Anderson Xavier (Alliance), 3° Roberto da Silva (Leão Dourado)

Pesado-Fábio Gurgel (Alliance), 2° Daniel Simões (Gracie Barra), 3° Ricardo Herriot (Gracie Barra), 3° Roberto Godoi (Godoi/ Macaco)

Super Pesado– 1° José Mário Sperry (Protesto), 2° Luiz Roberto Duarte ( Protesto), 3° Paulo Teodoro (Equipe 3), 3° Carlos Pedro (Nova União)

 Pesadissimo– 1° Luís Guilherme (Jorge Pereira), 2° Arthur Ignarra (Nova União), 3° Maurício Behring (Gracie Humaitá) 

Absoluto– 1° Amaury Bitetti (Protesto), 2° Fábio Gurgel (Alliance), 3° Royler Gracie (Gracie Humaita), 3° José Mário Sperry (Protesto)

Faixa Marrom 

Galo- 1° Vinícius Cruz (Protesto), 2° Rodney do Valle (Gracie Humaitá), 3° Marcelo Pereira (Nova União), 3° Caio Chuck (Alliance)

Pluma– 1° Thiago Asfora (Top Team), 2° Leandro Niza (Nova União), 3° Eminho (Gracie Barra), 3° Fredson Alves (Gracie Humaitá)

Pena- 1° Aparecido Farias (Nova Uniao), 2° Marco Barbosa (Godoi / Macaco), 3° Luiz Cardoso (Equipe 3), 3° Antônio Neto (Gracie Humaitá)

Leve– 1° Roberto Atalla (Rio JJ Club), 2° Pedro Duarte (Rio J Club), 3° Ricardo Teixeira (Nova União), 3° Cesinha (Top Team)

Médio– 1° José Marcelo (Rio JJ Club), 2° Rafael Côrrea (Gracie Barra), 3° Roberto Tozzi (Liberi), 3° Marco Meirelles (Alliance)

Meio Pesado– 1° Carlos Chermont (Rio JJ Club), 2° Cássio Werneck (Equipe 3) 3° Francisco Mello (Nova Uniao), 3° Marcel Ferreira (Rio JJ Club)

Pesado– 1° Michel Safi (Gracie Barra), 2° Austregésilo Reis (Equipe 3), 3° Bruno Ewald (Gracie Humaitá), 3° Murilo Rupp (Rio JJ Club)

Super Pesado– 1° Renato Ferro (Rio JJ Club), 2° Oswaldo Vianna (Protesto), 3° Angelo Vandovani (Rio JI Club), 3° Antônio Novaes (Gracie Barra)

Pesadissimo– 1° Rafael Carino (Nova União), 2° Gustavo Muggiati (Gracie Barra), 3° Rui Menezes (Protesto), 3° Mário Sukata (Protesto)

Absoluto-Cláudio Moreno (Alliance), 2° Viktor Doria (Protesto), 3° Bruno Ewald (Gracie Humaitá), 3° Alexandre dos Santos (Oriente)

Faixa Roxa 

Galo– 1° Omar Salum (Gracie Humaitá), 2° Ricardo Brandão (Protesto), 3° Alexandre Torres (Nova União), 3° Marcos Sabino (Nova União)

Pluma- 1° Jorge Clay (Nova União), 2° Adriano Lúcio (Equipe 3), 3° Marcos Australiano (Nova União B), 3° Fredson Paixão (Equipe 3)

Pena– 1° Gustavo Dantas (Nova Uniao),  2° Leonardo Santos (Nova União), 3° Flávio Ferreira (Protesto), 3° Edson Diniz (Infight) 

Leve – 1º Cristiano Ribeiro (Gracie Tijuca), 2o Eduardo Kill (Alliance), 3º Iran Mascarenhas (Nova União), 3º Alex Oliveira (Nova União) 

Médio– 1° Renato Miragaia (Gracie Barra), 2° Bruno Fernandes (Gracie Barra),  3°Marcos Moraes (Gracie Humaitá/ late), 3° Pedro Lisboa (Protesto)

