“O clã das jiboias”: filme exalta Amazônia como celeiro de grandes atletas do jiu-jitsu

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Foi na Amazônia em que Carlos Gracie e o Mitsuyo Maeda se encontraram e iniciaram a propagação do Jiu-Jitsu pelo Brasil. Celeiro de grandes campeões, a região no norte do país tem sua importância homenageada no filme “O clã das jiboias”. Com roteiro de Gustavo Soranz e Heraldo Daniel, a produção traz a história do jiu-jitsu na região Amazônica, especialmente em Manaus e Belém, com continuidade no Rio de Janeiro.

O documentário promove um resgate histórico-antropológico sobre o esporte de maior impacto cultural do Amazonas. O filme se desdobra em três atos: o início da arte na Amazônia, a hegemonia de atletas consagrados no esporte e projetados para o exterior e atualmente, a força do esporte local. A obra já foi exibida algumas vezes em Manaus e há negociação para que seja disponibilizado em algum serviço de streaming em breve.

“O filme não fala só de jiu-jitsu, mas de cultura, antropologia, da luta, costumes e da maneira de vivência na Amazônia, com costumes e medicina da floresta. Levamos o melhor daqui para o Rio de Janeiro, como o açaí, a tapioca. É um ‘lifestyle’, não apenas o jiu-jitsu”, disse Heraldo ao site Em Tempo: “O projeto agora é colocar as legendas em inglês e japonês no filme. Queremos que o filme seja conhecido no mundo. Estamos em busca de mais parcerias para fechar o filme e colocar no streaming, pois ainda tem custos. Queremos torná-lo mundial”, disse o roteirista.

O documentário conta com entrevistas de nomes como Reyson Gracie, Reila Gracie, Carlão Barreto, Marcelo Alonso, Sérgio Bolão, Wallid Ismail, Luís Valois, Xande Ribeiro, Saulo Ribeiro, Paulo Coelho e Ketlen Viera.

A equipe técnica conta com Heraldo Daniel no roteiro, produção e direção; o roteiro e montagem é de Gustavo Soranz; Erlan Souza na fotografia; Almerio Augusto também na produção e pesquisa com Rildo Heros; a parte de som com Caio de Biase e Ricardo Juliani na animação.