Vinicio Antony fez um alerta a Alex Poatan e a outros lutadores a respeito de mostrar demais dos treinamentos nas redes sociais. Acostumado a elaborar estratégias de luta, como fez por anos para Vitor Belfort e Lyoto Machida, por exemplo, o especialista disse que erros mínimos, porém repetitivos, podem ser usados pelo adversário como brecha para definir um combate.
Cria da favela do Jacarezinho é campeã de wrestling nos Jogos Escolares, em Aracaju
Nascida e criada na comunidade do Jacarezinho, na zona norte do Rio, a wrestler carioca Rebeca Camille Fonseca foi campeã sub-17 dos na divisão até 73 kg nos Jogos Escolares da Juventude, realizado esta semana na capital de Sergipe.
Aluna do projeto Geração UPP na comunidade do Jacarezinho, onde reside, a campeã faz parte da seleção brasileira de wrestling. A conquista em Aracaju, segundo ela, injeta combustível para realizar seus maiores sonhos.

“Eu sonho em ser campeã olímpica, mundial, pan-americana, sul-americana e fazer faculdade de Educação Física. Minha mãe sempre faz questão de lembrar que eu não vou ser atleta para sempre, por isso preciso de uma formação”, explica.
Parceiro de treinos de Rebeca Camille, Mithys Richards, de 14 anos, também subiu ao pódio, faturando a medalha de bronze. Os jovens são alunos do policial militar e lutador de wrestling Cassio Bernardo.
O projeto social é desenvolvido em parceria com a Legião da Boa Vontade, Super Rádio Brasil AM 940, Prime Esportes, Boomboxe, Polícia Militar, Unisuam e Secretaria de Estado de Governo, Secretaria de Esporte e Lazer e Fusion Brindes.
Eduardo ‘Neymar’ promete estilo agressivo em Abu Dhabi
O brasileiro Eduardo “Neymar” Dinis promete dar show no octógono do UAE Warriors. O lutador da CMSystem que leva o apelido do craque brasileiro de futebol entra em ação em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, em busca de um novo patamar na carreira.

Eduardo Dinis, de 25 anos, tem um cartel de nove vitórias e quatro derrotas. Ágil e agressivo, ele espera surpreender no nocaute e finalização. O adversário, no entanto, não promete facilitar. Otar Tanzilov, da Geórgia, é conhecido pelos golpes praticamente certeiros.
Treinador e líder da equipe CM System, o ex-lutador Cristiano Marcello acompanha os passos do pupilo desde os seus 13 anos. Ele acredita que é o momento certo para Eduardo dar seu cartão de visitas e, com isso, buscar um novo patamar na carreira internacional. A agressividade é um diferencial do atleta, na visão do técnico.
“O Otar Tanzilov é um atleta duro e certeiro, mas o Neymar é completo e muito agressivo. Acredito no nocaute ou finalização. Ele é muito eclético lutando, se movimenta o tempo inteiro e é muito inteligente. Levo fé que ele fará uma boa estratégia e mostrará muita vontade. Acredito no nocaute. É o cara certo para estar lá e chocar a galera com o grau de agressividade e técnica dele”, destacou Cristiano.
Eduardo não demonstra qualquer receio diante do desafio. O lutador encara a luta nos Emirados Árabes Unidos como uma oportunidade de se firmar no cenário internacional do MMA. Ele conta que não pretende deixar a decisão do vencedor nas mãos dos juízes.
“Estou muito contente com a oportunidade de representar a CM System em outro país. Não tem o que esperar além de uma luta bem técnica e agressiva da minha parte, buscando nocaute ou finalização o tempo inteiro. Eu me preparei muito bem. Não vou deixar essa luta acabar nas mãos dos juízes. Tenho o objetivo de vencer com nocaute ou finalização em menos de três rounds”, afirmou o “Neymar” do MMA brasileiro, confiante que novas portas se abram na carreira.