Meio-Pesado– 1° Daniel Cristoph (Top Team), 2° Jorge Navalhada Magalhães ( Monteiro), 3° Rodrigo Medeiros (Alliance), 3° Rafael Pedreira (Nova União) 

Pesado– 1° Paulo Filho (Protesto), 2° Márcio Corleta (Behring), 3° Marcos Broa (Nova Uniao), 3° Marcelo Couto (Rio JJ Club)

Super Pesado– 1° Kai Garcia (Gracie Humaitá), 2° Leonardo Silva (Alliance), 3° Antônio Resende (Protesto), 3° Marcos Sheffer (Godoi-Macaco)

Pesadíssimo– 1° André Mendes (Casquinha), 2° Rodrigo Minotauro (Protesto), 3° Jair Gonçalves (Gracie Barra), 3° José Mário Esfiha (Alliance) 

Absoluto 1° Egan Inoue (Machado USA), 2° Phelippe Lira (Pit Bull), 3° Wanderlan Almeida (Equipe 5), 3° Felipe Moreno (Alliance)

 

Faixa Azul 

Galo-Ricardo Vieira (Alliance), 2° Jorge Coelho (Gracie Barra), 3° Amuiz Lira (Gracie Humaitá – late); 3° Luiz Felipe (Protesto)

Pluma- 1° Marco Aurélio (Nova União),  2° Carlos Alexandre (Gracie Barra), 3° Rivaldo Júnior (Equipe 3), 3° Gustavo Thomas (Nagai)

Pena– 1° Gilberto Paesler (Gracie Humaitá), 2° André Bastos (Nova União) 3° Almérico Augusto (Monteiro) 3° Felipe Souza (Gracie Barra)

Leve-Fernando Augusto Tererê (Alliance), 2° Rodrigo Pimbeiro (Equipe 3), 3° Otávio Simões (Gracie Barra) 3° Alexandre Ribeiro (Monteiro) 

Médio-Flávio Almeida (Gracie Barra), 2° Gabriel Diniz (Nova União), 3° Vinícios Lira (Equipe 3), 3° Tiago Mabilde (Rio II Club)

Meio-Pesado- 1° Cristovdo Cavalo (Protesto), 2° Lucas Laupman (Nova União) 3° Bento Ribeiro (Rio JJ Club), 3° Marcelo Lucena (Gracie Barra)

Pesado-Cláudio Godoi (Godoi / Macaco), 2° Francisco Fernandes (Detonando), 3° Eduardo Machado (Rio JJ Club), 3° Luciano Lacerda (Protesto)

Super Pesado– 1° Aurélio Fernandes (Nova União), 2° Fabiano Capoani (Rio JJ Club), 3° Matheus Miranda (Gracie Barra), 3° Francisco Nonato (Monteiro)

Pesadíssimo 1° Kendall Goo (Gracie Honolulu), 2° Kelly Matsukawa (Gracie Honolulu), 3° Weber Pereira (Gracie Barra), 3o Fernando Alves (Mathias) 

Absoluto– 1° Rico Rodriguez (Machado), 2º Alex Paes (Protesto), 3º Fernando Augusto Tererê (Alliance), 3º Luciano Mafra (Monteiro)  

 

Alunos do Instituto Irmãos Nogueira do núcleo da Penha recebem mais de 150 kimonos

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Núcleo recebeu kimonos novos - Divulgação

Ex-lutador do UFC e Pride e medalhista de boxe nos Jogos Pan-Americanos, Rogério Minotouro visitou os núcleos do Instituto Irmãos Nogueira do bairro da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, na quinta-feira da última semana, e entregou 153 kimonos para alunos, instrutores e monitores.

Núcleo recebeu kimonos novos – Divulgação

“A gente oferece toda a estrutura para que esses jovens aprendam tudo o que de benéfico o jiu-jitsu oferece, desde a saúde inerente à prática de esportes, até a formação de caráter baseada nos fundamentos pregado pela doutrina das artes marciais”, destacou Rogério Minotouro.

Em funcionamento na histórica Igreja de Nossa Senhora da Penha, um dos cartões postais do Rio, a unidade do Instituto fundado pelos irmãos Minotouro e Minotauro atende a 150 jovens por meio da Lei de Incentivo ICMS, patrocinado pela Secretaria de Esportes e Lazer do Estado do Rio de Janeiro e pela empresa Light.

