Um dos eventos mais tradicionais do país, o Shooto Brasil realiza a sua 117ª edição nesta sexta-feira (28/4), na Upper Arena, no Rio de Janeiro. Na luta principal, dois veteranos que juntos somam 87 anos: Marlon Sandro e Alexandre Castro.

Ex-campeão do Pancrase e do Sengoku, Marlon Sandro, 46 anos, terá a seu favor a experiência e o fato de lutar em casa. O manauara Alexandre Castro, 41, terá a ingrata missão de decepcionar a torcida do adversário.

Tanto Marlon Sandro quanto Alexandre Castro e os demais atletas escalados no card passaram pela balança nesta quinta-feira, bateram o peso de suas respectivas categorias e confirmaram os duelos do Shooto Brasil 116.

O card principal do evento terá transmissão ao vivo do UFC Fight Pass, a partir das 20h, no horário de Brasília. Antes, às 19h, as contas do Shooto Brasil no Youtube e no Facebook transmitem as lutas do card preliminar.

Confira abaixo o card completo:

Shooto Brasil 117
Arena Upper, Rio de Janeiro, RJ
Sexta-feira, 28 de abril de 2023

Robson Fernandes x Felipe “Raro”
Adriano Alves x Gabriel “Magrão”
Alan Santos x Rafael Francelino
Cleibison “Jacaré” x Gabriel Pasqualotti
Gabriel “GB” x Marcos Antônio
Willian “Bolt” x Abdullah “White Gorilla”
Demison Rodrigues x Harlysson “Tuxaua”
Mauricio Almeida x Ronaldo “Jacaré”
Elicardo “Cobra” x Fiuri Ribeiro
Alexandre Castro x Marlon Sandro

Comandados pelo sensei João de Deus, o Botafogo continua o seu processo de fortalecer o judô dentro do clube. Com o futebol agora sendo administrado pelo empresário norte-americano John Textor, A parte social do Alvinegro carioca tem voltado suas atenções para a prática de um dos esportes mais praticados no Brasil

O Botafogo de Futebol e Regatas está em um amplo projeto de reconstrução de seu projeto olímpico, formando times de algumas modalidades e reformando todo seu parque social e esportivo. Desde o mês de março, o Glorioso ingressou na prática do judô e projeta grandes conquistas para 2023.

Com mais de três décadas de sua vida dedicada ao judô, o sensei João de Deus, de 48 anos, é encarregado de comandar o judô alvingero. Ele fala sobre o entusiasmo de participar do projeto Botafogo Judô.

“Iniciamos as conversas ainda no fim de 2022 para este ano começarmos com este grande desafio. Unimos forças entre pais , atletas e treinadores e começamos em 10 fevereiro com mais de 100 atletas filiados à Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente, temos pouco mais de 120 judocas e não para de crescer. Já participamos de dois eventos oficiais da FJERJ e conquistamos dois troféus entre os cinco primeiros colocados de cada etapa.”, disse o treinador.

Mesmo com pouco tempo em atividade, o projeto tem tido impactos relevantes no cenário do judô carioca. O sensei ressalta a mudança na conjuntura da modalidade após a chegada do Botafogo.

“Iniciamos o projeto há pouquíssimo tempo, mas com muito apoio do Presidente Durcésio que , inclusive , esteve presente no parque olímpico da Barra em nossa estreia em eventos oficiais, no mês de março. O ambiente do judô no estado teve enorme impacto. Mudamos a característica das primeiras colocações geral das etapas com nossa entrada. Isso deu uma grande oxigenada no cenário estadual e percebemos que todos estão animados. Mesmo as equipes que são adversárias nas competições, mas parceiras no amplo desenvolvimento do judô do no Rio, ficaram felizes com esta nova fase da modalidade.”, afirmou.

Perguntado sobre as ambições do Glorioso no judô, o sensei destacou o início do projeto e dos futuros investimentos que serão destinados à modalidade.

“O esporte amador não existe mais. Hoje existe o esporte olímpico, que deve ser entendido como profissional, onde há uma demanda de recursos financeiros importante. O Botafogo está fazendo os esforços necessários para que tenhamos uma estrutura de treinamento de qualidade. Teremos um Dojô de 200m2 , vestiários e espaços para treinamento físico. Vamos ter a estrutura adequada para iniciar treinamentos para futuras equipes olímpicas. Sabemos que o caminho é longo mas estamos no caminho certo.”, afirmou o sensei João de Deus.

Segundo o treinador, o Alvinegro busca patrocínios visando criar equipes que tenham padrão internacional. Atualmente, o Botafogo possui atletas em nível estadual, nacional e internacional. O Glorioso já disputou o Campeonato Brasileiro, que foi realizado em Vitória, no Espírito Santo, tendo 11 atletas, entre 11 e 20 anos, classificados pela Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro. Ao todo, nove medalhas foram conquistadas no torneio.