“Eu já vinha de outros campings para outras lutas que acabaram caindo, então estou bem preparado. Espero que eles gostem da minha performance e me levem outras vezes para lutar”, completou o atleta.
Element’s Fighting Show 3 promove festival de lutas
Com lutas de MMA amador e profissional, jiu-jitsu e muay thai, o Element’s Fighting Show realizou uma edição especial no último final de semana, em Itaboraí-RJ, em homenagem ao lutador, professor de artes marciais em projeto social e policial militar “Mestre Japa”, assassinado após reagir a um assalto.

Dentro do cage, destaque para o confronto de MMA profissional entre os meio-médios Rodrigueira Garcia e Eberton Pepytho. Em um combate desenvolvido tanto na luta em pé quanto no chão e pautado por bastante equilíbrio, Pepytho levou a melhor por decisão dividida dos jurados após os três rounds.
Na luta coprincipal, nas regras do muay thai, Kevin Magro de Aço venceu Jonathan Negão por nocaute técnico e se credenciou para disputar o cinturão do evento. Presidente do Element’s Fighting Show, Rodrigo Element prometeu novas edições e falou do principal objetivo da organização.
“Meu sonho como promotor do show é resgatar jovens do tráfico e dar oportunidade para os atletas da nossa região”, destacou o promotor.
Confira abaixo os resultados do evento:
Element’s Fighting Show 3
Itaboraí, RJ
10 de setembro de 2022
MMA profissional: Eberton Pepytho venceu Rodrigueira Garcia por decisão dividida
MMA amador: Rodrigo Playboy finalizou João Paulista com um arm-lock no R3
Muay thai:
Keven Campos venceu Jonathan Negão por nocaute
Adriano Chucky venceu Mariel Santos por nocaute
Marcelo Silva venceu Wellington Mattos por decisão unânime
Luciano Junior venceu Matheus Zulu por decisão unânime
RESENHA PVT com Reila Gracie celebra os 120 anos de Carlos
No dia em que Carlos Gracie, se vivo estivesse, completaria 120 anos de idade, o RESENHA PVT recebeu sua filha, Reila, autora da biografia do criador da maior dinastia de lutadores da história. Reila falou sobre o impacto da filosofia do pai no mundo de hoje; de Belinha, mãe biológica de Rorion, Relson e Rickson; do machismo na família e diversos outros assuntos.
https://youtu.be/ZTxZoVmHzWE
Jiu-jitsu afiado e evolução no wrestling: a aposta de Roosevelt Sousa para o ADCC
Roosevelt Sousa, 29 anos, tem a possibilidade de vencer seu primeiro ADCC na carreira nos próximos dias 17 e 18 de setembro, em Las Vegas, palco da edição 2022. O faixa-preta de Roberto Cyborg vai lutar na divisão acima de 99kg, ao lado de Gordon Ryan, Felipe Preguiça, Vinny Magalhães e outros craques da elite do grappling.

Para conquistar sua vaga no evento principal, Roosevelt enfileirou quatro oponentes por finalização – três por chave de pé e uma chave de panturrilha. Apesar de atuar entre os pesados, o atleta é dono de um jogo perigoso quando está de costas no chão.
De acordo com o BJJ Heroes, principal site de estatística do Jiu-Jitsu, das 66 vitórias na faixa-preta, 45 terminaram em finalização.
“Quando eu comecei a treinar, eu lembro que fiquei fascinado quando eu via alguém finalizando outra pessoa no treino. Eu decidi aprender finalizações para também finalizar nos treinos e campeonatos, isso reflete nos dias atuais. O meu jogo é bem perigoso nas finalizações, mas eu continuo aprendendo sempre. Eu tenho a mente aberta para evoluir, isso é necessário no esporte!”, conta Roosevelt, que vem de vitória no Grand Slam Miami, depois de vencer três lutas, sendo duas por finalização – Ricardo Evangelista via botinha e Herico Hesley por estrangulamento.