Segundo o filantropo Renan Schineider, Diretor Executivo do instituto, o projeto contribui para a diminuição da evasão escolar e incentiva o bom desempenho em notas, além do desenvolvimento motor, cognitivo, disciplinar, social e afetivo das crianças e adolescentes atendidos no projeto.

“Nossos núcleos vão além da prática esportiva”, enfatiza Schineider. “Utilizamos o esporte e a educação como ferramentas de transformação. Com a nossa metodologia ímpar, treinamos os nossos colaboradores para, além de instrutores de artes marciais, exercerem o papel de agentes de transformação”.

“Esta transformação acontece através dos temas que abordamos em todas as aulas, tais como disciplina, respeito, responsabilidade, autocontrole, resiliência, trabalho em equipe, importância de frequentar a escola e tirar boas notas, entre outros, visando gerar um impacto positivo na vida dos nossos assistidos”, conclui.

Com 27 medalhas, Botafogo Judô fica no top 4 do Troféu Rio de Janeiro

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Botafogo Judô conquistou o troféu de 4º lugar - Divulgação

Com um total de 27 medalhas, sendo seis de ouro, cinco de prata e 16 de bronze, o Botafogo Judô ficou em 4º lugar geral entre as equipes da capital no disputadíssimo Troféu Rio de Janeiro, promovido pela Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro, realizado neste fim de semana, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico.

Botafogo Judô conquistou o troféu de 4º lugar – Divulgação

Segundo o sensei Eduardo Pires, um dos treinadores do Botafogo Judô, “o resultado expressivo da equipe, que possui menos de dois anos de sua fundação, é fruto do empenho dos atletas nos treinamentos, da total dedicação de toda equipe técnica e da estrutura proporcionada pelo clube”.

A Arena Carioca 1 também foi palco dos Jogos Escolares do Rio de Janeiro (JERJ), que é a fase metropolitana dos Jogos Escolares Brasileiros/Jogos da Juventude. Nesta competição, o Botafogo Judô conquistou três vagas para a fase final, com as atletas Micaela Jardim e Mel de Castro no feminino, e João Gabriel Brandão no masculino.

De acordo com o Sensei Marcelo Almeida, técnico do Botafogo e com muita experiência nos jogos escolares, “o Botafogo vai forte para a fase final na busca da primeira colocação dos atletas para o JEBs/Jogos da Juventude, que é a etapa nacional dos campeonatos escolares”.

DS Fight consagra Carlos André como campeão no muay thai

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Carlos André venceu a luta principal - Divulgação

Em sua 3ª edição, o DS Fight protagonizou um grande evento neste domingo(14/7), em São Gonçalo, Rio de Janeiro. Na luta principal da noite, Carlos André Santos destronou Ygor Bueno e tomou para si o título dos médios no muay thai ao vencer a peleja por decisão unânime.

Carlos André venceu a luta principal – Divulgação

Um pouco antes da luta que encerrou a noite, o atleta Breno Silva enfrentou Henrique Grau, também no muay thai, na categoria semi-profissional. Breno foi totalmente superior ao adversário durante boa parte do combate e chegou ao nocaute técnico no segundo round.

O evento também marcou a inauguração do CT DWM, nova sede da equipe Team Denison Silva e que sediará as próximas edições do show.

“Eu só tenho a agradecer a Deus por mais uma edição do nosso evento, casa lotada, cerca de 45 lutas casadas o dia todo, a torcida permaneceu fiel até o fim. Quero agradecer à arbitragem do mestre Johil de Oliveira e o Tartaruga. Quero agradecer também aos meus sócios do novo CT DWM, que será a casa de todas as edições do DS Fight e também local para aulas de artes marciais e treinamento funcional completo na região”, disse Denison Silva, organizador do evento.

