Pupilo dos irmãos Pitbull, Gugu Azevedo nocauteia rival e conquista primeiro cinturão da carreira

0
85
Atleta da Pitbull Brothers luta contra o americano Jonathan Wilson no mesmo card de Patrício Pitbull - Foto: Divulgação
Peso-pesado derrotou Vinícius Gigantinho no último sábado (14) e faturou o título do COF InMove – Foto: Divulgação

Três nocautes, uma finalização e o primeiro cinturão da carreira no MMA. Esse é o retrospecto recente do peso-pesado José Augusto Azevedo Barros, o Gugu, que já desponta como uma das grandes promessas da categoria no Brasil. No último sábado (14), o atleta da Pitbull Brothers, equipe liderada pelos irmãos Patricky e Patrício Pitbull, estrelas do Bellator, conquistou sua quarta vitória seguida ao nocautear Vinícius Gigantinho ainda no primeiro round no evento COF (Centro Oeste Fight) InMove, que foi realizado em Brasília, e de quebra faturou o cinturão da categoria.

“Gostei bastante da luta. Não à toa já consideraram o Gigantinho o melhor peso pesado do Brasil. Ele mais uma vez mostrou que é um guerreiro. Se recuperou de dois knockdowns, e aproveitou para ficar por cima quando escorreguei ao tentar um chute. Gostaria de ter evitado o chão nessa luta, pois tive uma lesão nas costas e estava bem limitado na parte de grappling. Mas não ia deixar isso me impedir de vencer. Consegui levantar e aplicar o nocaute. Fiquei muito feliz com o resultado final”, contou Gugu.

O baiano de Paulo Afonso agora soma um cartel de seis vitórias e apenas duas derrotas, além de um no contest (luta sem resultado). Desde que se juntou a equipe dos irmãos Pitbull, ele venceu todos os seus compromissos, e por isso já sonha com melhores oportunidades. “O que mais sonho na vida é conquistar um título mundial no MMA. Venho melhorando e me superando a cada luta, e sei que aos poucos as portas vão se abrir. Enquanto isso vou construindo a minha história no MMA”, disse o peso-pesado, que sofre com a distância da família, principalmente agora que será pai pela segunda vez.

“Eu fico a maior parte do tempo em Natal, onde divido o aluguel de uma casa com outros três atletas. Vou em casa de três em três meses e passo poucas semanas. Gostaria muito de ter recursos para manter a minha família perto de mim. Quando vim para Natal, dois amigos e o meu pai me ajudavam. Hoje, por conta das dificuldades, eles só me ajudam quando conseguem. Meu pai está segurando todas as pontas para me manter aqui e sustentar a minha filha e a minha mulher, que está grávida novamente. Mas quem sabe agora não pinta uma oportunidade internacional e apareçam patrocinadores para trazê-las para perto?”, vislumbra o casca-grossa.