Roosevelt também decidiu aprimorar seu wrestling para aumentar suas oportunidades de vitória no evento principal do ADCC. Ele não faltou a uma aula sequer para aprender com Pat Downey no quartel general da Fight Sports Miami.
“A primeira aula com o Pat foi bem marcante e um pouco frustrante (risos), porque eu percebi que eu precisava reaprender wrestling praticamente do zero. Aprendi como andar, como se posicionar e tudo mais. Foi uma das melhores aulas que tive, depois disso desenvolvi bastante meu jogo em pé. O camp foi incrível e todo mundo está preparado, nós treinamos muito bem. É impressionante como todo mundo evoluiu rápido no wrestling, já estamos na reta final e eu não vejo a hora de lutar. Estou me sentindo como nunca, estou no meu melhor físico, estou muito confiante e meu Jiu-Jitsu está bem afiado. Que venha o ADCC!”, projeta Roosevelt.
Vinicio Antony destrincha próximos desafios brasileiros no UFC, Bellator e no boxe
O analista Vinicio Antony analisou os principais combates e nomes do momento do MMA: Desde o estilo de Khamzat Chimaev até a leitura de Charles x Makhachev, Adesanya Poatan, Patricky x Usman Nurmagomedov e as superlutas de boxe entre Anderson x Jake Paul, Belfort x Hasim Rahman e Popó x Pelé.
https://youtu.be/MY8iofku7lA
Jungle 1: O início de Lyoto, Werdum e Jacaré no evento mais insano da história do MMA nacional
No próximo domingo Wallid Ismail realizará a 111ª edição do Jungle Fight no Ginásio Pelezão em São Paulo. Mas curiosamente é nesta terça-feira que o evento mais tradicional do MMA nacional completa 19 anos de existência com histórico de ter lançado alguns dos maiores nomes do MMA brasileiro para o UFC. E nada mais justo que dedicar o baú desta semana para relembrar a 1ª edição do evento, realizada no dia 13 de setembro de 2003 no hotel Ariaú Towers no meio da floresta amazônica. .
Texto e fotos Marcelo Alonso
A ESTRÉIA DE WALLID EM OUTRA ARENA
Localizado a quase 60km de Manaus o Ariau Towers era um hotel de selva todo construído em cima de mega palafitas de madeira entremeadas por quilômetros de passarelas. Para se chegar lá, era necessário navegar quase duas horas de barco de Manaus pelo Rio Negro.
Se chegar lá já não era tarefa das mais fáceis imagine transportar a estrutura de um evento de lutas, além de todo o maquinário de TV e geradores necessários para fazer uma transmissão ao vivo, além de um staff de quase 80 pessoas vindas dos mais distantes pontos do globo. Some-se a isso o fato de o idealizador de toda esta loucura nunca ter organizado sequer um campeonato de Jiu-Jitsu. Para explicar a vocês de onde surgiu esta ideia insana, preciso voltar alguns meses.
Ao voltar de uma edição do Pride em maio de 2002, fui visitar Carlson Gracie na Califórnia e encontrei Wallid. Recém aposentado dos ringues o amazonense disse que tinha uma bomba para me contar. “Vou fazer um evento com o Antonio Inoki numa arena no meio da floresta amazônica”. Confesso que minha primeira vontade foi soltar uma gargalhada, afinal de contas além de não ter experiência alguma em realizar eventos, como Wallid faria um no meio da floresta amazônica, ainda mais com o suporte do senador Inoki que tinha status de Semi-Deus no Japão. Aquela loucura não tinha a menor possibilidade de sair do papel.
Mas no dia seguinte Wallid calou a minha boca ao me levar ao encontro do maior ídolo japonês que, numa entrevista exclusiva, me revelou que estava realmente disposto a botar em prática aquela loucura e, pior com transmissão ao vivo para o Brasil e Japão.