DS Fight 3

CT DWM, Colubandê – São Gonçalo, RJ

14 de Julho de 2024

75kg: Carlos André Santos venceu Ygor Bueno por decisão unânime – Cinturão de Muay Thai Pro

70kg: Breno Silva venceu Henrique Grau por nocaute técnico no segundo round – Cinturão de Muay Thai Pro semi-pro

Rafael dos Anjos ataca Michael Chandler: “Pare com esse discurso motivacional!”

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Ex-campeão dos leves do UFC, Rafael dos Anjos revelou ao PVT no mês passado sua decisão de voltar permanentemente para a divisão dos meio-médios, chegando a solicitar que seu nome fosse removido do ranking dos leves. “Essa é minha decisão. A menos que houvesse uma proposta interessante ou alguma luta que fizesse sentido entre os leves”, disse RDA na ocasião.

Porém, nesta semana o brasileiro pareceu encontrar uma narrativa interessante para aceitar um retorno à divisão onde conquistou o título em 2015. Após assistir Michael Chandler desafiar Islam Makhachev pelo cinturão, o brasileiro enviou uma mensagem dura ao americano via X.

“Quanto vale a oportunidade de se tornar campeão mundial? Para alguns de nós, o cinturão do UFC não tem preço. O meu certamente não está à venda. Chandler deveria parar com seus discursos motivacionais de ‘nos vemos no topo’. É vergonhoso…”, declarou Rafael em sua conta oficial no X.

Chandler não demorou a responder ao ex-campeão de forma irônica: “História legal… nos vemos no topo!!!”, publicou o ex-campeão do Bellator. E o brasileiro respondeu: “Já estou aqui, amigo. Ainda não te vi.”

O PVT entrou em contato com Rafael, que reiterou o desafio. “Ele está perdendo sua credibilidade com os fãs, esperando por uma luta por dinheiro que pode nunca acontecer. Não duvido que os fãs hoje prefeririam ver minha luta com o Conor do que a dele. Lutei 34 vezes pelo UFC nos últimos 16 anos. Enfrentando os melhores de duas divisões, sendo o primeiro brasileiro a conquistar o cinturão dos leves. Chandler lutou 5 vezes pelo UFC em dois anos, 3 dessas foram derrotas. Esse discurso de ‘nos vemos no topo’ definitivamente não faz sentido”, disparou do Anjos.

Após superar obesidade, jovem carioca surge como promessa do jiu-jitsu

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Luiz Miguel foi duplamente campeão mundial - Divulgação

Aos 16 anos, o faixa-azul Luiz Miguel, também conhecido como “Little Monster”, desponta como uma das grandes promessas do Jiu-Jitsu. Campeão peso e absoluto no Mundial 2024 da IBJJF – divisão juvenil 1 -, o jovem atleta da equipe Infight / DC Fighters segue somando títulos.

O início no esporte, porém, não foi em busca de medalhas, e sim com o objetivo de vencer outra batalha: a obesidade. Aos 7 anos, Luiz Miguel começou a treinar, emagreceu e, quatro anos depois, disputou o seu primeiro campeonato, se apaixonado de vez pelo Jiu-Jitsu.

“Comecei a treinar por influência do meu pai, para ajudar na luta contra a obesidade. Aos 11 anos competi pela primeira vez, fui campeão e, desde então, soube que queria seguir lutando. Tive que fazer uma pausa na pandemia, mas segui treinando em casa, sem perder o foco”.

Com o retorno dos campeonatos, voltaram também os títulos de Luiz Miguel. Entretanto, para disputar cada torneio, o jovem precisou mostrar outro talento: o de vendedor. Foram dezenas de trufas e rifas comercializadas, além de uma vakinha online e da ajuda da família para disputar o Europeu Kids, em 2022, onde ele brilhou.

Agora orientado pelo professor e faixa-preta Daniel Cabral na DC Fighters – afiliada à Infight -, além dos pais, o faixa-azul tem tudo para seguir crescendo e escrever o seu nome na história do esporte.

“Eu tenho o sonho de conseguir mudar a minha vida financeira e da minha família completamente através do Jiu-Jitsu, poder ajudar as pessoas próximas de mim, mudar outras vidas através do Jiu-Jitsu. E competindo, quero conquistar todos os títulos da IBJJF e da AJP, ser reconhecido como as minhas inspirações, os faixas-preta Marcus Buchecha e Rodolfo Vieira”, afirmou ele.