“Hoje, o Botafogo conta com cerca de 120 alunos/atletas participando como federados. Existem, aproximadamente, três grandes polos que unem-se para desenvolver este projeto. Cada um com sua característica, seja social ou mensalista, no entanto, todos mergulhados de um único sentimento que é o treinamento e a vitória no Shiai Jô.”, detalha o judoca.

A expectativa é que a sede histórica de General Severiano seja o principal dojô do clube, oferecendo uma estrutura de treino ideal, visando melhorar o atendimento, seja nas etapas de formação de base ou no alto rendimento.

Neste fim de semana, o Botafogo Judô estará em ação no Campeonato Carioca, que será realizado na Arena da Juventude ,em Deodoro, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. Esta será a terceira etapa do circuito da federação.

O RESENHA PVT recebeu nesta edição o ex-campeão do Pancrase, Sengoku e duas vezes finalista de GPs do Bellator Marlon Sandro. Aos 46 anos de idade, o faixa-preta de Dedé Pederneiras está escalado para a luta principal do Shooto Brasil 117, que acontece na próxima sexta-feira. O atleta da Nova União passou sua trajetória a limpo, relembrou os momentos mais marcantes da carreira, os primeiros passos ao lado do hall da fama do UFC José Aldo, a criação do Morro dos Campeões, projeto social que descobriu talentos como Hacran Dias e Dudu Dantas e comentou que ainda espera fazer dentro da luta.

O brasileiro Werlleson “Galinho” Ribeiro foi convocado para disputar o cinturão peso-galo do KSW, considerado um dos maiores da Europa. O anúncio foi feito pelo próprio evento polonês nesta quarta-feira (26/4). A disputa é contra o atual campeão, Jakub Wiklacz, no dia 3 de junho, num estádio em Varsóvia.

O convite para disputar o cinturão veio quatro dias depois do brasileiro aplicar um nocaute avassalador, com uma impiedosa joelhada, no polonês Patryk Surdyn, no KSW 81. Werlleson “Galinho” herdou o posto de desafiante do georgiano Zuriko Jojua, que precisou deixar a disputa devido a uma lesão.

Aos 27 anos de idade, “Galinho”, natural de Manaus, possui um extenso cartel de 18 vitórias e apenas cinco derrotas. Dos triunfos, o atleta conquistou oito por finalização e seis por nocaute, o que dá um aproveitamento de 77% em vitórias por via rápida; ou seja, é um definidor.

Uma ano mais novo, o atual campeão possui um cartel parecido em números gerais, só que mostra uma predileção pelo grappling. De suas 14 vitórias como lutador de MMA profissional, nove foram por finalização; o que dá 64%. O polonês ainda possui cinco triunfos por decisão, um empate e três derrotas.

Fundado este ano não apenas para dar oportunidades diretas aos talentos do MMA brasileiro como também ajudá-los a se moldar conforme as exigências atuais desse mercado bilionário, o R1 Fighting Series (@r1fightingseries) anunciou a sua segunda edição para o dia 28 de maio, na cidade paulista de Caraguatatuba.

A ideia, segundo o presidente deste novo evento, Rafael Feijão, é formar lutadores completos desde a base. Completos no sentido de serem ídolos tanto dentro quanto fora do cage, para que possam ser produtos interessantes para os maiores eventos do mundo e, consequentemente, valorizados como tal.

“Já passei por todas as fases: fui lutador, treinador, empresário e agora sou promotor de eventos. Toda essa experiência me fez notar a necessidade de atentar aos nossos talentos para que não sejam apenas bons lutadores, que não se preparam apenas para as lutas, mas sim para viverem a carreira”, destacou Feijão.

“O R1 não tem interesse em atletas que só querem treinar e lutar. A gente quer interessados em aprender outras ferramentas, em investir tempo estudando e se preparando mentalmente para os desafios. Quantos talentos a gente viu ficar pelo caminho por não saberem lidar com a carreira? Eu vi muitos”, completou.

Quando cita a importância dos lutadores se preparem para atuar nos maiores palcos do mundo, Rafael Feijão se refere a pontos cruciais do profissionalismo, como cumprir horários e deveres, e outros que no MMA atual são indispensáveis para separar simples lutadores de grandes ídolos.

“Muitos lutadores perdem oportunidades por falta de preparo. Falar inglês hoje em dia é quase tão importante quanto saber uma luta. Às vezes o cara está ao lado de alguém que pode mudar sua vida, como o presidente do UFC, e não consegue se comunicar. O lutador tem que estar pronto a todo o momento”, atenta o ex-lutador.