A entrevista de Inoki e Wallid acabou virando matéria de capa da revista Tatame de junho de 2003 com o sugestivo título: Dupla sinistra. Lembro que na época a Tatame foi muito criticada por dar a capa para uma loucura daquelas, que parecia não ter a menor chance de sair do papel.
Três meses depois Wallid e Inoki responderiam aos críticos realizando no dia 13 de setembro de 2003 no hotel Ariaú Towers o Jungle Fight. Um show de 12 lutas que custaria 1milhão e duzentos mil reais e lançaria grandes talentos do MMA nacional para o exterior.
UM RINGUE PARA RICARDÃO
O grupo era tão grande que Wallid teve que dividir em dois barcos. Depois de duas horas de barco cortando o coração da floresta, o amazonense foi ver como estava a arena já com o ringue montado e se deparou com o primeiro problema. Havia menos de 2 metros do chão do ringue até o teto de palha onde foi montada a arena num auditório improvisado. Resultado: a dois dias do evento decidiram desmontar o ringue e serrar 10cm dos 4 postes para permitir que o gigante potiguar lutasse.

RULES MAKING
Após equacionar o primeiro problema Wallid reuniu o grupo num auditório localizado ao lado do restaurante para a conferência de regras (rules meeting), só havia um detalhe: Não havia regras definidas e a cada pergunta dos lutadores Wallid olhava para o árbitro Marcus Vinícius, que definia as regras na hora. Foi quando o wrestler Rico Chiaparelli percebeu o que acontecia e brincou: “Vocês estão definindo as regras na hora isso é um rules making, não rules meeting”. A gargalhada foi geral.
O curioso é que todas as equipes entenderam as dificuldades que Wallid enfrentava e tentar compor dentro da realidade daquela loucura toda
MACACO X JACARÉ
Anunciada como luta principal do evento o confronto entre o experiente Jorge Macaco, já considerado um dos veteranos mais respeitados do MMA nacional (na época com 28 lutas, sendo 23 vitórias por nocaute no 1º round) e o maior nome do Jiu-Jitsu mundial atraiu a atenção de todos. Contrariando a lógica, Jacaré partiu para a trocação e surpreendeu Macaco. O paulista chegou a balançar, entretanto sua experiência acabou falando mais alto. “Fintei nas pernas, ele baixou a guarda, mandei o direto no queixo e ele desceu”, narrou Jorge Macaco, que chegou a vitória a 3min13seg do 1º assalto.
Mas é na hora da derrota que se reconhece um verdadeiro campeão. “Adorei lutar Vale-Tudo, fui surpreendido por um bom golpe, mas estou pronto para outra, não vejo a hora de voltar aos treinos de Boxe”, me disse Jacaré minutos após a luta. Anos depois o capixaba conquistaria o cinturão do Strikeforce, sendo contratado pelo UFC já sendo apontado entre os top 5 da categoria.

WERDUM X NAPÃO
Um outro duelo de faixas pretas marcou o Jungle e revelou dois outros talentos do mundo do Jiu-Jitsu para o MMA: Fabrício Werdum e Gabriel Napão.
Apesar da pouca experiência na luta em pé a luta entre os dois faixas pretas foi marcada pela trocação. Considerado a grande revelação do ADCC 2003, Werdum que já havia vencido três lutas na Espanha passou sua maior provação contra Gabriel Napão (Macaco Gold Team), que vinha de vitória no Meca 9 ao finalizar em sua 2o luta o wrestler Brandon Lee Hinkle… Werdum começou acertando um chute de capoeira em Napão que o derrubou e passou a dominar as açoes no chão chegando a montar em Fabricio, que nitidamente perdeu o 1º round. No 2º porém o gaúcho reagiu. Depois de quase encaixar uma chave de pé, acertou bons socos em Napão chegando bem perto de conseguir a vitória por nocaute.