Este ano, Luiz Miguel surpreendeu na seletiva mineira para o ADCC 2024 – maior torneio de luta agarrada do mundo. Mesmo sendo um faixa-azul juvenil, o atleta venceu seu primeiro combate, contra um faixa-preta, impressionou e parou somente na luta seguinte para o futuro campeão da divisão Charles Negromonte.

Natural da Taquara, no Rio de Janeiro, o “Little Monster” está apenas começando a sua trajetória. E no que depender dos resultados até agora, sendo bicampeão mundial, tricampeão brasileiro, campeão do Europeu Kids e bicampeão brasileiro No-Gi, ainda tem muito pela frente.

Confira a entrevista completa com Luiz Miguel:

Qual é a importância da Infight / DC Fighters e do Daniel Cabral na sua formação como atleta?

Luiz Miguel: Eles são essenciais para o ajuste do meu jogo como atleta, os treinos dentro da Infigth me levam ao extremo! O Daniel também vem ajudando no meu jogo de passagem, desde que eu cheguei melhorei em inúmeros aspectos de pesagem e passagem.

Desde que você começou a treinar, de quais formas o Jiu-Jitsu impactou a sua vida?

Luiz Miguel: O Jiu-Jitsu mudou a minha vida completamente. Eu fui de um menino sedentário, com sobrepeso, para um campeão mundial peso e absoluto. Hoje em dia eu vivo o Jiu-Jitsu de todas as formas possíveis.

Como o Jiu-Jitsu te ajudou na luta contra a obesidade infantil? O que você diria para outros jovens em situação parecida?

Luiz Miguel: Me ajudou a perder bastante peso e me forçou a querer me alimentar melhor por conta do esporte, pois no começo era difícil treinar. Com uma alimentação mais “regrada”, eu conseguia um melhor desempenho nos treinos. E digo para os jovens de hoje, procurem sempre se alimentar bem, praticar Jiu-Jitsu ou se dedicar à algum esporte pois ele pode mudar a sua vida.

Quando decidiu viver do Jiu-Jitsu e qual foi a sua principal motivação?

Luiz Miguel: Eu decidi viver do Jiu-Jitsu quando tinha apenas 14 anos de idade e ganhei o meu primeiro Brasileiro de Jiu-Jitsu. Ali vi que as coisas poderiam acontecer através dele e ganhar a vida fazendo o que eu amo! Treinar Jiu-Jitsu é uma paixão e eu vendo isso no começo foi incrível. Poder fazer o que eu gosto, com o apoio dos meus pais, que sempre acreditaram e acreditam em mim, é incrível, mas exige meu 100%.

Como enxerga a sua caminhada para chegar na faixa preta e mais alto nível do Jiu-Jitsu?

Luiz Miguel: Eu encaro isso como um desafio normal, pois sei que estou sendo preparado da melhor forma possível para conquistar o que eu quero. Porém, até chegar lá, seguirei estudando e refinando o meu jogo. Estou muito animado e ansioso para o futuro! Quero chegar logo na preta para poder mostrar o meu real potencial, mostrar do que sou capaz e fazer história dentro do esporte.

Qual a importância de viver o processo, acertar e errar, para se tornar um grande faixa-preta?

Luiz Miguel: O processo é dolorido, árduo e intenso! Essa é parte que tem que ser vivida por quem quer ser um campeão mundial na faixa preta e respeitado dentro do esporte. O processo é a principal parte dentro do nosso esporte, nada é da noite para o dia. As coisas demoram para acontecer, você demora a saber Jiu-Jitsu, né? Você tem que passar pelo processo para aprender até se tornar um campeão mundial na elite.

Cubano Vladimir Calvo vence mais uma e se coloca como um dos melhores pesos médios do MMA em atuação no Brasil

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Vlad Calvo é uma das apostas da CMSystem nos pesos médios - LFA Brasil

Em meio a um verdadeiro show brasileiro no desafio contra outros países da América Latina promovido pelo LFA no último fim de semana, um cubano chamou a atenção por sua performance impecável.