“E quando eu falo que o lutador tem que está pronto a todo o momento, eu não me refiro a estar pronto para lutar dentro do cage, eu quero dizer lutar para evoluir, lutar por um contrato melhor, para crescer na carreira e na vida. É por isso que a peneira do R1 é bem fina. Não queremos lutadores, queremos atletas”, avisa.

A primeira edição do R1 Fighting Series foi em março deste ano, apenas com lutas amadoras. O card da segunda edição será uma mescla entre lutas profissionais e amadoras. Rafael Feijão, que também preside o LFA na América do Sul, comentou sobre a parceria entre os dois eventos.

“Apesar das oportunidades que o LFA dá aos lutadores brasileiros, ainda não é o suficiente. A gente fecha os cards e sempre sobra bons lutadores. O R1 veio justamente para dar mais oportunidades. Vamos dar estrutura para quem está começando e para quem precisa se recuperar”, explicou o presidente do evento.

“Também vamos dar a importância que o MMA amador merece. Muitos talentos são queimados por já iniciarem a carreira contra verdadeiros leões. Vamos dar oportunidade para as próximas gerações respeitarem o processo, passo a passo até chegarem nos grandes eventos internacionais preparados”, enfatizou.

As lutas da segunda edição do R1 Fighting Series serão disponibilizadas no canal da companhia no youtube. As da primeira edição já estão lá disponíveis. Para os próximos eventos, a companhia já negocia com canais de TV e plataformas de streaming para transmissão ao vivo.

A luta principal do R1 FS 2 será entre o invicto Inglesson de Lara, que chega com um cartel de seis vitórias em seis lutas, e Ícaro Brito, com cinco vitórias e uma derrota, pelos pesos-penas. O card da divisão amador ainda está sendo trabalhado e será anunciado em breve pela organização.

Confira abaixo o card da próxima edição:

R1 Fighting Series 2
CIDE Casa Branca, Caraguatatuba, SP
Domingo, 28 de maio de 2023

Card profissional:

Peso-pena: Inglesson de Lara x Ícaro Brito
Meio-médio: André Soares x Geovanis Palacios
Peso-mosca: Marcus Vinicius Ferreira x André Lima
Peso-mosca: Daniela Antonelli x Waleska Sousa
Peso-mosca: Werick Douglas x Willians Nogueira
Peso-palha: Thayla Martinelli x Adrielle Castro

Card amador:

A ser anunciado.

Destaque do Brasil na elite do muay thai no ONE Championship, Felipe Lobo compartilhou sua inspiradora história de vida no CONEXÃO PVT, passando por seu início na modalidade, os desafios enfrentados no Brasil e na Tailândia, suas inspirações, o nocaute surpreendente entre um ás do esporte no último final de semana e a possibilidade de disputar o cinturão do evento asiático, a convite do próprio atual campeão.

Principal liga de desenvolvimento de MMA do mundo, o LFA anunciou sua próxima edição no Brasil. Será no dia 27 de maio, no município paulista de Caraguatatuba, que já foi palco de um evento da companhia norte-americana. O card será encabeçado por duas disputas de cinturão de tirar o fôlego.

Na luta principal, a campeã peso-palha Julia Polastri vai colocar o título em jogo contra a invicta potiguar Rose Conceição num combate de tirar o fôlego. A campeã tem a experiência ao seu lado. Aos 25 anos, ela já fez 14 lutas profissionais, tendo vencido 6. Um ano mais velha, a desafiante venceu todas as seis que disputou.

Uma luta antes, os paulistas Rodolfo “Trator” Bellato e Acácio “Pequeno” dos Santos medem forças para ver quem vai ficar com o cinturão dos meio-pesados, que atualmente encontra-se vago. “Trator”, 27 anos, venceu 9 dos 11 combates que disputou. “Pequeno”, 31, triunfou 15 vezes em 20 lutas disputadas.

Evento organizado pela mesma produção do LFA Brasil, o R1 Fighting Series vai acontecer no dia seguinte, no mesmo local. A proposta do show é ampliar o número de oportunidades para atletas do país, oferecendo estrutura para que os menos badalados cheguem preparados a palcos maiores, como o próprio LFA.