Gabriel voltou sem gás para o último round e acabou sendo nocauteado por Werdum com uma joelhada complementada por socos da montada. Nos anos subsequentes Napão seria contratado pelo UFC marcando seu nome na história ao nocautear CRO Cop com seu próprio veneno. Já Werdum estrearia no Pride um ano e meio depois finalizando Tom Erikson e depois vencendo nomes com Alistar Overeem, Antonio Pezão, Brandon Vera, Fedor Emelianenko. No UFC Werdum cravaria seu nome entre os maiores pesos pesados da história ao finalizar as lendas Rodrigo Minotauro e Cain Velasquez e conquistar o cinturão dos pesos pesados do maior evento do mundo.
LYOTO X BONNAR
Outra grande revelação da primeira edição do Jungle foi Lyoto Machida que não deu chances ao aluno de Carlson Stephen Bonnar. Combinando chutes de seu karate com o boxe que vinha treinando nos EUA, Lyoto abriu um enorme corte no rosto de Stephen Bonnar obrigando os médicos a interromperem a 3min12s de luta
No final da luta Carlson me revelou sua ira com Wallid. “Para os meus ele só coloca pedreiras”. Nos anos seguintes Stephen Bonnar mostraria que Carlson não estava errado em apostar em seu talentos. Sua luta com Forrest Griffin na final do 1º TUF é considerada uma das melhores da história, sendo apontada por muitos com a responsável pela grande virada do MMA junto ao grande publico americano.
Lyoto Machida iria muito mais longe. Depois de rodar o mundo em busca de técnicas treinando com Inoki, na equipe de Dan Henderson, passar pela Chute Boxe e até pela Black House, Lyoto se consagraria no UFC utilizando o Karate Shotokan de seu pai Yoshizo Machida, vencendo alguma das maiores pedreiras de sua categoria e conquistando o cinturão do evento.

O MERGULHO DE ANTONIO INOKI
Apesar das grandes lutas que marcaram este card, quando se pensa no Jungle 1, não há como não lembrar da maior de todas as loucuras: a chegada triunfal do senador Antonio Inoki mergulhando de sunga, entre as 6º e 7º luta, as 2 da madrugada no Rio Negro. “Aquilo foi uma loucura. Fiquei pra morrer com o Inoki mergulhando naquele Rio cheio de jacaré e piranhas com transmissão ao vivo pro Japão. Deus me livre se acontecesse alguma coisa”, relembra hoje Wallid. Pra completar a loucura, ao chegar a beira da arena, Inoki vestiu um terno terno e recebeu uma macaca, para delírio dos quase 100 faz japoneses que vieram ao show num vôo fretado.
Mas a maior loucura deste show ocorreu nos bastidores e o fato só foi revelado depois de resolvido. No meio do evento um iate se soltou e quase arrebentou o cabo que garantia a transmissão ao vivo para o Sportv e para o Japão. Informado do fato no meio do evento, Wallid não pensou duas vezes, cortou a corda e deixou o barco a deriva.
EBENZER FINALIZA FAIXA PRETA
Mas a noite não foi só dos faixas pretas. No confronto com Ebenezer Braga, Rodrigo Riscado acabou sendo finalizado com uma guilhotina ao tentar derrubar o faixa preta de Luiz Alves.
RICO CHIAPARELLI E MARK SHULTZ
A rivalidade entre Jiu-Jitsu e Wrestling carro chefe entre os maiores eventos do mundo teve dois capítulos nesta primeira edição do Jungle, com dois renomados veteranos do Wrestling americano contra dois novatos brazucas. O líder do RAW Team, Rico Chiaparelli de 39 anos, que fez sua estréia no Vale-Tudo enfrentando o faixa marrom de De La Riva Luis Pantera. Mesmo visivelmente nervoso Rico mostrou superioridade vencendo os 3 round por decisão.
Se o Jiu-Jitsu perdeu no primeiro confronto por pontos no segundo o parceiro de Jacaré Leopoldo Montenegro finalizou o wrestler olímpico Mark Schultz. O homem que viria a ser protagonista do filme Fox Catcher, não conseguiu derrubar o brazuca, que o puxou para a guarda e o finalizou com um triangulo a 3min48s 1º round.