Vlad Calvo é uma das apostas da CMSystem nos pesos médios – LFA Brasil

Atleta da CMSystem, o peso médio Vladimir Calvo Marrero, de 24 anos de idade, apresentou um wrestling de alto nível e venceu o brasileiro Leonardo Mesquita por decisão unânime após 15 minutos de luta.

Treinando há dois anos em Curitiba, desde que saiu refugiado de Cuba, Vladimir Calvo Marrero chegou a um cartel de quatro vitórias em quatro lutas de MMA, sendo duas em eventos internacionais: uma no LFA e outra no evento UAE Warriors.

“Hoje em dia sou muito feliz, muito agradecido por tudo o que vem acontecendo na minha carreira. Venho de vitórias em grandes eventos, treino em uma equipe extremamente profissional, com atletas e professores de alto nível. Agora é seguir treinando, batalhando para, quem sabe, chegar ao UFC”, projeta Vlad.

Vlad, como é carinhosamente chamado pelos parceiros de treinos, também compartilha todo o seu conhecimento técnico de wrestling com seus companheiros e é visto como uma grande aposta da equipe.

“O wrestling dele é o wrestling cubano, que é um wrestling bastante agressivo, com resposta para qualquer investida e progressivo. Eu vejo um futuro brilhante para ele. É um menino de 24 anos, com uma história de superação. Por ser um refugiado, ele dá muito valor a tudo, inclusive as coisas mais simples”, exalta Cristiano Marcello.

K-1 chega ao brasil com GP absoluto em evento inédito

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Lendas Peter Aerts, Semmy Schilt e Pedro Rizzo vão liderar seminários na semana do evento - Divulgação

O próximo mês de agosto tem tudo para ficar marcado na história do Kickboxing na América Latina. A cidade de Brasília terá entre os dias 17 e 24 de agosto uma semana de celebração ao esporte com atrações de sobra que vão ficar para sempre na memória dos fãs da modalidade. No dia 17, o WGP Kickboxing realiza sua edição de número 77 com as finais do Super 8 Challenger GP dos Super-Leves (até 64,5kg) como principal atração.

Lendas Peter Aerts, Semmy Schilt e Pedro Rizzo vão liderar seminários na semana do evento – Divulgação

Depois, durante a semana será realizado diversos seminários com verdadeiras lendas do esporte como Peter Aerts, Semmy Schilt e Pedro Rizzo, além de nomes da atualidade como Cesinha Almeida. No dia 24, para fechar a semana em grande estilo, será realizada uma edição especial do K-1 Brazil, pela primeira vez na América Latina em seu formato tradicional.

Um GP de oito atletas na categoria absoluto que selecionará o representante da América Latina no tradicionalíssimo K-1 World Grand Prix que será realizado em dezembro no Japão. A seletiva continental contará com a presença de nomes como Guto Inocente, Ariel Machado e Anderson Braddock que prometem sacudir o ginásio Nilson Nelson, na capital federal, palco dos dois eventos.

O K-1 Fight Week será realizado em parceria com a Secretaria de Esportes e Lazer do Governo do Distrito Federal. O órgão é um grande aliado de longa data no incentivo e apoio as artes marciais e aos atletas no estado e vem transformando a capital federal no principal polo das artes marciais do Brasil.

Maior evento do mundo, K-1 no Brasil reacende nostalgia de época de ouro do Kickboxing

Durante muitos e muitos anos a história do Kickboxing caminhou lado a lado com o K-1, tido como o maior evento da modalidade no mundo. Criado em 1993 no Japão, o K-1 é uma organização reconhecida pelos seus torneios (GPs) de Kickboxing ao longo de mais de vinte anos. Em seu auge, em meados da década de 2000, marcou a vida de toda uma geração fã de trocação e realizou eventos épicos com os melhores atletas do mundo.

Com atuações marcantes de verdadeiras lendas do esporte como Petr Aerts, Semmy Schilt, Andy Hug, Ernesto Hoost, Mirko Crocrop, Andy Souwer, Badr Hari, Buakaw Banchamek, entre muitos outros, o K-1 sempre se estabeleceu como principal evento da modalidade até 2012, quando precisou ser reestruturado.