Confira abaixo o card do LFA 159:

CIDE Casa Branca, Caraguatatuba, SP
Sábado, 27 de maio de 2023

Peso-palha: Julia Polastri x Rose Conceição – Disputa de cinturão
Meio-pesado: Rodolfo Bellato x Acácio Dos Santos – Disputa de cinturão
Peso-galo: Fernando Laurenço x Marciley Alves
Meio-médio: Geraldo Neto x Argemiro Delmandes
Peso-mosca: Lucas Rocha x Matheus Da Silva
Peso pesado: Hugo Cunha x Fernando Batista
Peso-galo: Vinicius Pires x Kaua Fernandes
Peso-pena: Gabriel Silva x Lerryan Douglas
Peso-mosca: Marcos Degli x Hugo Paiva
Peso-galo: Isaias Simões x João Paulo Santos
Peso-palha: Rafaela Silva x Aieza Bertolso

A etapa do Abu Dhabi Jiu Jitsu Pro (AJP), realizada no último fim de semana, em Belém-PA, coroou o faixa preta Higor Lima e a faixa marrom Vitória Cabral. Ambos foram campões tanto na categoria quanto no absoluto, e garantiram a ida para o Grand Slam do Rio de Janeiro, em junho.

Para chegar ao ouro duplo, Higor precisou vencer quatro lutas, sendo três por pontos e uma por finalização.

“O evento foi um espetáculo, estou muito feliz pela vitória e por voltar a competir. Mas reconheço que não foi minha melhor performance. Prometo voltar ainda mais condicionado e apresentar um belo jiu jitsu a todos. Foco agora no Grand Slam”, declara Higor.

Já Vitória teve um caminho um pouco mais curto. A faixa marrom, que recentemente conquistou os títulos do World Pro, em Abu Dhabi, e do South America, em Balneário Camburiú, precisou superar duas adversárias para ficar com o ouro.

Quem também se destacou e garantiu sua ida para o Rio de Janeiro foi o faixa preta Leonardo Souza. Depois de ficar com o bronze na categoria profissional até 120kg, o atleta deu a volta por cima no absoluto dos pesados e ficou com o lugar mais alto do pódio.

“Muito feliz, foi um evento muito difícil. Não consegui o resultado que eu queria na categoria, mas me mantive concentrado para voltar forte e vencer o absoluto”, afirmou o atleta.

Os outros lutadores que garantiram vaga para o Grand Slam vencendo o absoluto foram os faixas roxas Marcos Moraes e Felipe Melo, os faixas marrons Elder Souza e Carlos Eduardo, os faixas pretas master Lucas Araújo e Leonardo Lima, e a faixa roxa Jamile Reis.

Aos 46 anos e sem lutar profissionalmente desde 2017, Marlon Sandro reestreia no MMA nesta sexta-feira, 28, na Upper Arena, no Rio de Janeiro. O pupilo de André Perderneiras fará a luta principal do Shooto Brasil 117, contra o amazonense Alexandre Castro, 41, pela categoria dos pesos-leves (até 70kg). Apesar do longo período de inatividade, Marlon garante estar em forma e preparado para o desafio.

“Estou treinando desde dezembro para esse retorno. Nesse meio tempo ainda lutei o Shooto Boxe, em fevereiro, no mesmo evento do Aldo, que também serviu para me ajudar nessa preparação. Estou pronto”, garante Marlon.Com mais de 30 lutas na carreira (28v-7d-2e), Marlon sempre foi considerado um atleta explosivo e de muito vigor físico. No entanto, é natural que depois de determinada idade se torne cada vez mais difícil manter tais características. Por isso, o ex-campeão do Pancrease e finalista do GP do Bellator tem apostado em uma rotina de vida mais saudável e treinos mais bem programados. “Não sou mais um garoto, mas a experiência também tem seus benefícios. A gente consegue enxergar nossos erros do passado, corrigir e fazer melhor. Hoje em dia minha cabeça mudou muito, a rotina da minha vida é outra. Estou dormindo mais cedo, final de semana é em casa, mais tranquilo, sempre com a família. Estou muito mais comprometido com meu trabalho e com o meu desenvolvimento pessoal. Os treinos também são mais tranquilos, focando mais na qualidade e menos na quantidade”, explica. A última luta profissional de MMA de Marlon Sandro havia sido em 2017, no Shooto 74, quando finalizou Diego Arturo, com seu tradicional triângulo de mão. De lá para cá, o atleta passou por momentos conturbados na vida pessoal, e chegou a acreditar que jamais lutaria novamente. Hoje, busca um recomeço e rechaça qualquer possibilidade de aposentadoria. “Quero encerrar minha carreira quando eu achar que é o momento, não quero que nada do meu passado encerre por mim. Então para mim essa volta é uma realização pessoal, essa minha vontade toda é para mostrar que sou uma nova pessoa. Não será minha última luta, e sim o meu retorno. Ainda tenho alguns coisas que quero fazer no MMA. Mais para frente, quando a hora chegar, meu plano é migrar para o boxe e voltar a competir mais vezes jiu jitsu também”, detalha o lutador. As lutas preliminares do Shooto Brazil serão transmitidas ao vivo, a partir das 18h, no canal do Shooto Brasil, no YouTube. Já as principais poderão ser assistidas apenas UFC Fight Pass, a partir das 20h.