WALLID: “GOSTEI DESSA ADRENALINA”
Depois destes três dias de loucura total Wallid radiante com os números do Sportv nos confidenciou. “É muito mais fácil lutar. Fazer um evento é uma maluquice, ainda mais organizar o primeiro no meio da selva. O pior é que eu gostei desta adrenalina, vocês podem ter certeza que este será o primeiro de muitos”, disse o amazonense, comemorando o recorde de pay per views do Sportv na época. Passados 19 anos daquele evento, o fato é que Wallid calou a todos que, assim como eu, não acreditavam em sua “maluquice”. Hoje o Jungle Fight é, indiscutivelmente, o evento que revelou mais talentos do MMA nacional para o mundo.
Aldo revela convite para lutar no UFC Rio e diz ser “maior brasileiro da história do MMA”

Nesta segunda, no canal Cara a Tapa no YouTube, Jose Aldo foi o convidado de Rica Perrone. O ex-campeão dos penas relembrou momentos da carreira, e revelou ter recebido do UFC a oferta para lutar no evento do Rio de Janeiro, dia 21 de janeiro, mas ainda não decidiu se lutará, pois aguarda o nascimento do filho. A lenda também não titubeou quando perguntado sobre quem é o maior brasileiro de todos os tempos no MMA.
“Fácil, eu. Não é treta, é fácil. Ganhei o título duas vezes, baixei de categoria, poderia muito bem dar uma estendida para lutar pelo título de novo. Respeito a história de todo mundo, mas eu sou o melhor. E fiz por onde. Trabalhei para caraca. Para mim, sou eu mesmo. Peguei um desafio novo, baixei de categoria, fui enfileirando todo mundo, fiz pelo título, perdi, recuperei de novo, estava indo bem até dar uma tropeçada agora de novo”, disse o “Campeão do Povo”, opinando também sobre os maiores estrangeiros.
“Tem o Demetrious Johnson, um peso mais leve que ninguém fala mesmo, porque o bicho é pequenininho (risos). Mas o Georges St-Pierre também foi um grande. Mas para mim, peso-pesado, Fedor Emelianenko. É um dos ícones. Quando o cara ficou dez anos invicto, eu falei: ‘Caraca, eu quero bater o recorde desse cara’. Fedor era o cara que eu me inspirava”, revelou Aldo.
Confira abaixo a entrevista completa.
Árbitros e juiz da CABMMA ministram curso de arbitragem no Rio de Janeiro
Nos dias 22 e 23 de outubro, no Rio de Janeiro, os árbitros da CABMMA Osiris Maia e Fernando Portella, e o juiz Guilherme Bravo, ministram o Curso de Arbitragem e Julgamento de MMA. Entre os temas abordados, estão os Princípios da Arbitragem no Esporte, Regras Unificadas de MMA, Sistema de Pontuação, Critérios de Avaliação, entre outros.
O curso é voltado para atletas, treinadores, profissionais do mercado de MMA, jornalistas e demais interessados no tema. Deve-se optar pela categoria de Árbitro ou Juiz, e haverá provas teóricas e práticas ao final do curso. Vendas pelo site sympla.com.br ou à vista sem taxa do site por pix.
Datas:
22 e 23/10/22
Horários:
09:00 as 18:00
Local:
Rio de Janeiro:
22/10 – Espaço Moura – Rua Corrêa Dutra 149, Flamengo
23/10 – Upper Arena – Rua Bibiano Pereira da Rocha 2-A, Flamengo
Palestrantes:
Osiris Maia, Guilherme Bravo e Fernando Portella
Principais temas abordados:
Princípios da Arbitragem no Esporte
Código de Conduta
Regras Unificadas de MMA
Avaliaçao de Faltas
Protocolos Médicos
Deveres do Juiz e do Árbitro
Sistema de Pontuação
Critérios de Avaliação