Conhecido pelos seus dois tipos de torneios, o K-1 World Max para lutadores de peso até 70 kg e o K-1 World Grand Prix, disputado na categoria absoluto, sem limite de peso, o evento japonês retornou com força em 2023 com uma nova estrutura e com um plano de expansão mundial. Em 2024 já foram quatro eventos realizados, sendo dois deles na Europa (Bósnia e Romenia) e a previsão é de mais quatro, incluindo a edição K-1 Brazil, antes da tradicional edição final do GP, em dezembro, no Japão.

K-1 Fight Week chega com GP Absoluto com oito atletas e presença de lendas do esporte

O K-1 já visitou o Brasil em outras oportunidades, mas todos foram em um formato diferente do que vai ocorrer dessa vez. Além da edição especial do K-1 Brazil com um GP absoluto e grandes nomes da atualidade como atração principal, a organização prepara uma semana inteira dedicada aos fãs das artes marciais.

Na semana do show, que ocorre no dia 24 de agosto, serão realizados seminários com nomes que marcaram época no evento e no esporte. Dois deles são os holandeses Semmy Schilt e Peter Aerts, ambos com muita história na organização, diversos títulos conquistados, além de batalhas épicas entre eles. Eles também fizeram história nos maiores eventos de artes marciais do mundo e são considerados verdadeiras lendas do esporte. Outro grande nome é o brasileiro Pedro Rizzo, multicampeão e uma das maiores referências brasileiras e mundiais quando o assunto é trocação. Outro participante é Cesinha Almeida, ex-campeão do WGP e atualmente lutador do UFC.

No K-1 Brazil, que acontece no tradicional ginásio Nilson Nelson, em Brasília, no dia 24 de agosto, a principal atração é um GP de oito atletas sem limite de peso e que vale vaga para no K-1 World Grand Prix, que acontece tradicionalmente em dezembro, no Japão. Os participantes confirmados até o momento são os dois campeões do WGP, Guto Inocente e Ariel Machado, além de Anderson Braddock, grande referência da trocação com passagens por diversos eventos internacionais. Haime Morais é outro nome já garantido. O evento terá por volta de 15 lutas e diversos duelo de peso. Até agora estão confirmados os embates entre dois dos melhores Peso Super-Médio (até 78,1kg) do Brasil, Marcos Carvalho e Lucas Rafael, além do embate entre o boliviano Renzo Martinez e o argentino Facu Suarez, ambos ex-campeões do WGP, sendo Suarez de forma interina.

WGP 77 abre Fight Week com finais do Super 8 Challenger GP

Maior evento de Kickboxing da América Latina, o WGP abre os trabalhos da semana no dia 17 de agosto, com sua edição de número 77. O ginásio Nilson Nelson também recebe o evento que tem como principal atração as finais do Super 8 Challenger GP da divisão dos Super-Leves (até 64,5kg). O torneio que define o próximo desafiante ao título do campeão Tomas Chacal, teve início com as duas primeiras quartas de finais no WGP 73, em que Vinicius Mestrinier e Gabriel de Lima venceram bem Braian Ortega e Niko Vega, respectivamente, para avançarem e se enfrentar em uma das semifinais.

Do outro lado, na edição 75, Denis Jr e Alex Reis bateram Hiago Pereira e Diego Piovesan, respectivamente, e também avançaram para se encarar na outra semifinal. O curioso é que tanto o duelo entre Vinicius e Gabriel quanto entre Denis e Alex são revanches de outros combates realizados no WGP, o que promete ainda mais emoção. Os dois vencedores se encaram na luta principal da noite, que também terá por volta de 15 lutas e em breve conheceremos todos os participantes.

K-1 Fight Week

Data: 16 a 24/08/2024

Local: Ginásio Nilson Nelson – Brasília, Distrito Federal, Brasil

WGP 77: Super 8 Challenger GP Finals

Data: 17/08/2024

Horário: a partir das 18h00

Transmissão: YouTube.com/WGPKickboxing (Somente Undercard a partir das 18h00) e Canal Combate para todo Brasil e DirecTV para América Latina e Caribe (a partir 20h30)

Seminários

Data: 20 a 23/08/2024

Seminaristas: Semmy Schilt, Peter Aerts, Pedro Rizzo e Cesinha Almeida

Horários a confirmar

K-1 Brazil

Data: 23/08/2024 (pesagem/coletiva de imprensa) e 24/08/2024 (evento)

Horários e transmissão a confirmar.

Após recente vitória no LFA, Carlos Leal Miranda sonha em receber um contrato com UFC

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2023 PFL 9: New York at the The Theater at Madison Square Garden in New York City, New York, Wednesday, Aug. 23, 2023. (Cooper Neill / PFL)

Carlos Leal Miranda foi um dos maiores destaques do LFA 187 no último sábado, quando derrotou Manuel Mena por nocaute técnico no primeiro round em um evento Brasil vs. América Latina. Após a vitória, Leal revelou ao PVT que quer lutar pelo título dos meio-médios do LFA, que ele já conquistou no passado, mas seu verdadeiro sonho é competir no UFC.

(Foto: Cooper Neill / 2023 PFL 9)

“Eu mostrei nesta luta que já estou no nível de lutar no maior evento do mundo contra os melhores do mundo. Na verdade, eu não perdi o cinturão do LFA, eu o deixei vago quando fui para a PFL. O ideal para mim é competir pelo título novamente aqui no LFA. Se o convite para lutar no UFC não vier, vou esperar”, planeja Miranda.

Leal também revelou o motivo pelo qual saiu da PFL após perder para Sadibou Sy na pós-temporada de 2023: “A PFL é uma organização muito boa. Cresci e amadureci como homem e atleta lutando lá e só posso agradecer à organização. Mas quando fiz minha primeira temporada e perdi para Sy, sentei e conversei com meu treinador e empresário e decidimos que eu tentaria outra temporada. Se eu não conseguisse vencer, procuraríamos outros caminhos”, relembrou o brasileiro.

Leal está confiante de que, se recebesse um contrato do UFC, não demoraria muito para causar impacto na divisão dos meio-médios: “Acompanho o UFC, conheço os grandes nomes da minha divisão e não tenho dúvidas: não só estou pronto para o UFC, mas também para provar que estou entre os melhores da categoria. Só preciso da oportunidade”, garantiu “The Lion”.

CBJJD e Escola do Lutador fecham parceria

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Escola do Lutador oferece diversas oportunidades de capacitação profissional - Divulgação

Uma das principais entidades de Jiu-Jitsu do país, a CBJJD (Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Desportivo) segue inovando, e em 2024, anunciou mais uma novidade para os seus filiados. Além dos campeonatos de alto nível – que vem se espalhando pelo Brasil -, a Confederação firmou uma parceria inédita com a Escola do Lutador (www.escoladolutador.com.br), que visa capacitar atletas e praticantes de artes marciais além dos treinos na academia, para o mercado de trabalho.

Escola do Lutador oferece diversas oportunidades de capacitação profissional – Divulgação

Com uma série de cursos técnicos a distância, a Escola do Lutador é credenciada pelo MEC, com registro nos Conselhos de Classe, disponível 24h e 7 dias por semana em todo o Brasil, além de contar com descontos em mais de 30.000 locais através da plataforma Allya.

A parceria com a CBJJD vai oferecer desconto para todos os filiados, em uma oportunidade especial de capacitação profissional fora da luta. Para muitos, pode ser uma chance de mudar de vida.

“Vemos nessa cooperação com a Escola do Lutador uma possibilidade de promover um benefício extra aos nossos filiados. Entendo a importância que o estudo tem no complemento da vida esportiva, e muitos dos nossos filiados têm trabalhos além de praticar Jiu-Jitsu e competir, outras profissões”, afirmou Rogério Gavazza, presidente da Confederação, que completou:

“Nós temos certeza que essa parceria com a Escola, que tem cursos de primeira qualidade certificados pelo MEC, vai garantir uma ajuda na construção da vida profissional e no aprimoramento dos filiados da CBJJD”.

Para conferir todos os cursos e saber mais informações, acesse o site da Escola do Lutador (www.escoladolutador.com.br).

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